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Revisao AV2 (Aulas 6 a 10) - Legislacao Aduaneira

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REVISÃO AV2
LEGISLAÇÃO ADUANEIRA – JOSÉ MACHADO CARREGOSA 
Rio de Janeiro, 17 de Outubro de 2011
REGIMES ADUANEIROS:
Os regimes aduaneiros classificam-se em comum, especiais e especiais aplicados em áreas especiais. Resumidamente, podem ser conceituados da seguinte forma:
a) Comum: a transação comercial com o exterior é realizada sem que haja qualquer procedimento especial quanto à cobrança de direitos aduaneiros, ocorrendo naturalmente o pagamento dos tributos incidentes sobre a operação.
b) Especiais: se diferenciam em relação ao regime aduaneiro comum, ao permitir a entrada e saída de mercadorias do território nacional com isenção ou suspensão dos tributos.
REGIMES ADUANEIROS:
c) Especiais aplicados em áreas especiais: foram criadas áreas especiais que por sua particularidade visam a atender à política econômica do país. As áreas de livre comércio como a Zona franca de Manaus (ZFM) estão classificadas nessa categoria.
TERRITÓRIO ADUANEIRO
Para efeito conceitual, considera-se território aduaneiro toda extensão do território nacional, englobando o espaço aéreo, marítimo e terrestre. Subdivide-se para fins de jurisdição em duas zonas especialmente definidas:.
TERRITÓRIO ADUANEIRO
a) Zona primária – corresponde a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados; a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados. 
b) Zona secundária – corresponde ao restante do território aduaneiro, que incluí as águas territoriais e o espaço aéreo. As mercadorias destinadas à exportação ou importadas poderão permanecer em recintos alfandegados classificados na zona secundária, correspondendo aos entrepostos, depósitos, terminais entre outros destinos. 
IMPORTAÇÕES DEFINITIVAS e
NÃO-DEFINITIVAS
A nacionalização é o processo em que uma determinada mercadoria é transferida para o território nacional e passa a fazer parte do conjunto de nossas riquezas. 
a) Importações Definitivas – surgem no momento em que a mercadoria importada é nacionalizada, com a transferência da propriedade para uma pessoa física ou jurídica estabelecida no Brasil. 
b) Importações Não-definitivas – são aquelas em que em que não acontece a nacionalização. Pode ser exemplificado como aquelas importadas sob o Regime Aduaneiro Especial de admissão temporária, que serão posteriormente reexportadas.
IMPORTAÇÕES DEFINITIVAS e NÃO-DEFINITIVAS
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CUSTOS TRIBUTÁRIOS 
O sistema tributário brasileiro prevê a incidência de tributos na nacionalização de mercadorias estrangeiras com sua entrada no território aduaneiro brasileiro. 
Visa preservar a manutenção da produção nacional em setores estratégicos, fundamental para o crescimento da economia. 
Deve manter um padrão que não venha prejudicar nosso relacionamento comercial com os demais países.
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IMPOSTO DE
IMPORTAÇÃO (II)
Imposto de competência da União incide sobre a importação de produtos provenientes do exterior, tendo como fato gerador a entrada destes no território nacional.
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IMPOSTO DE PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS (IPI) 
Imposto de competência da União, incide sobre produtos industrializados, e tem como fato gerador o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; e a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
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IMPOSTO DE CIRCULAÇÃO
MERCADORIAS E SERVIÇOS
 (ICMS)
Imposto da competência dos Estados e do Distrito Federal incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
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ADICIONAL AO FRETE PARA A
RENOVAÇÃO DA MARINHA
MERCANTE (AFRMM) 
O AFRMM tem como objetivo o desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras.
Incide sobre o frete, que é a remuneração do transporte aquaviário da carga de qualquer natureza descarregada em porto brasileiro. 
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CONTRIBUIÇÃO PARA O
PIS/PASEP – IMPORTAÇÃO
E DA COFINS – IMPORTAÇÃO
A contribuição de competência da União, incidente sobre os produtos importados, visa promover os Programas de Natureza Social.
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TAXAS DE ARMAZENAGEM
E CAPATAZIA
Aplicadas nas operações portuárias e aeroportuárias, incidem quando da importação de mercadorias. A taxa de armazenagem é devida na entrada da mercadoria importada nos armazéns e demais recintos da administração portuária ou aeroportuária. 
