Buscar

SEBENTO 2016

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 145 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 145 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 145 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 2 
 
NOTA DA EDIÇÃO 2016 
Calouro, em suas mãos está o lendário SEBENTO® (referido também como A SEBENTA). 
Trata-se de um resumo técnico de ANATOMIA, maceteado, corrigido e melhorado a cada 
ano por seus incríveis veteranos. 
 A Anatomia Humana compreende um campo de estudo de proporções homéricas. 
Portanto, antes de perder a sanidade tentando decorar a Odisseia para a prova, leia este 
material para se orientar no conteúdo e revisar os pontos mais importantes. As 
informações essenciais para os testes - e para a sua vida - estão aqui. 
Este livro deverá ser consultado como apoio (e não substituto) da literatura indicada. 
Nesta nova edição adicionamos imagens, figuras e diagramas que poderão ser úteis ao 
entendimento do assunto. Esperamos que sejam proveitosos. As caixas pretas em destaque 
indicam informações de vital importância a serem consideradas. Lembramos ainda que o 
uso conjunto do atlas é absolutamente indispensável no estudo! 
No mais, esperamos que se deleite com esta clássica literatura de nossa faculdade, 
preparada especialmente para você. 
Bons estudos. 
Antônio A. G. Amaral 
(organizador) 
EQUIPE DE REVISÃO 2016 
Alexandre Reimer 
Ana Carolina K. Bugin 
Antônio A. G. Amaral 
Eduardo Avellar 
Letícia Gonçalves 
(AD2020) 
 
SEBENTO® - Compilado originalmente por ALEXANDRE W. HENNINGEN. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 3 
 
INDEX SEBENTUM 
 
 
 
 
1. ANATOMIA SISTÊMICA.......................................................04 
2. DORSO E NUCA...................................................................24 
3. MEMBRO SUPERIOR...........................................................27 
4. FACE....................................................................................43 
5. REGIÃO CERVICAL...............................................................57 
6. TÓRAX.................................................................................68 
7. ABDOME.............................................................................88 
8. PELVE E PERÍNEO..............................................................117 
9. MEMBRO INFERIOR..........................................................129 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arte: 
Capa: Anatomia da mão humana, desenhado por Gerard de Lairesse – do livro Anatomia humani corporis (1685) do 
médico holandês Govard Bidloo. 
Índice: Crânio (1489), desenhado por Leonardo da Vinci. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 4 
 
ANATOMIA SISTÊMICA 
EIXOS E PLANOS DO CORPO HUMANO 
Eixo longitudinal, vertical ou crânio-caudal: parte da cabeça e 
desce até os pés ao longo do organismo. Pode ser considerado 
tanto na posição média como lateralmente (sempre que for ao 
longo de uma determinada parte). É heteropolar. 
Eixo sagital, de profundidade ou ântero-posterior: parte do ventre 
e vai até o dorso. Perpendicularmente ao eixo longitudinal. É 
heteropolar. 
Eixo transversal ou látero-lateral: atravessa o organismo de um 
ombro ao outro. É homopolar. 
PLANO FRONTAL OU CORONAL: O eixo látero-lateral se desloca 
sobre o eixo longitudinal, dividindo o organismo em uma porção 
anterior (ventral) e outra posterior (dorsal), as quais são 
denominadas paquímeros (frente e trás). Paquímero anterior ou 
ventral: constituído pelas viscerais, por isso denominado 
esplâncnico. Paquímero posterior ou dorsal: constituído pelas 
estruturas relacionadas com o sistema nervoso, por isso denominado neural. 
PAQUIMERIA (FRENTE E TRÁS) 
 
O corpo humano é formado pela justaposição dos planos 
frontais simétricos, um ventral e outro dorsal. No entanto, o 
paquímero ventral possui a parte superior menor que o 
paquímero dorsal, assim como o paquímero dorsal possui a 
parte inferior menor que o paquímero ventral. 
 
Paquímero dorsal ou neural: cabeça, encéfalo e canal vertebral, 
medula espinhal. 
 
Paquímero ventral ou esplâncnico: sistema visceral ou 
esplâncnico (extremidade superior dentro da boca e inferior no 
canal anal). 
 
Os dois paquímeros estão envolvidos por um tegumento comum que é a pele. 
 
PLANO SAGITAL OU DE PROFUNDIDADE: O eixo sagital se desloca sobre o eixo longitudinal, dividindo o organismo em 
dois antímeros (direito e esquer-do) que, apesar de serem bastante semelhantes, apresentam diferenças importantes 
tanto à ectoscopia como à endoscopia. Tal assimetria pode ocorrer na forma de determinados órgãos, na posição, ou em 
ambos os casos. A simples presença de um órgão ímpar já ocasiona assimetria. 
 
ANTIMERIA: Divisão do corpo em duas metades (direita e esquerda) pelo plano sagital. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 5 
 
ASSIMETRIAS NORMAIS 
De forma: quando a forma dos órgãos é diferente. Ex.: pulmões, lados das faces. 
De posição: quando a posição em que os órgãos se encontram é desigual. Ex.: rins (o rim esquerdo é mais alto que o 
direito por causa da posição do fígado). 
ASSIMETRIAS ANORMAIS 
De forma: inversão morfológica, crescimento anormal. Ex.: lobo de Riedel no fígado. 
De posição: distopia, deslocamento anormal. 
 Transposição: um órgão desloca-se no sentido correto, mas não atinge o ponto normal. Ex.: apêndice, quando 
está mais para cima. 
 Inversão: um órgão desloca-se no sentido contrário. Pode ser parcial, quando ocorre só com um órgão (fígado no 
lado esquerdo), ou total, quando ocorre com todos os órgãos da cavidade. 
PLANO TRANSVERSAL OU HORIZONTAL: O eixo sagital se desloca ao longo do eixo látero-lateral, dando origem a 
verdadeiras “fatias” ou metâmeros. Dermatômero: segmento de pele. 
METAMERIA (FATIAS): O corpo humano é formado pela justaposição de planos transversais simétricos. Manifesta-se na 
porção dorsal do ser humano. Ex.: artérias intercostais, nervos raquidianos. 
 
ESTRATIGRAFIA: O corpo humano é formado pela sobreposição de camadas e de tecidos. Estratigrafia é a construção do 
corpo em camadas. Histiotopia é a estratigrafia aplicada a uma víscera oca ou um órgão. 
 
LOCALIZAÇÕES 
 
Holotopia: é a localização genérica dos órgãos. Ex.: o coração está no tórax. 
 
Sintopia: é a localização em torno dos órgãos. Ex.: o coração está atrás do esterno, entre os pulmões, na frente das 
vértebras e acima do diafragma. 
 
Esqueletopia: é a localização dos órgãos em relação ao esqueleto. 
 
Idiotopia: é a relação entre partes diversas de um mesmo órgão. Ex.: o coração tem quatro cavidades, o átrio direito 
está acima e atrás do ventrículo direito. 
 
OSTEOLOGIA (SISTEMA ÓSSEO) 
Um osso é um órgão duro, esbranquiçado e rígido, que possui certa elasticidade. Tem como funções a sustentação do 
organismo, a proteção de partes moles, a movimentação (alavanca para os músculos), depósito de cálcio (fosfato de 
cálcio, e hematopoese (formação de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, leucócitos, linfócitos e plaquetas). 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 6 
 
Os ossos agrupados em conjuntos articulados formam o esqueleto, que possui na linha média posterior uma haste óssea 
formada pela sobreposição de vértebras (coluna vertebral) que constitui o esqueleto axial. As vértebras sofrem uma 
estruturação por dois ossos denominados sacro e cóccix (formados pela fusão de vértebras) constituindo a porção final da 
coluna vertebral. O esqueleto apendicular é formado pelas extremidades (membros). 
 
Classificação dosossos 
Ossos longos: o comprimento predomina sobre a largura e a espessura. Ex.: tíbia, úmero, fêmur, rádio e ossos dos dedos 
(falanges). Estão presentes nos membros. Apresentam duas porções bem definidas: epífise (proximal ou distal) e diáfise. 
Medula óssea é diferente de canal medular. A primeira existe em todos os ossos e a segunda apenas em ossos longos. 
Ossos planos ou chatos: comprimento e largura equivalentes predominando sobre a espessura. Ex.: escápula, ossos do 
crânio, esterno, pelve. Formam a parede da s cavidades. 
Ossos curtos: equivalência de comprimento, largura e espessura. Encontrados em regiões de pouca movimentação, mas 
que suportam muita pressão (força). Ex.: carpo, tarso, ossos sesamóides (patela) 
Ossos irregulares: apresentam formas variadas. Ex.: coluna vertebral, cintura pélvica. 
Estruturas presentes nos ossos 
Saliência articular: mais lisas, pois servem de articulação entre um osso e outro (são lisas pelo atrito). 
Saliência não-articular: mais rugosas, pois servem para inserção de tendões ou ligamentos. 
Cavidade articular: serve para articular um osso ao outro. Recebe uma saliência articular. 
Cavidade não-articular: podem ser de três tipos 
• De ressonância: serve para dar ressonância à voz (ar transita dentro dela). Ex.: seios da face. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 7 
 
• De inserção: serve para receber um tendão ou um músculo. Ex.: cavidade ilíaca. 
• De recepção: serve para receber um órgão. Ex.: cavidade orbitária. 
Forames de transmissão: passagem de estruturas de um local para outro (artérias, veias, nervos) 
Forames de nutrição (nutrícios): permite a entrada de uma artéria que levará sangue ao osso. 
 
COMPOSIÇÃO ÓSSEA 
 
Osso compacto: lâminas ósseas justapostas (diáfise) 
 
Osso esponjoso: lâminas ósseas em rede (epífise). 
 
Parte orgânica (30%): fornece resistência à tração (elasticidade). 
 
Parte inorgânica (70%): fornece resistência à compressão (rigidez). 
 
Fratura solução de continuidadeocorre principalmente por tração. 
 
