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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. DESENHO COMPUTACIONAL Caderno de recomendações de organização CADD. Aplicado a um escritório de projeto de arquitetura. Autor Prof. José Luis Menegotto UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. ii SSUUMMÁÁRRIIOO.. SUMÁRIO. II ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES. III 1 ORGANIZAÇÃO DOS DESENHOS. 1 1.1 Distribuição de elementos gráficos. 2 1.2 Uso de blocos. 2 1.3 Blocos com duas ou mais escalas de impressão. 3 1.4 Organização das pastas de um sistema 5 1.5 Uso de estilos de cotas. 6 1.6 Uso de filtros de layers. 7 1.7 Uso de referências externas. 8 2 COMANDOS NOVOS. 10 2.1 INCOM 10 2.2 INDET 11 2.3 INLEG 11 2.4 INNOT 12 2.5 INACA 13 2.6 INFOL 13 2.7 INcar 14 2.8 INTIT 14 2.9 ADETA 15 2.10 ACARI 17 2.11 CALARE 19 2.12 salvar 19 2.13 ZAL 19 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. iii ÍÍNNDDIICCEE DDEE IILLUUSSTTRRAAÇÇÕÕEESS.. Figura 1) Configuração de um bloco esquemático típico. .......................................................................................................... 3 Figura 2) Blocos com dois níveis de escalas. ............................................................................................................................ 4 Figura 3) Estrutura de pastas ..................................................................................................................................................... 6 Figura 4) Filtros de layers. .......................................................................................................................................................... 8 Figura 5) Quadro de diálogo do comando INCOM. .................................................................................................................. 10 Figura 6) Quadro de diálogo do comando INDET. ................................................................................................................... 11 Figura 7) Quadro de diálogo do comando INLEG. ................................................................................................................... 12 Figura 8) Quadro de diálogo do comando INNOT. .................................................................................................................. 12 Figura 9) Quadro de diálogo do comando INACA. ................................................................................................................... 13 Figura 10) Quadro de diálogo do comando INFOL. ................................................................................................................. 13 Figura 11) Quadro de diálogo do comando INTIT. ................................................................................................................... 15 Figura 12) Quadro de diálogo do comando ADETA. ................................................................................................................ 15 Figura 13) Quadro de diálogo do comando ACARI. ................................................................................................................. 18 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 11 OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDOOSS DDEESSEENNHHOOSS.. Para que o trabalho de uma equipe de CADD (Computer Aided Design and Drafting) possa funcionar corretamente é necessário que sejam articuladas diversas tarefas de planejamento cujo início pode ser caracterizado pela configuração dos diversos níveis de ordenamento dos elementos envolvidos. Dentre esses elementos podem ser destacados: • Estrutura de pastas. • Estrutura de camadas (layers). • Simbologia (blocos). • Dados associados à simbologia (atributos). • Estilos de cotas, textos, linhas. • Nomenclaturas (pastas, documentos, camadas, símbolos, atributos, estilos). O presente documento, não pretende cobrir todos esses aspectos, mas apresentar um exemplo específico das articulações envolvidas nas tarefas de organização