A taxa de capatazia é devida quando da movimentação e manuseio de mercadoria em portos e aeroportos alfandegados.
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VALORAÇÃO ADUANEIRA 
A Rodada Uruguai de Negociações Comerciais Multilaterais do GATT veio a estabelecer o Acordo de Geral sobre Tarifas e Comércio.
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CUSTOS TRIBUTÁRIOS
(PARTE II)
Os regimes de tributação na importação podem ser classificados como:
a) Regime de tributação comum: aplicado como regra geral nas importações brasileiras. 
→ ad valorem
→ específica
→ mista
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b) Regime de tributação simplificada: permite a classificação genérica, para fins de despacho de importação, de bens integrantes de remessa postal internacional, mediante a aplicação de alíquotas diferenciadas do imposto de importação, e isenção do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS. 
CUSTOS TRIBUTÁRIOS
(PARTE II)
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c) Regime de tributação especial: permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigência tão somente do imposto de importação, calculado pela aplicação da alíquota de cinquenta por cento sobre o valor do bem. Aplica-se o regime de tributação especial aos bens, compreendidos no conceito de bagagem, no montante que exceder o limite de valor global;
CUSTOS TRIBUTÁRIOS
(PARTE II)
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d) Regime de tributação unificada: permite a importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, observado o limite máximo de valor por habilitado, conforme estabelecido em ato normativo específico.
CUSTOS TRIBUTÁRIOS
(PARTE II)
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INCIDÊNCIA DE TRIBUTOS
NA EXPORTAÇÃO
	O sistema tributário prevê a incidência de tributos na exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados.  O tributo incidente sobre as exportações tem função fiscal e de regulação, não visando unicamente aumentar a arrecadação de tributos pelo Estado, mas, objetivando, também, disciplinar o fluxo de exportação.
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ESTÍMULO À COMPETITIVIDADE
 DOS PRODUTOS BRASILEIROS
 NO EXTERIOR
	Existe a preocupação dos governos em não encarecer os produtos exportados com tributos para manter sua competitividade nos mercados internacionais. 
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IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
	Incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior, tendo como objetivo conciliar os da política cambial e do comércio exterior.
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TRÂNSITO ADUANEIRO
	É o que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos. Na perspectiva econômica, a mercadoria ao transitar unicamente dentro do território aduaneiro, não contribui ou agrega valor a riqueza nacional.
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ADMISSÃO TEMPORÁRIA
PARA UTILIZAÇÃO ECONÔMICA
Os bens admitidos temporariamente no País para utilização econômica estão sujeitos ao pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS -Importação, proporcionalmente ao seu tempo de permanência no território aduaneiro.
Considera-se utilização econômica o emprego dos bens na prestação de serviços ou na produção de outros bens.
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É o que permite o ingresso, para permanência temporária no País, com suspensão do pagamento de tributos, de mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas, destinadas a operações de aperfeiçoamento
ativo e posterior reexportação. 
 
ADMISSÃO TEMPORÁRIA PARA APERFEIÇOAMENTO ATIVO
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 Consideram-se operações de aperfeiçoamento ativo, 
I - as operações de industrialização relativas ao beneficiamento, à montagem, à renovação, ao acondicionamento ou ao reacondicionamento aplicadas ao próprio bem; e
II - o conserto, o reparo, ou a restauração de bens estrangeiros. 
ADMISSÃO TEMPORÁRIA PARA APERFEIÇOAMENTO ATIVO
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É considerado incentivo à exportação, pois reduz os custos de produção de produtos exportáveis, tornando-os mais competitivos no mercado internacional. A fabricação de produtos nacionais com destinação à exportação requer em sua composição a inserção de insumos importados.
A política de comércio exterior através do regime de drawback permite o incentivo à produção nacional, através de processo como a isenção e suspensão de tributos exigíveis na importação de mercadorias utilizadas na transformação, beneficiamento, montagem, renovação ou acondicionamento de produto exportado. 
REGIME DE DRAWBACK
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I - suspensão do pagamento dos tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser exportada após beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada;
II - isenção dos tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalentes à utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado; 
MODALIDADES DO
REGIME DE DRAWBACK
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III - restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada. 