 
Medula óssea: formada por tecido conjuntivo. 
 
· Vermelha: possui função hematopoiética (forma elementos do sangue). Quando nascemos, praticamente todos 
os ossos possuem medula óssea vermelha. Com o envelhecimento, ocorre a substituição por medula amarela. 
Ossos que persistem com medula vermelha: esterno, costela, corpos das vértebras, bordas superiores dos ossos 
do quadril, epífises proximais do úmero e do fêmur (ossos longos) e ossos da base do crânio. 
 
· Amarela: é a degeneração gordurosa do tecido medular vermelho. 
 
Periósteo: membrana de tecido conjuntivo que envolve o osso. Reveste todo o osso, exceto onde houver cartilagem 
(hialina) articular (zonas de articulação). É vascularizado e inervado. Dele partem fibra s para o interior do osso que levam 
vasos sanguíneos, cuja função é fazer a nutrição do tecido ósseo. Na camada mais interna há pode osteogênico, ou seja, 
poder de formar ossos (regeneração, crescem em espessura). A camada mais externa é fibrosa. Na cartilagem articular 
não há periósteo. 
 
OSSIFICAÇÃO: Consiste na formação dos ossos. 
 
Membranosa: o osso é formado através de membrana de tecido conjuntivo embrionário (mesênquima). Ex.: clavícula, 
ossos da abóbada do crânio e da base do crânio. 
 
Endocondral: forma-se um molde cartilaginoso que se ossifica posteriormente. 
 
Ossos longos: moldes de cartilagem que possuem discos epifisiais. 
 
Ossos curtos: possuem discos de crescimento no seu interior e também moldes de cartilagens. 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 8 
 
Cartilagem epifisária (zonas de cartilagem): responsáveis pelo crescimento. A cartilagem de crescimento permanece 
até aproximadamente 18 anos (mulheres) e 21 anos (homens). Pode ser chamada de disco epifisial ou cartilagem de 
conjunção. A parte da diáfise que está em contato com a cartilagem de crescimento chama-se metáfise (quando cessa 
o crescimento não há mais diáfise). 
 
A última região que cresce é a porção do osso do quadril. O crescimento ocorre mais rápido nas zonas que se utilizam 
mais frequentemente. Nos membros inferiores: distal do fêmur e proximal da tíbia (próximo ao joelho). Nos membros 
superiores: proximal do úmero e distal do rádio (distante do cotovelo). 
 
 
Particularidades 
 
Hioide: osso situado no pescoço que não se articula com nenhum osso, pois é preso a músculos. 
 
Ossos sesamoides: ossos pequenos situados no interior dos tendões. E x.: patela (maior sesamoide). 
 
Ossos vormianos (suturais): pequenos ossos que ficam entre os ossos do crânio. 
 
Costelas: as costelas não são ossos longos, pois não têm canal medular, sendo chamados alongados. 
 
 
Diartroses: móveis ou sinoviais. Localizam-se onde há grande grau de movimentação. Possuem os dois extremos ósseos 
revestidos por cartilagem articular. Aproximando e mantendo unido um osso ao outro se encontra uma cápsula de 
tecido fibroso denominada cápsula articular, que vai de um periósteo a outro sem tocar na cartilagem articular. 
 
Revestindo internamente a cápsula, existe a membrana sinovial (não recobre a cartilagem). Essa membrana secreta um 
líquido viscoso, chamado líquido sinovial, que permite o deslizamento entre os dois ossos e a nutrição da cartilagem 
articular que é pouco vascularizada. 
 
Todas as diartroses possuem cavidade articular, membrana sinovial, cápsula articular, cartilagem articular e ligamentos. 
Algumas possuem: 
 
· Disco fibrocartilaginoso: na porção embrionária se desenvolvem dentro da articulação. Esses discos 
podem apresentar formato de disco (discos) e o formato de meia-lua (meniscos). 
Servem para proteção, amortecimento e nutrição das cartilagens. 
 
Orla fibrocartilaginosa: aparece no caso de existir uma superfície articular muito rasa e outra arredondada, 
aumentando a profundidade da porção rasa permitindo maior congruência. 
 
Tipos de movimentos 
Deslizamento: todas possuem. 
Angular 
 
1. No eixo transversal: 
 
• Flexão: diminui o ângulo. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 9 
 
 
• Extensão: aumenta o ângulo. 
 
2. No eixo ântero-posterior: 
 
• Abdução: afastamento da linha média, abertura lateral, aumenta o ângulo. 
 
• Adução: aproximação da linha média, fechamento lateral, diminui o ângulo. 
 
Rotação 
 
· Circundação: junção de todos os movimentos 
(flexão + extensão + adução + abdução). Movimento 
em forma de cone. Ex.: escapulo-umeral e coxo-
femural. 
 
 
No tornozelo 
 Flexão dorsal: flexão, dedos pra cima. 
 Flexão plantar: extensão, dedos pra baixo. 
 
No antebraço e na mão 
 Pronação: palma para cima (prometer). 
 Supinação: palma para baixo (suplicar). 
 
No membro superior 
 Rotação medial: para dentro 
 Rotação lateral: para fora 
 
Inervação e irrigação das articulações: As terminações 
nervosas estão localizadas na cápsula articular. Os nervos 
que suprem uma articulação são ramos dos nervos que 
suprem a pele e os músculos que a movimentam. Os plexos 
arteriais periarticulares são responsáveis pela irrigação 
sanguínea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 10 
 
 
 
TIPOS DE ARTICULAÇÃO 
Mobilidade Interposição Tipo Tipo Específico Exemplos 
 Tecidual 
 
Imóveis Fibroso Sutura Serrátil Interparietal, frontopariental, 
(Sinartrose) (Sinfibrose) parietoccipital,temporozigomática e 
 maxilozigomática. 
 Escamosa Temporoparietal. 
 
 Plana Internasal. 
 
 Esquindilese Vômer-esfenoidal. 
 
 
Gonfose - 
 
Dento-alveolar. 
 Sindesmose - Tibiofibular distal, rádio-ulnar distal. 
 
 Cartilaginoso Primária - Costocondral. 
 
(Sincondrose) 
 
 Secundária - Esfeno-occipital. 
 
Semi-móveis Disco - Anfiartrose Intervertebral anterior. 
(Anfiartrose) cartilaginoso típica ou 
 verdadeira 
 Cartilaginoso - Diartroanfiartrose Sínfise púbica. 
 
Móveis (Sinoviais/ Fibroso Deslizamento Artródia ou Plana Interverterbais posteriores, 
Diartroses) intercarpais, intertarsais, acrômio- 
 clavicular. 
 Cartilagem/ Uniaxial Gínglimo ou Articulação do cúbito (úmero-ulnar), 
 Membrana trocleartrose interfalangeanas. 
 Sinovial Trocoide ou Rádio-ulnar proximal e atlantoaxial. 
 pivô 
 Condilartrose Joelho (fêmur-tibiar), 
 temporomandibular, atlanto- 
 occipital. 
 Biaxial Elipsoide Rádio-cárpica, metacarpo- 
 falangeanas. 
 Selar - Carpometacarpo do polegar. 
 Encaixe 
 Recíproco 
 Poliaxiais Enartrose ou Escápulo-umeral, coxo-femural. 
 esferoide 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 11 
 
 
 
MIOLOGIA 
 
Os músculos são órgãos responsáveis pela sustentação de parte ou todo o esqueleto, pela locomoção e por funções vitais 
como a manutenção das paredes das artérias, da laringe, do tubo digestivo. 
 
Tônus muscular: estado em que o músculo se apresenta em semi-contração permanente. É involuntário e elaborado 
pelo cerebelo. A unidade do músculo é a célula ou fibra muscular, caracterizada pela sua contratilidade, e classificada 
em: 
 
Estriado esquelético (músculo da vida animal): 
 
· Possui estriações transversais; 
· Associa-se ao esqueleto; 
· Possui movimentos potentes, amplos; 
· Contração voluntária; 
· Sofre fadiga facilmente; 
· Inervado pela parte do sistema nervoso da vida de relação; 
 
Liso (músculo da vida vegetativa): 
 
· Não possui estrias; 
· Está relacionado com o aparelho visceral; 
· Movimentos lentos e involuntários (sistema nervosovegetativo); 
· Não possui movimentos amplos e não sofre fadiga. 
 
Estriado cardíaco: 
 
· Possui fibras estriadas; 
· Involuntário; 
· Movimento relativamente potente; 
· Não sofre fadiga; 
· Inervado pelo sistema nervoso vegetativo. 
 
Os músculos têm relação com ossos (origem e inserção), articulações (movimento), fáscia profunda, vasos e nervos. 
 
Músculo satélite: mantém várias relações com os vasos e nervos, servindo como referência para a sua localiza-ção. Ex.: o 
músculo bíceps braquial é satélite da artéria braquial. 
 
Loja muscular: a fáscia profunda projeta-se ao interior dos músculos em direção aos ossos, formando um 
compartimento de músculos com funções semelhantes, como se fossem um só. 
 
Envoltório dos músculos: tecido cartilaginoso. 
 
· Epimísio: envolve o músculo. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 12 
 
 
· Perimísio: preenche o espaço delimitado pelo epimísio. 
 
· Endomísio: envolve a fibra muscular. 
 
· Fascículo muscular: envolve um conjunto de fibras 
 
O nervo sempre vai estar relacionado com o músculo. Músculos estriados esqueléticos e cardíacos que ficam sem nervos 
atrofiam. Ponto motor é o local do músculo onde o nervo penetra e também de maior contração. A contração da fibra 
muscular é uma resposta ao estímulo dado pelo nervo. Unidade motora é a associação de neurônio, fibra nervosa e 
fibras musculares. Quanto maior for o número de fascículos musculares contraídos, maior será o grau de contração do 
músculo. 
 