de um sistema CADD personalizado em um escritório de arquitetura que, no essencial, não difere da organização de uma equipe de engenharia. Pelo fato de ser relativamente nova, quando comparada às técnicas tradicionais de representação com instrumentos, a disciplina CADD vem passando por um processo de modificação e adaptação constante, incorporando e/ou descartando técnicas ao longo das suas primeiras quatro décadas de existência.1 A evolução das técnicas de CADD é sensível 1 Pode-se datar o nascimento da disciplina entre a década de 1950 e no início da década de 1960. Em 1957 Patrick J. Hanratty criou o sistema de controle numérico CAD/CAM para a empresa General Electric, chamado Pronto. No início da década de 1960 é publicada a tese de doutorado de Ivan Sutherland, “Sketchpad: A man-machine graphical communication system”. Defendida no Instituto de Tecnologia de Massachusets - MIT, em janeiro de 1963. Já o processo de adoção e uso de programas CADD por parte dos profissionais da arquitetura e engenharia pode ter data em época mais recente, no início da década de 1980. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 2 aos avanços do hardware tanto quanto do software e das técnicas da tecnologia da informação e comunicação de um modo geral. 11..11 DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE EELLEEMMEENNTTOOSS GGRRÁÁFFIICCOOSS.. Um desenho gerado em um sistema CADD do tipo vetorial, como o AutoCAD, pode ser definido como conjunto estruturado de informações, constituido por dados gráficos e alfanuméricos. É recomendável manter a informação gráfica gerada o mais compacta possível, para evitar trabalhos excessivos de atualização das informações, dispersas em muitos arquivos e/ou objetos; para diminuir a possibilidade de erros por causa de inconsistências no cruzamento dos dados e para tirar proveito dos recursos computacionais utilizados (velocidade dos equipamentos, capacidade de armazenamento, etc). Em geral, pode-se adotar o seguinte princípio: evitar ao máximo a duplicação dos dados. Considera-se que todo elemento gráfico gerado como pontos, linhas, circulos, sólidos e superfícies são essencialmente os dados desse conjunto estruturado de informações que pode ser denominado "modelo". Os elementos que se destinam a colocar o princípio da “não duplicação” em prática utilizados ao estruturar os dados gráficos foram variando ao longo do tempo. No programa AutoCAD, podem ser listados por ordem de antiguidade: • Blocos • Referências externas (XREF) • Viewports • Layouts de impressão • Blocos Dinâmicos (paramétricos) A seguir seguem algumas recomendações para tentar maximizar o aproveitamento dos desenhos e das suas partes. 11..22 UUSSOO DDEE BBLLOOCCOOSS.. Em relação ao uso de blocos em um desenho podem ser destacadas três vantagens principais. 1- A diminuição o tamanho (em bytes) dos arquivos. 2- A facilitadade para redefinir os desenhos que contenham blocos inseridos. 3- A uniformização da informaçãográfica. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 3 Quando um elemento gráfico se repete muitas vezes é candidato a ser tratado na forma de bloco. A coleção de todos os blocos definidos conforma a biblioteca de símbolos utilizada pela equipe. Portanto, para manter a uniformização gráfica é imprescindível que exista uma biblioteca central de símbolos atualizada, bem organizada e à qual os integrantes da equipe tenham acesso. Ter um responsável pela atualização da biblioteca é fundamental. Essa pessoa deveria estar encarregada de desenhar, corrigir, limpar, purgar, posicionar, definir pontos de inserção, rotações iniciais, definir tamanhos, definir layers e classificar os novos blocos que são propostos pelos integrantes da equipe. Recomenda-se que os blocos sejam compactos (uso de entidades tipo polilinha quando for possível) com seu ponto de inserção na coordenada (0,0), sua rotação coincidindo com a rotação 0 do sistema. Se o bloco for simples (em geral simbologias esquemáticas ou icônicas) desenhá-lo sempre no layer 0. Se for composto por