MODALIDADES DO
REGIME DE DRAWBACK
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ENTREPOSTO ADUANEIRO
DE IMPORTAÇÃO
É o que permite a armazenagem de mercadoria estrangeira em recinto alfandegado de uso público, com suspensão dos tributos incidentes na importação. O regime permite, ainda, a permanência de mercadoria estrangeira, entre os outros casos previstos na legislação, em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, realizado em recinto de uso privativo, previamente alfandegado para esse fim.
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ENTREPOSTO ADUANEIRO
NA EXPORTAÇÃO
É o que permite a armazenagem de mercadoria destinada à exportação. O entreposto aduaneiro na exportação compreende as modalidades de regime comum e extraordinário. Na modalidade de regime comum, permite-se a armazenagem de mercadorias em recinto de uso público, com suspensão do pagamento dos tributos. Na modalidade de regime extraordinário, permite-se a armazenagem de mercadorias em recinto de uso privativo, com direito a utilização dos benefícios fiscais previstos para incentivo à exportação, antes do seu efetivo embarque para o exterior. 
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REGIME DE ENTREPOSTO INDUSTRIAL SOB CONTROLE ADUANEIRO INFORMATIZADO (RECOF)
É o que permite a empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas à operação de industrialização, sejam destinadas à exportação.
Parte da mercadoria admitida no regime, no estado em que foi importada ou depois de submetida ao processo de industrialização, poderá ser despachada para consumo.
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REGIME DE ENTREPOSTO INDUSTRIAL SOB CONTROLE ADUANEIRO INFORMATIZADO (RECOF)
A mercadoria, no estado em que foi importada, poderá ter ainda uma das seguintes destinações;
I - exportação;
II - reexportação; ou
III - destruição.
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EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA
É o que permite a saída, do País, com suspensão do pagamento do imposto de exportação, de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada à reimportação em prazo determinado, no mesmo estado em que foi exportada. Esse regime visa facilitar a saída temporária do País de bens destinados a situações específicas, tais como, realização/participação em eventos de natureza cultural, artística, científica, comercial e esportiva; assistência humanitária e salvamento; acondicionamento e transporte de outros bens; e ensaios e testes ou utilização no exterior. 
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EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA PARA APERFEIÇOAMENTO PASSIVO
 É o que permite a saída, do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada, para ser submetida a operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, no exterior, e a posterior reimportação, sob a forma do produto resultante, com pagamento dos tributos sobre o valor agregado. Esse regime aplica-se, também, na saída do País de mercadoria nacional ou nacionalizada para ser submetida a processo de conserto, reparo ou restauração. O crédito correspondente aos tributos incidentes na exportação será constituído em termo de responsabilidade, ficando seu pagamento suspenso pela aplicação do regime.
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Regime aduaneiro especial de importação de insumos destinados à industrialização por encomenda de produtos classificados nas posições 8701 a 8705 da nomenclatura do Mercosul – RECOM: é o que permite a importação, sem cobertura cambial, de chassis, carroçarias, peças, partes, componentes e acessórios, com suspensão do pagamento do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS – Importação.
O regime será aplicado exclusivamente a importações realizadas por conta e ordem de pessoa jurídica encomendante domiciliada no exterior.
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RECOM – PRODUTOS RESULTANTES DA INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA
 Uma medida que visa incentivar a produção interna da indústria automobilística, tornando competitivos nossos veículos em relação ao resto do mundo, apresenta o seguinte tratamento tributário:
I -quando destinados ao exterior, resolve-se a suspensão do pagamento do imposto sobre produtos industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS - Importação incidentes na importação e na aquisição, no mercado interno, dos insumos neles empregados; e
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RECOM – PRODUTOS RESULTANTES DA INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA
II - quando destinados ao mercado interno, serão remetidos obrigatoriamente à empresa comercial atacadista, controlada, direta ou indiretamente, pela pessoa jurídica encomendante domiciliada no exterior, por conta e ordem desta, com suspensão do pagamento do imposto sobre produtos industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS - Importação.