Classificação da musculatura esquelética 
 
Superficiais: situam-se acima da fáscia profunda. Ex.: músculos da face, da mão, do pescoço 
 
Profundos: situam-se abaixo da fáscia profunda. Fáscia profunda aponeurose superficial de revestimento. 
 
Longos: predomínio do comprimento. Ex.: músculos dos membros. 
 
Chatos ou planos: predomínio da espessura. Ex.: músculos abdominais. 
 
Curtos: são encontrados nas articulações. Têm pouca capacidade de movimento, mas apresenta grande força. Ex.: 
músculos das vértebras. 
 
Mistos: apresentam variação irregular. Ex.: no pescoço (longo e chato). 
 
Agonista: músculo principal que atua diretamente no movimento. Ex.: bíceps braquial (flexão do braço em relação ao 
antebraço). 
 
Antagonista: músculo eu realiza movimento contrário, mas que contribui para a harmonia do movimento. Relaxa-se 
enquanto o agonista contrai. Ex.: tríceps. 
 
Sinergista: músculo que auxilia o agonista. Ex.: coracobraquial é sinergista do bíceps braquial na flexão do antebraço em 
relação ao braço. 
 
Fixador: fixa determinadas articulações para realizar o movimento. 
 
Origem, inserção e disposição de fibras 
 
Origem: é geralmente a porção proximal do músculo, que tem menor mobilidade e mais fixa. Normalmente os 
músculos apresentam apenas uma origem. Quando apresentarem duas, são chamados de bíceps; três, tríceps; e quatro, 
quadríceps. 
 
Inserção: é geralmente a porção distal do músculo e mais móvel. Normalmente os músculos apresentam apenas uma 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 13 
 
inserção, que pode acontecer na forma de fita, cordão cilíndrico resistente (tendão). Policaudado é chamado o músculo 
com mais de uma inserção. A disposição das fibras está relacionada ao grão de força de contração muscular. 
 
Cabo a cabo: fibras paralelas de uma extremidade à outra. Maior amplitude de contração. 
 
Peniforme: possui a forma de pena e a maior força de contração muscular, que depende do número de fibras musculares 
questão se contraindo (área de secção transversal). 
 
Semi-peniforme: tem as fibras quase paralelas em forma de leque. Somente se prende em um dos lados do tendão. 
 
Quanto ao número de ventres, os músculos segmentado por tendões podem ser digástricos (dois ventres e um tendão 
intermediário) ou poligástricos(vários ventres e tendões). 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 14 
 
Músculo orbicular: possui disposição circunferencial da fibra muscular. Ex.: aberturas naturais (boca, olho). 
ANEXOS MUSCULARES 
 
Fáscia profunda 
 
Septos intermusculares 
 
Bainha fibrosa: representa um elemento de contenção dos tendões. Ex .: punho. 
 
Bainha sinovial: envolve a bainha fibrosa internamente e os tendões externamente. Serve para diminuir o atrito entre 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 15 
 
essas peças. Permite deslizamento. 
 
Imesotendão: continuação da membrana sinovial com função de nutrir o tendão. 
 
Bolsa sinovial: contém o líquido sinovial. 
 
Alavancas 
 
Interfixa: ponto de apoio no meio resistência – ponto de apoio – potência. Ex.: tônus da nuca. 
 
Interresistente: resistência no meio ponto de apoio – resistência – potência. Ex.: tônus da panturrilha. 
 
Interpotente: potência no meio resistência – ponto de apoio – potência. Ex.: tônus do braço. 
 
ANGIOLOGIA 
 
O sistema circulatório é composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos, pelos vasos linfáticos e linfonodos. O órgão 
central da circulação é o coração, que é um conjunto de vasos sanguíneos modificadose adaptados à função de bomba. 
Todas as células do nosso corpo precisam receber sangue, ficando próximas aos vasos sanguíneos, que recebem delas o 
produto de seu metabolismo. O sistema circulatório possui duas funções importantes: levar O2 e nutrientes a cada célula 
e trazer CO2 e produtos do metabolismo das células para fora do corpo. 
 
Artérias: são vasos sanguíneos que levam o sangue do coração à periferia. 
 
Veias: são vasos sanguíneos que recolhem o sangue da periferia e levam-no ao coração. 
 
Coração: é um órgão muscular, oco, moldado para o perfeito funcionamento do nosso corpo. É subdividido em quatro 
câmaras: dois átrios, que recebem o sangue da periferia, aos quais chegam as veias; e dois ventrículos, de onde saem as 
artérias. A circulação obedece ao sentido átrio ventrículo. As câmaras do lado esquerdo não se comunicam com as do 
lado direito, sendo separadas por um septo. 
 
CIRCULAÇÃO 
 
Sistêmica ou grande circulação: encarregada de distribuir sangue rico em oxigênio a todos os tecidos do nosso corpo. 
Inicia-se no ventrículo esquerdo do coração, que se contrai e bombeia sangue na maior artéria do corpo, a artéria aorta, 
que distribui através de seus ramos o sangue para a cabeça, pescoço, tórax, abdômen, membros superiores e inferiores, 
etc. Esse sangue passa por uma rede de pequenos vasos chamados capilares. Destas redes de vasos vão se formar os 
vasos venosos, que vão trazer o sangue da periferia através de duas grandes veias: veia cava superior e veia cava inferior, 
que chegam até o átrio direito do coração. Os vasos são longos e resistentes. 
 
Pulmonar ou pequena circulação: possui objetivos funcionais, realizar a hematose. Inicia-se no ventrículo direito do 
coração, que se contrai e expele o sangue rico em CO2 na artéria pulmonar que leva esse sangue aos pulmões. Nos dois 
pulmões teremos uma nova rede de capilares em que o sangue libera o CO2 e absorve O2. Dirige-se às quatro veias 
pulmonares, retornando ao átrio esquerdo do coração. 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 16 
 
ARTÉRIAS 
 
Artéria é todo vaso que sai do coração. Elas se originam dos dois ventrículos: o esquerdo da origem à artéria aorta e o 
direito dá origem à artéria pulmonar. A circulação no interior da s artérias é feita sob um regime de alta pressão, 
conferindo-lhe s um formato cilíndrico. Suas paredes são espessas e quando seccionadas mantêm sua forma. O calibre das 
artérias é sempre igual entre a emissão de dois vasos colaterais. Á medida que ela emite vasos, seu calibre diminui. 
 
Ramo colateral: quando a artéria emite um ramo e permanece com o seu tronco principal. Esses ramos podem estar 
configurados em ângulos agudos e obtusos (recorrentes). 
 
Ramo terminal: quando a artéria termina em bifurcação, não seguindo o seu tronco principal. 
 
Normalmente sua direção é retilínea (menor caminho entre dois extremos), porém, em órgãos que são capazes de 
aumentar e diminuir o seu tamanho, a sua direção pode ser tortuosa. Ex.: artérias que envolvem o útero e a bexiga. 
 
Podem ser classificadas como superficiais, quando se localizam acima da fáscia profunda, encontradas na fáscia 
superficial, na tela subcutânea, ou profundas, quando estão abaixo da fáscia profunda. 
 
Árvore arterial: ramificação progressiva dos vasos arteriais que resulta na árvore arterial. Esses ramos se comunicam por 
verdadeiras pontes chamadas de anastomoses que possuem três tipos: transversa, quando passa entre duas artérias 
(fígado); terminal, quando une duas artérias boca a boca (palma da mão); e convergência, quando dois vasos se unem 
para formar apenas um (nas artérias vertebrais). 
 
Relações com outras estruturas 
 
Ossos: a relação com os ossos é muito importante para a localização das artérias. Durante seu desenvolvimento, as 
artérias podem seccionar os ossos, provocando sulcos. 
 
Articulações: as artérias principais sempre passam junto ás dobras de flexão, protegidas pelo esqueleto. 
 
Músculos: na borda medial do bíceps braquial passa a artéria braquial, por isso, o bíceps braquial é chamado músculo 
satélite (aquele que acompanha o trajeto da artéria) da artéria braquial. 
 
Veias: as veias que acompanham as artérias são denominadas comitantes, acompanhantes ou satélites. Ex.: a veia 
subclávia é acompanhante da artéria subclávia (passa por baixo da clavícula). 
 
Nervos: feixe vásculo-nervoso. 
 
Pele: aterias superficiais. 
 
Estrutura (túnicas) 
 
Interna (íntima): recoberta por uma camada monocelular, o tecido endotelial, que reveste todo o sistema circulatório. 
Nas artérias essa camada recebe o nome de endartéria. Diminui o atrito entre o sangue e o vaso. 
 
Média: é a membrana mais espessa. Pode ser constituída por tecido elástico, muscular liso ou pelos dois. O tecido 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 17 
 
muscular serve para a artéria acomodar-se ao volume de sangue bombeado, que é controlado pelo sistema nervoso 
central de acordo com as necessidades funcionais. Ao envelhecer, sua elasticidade vai sendo perdida. Arterioesclerose: 
diminuição do volume da artéria. 
 
Externa (Adventícia): é composta por tecido conjuntivo. 
 
Ramescência 
 
As artérias são os grandes vasos de distribuição de sangue. Suas paredes são tão espessas que impedem qualquer tipo de 
troca entre os tecidos e o sangue. Assim, as artérias se abrem em pequenos vasos, chamados arteríolas. Das arteríolas 
surgem pequenos vãos, que são permeáveis e que permitem a troca de substâncias. São as redes de capilares. Essa rede 
é exclusivamente revestida pela túnica interna (endotélio), pois as túnicas interna e externa foram perdidas pelos vasos 
anteriores. A parede do capilar é muitíssimo delgada e semipermeável (macromoléculas não atravessam a membrana). 
 
Quando a artéria (ou veia) é dita comum, ela irá subdividir posteriormente em externa e interna. 
 