vários elementos criar os layers e colocar os elementos nos layers correspondentes. Em AutoCAD o layer 0 (zero) pode ser considerado como um layer indefinido. Assim, um bloco criado nesse layer poderá ter as suas inserções em layers diversos, desde que esses layers sejam criados e setados como layers correntes ao realizar a inseção do bloco. Blocos mais complexos, em geral aqueles que contenham informações geométricas dos elementos, devem ser criados com os layers correspondentes. Daí surge um problema. Em qual layer inserir esse símbolo? Nesse caso, se recomenda inserí-lo no layer 0 (indefinido), pois ele já contém os seus layers. • Antes de inserir um bloco criado no layer 0 setar o layer onde ele será inserido. • Antes de inserir um bloco que contenha layers setar o layer 0. Figura 1) Configuração de um bloco esquemático típico. 11..33 BBLLOOCCOOSS CCOOMM DDUUAASS OOUU MMAAIISS EESSCCAALLAASS DDEE IIMMPPRREESSSSÃÃOO.. Gerenciar o tamanho de inserção de símbolos em escalas diferentes é um problema que merece atenção e cuidado. Num desenho que possua mais de uma escala, por exemplo, 1/100 e 1/50, os elementos gráficos que representam o objeto devem, evidentemente, ter tamanhos diferentes conforme sejam representados em 1/100 ou 1/50. No desenho, elementos representados em escala 1/50 duplicam em tamanho àqueles que estão UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 4 representados em escala 1/100. No entanto, margens de folha, carimbos e as simbologias em geral que não contenham informação geométrica (elétrica, hidráulica etc) devem manter os seus tamanhos independentemente da escala de impressão (uma folha A0 terá sempre 1189 mm x 841 mm). Há então, dois tipos de simbolos que requerem tratamentos diferentes: símbolos gráficos e símbolos de anotações. • Símbolos gráficos variam o seu tamanho junto com a escala. • Simbolos textuais devem preservar o seu tamanho independente da escala. Até a versão 2007 de AutoCAD, uma técnica possível utilizadas para facilitar o gerenciamento de símbolos inseridos em escalas diferentes, requer que esses blocos contenham a mesma informação em dois níveis. Um nível cuja escala de referência é 1 (no exemplo em vermelho) e o outro nível com a metade do tamanho (no exemplo em azul). O nível 1.0 respeitará a escala de inserção do símbolo. Os layers para esses dois níveis seriam, por exemplo: ASIM1.0 para os elementos com fator escalar 1.0 ASIM0.5 para os elementos com fator escalar 0.5 Figura 2) Blocos com dois níveis de escalas. A idéia dessa técnica é gerenciar duas escalas simultaneamente.2 Nesse sentido, um bloco multiescala com 2 níveis poderá ser utilizado simultaneamente em escalas: • 1/200 e 1/100; • 1/100 e 1/50; • 1/50 e 1/25. Em geral, as duas escalas devem estar em uma relação dimensional de razão 2 e o bloco sempre deve ser inserido pela escala menor. Por exemplo, se o símbolo é inserido para as escalas 1/50 e 1/25 o fator de escala de inserção será 50. Quando associada ao uso de Layouts e Viewports, esta técnica permite imprimir o símbolo em tamanho uniforme em todos os Viewports. Como vantagem pode-se apontar que a biblioteca de símbolos permanecerá mínima. Como desvantagem, um esforço maior ao inserir e editar a inserção 2 A técnica pode ser ampliada para blocos que possuam mais de duas escalas. Nesse caso, os elementos do bloco deveriam estar em alguma razão escalar (p. ex. 1.0 - 0.5 - 0.25). UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 5 do símbolo, pois o dado está repetido. Esse procedimento parece contradizer o princípio anteriormente exposto de “não duplicar os dados”. Mas vista com atenção, mostra que apesar do dado estar duplicado, o elemento que o contem (o símbolo) permanece único e centralizado na biblioteca. Ela é uma técnica de natureza paliativa, utilizada como alternativa para tentar evitar o trabalho de inserção do mesmo símbolo em escalas diferentes, fato que de um modo ou de outro acontece quando existem no desenho mais de uma escala de impressão do mesmo objeto. O objetivo principal