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Regime Aduaneiro Especial de Exportação e de Importação de Bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural – REPETRO: é o que permite, conforme o caso, a aplicação dos seguintes tratamentos aduaneiros:
I - exportação, sem que tenha ocorrido sua saída do território aduaneiro e posterior aplicação do regime de admissão temporária, no caso de bens de fabricação nacional, vendido a pessoa sediada no exterior;
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II - exportação, sem que tenha ocorrido sua saída do território aduaneiro, de partes e peças de reposição destinadas aos bens referidos no inciso I, já admitidos no regime aduaneiro especial de admissão temporária; e
III - importação, sob o regime de drawback, na modalidade de suspensão, de matérias-primas, produtos semi-elaborados ou acabados e de partes ou peças, utilizados na fabricação dos bens referidos no inciso I, para posterior comprovação do adimplemento das obrigações decorrentes da aplicação desse regime mediante a exportação.
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BENS QUE PODERÃO SER SUBMETIDOS AO REPETRO
→ Embarcações destinadas às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural e as destinadas ao apoio e estocagem nas referidas atividades.
→ Máquinas, aparelhos, instrumentos, ferramentas e equipamentos destinados às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural.
→ Plataformas de perfuração e produção de petróleo ou gás natural, bem como as destinadas ao apoio nas referidas atividades.
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BENS QUE PODERÃO SER SUBMETIDOS AO REPETRO
→ Veículos automóveis montados com máquinas, aparelhos, instrumentos,
ferramentas e equipamentos destinados às atividades de pesquisa e produção das jazidas de petróleo ou gás natural.
→ Estruturas especialmente concebidas para suportar plataformas.
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REGIME ADUANEIRO ESPECIAL DE IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO BRUTO E SEUS DERIVADOS – REPEX
É o que permite a importação desses produtos, com suspensão do pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS - Importação, para posterior exportação, no mesmo estado em que foram importados.
O Brasil para se tornar um grande exportador de produtos derivados do petróleo deverá criar condições para que o refino interno do petróleo bruto seja competitivo internacionalmente e o seu preço não esteja encarecido de tributos na importação dos insumos necessários à sua produção.
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REGIME TRIBUTÁRIO PARA INCENTIVO À MODERNIZAÇÃO E À AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA PORTUÁRIA – REPORTO
É o que permite, na importação de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens, a suspensão do pagamento do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS - Importação, quando importados diretamente pelos beneficiários do regime e destinados ao seu ativo imobilizado para utilização exclusiva em portos na execução de serviços de carga, descarga, movimentação de mercadorias e dragagem, e na execução de treinamento e formação de trabalhadores em Centros de Treinamento Profissional.
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REGIME TRIBUTÁRIO PARA INCENTIVO À MODERNIZAÇÃO E À AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA PORTUÁRIA – REPORTO
 A suspensão do pagamento do imposto de importação somente beneficiará bens sem similar nacional. As peças de reposição acima referenciadas deverão ter seu valor aduaneiro igual ou superior a vinte por cento do valor aduaneiro da máquina ou equipamento ao qual se destinam.
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REGIME TRIBUTÁRIO PARA INCENTIVO À MODERNIZAÇÃO E À AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA PORTUÁRIA – REPORTO
O REPORTO procura modernizar a infra-estrutura portuária brasileira, de forma a proporcionar agilidade e segurança na execução das tarefas portuárias, reduzindo custos adicionais ao exportador e importador proveniente de um serviço ineficiente, mediante a desoneração tributária na aquisição de máquinas, equipamentos e outros bens para a reformulação dos portos brasileiros.
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LOJA FRANCA
È o que permite ao estabelecimento instalado em zona primária de porto ou de aeroporto alfandegado vender mercadoria nacional ou estrangeira a passageiro em viagem internacional, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira.
A mercadoria estrangeira importada diretamente pelos concessionários das lojas francas permanecerá com suspensão do pagamento de tributos até a sua venda.
Quando se tratar de aquisição de produtos nacionais, estes sairão do estabelecimento industrial ou equiparado com isenção de tributos.
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DEPÓSITO ESPECIAL
É o que permite a estocagem de partes, peças, componentes e materiais de reposição ou manutenção, com suspensão do pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS - Importação, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, estrangeiros, nacionalizados ou não, e nacionais em que tenham sido empregados partes, peças e componentes estrangeiros, nos casos definidos pelo Ministro de Estado da Fazenda.