VEIAS 
 
São vasos sanguíneos que trazem o sangue da periferia para o coração. Originam-se dos vasos capilares, de onde saem 
pequeníssimas veias, as vênulas, que se anastomosam por convergência e vão formando veias mais calibrosas, 
desembocando nas grandes veias cavas e, por fim, no coração. Podem ser de calibre pequeno, médio e grande. Possuem 
paredes colapsáveis muito mais delgadas que as artérias. Quando seccionadas, as paredes se aderem e a veia achata-se. 
 
Veias da pequena circulação: veias pulmonares, em número de quatro. 
 
Veias da grande circulação: veias cavas superior e inferior. 
 
Superficiais: estão acima da fáscia superficial. São aquelas que, 
quando adoecem, formam as varizes. 
 
Profundas: estão abaixo da fáscia superficial. Ex.: veia situada na 
raiz da coxa (região inguinal). 
 
 
Conformação interior: as veias, diferentemente das artérias, 
possuem no seu interior válvulas venosas: auxiliam no retorno do 
sangue ao coração, contrariando a gravidade e também impedindo 
a volta do sangue dentro da própria veia. 
 
Sistema porta: são duas redes de capilares unidas por uma veia. 
Serve para filtração e retirada de impurezas. 
 
 
 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 18 
 
Estrutura (túnicas) 
 
Interna: endotélio vascular, pavimento simples. São denominados de endoveias. 
 
Média: formado por tecido elástico ou tecido muscular liso, porém em quantidade muito menor que a das artérias. 
 
Externa: túnica adventícia. 
 
VASOS LINFÁTICOS 
Existem macromoléculas em nosso organismo que não são permeáveis aos vasos capilares. O sistema encarre-gadode 
retirar essas macromoléculas é o sistema linfático. Ele é um sistema auxiliar do sistema venoso. O lí-quido circulante é a 
linfa, incolor e constituída por glóbulos brancos. Esse líquido nasce na intimida de dos teci-dos, através dos capilares que 
são semelhantes aos capilares sanguíneos, porém de maior calibre e cujas paredes são mais delgadas do que as das veias. 
Possuem muitas válvulas. Os capilares linfáticos têm o início em fundo cego, diferente do capilar sanguíneo que provém 
da bifurcação e ramificação de outro vaso. 
 
Pressão oncótica: as macromoléculas e proteínas que são absorvidas dos tecidos têm uma pressão que faz com que a 
molécula proteica atraia água por osmose. À medida que mais proteínas são absorvidas pelos capilares, absorve-se 
também mais água; logo, a pressão oncótica é a responsável pela circulação da linfa nos vasos, juntamente com a pressão 
muscular. 
 
Com os processos infecciosos do nosso corpo, é muito comum encontrarmos resíduos bacterianos e toxinas bacterianas 
em nossos tecidos, que irão penetrar nos vasos linfáticos. Para filtrar esses resíduos há os chamados linfonodos 
(estruturas de tecido linfóide). Estão localizados nas raízes dos membros inferiores e da cabeça e nas axilas. 
 
A linfa proveniente do tubo digestório possui aspecto leitoso e é rica em gordura, sendo chamada de quilo. 
 
Grandes coletores linfáticos 
 
Ducto torácico: os linfonodos que vêm dos membros inferiores chegam até o abdômen, unindo-se aos linfono-dos que 
vêm do tubo digestório e das vísceras intra-abdominais e vão confluir para um reservatório linfático situado na parte mais 
superior da porção abdominal chamada cisterna quilífera ou cisterna de pequet, de den-tro da qual parte o ducto 
torácico. O ducto torácico vai desembocar na confluência das veias jugular e subclávia esquerda. Pelo ducto vem a linfa da 
metade esquerda do tórax e do membro superior esquerdo. Assim, o ducto toráxico drena três quartas partes do corpo. 
 
Ducto linfático direito: drena o quadrante superior direito do corpo e desemboca na confluência jugulo-subclávia direita. 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 19 
 
CIRCULAÇÃO FETAL 
 
Na vida fetal não existe necessidade de 
respiração pulmonar, pois a oxigenação é 
feita através da placenta. Todos os tecidos 
fetais desenvolvem-se muito bem com baixa 
oxigenação, exceto o sistema nervoso 
central. 
 
Esquematização: duas artérias umbilicais 
(originárias das artérias ilíacas internas)  
placenta (oxigenação)  veia umbilical (rica 
em O2)  face inferior do fígado  veia 
porta (ducto venoso)  veia cava inferior 
 
(o sangue é enfraquecido pelo sangue vindo 
dos membros inferiores)  átrio direito  
comunicação interatrial  átrio esquerdo  
ventrículo esquerdo  aorta  carótida  
cérebro  veia cava superior ventrículo 
direito  artéria pulmonar  (ducto 
arterial)  aorta. 
 
 
 
ESPLANCNOLOGIA 
 
Víscera é um órgão que se situa dentro de uma cavidade. 
Cavidades: torácica, pélvica ou abdominal. 
As vísceras podem ser maciças (ex.: fígado) ou ocas (ex.: bexiga). 
 
Vísceras maciças 
 
Todas vísceras maciças possuem: 
 
Cápsula: formada por tecido conjuntivo intimamente ligado a ela. Ex.: no fígado se chama cápsula de Glisson. 
 
Estroma: tecido conjuntivo que dá sustentação à víscera. 
 
Parênquima: é onde estão contidas as células que comprem a função da víscera. Ex.: parênquima renal, filtra-ção do 
sangue. 
 
Todas as vísceras maciças possuem uma entrada que s e chama hilo, de onde saem e onde penetram um conjunto de 
estruturas chamado pedículo. Ex.: no rim, o pedículo é formado por veias, artérias e sistema coletor de urina. 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 20 
 
Vísceras ocas 
 
São aquelas que contêm parede e luz. No interior da luz 
transitam dejetos. Ex.: intestino delgado e grosso, bexiga, 
estômago e vesícula biliar. 
Histiotopia 
 
Serosa: camada mais externa. 
 
· Pericárdio: reveste o coração (que não é uma 
víscera). 
 
· Pleura: reveste as cavidades torácicas. Pode ser parietal (reveste a parede torácica),visceral (reveste a víscera) e 
mediastínica (está em contato com o mediastino, no meio da cavidade torácica). 
 
· Peritônio : reveste a cavidade abdomino-pélvica.Túnica vaginal: peritônio que reveste a bolsa escrotal. 
 
Muscular: camada intermediária, que pode apresentar duas ou mais fitas musculares. 
Mucosa: camada de células que fazem a absorção. 
 
 
SISTEMAS DO CORPO HUMANO 
 
Sistema respiratório: nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos. 
 
Sistema digestório: boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, fígado, pâncreas (exócrino). 
 
Sistema urinário: rim, pelve renal, ureter, bexiga, uretra. 
 
Sistema genital masculino: válvula seminal, próstata, glândula bulbouretral, ducto deferente, testículo epidídimo. 
 
Sistema genital feminino: ovário, tuba uterina, útero, vagina, vulva. 
 
Sistema endócrino: hipófise, epífise, paratireoides, tireoide, timo, suprarrenal, pâncreas (endócrino), ovário, testículos. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 21 
 
Sistema tegumentar 
 
Pele: epiderme (fáscia superficial), destaca-se facilmente; derme ou cório (fáscia profunda), parte mais espessa. 
 
Anexos: pêlos, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas, unhas e músculo eretor do pêlo (musculatura lisa). 
 
Unha: disposta nas falanges distais dos dedos das mãos e dos pés. Compõe-se da raiz, porção proximal que contém a 
matriz; e do corpo, porção distal. 
 
Pêlos: lanugem, cabelos, supercílios, cílios, barba, tragos, vibrissas, hircos, púbios. 
Linhas de força: linhas imaginárias que distribuem a tensão da pele em regiões determinadas. Seguem a orientação as 
fibras musculares. Importantes para uma melhor cicatrização da pele. 
 
Coluna vertebral 
 
Formada pela sobreposição das vértebras. Articula-se acima com o occipital e abaixo ela continua com uma porção de 
vértebras fusionadas denominadas sacro e cóccix . As vértebras possuem massa óssea, ou seja, o corpo vertebral. 
Posterior-mente ao corpo, encontra-se o forame vertebral. A sucessão de forames vertebrais forma o canal vertebral, por 
onde passa a medula vertebral. O arco possui porções: processo espinhoso (posteriormente) e o processo transverso 
(lateralmente). O pedículo une o corpo ao arco. Unindo o processo transverso com o processo 
 
espinhoso encontramos a lâmina . A massa óssea do corpo das vértebras dá proteção à medula e proporciona a 
sustentação do peso do corpo. 
 
O processo articular é uma saliência menor onde se articulam as costelas com os corpos das vértebras (nas vértebras 
torácicas) e também vértebra com vértebra.Também chamados de fóvias costais. Nos processos transversos e espinhosos 
inserem-se músculos, permitindo o movimento das vértebras. 
 
Vértebras cervicais – 7 
 
Possuem um forame no processo transverso, chamado forame transverso, por onde passa a artéria vertebral, que se 
MESO: dobras de peritônio que CONTÉM estruturas nobres. Ex.: mesentério (dobra 
do intestino), mesogastro (estômago), mesocólon (intestino grosso). 
 
LIGAMENTO: dobra de peritônio que vai da parede à víscera e 
NÃO CONTÉM estruturas nobres. 
 
OMENTO: dobras que vão de víscera à víscera e contém estruturas nobres no seu 
interior. Ex.: omento maior (gastrocólico) e omento menor (gastrohepático). 
 
S E B E N T O 2 0 1 6P á g i n a | 22 
 
insere a partir de C6. Apresentam o processo espinhoso bífido. 
 
Atlas (C1): não possui corpo, possui tubérculo anterior e posterior (saliência) no lugar do processo espinhoso, nos 
processos transversos existem massas laterais que permitem a articulação com os côndilos do occipital. 
 
Axis (C2): superiormente possui uma saliência chamada processo odontóide (formato de dente) que vai se articular com o 
tubérculo posterior do atlas. 
 