é oferecer ao usuário um meio de realizar apenas uma operação de inserção e de que as operações de edição subsequentes sejam centralizadas. Ela serve como um exemplo interessante para mostrar os problemas de atualização e evolução pelos que atravessam os sistemas de produção gráfica baseados em CADD. A partir da versão 2008 de AutoCAD, a estrutura de dados gráfica dos arquivos DWG incorporou a possibilidade de definição de símbolos gráficos e de símbolos do tipo “Annotatives” (ou textuais), realizada durante a operação de criação de um Block. Quando utilizados junto com Layouts e Viewports, os símbolos Annotatives adaptam automaticamente o seu tamanho à escala de impressão do Viewport. Essa alteração da estrutura interna dos objetos Blocks e textuais do formato DWG do AutoCAD ressolveu o problema do gerenciamento de escalas de impressão diferentes num mesmo arquivo. Evidentemente, um escritório que possua uma biblioteca com blocos multiescala terá que decidir a política de atualização da sua biblioteca, sendo recomendável optar pela adição de blocos novos em apenas um nível de escala. A mera substração dos blocos antigos poderá trazer problemas quando a equipe tenha que trabalhar sobre projetos antigos. 11..44 OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDAASS PPAASSTTAASS DDEE UUMM SSIISSTTEEMMAA A estrutura a seguir representa a organização de pastas de um programa específico para desenho de arquitetura que roda sob o aplicativo AutoCAD. Esses sistemas são denominados e conhecidos como customizações ou personalizações do programa base. Ctools2002 é a pasta de instação. 01_sis: é a pasta de armazenamento de arquivos com funções específicas programadas para o sistema. Nela poderão ser encontrados arquivos com funções escritas em AutoLISP (LSP, VLX, ARX, DCL) ou em Visual Basic Application (VBA). 02_bib: armazena toda a biblioteca de blocos dividida em subpastas para cada família de componentes. Junto aos arquivos DWG existem um arquivo de extensão SLB com a biblioteca de slides e o arquivo de extensão TXT com a lista de símbolos e as especificações para inserção (layer onde é inserido o bloco e parâmetros de inserção). UNIVERSIDADE FEDERAL DORIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 6 03_plt : reservada para que o cliente coloque os arquivos de configuração de padrão de impressão com as configurações de plotters, pranchas e canetas PC3, PMP, CTB etc... Figura 3) Estrutura de pastas O critério de nomenclatura é foma o nome do arquivo com os seguintes elementos: o o prefixo Cto que funciona como um código identificador comum aplicado a todos os outros componentes do sistema; um separador – para facilitar a leitura; uma corrente de 5 caracteres que identifica a família do componente e, finalmente, uma numeração sequencial de três dígitos 000 (prevendo a indexação e o crescimento da família que poderá ter mais de 100 componentes).3 11..55 UUSSOO DDEE EESSTTIILLOOSS DDEE CCOOTTAASS.. As cotas serão criadas em diversos estilos, cada qual com a configuração dimensional correspondente a sua escala. O nome do layer de cotas seguirá a seguinte estrutura: ACOTescala ACOT025 para as cotas em escala 1/25. ACOT050 para as cotas em escala 1/50. ACOT100 para as cotas em escala 1/100. 3 Famílias de objetos muito numerosas podem ser subdivididas em novas sub-famílias a critério dos organizadores. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 7 11..66 UUSSOO DDEE FFIILLTTRROOSS DDEE LLAAYYEERRSS.. A filtragem de layers permite controlar quais os layers que serão listados no quadro de diálogo de gerenciamento de layers. Podem ser configurados diversos critérios de filtragem. Propõe-se que sejam filtrados os símbolos e as cotas de modo a facilitar a operação de ligar/desligar os elementos pertencentes a diferentes escalas. Filtros: Para os elementos que devem constar na escala menor e cotas em escala 1/50 o filtro deve ser preparado da seguinte forma. No campo Layer Name da janela de configuração do filtro deve se escrever: *1.0*,*050* Como o signo asterisco * significa “tudo”, serão mostrados todos os layers em cujo nome esteja presente a corrente de caracteres 1.0 e 050. Para mostrar cotas em 1/25 e elementos simbólicos com 0.5 e 025 para os elementos da escala menor e as cotas preparadas para a escala 1/25. Nomes de filtros propostos Escala Referência: elementos simbólicos da escala de inserção (fator 1.0 cor vermelha) Escala Ampliada: elementos simbólicos dos detalhes ampliados fator 0.5 (cor azul) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 8 Figura 4) Filtros de layers. 