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DEPÓSITO AFIANÇADO
É o que permite a estocagem, com suspensão do pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS - Importação, de materiais importados sem cobertura cambial, destinados à manutenção e ao reparo de embarcação ou de aeronave pertencentes a empresa autorizada a operar no transporte comercial internacional, e utilizadas nessa atividade.
O regime poderá ser concedido, ainda, a empresa estrangeira que opere no transporte rodoviário.
Os depósitos afiançados das empresas estrangeiras de transporte marítimo ou aéreo poderão ser utilizados inclusive para provisões de bordo.
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DEPÓSITO ALFANDEGADO CERTIFICADO
 É o que permite considerar exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e cambiais, a mercadoria nacional depositada em recinto alfandegado, vendida à pessoa sediada no exterior, mediante contrato de entrega no território nacional e à ordem do adquirente. Consiste numa forma de facilitar as exportações, permitindo a efetivação da exportação com a entrega da mercadoria ao comprador, ainda no território nacional.
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DEPÓSITO FRANCO
É o que permite, em recinto alfandegado, a armazenagem de mercadoria estrangeira para atender ao fluxo comercial de países limítrofes com terceiros países. 
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REGIME DE DESPACHO ADUANEIRO EXPRESSO (LINHA AZUL)
Apesar de não estar classificado na legislação nos regimes aduaneiros especiais, o regime Linha Azul deve ser destacado em face de sua importância no incentivo ao desenvolvimento do comércio exterior brasileiro.
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REGIME DE DESPACHO ADUANEIRO EXPRESSO (LINHA AZUL)
Portanto, destina-se a pessoas jurídicas industriais que operem com regularidade no comércio exterior e consiste em tratamento de despacho aduaneiro expresso nas operações de importação, exportação e trânsito aduaneiro, mediante habilitação prévia e voluntária das interessadas a um conjunto de requisitos e procedimentos que demonstrem a qualidade de seus controles internos, garantindo o cumprimento das obrigações tributárias e aduaneiras e permitindo o seu monitoramento permanente pela fiscalização aduaneira. 
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REGIME DE DESPACHO ADUANEIRO EXPRESSO (LINHA AZUL)
A Linha Azul foi idealizada para os exportadores e/ou importadores que demonstrem atender a requisitos mínimos de operação no comércio exterior, de organização e de confiabilidade para o controle aduaneiro.
É um regime aduaneiro que, sem comprometer os controles, permite as empresas que atuam no comércio exterior, conduzir mais eficientemente suas atividades empresariais.
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ÁREAS DE LIVRE COMÉRCIO
Constituem áreas de livre comércio de importação e de exportação as que, sob regime fiscal especial, são estabelecidas com a finalidade de promover o desenvolvimento de áreas fronteiriças específicas da Região Norte do País e de incrementar as relações bilaterais com os países vizinhos, segundo a política de integração latino-americana.
As áreas de livre comércio são configuradas por limites que envolvem, inclusive, os perímetros urbanos dos municípios de Tabatinga (AM), Guajará-Mirim (RO), Boa Vista e Bonfim (RR), Macapá e Santana (AP) e Brasiléia, com extensão para o município de Epitaciolândia, e Cruzeiro do Sul (AC) 
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ZONA FRANCA DE MANAUS (ZFM)
É uma área de livre comércio de importação e de exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos (Art. 504 do Decreto 6.759/2009). 
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ZONA FRANCA DE MANAUS (ZFM)
As empresas que se instalam na ZFM gozam de incentivos fiscais especiais com o intuito de promover o desenvolvimento da região norte do País que, antes da criação da ZFM, tinha sua atividade econômica concentrada na capital do Pará (Belém). 
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ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO (ZPE)
Caracterizam-se como áreas de livre comércio de importação e de exportação, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior, objetivando a redução de desequilíbrios regionais, o fortalecimento do balanço de pagamentos e a promoção da difusão tecnológica e do desenvolvimento econômico e social do País. 
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ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO (ZPE)
As importações efetuadas por empresa autorizada a operar em zonas de processamento de exportação serão efetuadas com suspensão do pagamento do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da
COFINS - Importação, da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e do adicional ao frete para renovação da marinha mercante. 
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