C7 (proeminente): possui o processo espinhoso mais comprido das vértebras, apresentando uma saliência atrás do 
pescoço. 
 
Vértebras torácicas – 12 
 
Possuem facetas articulares (mais de três de cada lado) que servem para se articularem com as costelas. O corpo é de 
tamanho médio e em formato de coração (cordiforme). O processo espinhoso é inclinado para baixo e no seu início 
existirão os processos articulares inferiores e superiores, que servirão para articular uma vértebra com a outra. Além 
disso, possuem também incisura vertebral superior e inferior que, quando combinadas entre duas vértebras, vão formar 
o forame intervertebral ou de conjugação , por onde vão sair nervos raquidianos. 
 
Vértebras lombares – 5 
 
Possuem o corpo maior, formato de rim (reniforme), e os processos transversos são mais compridos e mais potentes 
(processos costiformes), servindo para a sustentação do peso do corpo. Possuem ainda o processo mamilar e o processo 
acessório. Forame intervertebral de formato triangular. Os processos espinhosos são horizontalizados e têm formato de 
machadinha 
 
Região sacral – 5 vértebras fusionadas 
 
Tem formato piramidal triangular cuja base está virada para cima e o ápice para baixo. Tem concavidade para a frente e 
convexidade para trás. Na face anterior situam-se quatro pares de orifícios (forames sacrais ventrais ou anteriores) por 
onde se exteriorizam para dentro da pelve algumas raízes dos nervos raquidianos. Forma um ângulo anterior chamado de 
promontório. Acima, articula-se com L5. De cada lado articula-se com o osso do quadril (articulação sacro-ilíaca) pela 
superfície auricular. O hiato sacral resulta da ausência do processo espinhoso S5, onde se aplica a anestesia peridural. Há 
ainda o ângulo lombossacral, formado entre as últimas vértebras lombares e as primeiras sacrais. 
 
Nutação: movimento do sacro para frente. No parto, há contranutação. 
 
Crista sacral média: fusão dos processos espinhosos. 
 
Crista sacral intermédia: fusão dos processos acessórios. 
 
Crista sacral lateral: fusão dos processos transversos. 
 
Cóccix – 4 vértebras fusionadas 
 
É o resquício de uma cauda. Não tem papel na sustentação do corpo quando de pé, mas quando sentado, pode suportar 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 23 
 
alguma carga. 
 
 
CURVATURAS DA COLUNA 
 
Cervical  concavidade posterior: lordose 
 
Torácica  convexidade posterior: cifose 
 
Lombar  concavidade posterior: lordose 
 
Sacro e cóccix  convexidade posterior  
cifose 
 
Na gravidez ocorre uma lordose fisiológica da 
lombar 
 
Escoliose: desvio lateral da coluna. 
 
ARTICULAÇÕES E LIGAMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL 
 
Disco intervertebral: situa-se entre os corpos das vértebras articulação anfiartrose típica ou verdadeira. A perda de altura 
e água no envelhecimento é denominado discopatia degenerativa. 
Hérnia de disco: o corpo da vértebra de cima comprime o corpo da vértebra de baixo, que se desloca para trás e toca nas 
raízes dos nervos raquidianos. 
 
Os ligamentos são compostos de tecido fibroso. 
 
Ligamento longitudinal anterior: vai do atlas ao sacro pela frente do corpo, impedindo a hiperextensão. 
Ligamento longitudinal posterior: vai do áxis ao sacro por trás do corpo, impedindo a hiperflexão. 
Ligamento interespinhoso: une os processos espinhosos. 
Ligamento supra-espinhoso: bem espesso na região cervical (ligamento nucal). 
Ligamento amarelo: liga as lâminas de cima a baixo. 
Ligamento intertransversário: une processos transversos na região torácica e lombar. 
 
Ligamentos do processo odontoide com o atlas: 
1. Ligamento cruciforme: ligamento tranverso (no arco do atlas, prende o processo odontóide) + ligamento 
longitudinal superior (do corpo do axis ao forame magno). 
2. Alar: entre processo odontóide e occipital (na borda do forame magno). 
Articulações facetárias: artródia (sinovial plana). Entre processos articulares, também chamadas de zigoapofisárias e são 
envoltas por cápsula articular 
Articulação atlanto-axial: trocóide (rotação) 
Articulação atlanto-occipital: condilar (flexão/extensão e flexão lateral) 
Articulação costovertebral: artródia 
Articulação sacro-ilíaca: sinovial 
Movimentos da coluna: flexão (para frente), extensão (para trás), flexão lateral e rotação. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 24 
 
DORSO E NUCA 
O dorso e a nuca situam-se posteriormente à coluna vertebral. A linha divisória entre o dorso e a nuca é C7 no processo 
espinhoso. Acima de C7 é a nuca; abaixo, o dorso. 
 
Planos (estratigrafia) 
 
Pele: podem ou não ser encontrados pelos, sendo que na nuca eles são mais abrangentes. Possui glândulas sebáceas e 
sudoríparas (dificultam a cicatrização). 
 
Fáscia superficial ou tela subcutânea: encontra-se gordura, vasos e nervos (C2 nervo occipital maior). 
 
Fáscia profunda: é formada por tecido fibroso que reveste a musculatura. Apresenta dois espessamentos, chamados 
espessamento nucal e espessamento tóraco-lombar. 
 
MUSCULATURA 
Primeiro plano muscular 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
 
 
 
 
 
 
 
Trapézio 
Protuberância occipital 
externa 
Terço médio da linha 
nucal 
Processos espinhos C7-
T12 
Terço lateral da 
clavícula 
Acrômio e espinha da 
escápula 
Base da espinha da 
escápula 
XI NC – Nervo 
Acessório 
Fibras superiores: 
elevam o ombro 
Fibras médias e 
inferiores: enquadram os 
ombros 
Gira a escápula na 
abdução do MS (>90º) 
Inversão de ponto fixo: 
extensão da cabeça 
*Paralisia  queda do 
ombro 
 
 
 
 
 
 
 
Grande Dorsal 
 
Processos espinhosos 
de T7 a T12, das 
lombares e sacrais 
aravés da fáscia 
toracolombar 
 
Crista ilíaca 
 
9ª a 12ª costela (3 a 4 
últimas) 
Assoalho do sulco 
intertrabecular do 
úmero 
Nervo tóraco-dorsal 
(C6, C7 e C8) 
Adução, extensão e 
rotação medial do MS 
Na inversão de ponto fixo 
eleva o tronco (escalada) 
e ajuda na inspiração 
forçada 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 25 
 
 
 
Inervação: nervo suboccipital (ramo posterior de C1) 
Ação: postural 
 
Trígono Suboccipital: formado pelo reto posterior maior e os dois oblíquos. Recoberto pelo semi-espinal. A artéria 
vertebral está no fundo, sobre o processo transverso do atlas. Cruzando o trígono está o nervo suboccipital (C1), que 
inerva os músculos suboccipitais. Por baixo do trígono, passa o nervo occipital maior (C2), ou nervo de Arnold. 
 
Segundo plano muscular 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Esplênio da cabeça Processos espinhosos 
de C7-T4 
Processo mastóide do 
osso temporal e linha 
nucal superior do osso 
occipital 
Ramos dorsais dos 
nervos raquidianos 
cervicais 
Extensão, inclinação 
lateral e rotação da 
cabeça: gira a cabeça para 
o mesmo lado que o 
músculo se contrai Esplênio do pescoço Processos transversos 
de C1-C4 
Levantador da 
EscápulaProcessos transversos 
C1- C4 
Parte superior da 
margem medial da 
escápula 
Nervo dorsal da 
escápula 
Eleva e aduz a escápula 
Romboide Maior Ligamento nucal e 
processos espinhosos 
T2 – T5 
Borda medial da 
escápula 
Nervo dorsal da 
escápula 
Adução da escápula 
(enquadramento dos 
ombros) 
Romboide Menor Processos espinhosos 
C7 – T1 
Serrátil Posterior 
Superior 
Processos espinhosos 
C7 – T4 
Base externa e 
superior da 2ª a 5ª 
costela 
Quatro primeiros 
nervos intercostais 
posteriores 
Eleva costelas (Inspiração) 
Serrátil Posterior 
Inferior 
Processos espinhosos 
T11 – L2 ou L3 
Nas quatro últimas 
costelas 
Nervos intercostais 
posteriores (T9 – T11) 
Abaixa costelas 
(Expiração) 
Terceiro plano muscular 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Longo da cabeça Processos espinhosos 
? ? C3 – C6 ou C7 – T4 
Processo mastóide do 
osso occipital 
Ramos posteriores 
dos nervos cervicais 
Extensão da cabeça e 
rotação para o lado 
oposto 
Semi-espinhal da cabeça Processos espinhosos 
T1 – T6 
Osso occipital Ramos posteriores 
dos nervos cervicais 
Extensão da cabeça e 
rotação para o lado 
oposto 
Quarto plano muscular - Suboccipitais 
Músculo Origem Inserção 
Reto posterior menor da cabeça Tubérculo posterior do atlas Linha nucal inferior(occipital) 
Reto posterior maior da cabeça Processo espinhoso do axis Linha nucal inferior(occipital) 
Oblíquo inferior da cabeça Processo espinhoso do axis Processo transverso do atlas 
Oblíquo superior da cabeça Processo transverso do atlas Linha nucal inferior(occipital) 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 26 
 
 
Trígono da Ausculta: limitado medialmente pela borda ínfero-lateral do trapézio, lateralmente pela borda medial da 
escápula, inferiormente pelo grande dorsal e tem como assoalho o romboide maior. Local de pouca musculatura, 
tornando-se mais fácil para a ausculta pulmonar. 
Trígono Lombar: entre grande dorsal, oblíquo externo e crista ilíaca, local de ocorrência de hérnia lombar. 
 
Inervação: ramos posteriores dos nervos raquidiano s cervicais, torácicos e lombares. 
Ação: extensão, flexão lateral e rotação da coluna vertebral. 
Situa-se ao longo da goteira vertebral (espaço entre os processos espinhosos e os processos transversos das vértebras). 
Vai desde o sacro até o occipital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eretores da espinha 
Músculo Origem Inserção 
Íliocostal Crista Ilíaca Ângulo das costelas e proc. transversos 
cervicais 
 
Longo Dorsal – 
Longuíssimo 
Fáscia Toracolombar e Parte Posterior do 
Sacro 
Processos transversos das vértebras 
torácicas e cervicais e processo mastóide 
Espinhal (mais interno) Processos transversos da região lombar 
superior e torácica inferior 
 
Processos transversos da região torácica 
superior 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 27 
 
MEMBRO SUPERIOR 
As funções do membro superior são a apreensão e manipulação de objetos e o sentido do tato. É o membro responsável 
pela exploração do ambiente. É formado por quatro segmentos: 
 
 
1. Cíngulo escapular: clavícula e escápula 
 
2. Braço: úmero 
 
3. Antebraço: rádio (lateral) e ulna (medial) 
 
4. Mão: carpo, metacarpo e dedos (falanges) 
 
OSSOS 
 
Cíngulo escapular 
 
Clavícula: osso longo, localizado na porção anterior e superior do corpo, na posição horizontal. Tem uma cur-vatura (S), 
sendo que a porção anteriormente convexa é medial e a porção posteriormente côncava é lateral. É palpável em toda 
sua extensão. Apresenta duas extremidades: medial (esternal, dilatada) e lateral (acromial, achatada). Sua ossificação é 
intramembranosa. De medial para lateral, apresenta o tubérculo costal, onde se liga o ligamento costoclavicular; o sulco 
do músculo subclávio;e os tubérculos conóide e trapezóide (onde se ligam ligamentos de mesmo nome). 
 
Escápula:osso chato de formato triangular que apresenta três lados: borda lateral (axilar), borda medial (vertebral) e 
borda superior e três ângulos: superior, lateral e inferior. A face posterior apresenta a espinha da escápula e o acrômio . 
Acima da espinha temos a fossa supraespinhal e abaixo a fossa infraespinhal. A face anterior ou costal é côncava para 
dentro adiante e apresenta a fossa subescapular. No ângulo lateral en-contramos uma superfície articular rasa, mais ou 
menos ovóide, chamada cavidade glenóide. Na borda superior da escápula há uma depressão chamada incisura da 
escápula(nervo supraescapular transita) e uma porção óssea que parece um dedo curvado, o processo coracóide . 
Sinal da tecla de piano: luxação da articulação acromioclavicular 
 
Braço 
 
Úmero: osso longo que possui borda anterior e face posterior. Na epífise proximal encontramos as seguintes estruturas: 
cabeça, colo anatômico, tubérculo maior (lateral), tubérculo menor (medial), goteira intertu-bercular (por onde passa o 
bíceps) e o colo cirúrgico (por onde passa o nervo axilar). Na diáfise, tem-se o canal do nervo radial. 
 
Na epífise distal encontramos o epicôndilo medial (por onde passa o nervo ulnar), a tróclea (lateralmente ao côndilo 
medial), o capítulo (côndilo lateral), a fossa radial (acima do capítulo – visão anterior) a fossa coronóide (acima da tróclea 
– visão anterior) e a fossa olecraniana (acima da tróclea – visão posterior). 
 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 28 
 
Antebraço 
 
Ulna: entre a ulna e o rádio encontramos a membrana interóssea . A ulna é o osso mais medial do antebraço, parecendo 
uma chave-de-boca. É um osso longo e, na sua porção proximal, apresenta o olecrano, o processo coronóide , a incisura 
troclear (articula-se com a tróclea do úmero) e a incisura radial (articula-se com o rá-dio). Distalmente, encontram-se a 
cabeça e o processo estilóide da ulna (medial). 
 
Rádio:é também um osso longo, apresentando cabeça com uma fóvea que se articula com o sapítulo, e a cir-cunferência 
articular,que se articula com a incisura radial da ulna (movimentos de pronação e supinação). Além disso, apresenta 
ainda uma tuberosidade onde se insere o tendão do bíceps. Na epífise distal, há o pro-cesso estilóide do rádio 
(lateralmente) e a incisura ulnar, que se articula com a cabeça da ulna. 
Fratura de Colles: queda sobre mão e antebraço estendidos em pronação. Arrancamento do processo estilóide da ulna e 
encurtamento do rádio. Muito comum na queda de idosos. 
 
Mão 
 
Carpo: conjunto de oito ossos dispostos em duas fileiras de quatro ossos cada. De lateral para medial, na fila proximal, 
temos: escafóide (barco), semilunar (meia-lua), piramidal (pirâmide) e pisiforme (ervilha). Na fila distal temos trapézio, 
trapezóide, capitato (cabeça) e hamato (que apresenta o hâmulo do amato, gancho). 
 
Metacarpo: são cinco ossos. Partindo da posição anatômica, de lateral para medial, são contados de 1o a 5o. São ossos 
longos. A epífise proximal é chamada de base e a distal de cabeça. 
Falanges: cada dedo tem três falanges: proximal, média e distal, com exceção do polegar, que possui somente duas, a 
proximal e a distal. Todas as epífises proximais são chamadas de base. As epífises distais das falanges proximais e médias 
são as cabeças e das epífises distais são as tuberosidades. 
 
Articulações 
 
Esterno-clavicular: selar. 
Escápulo-umeral: enartrose. 
Acromioclavicular: artródia ou plana. 
Úmero-ulnar: gínglimo ou trocleartrose. 
Rádio-ulnar proximal:trocóide ou pivô. 
Rádio-ulnar distal: sindesmose. 
Rádio-carpiana: elipsóide. 
Intercarpal: artródia ou plana. 
Metacarpo-falangeana: elipsóide. 
Interfalangeana: gínglimo ou trocleartrose. 
Carpo-metacarpiana do 1o dedo: selar. 
 
 
 
 
 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 29 
 
VASCULARIZAÇÃO 
 
Rede venosa do dorso da mão 
 
Possui duas extremidades: a medial e a lateral. 
 
Da extremidade lateral origina-se a veia cefálica, que, quando chega à união do terço médio com o terço supe-rior do 
braço, próximo à epífise proximal do úmero, perfura a fáscia, deixando de ser superficial e corre entre o músculo 
deltóide e o peitoral maior, no sulco delto-peitoral, passando por baixo da clavícula e desembocando na veia axilar. 
 
Da extremidade medial origina-se a veia basílica, que perfura a fáscia na união do terço médio como terço inferior, 
pouco acima da epífise distal do úmero e da fossa cubital. Assim, ou ela pode desembocar na veia braquial, ou caminhar 
junto às veias braquiais originando a veia axilar. 
 
Rede venosa da palma da mão 
 
É de onde se origina a veia mediana antebraquial, que, ao alcançar a prega do cotovelo, se transforma na veia mediana 
do cotovelo, podendo ir para a basílica ou para a cefálica ou, ainda, bifurcar-se nas vais mediana basílica e mediana 
cefálica que são a anastomose entre a cefálica e a basílica. 
 
Rede linfática 
 
Na palma da mão, existe uma riquíssima rede linfática e esses vasos sobem à raiz do membro onde há os linfo-nodos 
axilares. 
 
Laterais ou Umerais: situam-se atrás da veia axilar. Drenam MS, exceto região posterior do ombro. 
 
Peitorais: situam-se na borda inferior do músculo peitoral menor. Drenam a mama e músculos da parede torácica anterior 
e lateral. 
 
Posteriores ou Subescapulares: situam-se junto à artéria subescapular. Drenam nuca e músculos da parte posterior do 
tórax. 
Centrais: situam-se na base da axila. A linfa dos três grupos anteriores (laterais, peitorais e posteriores) drenam para os 
centrais. Está anteriormente à veia axilar e posteriormente ao músculo peitoral menor. 
 
 
Apicais: situam-se na borda superior do músculo peitoral menor. A linfa do central drena para o apical. Direito: ducto 
linfático. Esquerdo: ducto torácico. Toda linfa da porção supraumbilical do tronco e do membro superior do mesmo lado 
drena para os linfonodos axilares. 
 
Cubitais ou Epitrocleanos: nos epicôndilos mediais (há em algumas pessoas). 
 
 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 30 
 
ARTÉRIAS 
O arco aórtico dá origem a três ramos: artéria subclávia esquerda, carótida comum esquerda e bráquiocefálica, que 
passa atrás da articulação esternoclavicular direita e origina mais dos ramos: carótida comum direita e subclávia direita. 
A subclávia direita, quando passa pela borda externa da 1ª costela, entra na axila e transforma-se em artéria axilar, que, 
quando ultrapassar a borda inferior do músculo redondo maior, entra no braço denominando-se artéria braquial. Ela 
então se bifurcará no braço, na dobra do cotovelo, na altura do colo do rádio, formando duas artérias: a radial e a ulnar. 
Tanto uma como a outra, no punho, emitem um ramo colateral chamado de palmar. O ramo palmar superficial da radial 
anastomosa-se boca a boca por inosculação com a ulnar, formando uma arcada na palma da mão: arcada palmar 
superficial. O ramo palmar profundo da ulnar se anastomosa por inosculação com a radial, formando a arcada palmar 
profunda. A arcada superficial emite três artérias digitais comuns ou palmares. Elas se bifurcam dando as artérias digitais 
próprias. A do polegar nasce diretamente da radial e a do 5º dedo nasce diretamente da ulnar. A arcada palmar profunda 
emite ramos metacárpicos palmares que desembocam nas artérias digitais palmares ou comuns. O ramo profundo da 
artéria radial vai para o dorso da mão e se divide em metacarpiais dorsais e, subsequentemente, em digitais dorsais. 
As grandes artérias (subclávia, axilar) são acompanhadas apenas de uma veia. 
 
Artéria axilar 
A artéria subclávia recebe o nome de artéria axilar após a primeira costela e é dividida em três porções pelo músculo 
peitoral menor. 
 
1ª porção (antes de chegar ao músculo peitoral menor): artéria torácica superior. 
 
2ª porção (passando por baixo do músculo peitoral menor): artéria tóraco-acromial (origina artérias acromi-al, deltóidea 
, peitoral e clavicular) e artéria torácica lateral (desce com o nervo torácico longo). 
 
3ª porção (após o músculo peitoral menor): artéria subescapular (origina artérias circunflexa da escápula e tóraco-
dorsal ), artéria circunflexa anterior do úmero e artéria circunflexa posterior do úmero. 
Circulação Colateral da Artéria Axilar: quando ocorre uma ruptura da artéria, não, necessariamente, ocorrerá necrose da 
área irrigada por ela. As artérias dorsal da escápula e subescapular mantêm a vascularização dos segmentos afetados. 
 
INERVAÇÃO – PLEXO BRAQUIAL 
 
 
Raízes do plexo braquial: ramos anteriores de C5, C6, C7, C8 e T1. 
 
Troncos: união das raízes do plexo braquial. Dividem-se em três: 
· Tronco superior: união dos ramos anteriores de C5 e C6. Emite como ramo colateral o nervo supra-escapular, 
saindo de C5. 
 
· Tronco médio:ramo anterior de C7. 
 
· Tronco inferior: união dos ramos anteriores de C8 e T1. 
 
Cada tronco emite um ramo posterior e um ramo anterior, formando fascículos. A nomenclatura dos fascículos depende 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 31 
 
da sua localização em relação à artéria axilar. Dividem-se em três: 
 
 
· Fascículo posterior: situa-se atrás da artéria axilar. Apresenta os seguintes ramos colaterais: nervo subescapular 
inferior, nervo tóraco-dorsal e nervo subescapular superior. É a união dos ramos pos-teriores dos três troncos. 
Origina dois ramos terminais: 
 
o Nervo radial: C5 a T1 
 
o Nervo axilar: C5 e C6.  Fratura de colo de úmero  Atrofia deltoide 
· Fascículo lateral: situa-se lateralmente à artéria axilar e origina-se da união dos ramos anteriores dos troncos 
médio e superior. Emite como ramos colaterais o nervo peitoral lateral. Origina dois ramos terminais: 
 
o Nervo músculo-cutâneo (perfura o músculo coraco-braquial): C5 a C7 
 
o Raiz lateral do nervo mediano: C5 a T1 
 
· Fascículo medial: ramo anterior do tronco inferior. Tem como ramos colaterais o nervo peitoral me-dial, o nervo 
cutâneo medial do braço e o nervo cutâneo medial do antebraço . Ramos terminais: 
 
o Nervo ulnar: C8 e T1. 
 
o Raiz medial do nervo mediano: C5 a C7. 
 
Paralisia do Erb: rompimento das raízes de C5 e C6, 
atingindo o nervo axilar e o músculo-cutâneo. Causa mão 
de garçom em gorjeta 
Paralisia de Krumpkie: rompimento das raízes de C8 e 
T1. 
Mão em Gota – Hiperextensão do punho: lesão do nervo 
radial (Lesão na região do epicôndilo lateral) 
Mão papal: lesão do nervo mediano (Síndrome do Túnel 
do Carpo) 
Mão em garra: lesão do nervo ulnar (Fratura na região 
do epicôndilo medial) 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 32 
 
Plexo Braquial. Sim, vocês vão ter que decorar tudo isso. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 33 
 
CINTURA ESCAPULAR E CAVO AXILAR 
Região peitoral ou anterior – 4 músculos 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Peitoral Maior Terço superior (cabeça)da clavícula 
Manúbrio e quase todo o 
corpo do esterno 
Face anterior das 6 
primeiras cartilagens 
costais 
 
Lábio lateral do 
sulco 
intertubercular do 
úmero 
Nervo peitoral 
medial e nervo 
peitoral lateral 
Adução e rotação medial do MS 
 
Inversão ponto fixo: auxilia 
inspiração forçada 
 
Cabeça clavicular: flexão braço 
 
Cabeça esternocostal: extensão 
braço 
Peitoral Menor Face anterior da 3ª – 5ª 
costelas; 
Processo coracoide 
da escápula 
Nervo peitoral 
medial 
Abaixa e puxa escápula adiante 
 
Inversão ponto fixa: auxilia 
inspiração 
Subclávio Primeira costela Sulco subclávio – 
borda inferior da 
clavícula 
Nervo subclávio Fixa e abaixa clavícula ou eleva 1ª 
costela 
Serrátil Anterior Faces externas das partes 
laterais da 1ª a 8ª 
costelas 
Borda medial da 
escápula 
Nervo torácico 
longo (n. 
respiratório de 
Charles Bell)  
LESÃO: 
ESCÁPULA 
ALADA 
Protrusão da escápula  roda 
escápula, permitindo abdução total 
 
Região deltoidea – 1 músculo 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Deltoide Terço lateral da 
clavícula (acrômio e 
espinha da escápula) 
 
Tuberosidade 
deltoidea no úmero 
Nervo axilar Abdução do MS de 15 a 
90º 
Porção anterior: flexão e 
rotação medial do MS 
 
Porção posterior: extensão 
e rotação lateral do MS 
 
Deltoide: Dá o arredondamento do ombro. Serve para a aplicação de injeções intramusculares. 
 
 
 
 
 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 34 
 
 
Região escapular – 5 músculos 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Supraespinhal Fossa supraespinhal 
da escápula 
Faceta superior do 
tubérculo maior do 
úmero 
Nervo supraescapular Abdução até 15º 
Infraespinhal Fossa infraespinhal 
da escápula 
Faceta medial do 
tubérculo maior do 
úmero 
Nervo supraescapular Rotação lateral do MS 
Redondo Menor Parte inferior da 
fossa infraespinhal e 
borda lateral da 
escápula 
Faceta inferior do 
tubérculo maior do 
úmero 
Nervo axilar Rotação lateral do MS 
Redondo Maior Parte posterior do 
ângulo inferior da 
borda lateral da 
escápula 
Abio medial do 
sulco 
intertubercular do 
úmero 
Nervo subescapular Adução MS 
 
Rot. medial e extensão do braço 
Subescapular Fossa subescapular 
da escápula (90% da 
face ANTERIOR da 
escápula) 
Tubérculo menor 
do úmero 
Nervo subescapular Rotação medial do MS 
(Mantém a cabeça do úmero na 
cavidade glenoidal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANGUITO ROTADOR (SIrS) 
MANGUITO ROTADOR (SIrS): Os 4 músculos: 
Supraespinal, 
Infraespinhal, 
redondo menor, 
Subescapular 
emitem seus tendões que se unem com a cápsula articular do ombro e ajudam a fixar a cabeça 
do úmero na cavidade glenoide, estabilizando a articulação escápulo-umeral. O conjunto desses 
músculos se chama manguito rotador. 
 
 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 35 
 
FIGURAS GEOMÉTRICAS DA REGIÃO ESCAPULAR 
 
Quadrilátero úmero-tricipital 
 
Limite superior: músculo redondo menor. 
 
Limite inferior: músculo redondo maior. 
 
Limite lateral: úmero. 
 
Limite medial: tríceps. 
 
Dentro do quadrilátero transitam o nervo axilar e a artéria circunflexa posterior do úmero, que o atravessam. 
 
Trígono omotricipital 
Nota: omo é um prefixo que se refere à omoplata, vulgo: escápula 
 
Está situado ente o músculo redondo maior, o músculo redondo menor a escápula e a porção longa do tríceps. 
 
Dentro do triângulo transita a artéria circunflexa da escápula. Ela não atravessa o trígono, mas segue por baixo dele em 
direção à escápula. 
 
Trígono úmero-tricipital 
 
Situa-se entre o músculo redondo maior, o úmero e a porção longa do tríceps. 
 
Dentro do triângulo transitam o nervo radial e a artéria braquial profunda, mas eles não o atravessam, mas vão seguindo 
a cabeça longa do tríceps para o braço. 
 
Cavo axilar 
 
Possui a forma de pirâmide triangular: 
 
Ápice anterior: clavícula. Ápice posterior: escápula. Ápice medial: 1ª costela. 
 
Base: pele 
 
Prega anterior: borda lateral do músculo peitoral maior. Prega posterior: Músculo grande dorsal (borda lateral) e músculo 
redondo maior. 
 
Conteúdo: plexo braquial, linfonodos, artéria axilar e veia axilar. 
 
BRAÇO 
 
Veias superficiais: estão situadas acima da fáscia profunda. Originadas na mão, chegam ao braço passando pelo 
antebraço. 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 36 
 
 
Veia cefálica: está situada na porção ântero-lateral do braço. No terço superior do braço ela perfura a fáscia profunda 
percorrendo o sulco delto-peitoral e desembocando na veia axilar. 
 
Veia basílica: está situada na porção ântero-medial. Na união do terço médio com o terço inferior ela perfura a fáscia 
profunda e se funde com a veia braquial, dando origem à veia axilar. 
 
Fáscia profunda: emite duas projeções em relação ao úmero: septo intermuscular lateral e septo intermuscular medial. 
Esses septos delimitam dois compartimentos: loja anterior e loja posterior. 
Loja anterior – 3 músculos 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Bíceps braquial Cabeça curta: processo 
coracoide 
Tuberosidade do 
rádio e fáscia do 
antebraço 
Nervo 
musculocutâneo 
Flexão do antebraço em relação 
ao braço 
 
Flexão braço 
 
Supinação contra resistência 
quando o braço estiver em 
flexão 
 
- dá forma ao braço 
- cabeça curta resiste à luxação 
do ombro 
Cabeça longa: percorre 
sulco intertubercular e se 
fixa no tubérculo 
supraglenoidal da 
escápula 
Coracobraquial Processo coracoide Terço médio da 
face medial do 
úmero 
Nervo 
musculocutâneo 
Flexão braço 
Adução MS 
- Resiste à luxação do ombro 
Braquial Diáfise (anterior) do 
úmero 
Processo coronoide 
e tuberosidade da 
ulna 
Nervo 
musculocutâneo 
+ algumas fibras 
 N. radial 
Flexão do antebraço 
 
Inferiormente, o bíceps braquial, forma um potente tendão que origina uma fáscia que vai se prender ao espessamento 
da fáscia profunda anterior do antebraço. É como uma expansão do bíceps: a aponeurose bicipital, em cima do nervo 
mediano e da artéria braquial. 
 
Loja posterior – 1 músculo 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Tríceps braquial Cabeça longa: tubérculo 
infraglenoidal 
Olécrano e fáscia do 
antebraço 
Nervo radial Extensão do antebraço 
 
Extensão do braço 
 
-cabeça longa resiste à luxação do 
úmero 
 
 
Medial: face posterior do 
úmero, abaixo do sulco 
do nervo radial 
Lateral: face posterior do 
úmero, acima do sulco no 
n. radial 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 37 
 
 
O músculo Ancôneo faz parte, segundo o Moore, da loja posterolateral, porém, pode ser enquadrado, também, na loja 
posterior. 
Fossa cubital (ou ulnar): Região anterior do cotovelo. Limites: linha entre os epicôndilos (superiormente), m. 
braquiorradial (inferolateralmente) e m. pronador redondo (inferomedialmente). O assoalho se dá pelos músculos 
supinador e braquial. 
Elementos superficiais: veia mediana cefálica, nervo cutâneo lateral do antebraço, veia mediana basílica e nervo cutâneo 
medial do antebraço (ramos anterior e posterior). 
Elementos no sulco bicipital medial: artéria braquial (divide-seem radial e ulnar) e nervo mediano. 
Elementos no sulco bicipital lateral: nervo radial (profundo) perfura o supinador. 
Região olecraniana: Região posterior do cotovelo. Entre o olécrano e o epicôndilo medial situa-se um sulco por onde 
passa o nervo ulnar (fossa epitrocleolecraniana). 
ANTEBRAÇO 
Loja anterior – 8 músculos em quatro planos 
Sequência mnemônica: 4 – 1 – 2 - 1 
 
Inervada pelos nervos mediano e ulnar. 
1º plano – 4 músculos epicondilianos mediais 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Pronador redondo* Epicôndilo 
medial 
Terço médio da face lateral do 
rádio 
Nervo mediano Pronação e flexão do antebraço 
Flexor radial do 
carpo 
Epicôndilo 
medial 
Base do 2º metacarpo Nervo mediano Flexão e abdução da mão 
Palmar longo Epicôndilo 
medial 
Retináculo flexor Nervo mediano Flexão da mão e tensiona aponeurose 
palmar 
Flexor ulnar do 
carpo** 
Epicôndilo 
medial 
Ossos pisiforme, hamato e 
base do 5º metacarpo 
Nervo ulnar Flexão e adução da mão 
 
- satélite para feixe vásculo-nervoso 
ulnar 
* Pode-se considerar que o pronador redondo possui duas cabeças, a ulnar e a umeral, a única diferença entre elas é que 
a ulnar se insere no processo coronoide, diferente da umeral, que se insere no epicôndilo medial do úmero. 
** O flexor ulnar do carpo também tem duas cabeças de mesmos nomes que o pronador redondo, ulnar e umeral, da 
mesma forma que o pronador, a ulnar possui a inserção diferente, ao invés de ser no epicôndilo medial, como a maioria 
dos músculos da região e também a cabeça umeral do musculo ulnar do carpo, se insere no olécrano. 
 
 
Ancôneo Epicôndilo lateral do 
úmero 
Olécrano e parte 
posterior da ulna 
Nervo radial Auxilia o tríceps braquial e 
estabiliza a articulação do 
cotovelo 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 38 
 
2º plano – 1 músculo 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Flexor superficial dos 
dedos 
Epicôndilo medial e 
metade superior da 
margem anterior do 
rádio 
Falanges médias do 2º 
ao 5º metacarpo 
Nervo mediano Flexão falanges médias sobre as 
proximais e das proximais sobre 
as metacarpais + flexão da 
radiocarpiana 
Esse músculo também possui duas cabeças, a umeroulnar e a radial. 
 
3º plano – 2 músculos 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Flexor longo do 
polegar 
Rádio e membrana 
interóssea 
Falange distal do 
1º dedo 
(polegar) 
Nervo mediano Flexão das falanges do polegar 
Flexor profundo 
dos dedos* 
Ulna e membrana 
interóssea 
Falanges distais 
do 2º ao 5º dedo 
Nervo mediano 
(2º e 3º dedo. 
Nervo ulnar (3º e 
4º) 
Flexão das falanges distais 
 
 
Canal carpiano ou túnel do carpo: Situa-se entre os ossos do carpo (do escafóide ao pisiforme e do trapézio ao hamato) e 
o retináculo flexor. Por ele transitam os tendões dos flexores superficial e profundo dos dedos, do flexor longo do polegar 
e o nervo mediano (entre os tendões do flexor radial do carpo e o palmar longo). A artéria radial situa-se lateralmente ao 
músculo flexor radial do carpo e não passa pelo túnel. 
O retináculo flexor ou ligamento transverso do carpo é uma faixa fibrosa que se prende lateralemente nos ossos 
escafóide e hamato. Serve para manter os tendões dos músculos nos seus lugares. 
 
Loja lateral – 4 músculos epicondilianos laterais – 1 em cada plano 
Inervados pelo nervo radial. São epicondianos laterais. Loja supinatoextensora 
Primeiro plano 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Braquiorradial Epicôndilo lateral Pouco acima do processo 
estilóide do rádio 
Nervo radial Flexão antebraço e supinação até 
ponto neutro 
 
Segundo plano 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Extensor radial longo 
do carpo 
Epicôndilo lateral Base do 2º 
metacarpo 
Nervo radial Extensão e abdução da mão 
 
-ativado ao cerrar o punho 
 
4º plano – 1 músculo 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Pronador quadrado Ulna Rádio Nervo mediano Pronação do antebraço 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 39 
 
Terceiro plano 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Extensor radial 
curto do carpo 
Epicôndilo lateral Base do 3º metacarpo Nervo radial Extensão e abdução da mão 
 
Quarto plano 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Supinador Epicôndilo lateral Rádio Nervo radial Supinação 
-cruzado pelo nervo radial  Lesão: mão em gota 
 
Loja posterior – 8 músculos – 4 em cada plano 
 
Inervados pelo nervo radial. 
 
1º plano 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Extensor dos 
dedos 
Epicôndilo 
lateral 
Aponeurose 
extensora 
Nervo radial Extensão das falanges proximais 
Extensor do 
mínimo 
Epicôndilo 
lateral 
Aponeurose 
extensora 
Nervo radial Extensão do dedo mínimo 
Extensor ulnar 
do carpo 
Epicôndilo 
lateral 
Base do 5º metacarpo Nervo radial Extensão e adução 
Ancôneo Epicôndilo 
lateral 
Olécrano da ulna Nervo radial Supinação do antebraço e estabiliza articulação do 
cúbito 
 
2º plano – “arminha” 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Abdutor longo 
do polegar 
Membrana 
interóssea, rádio e 
ulna 
Base do 1º 
metacarpo 
Nervo radial Abduz o polegar 
Extensor curto 
do polegar 
Membrana 
interóssea e rádio 
Falange proximal 
do polegar 
Nervo radial Extensão da falange proximal 
Extensor 
longo do 
polegar 
Membrana 
interóssea e ulna 
Falange distal do 
polegar 
Nervo radial Extensão da falange distal 
Extensor do 
índex 
Membrana 
interóssea e ulna 
Aponeurose 
extensora do 2º 
dedo 
Nervo radial Extensão do índex 
 
TABAQUEIRA ANATÔMICA 
 
Quando o polegar está em extensão, forma-se uma depressão denominada tabaqueira anatômica. Limites: 
S E B E N T O 2 0 1 6 P á g i n a | 40 
 
· Lateral: músculos abdutor longo e extensor curto do polegar. 
 
· Medial: músculo extensor longo do polegar. 
 
No fundo da tabaqueira passa a artéria radial e o assoalho é formado pelos ossos escafóide e trapézio. 
 
MÃO 
A mão possui duas faces: a palmar, anterior ou volar e a dorsal ou posterior. A face palmar subdivide-se em três regiões: 
· Região tenar: constituída por um conjunto de músculos que movimentam o 1º dedo, formando uma saliência 
radial o ulateral. 
 
· Região hipotenar: constituída por um conjunto de músculos que movimentam o 5º dedo, formando uma sali-
ência ulnar ou medial. 
 
· Região palmar média: região deprimida entre as saliências radial e ulnar. 
No tecido celular subcutâneo, a gordura está presa dentro de septos conjuntivos, que vão da derme profunda até a 
fáscia. Sua função é o amortecimento dos choques e a imobilização da pele da mão, facilitando a apreensão de objetos. 
 
Fáscia palmar: espessamento da fáscia profunda situado na região palmar média. Em pessoas idosas pode haver 
contração da fáscia palmar, limitando os movimentos de extensão dos dedos. 
Síndrome do túnel carpiano: quando há estreitamento do canal carpiano, comprimindo o nervo mediano, surge 
dificuldade para mover o polegar. 
 
A linha média da mão passa no 3º dedo. 
 
Região tenar – 4 músculos 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
Abdutor curto do 
polegar 
Retináculo dos 
flexores + tubérculo 
do escafóide e do 
trapézio 
Porção lateral da base 
da falange proximal do 
polegar 
Nervo mediano Abdução do polegar e 
ajuda na oposição

Continue navegando