11..77 UUSSOO DDEE RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS EEXXTTEERRNNAASS.. As referências externas permitem manter os desenhos atualizados sem necessidade de reinserção. Propõe-se tirar a máxima vantagem dessa ferramenta associando-la com os Layouts. Esquema de trabalho proposto. 1° Método. (mais compacto) Desenhar todos os pavimentos de um projeto em um arquivo base de acordo com uma matriz retangular controlada. Atachar o arquivo como referência externa em um arquivo que terá todas as pranchas em escala 1/50 distribuídas em Layouts. O arquivo base também dará origem aos arquivos de detalhes de sanitários, escadas, cozinhas, cores, etc. Esses arquivos serão de formatação de pranchas e não serão utilizados para desenhar o projeto. Eles são os documentos finais, mas não de trabalho. Vantagem: máximo aproveitamento das plantas baixas. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 9 Desvantagem: centralização que impossibilita duas pessoas trabalhando simultaneamente nas plantas do projeto. Precaução: Fazer backup regularmente, pois se o arquivo básico corromper perde-se todo o projeto. 2° Método. (menos compacto) Distribuir em arquivos bases independentes cada um dos pavimentos do projeto. Vantagem: pode haver mais de uma pessoa trabalhando simultâneamente nas plantas do projeto. Desvantagem: a descentralização exige repetição de tarefas e, portanto diminuição do tempo produtivo. Precaução: Fazer backup regularmente. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 10 22 CCOOMMAANNDDOOSS NNOOVVOOSS.. Os comandos descritos a seguir foram definidos em programação AutoLISP e salvos em um arquivo com extensão lsp. Este aquivo deve ser carregado (Load application) para que as funções possam ser executadas. Elas foram destinadas a automatizar tarefas repetitivas, facilitar o gerenciamento dos elementos de organização propostos; evitar erros de inserção e unificar a metodologia de produção por parte da equipe. As funções AutoLISP são, em geral, acompanhadas por uma interface gráfica composta de quadros de diálogos programados em linguagem DCL (Dialog Control Language). 22..11 IINNCCOOMM Insere o símbolo de compartimento com os dados de área e pé direito. Local de aplicação: Model-space. Executar o comando e preencher os campos do quadro Figura 5) Quadro de diálogo do comando INCOM. Obs: Caso se deseje calcular a área do compartimento, deve-se desenhar a poligonal de área útil positiva e, caso haja pilares ou elementos arquitetênicos a descontar, as poligonais UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 11 de área útil negativa correspondente com esses elementos. As poligonais positivas devem ser LWPOLYLINE. As poligonais negativas podem ser LWPOLYLINE, CIRCLE ou ELLIPSE. Layers das poligonais: AAREUTS AAREUTD 22..22 IINNDDEETT Insere os símbolos de numeração de detalhes. Local de aplicação: Model-space. Executar o comando e preencher os campos do quadro Figura 6) Quadro de diálogo do comando INDET. Obs: Caso não se conheça ainda o número da prancha onde está o detalhe deixar o campo sem preencher. Mais tarde pode se utilizar a função ADETA que atualiza o conteúdo a partir da leitura do arquivo LISTA_DETALHES.TXT com a lista de detalhes e seus respectivos desenhos. 22..33 IINNLLEEGG Insere a legenda de acabamentos na lateral da pranha. Local de aplicação: Paper-space. Executar o comando e escolher o arquivo LISTA_ACABAMENTOS.TXT na pasta do projeto. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 12 Figura 7) Quadro de diálogo do comando INLEG. O comando insere o cabeçalho da lista com o bloco a2leg03.dwg e abaixo o conteúdo da lista com o comando MTEXT. O ponto de inserção deve ser marcado sobre a margem interna da folha já inserida. 22..44 IINNNNOOTT Insere texto com notas na lateral da pranha. Local de aplicação: Paper-space. Executar o comando e escolher o arquivo NOTAS_PROJETO.TXT na pasta do projeto. Figura 8) Quadro de diálogo do comando INNOT. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 13O comando insere o cabeçalho da nota com o bloco a2leg04.dwg e abaixo o conteúdo das notas com o comando MTEXT. O ponto de inserção deve ser marcado sobre a margem interna da folha já inserida. 22..55 IINNAACCAA Insere o símbolo de acabamentos. Local de aplicação: Model-space. Executar o comando, escolher o tipo de símbolo e preencher os campos do quadro. Figura 9) Quadro de diálogo do comando INACA. 22..66 IINNFFOOLL Insere a margem das folhas. Local de aplicação: Paper-space. Executar o comando, escolher o tipo de folha. Figura 10) Quadro de diálogo do comando INFOL. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 14 Obs: As folhas são inseridas na coordenada 0,0 do paper-space com escala de inserção 1000. O layer de inserção proposto para as folhas é "FMCAMAR". (Folha_Margem e CArimbos_MARgem). Propõe-se que os carimbos sejam inseridos em é "FMCACAR". (Folha_Margem e CArimbos_CARimbo). 22..77 IINNCCAARR Insere carimbos. Local de aplicação: Paper-space. Mesmo procedimento ao da inserção de folhas. Obs: Os carimbos são inseridos no paper-space com escala de inserção 1000 e quando tiverem atribulos eles entram vazios para ser preenchidos posteriormente com o comando DDATTE. O layer de inserção proposto para os carimbos é "FMCAMAR". (Folha_Margem e CArimbos_MARgem). Propõe-se que os carimbos sejam inseridos em é "FMCACAR". (Folha_Margem e CArimbos_CARimbo). 22..88 IINNTTIITT Insere título de desenho. Local de aplicação: Paper-space. Executar o comando, preencher o campo de título e escala. Escolher o complemento para o título caso se deseje. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 15 Figura 11) Quadro de diálogo do comando INTIT. 22..99 AADDEETTAA Atualiza o conteúdo dos símbolos de detalhe já inseridos no desenho Local de aplicação: Model-space. Figura 12) Quadro de diálogo do comando ADETA. A atualização se faz com base no arquivo LISTA_DETALHES.TXT que deve conter a lista de detalhes e seus respectivos desenhos. Cada linha com o dado de um detalhe deve ter a seguinte estrutura. *TTT PRANCHA por exemplo: *A EX-10 significa corte A na prancha EX-10 Segue modelo de arquivo. LISTA DE DETALHES PROJETO: NOVOTEL DATA: 30-03-2008 ----------------------- UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 16 Cortes ----------------------- *A EX-27 ----------------------- Vistas ---------------------- *1 EX-28 *2 EX-29 ----------------------- Escadas ----------------------- *ES-01 EX-10 ----------------------- Sanitários ----------------------- *SA-01 EX-13 *SA-02 EX-13 ----------------------- Rodapés ----------------------- *RP-01 EX-15 *RP-02 EX-15 ----------------------- Soleiras ----------------------- *SL-01 EX-16 *SL-02 EX-16 ----------------------- Rodatetos ----------------------- *RT-01 EX-17 *RT-02 EX-17 ----------------------- Cozinhas ----------------------- *CO-01 EX-08 *CO-02 EX-08 ----------------------- Detalhes Especiais ----------------------- *DE-01 EX-30 ----------------------- Detalhes ----------------------- *DT-01 EX-77 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 17 ----------------------- Detalhes Gerais ----------------------- *DG-01 EX-55 ----------------------- Esquadrias de Plástico ----------------------- *EP-00 - ----------------------- Esquadrias de Madeira ----------------------- *EM-01 EX-33 ----------------------- Esquadrias de Alumínio ----------------------- *EA-01 EX-18 *EA-02 EX-18 ----------------------- Esquadrias de vidro ----------------------- *EV-01 EX-19 ----------------------- Esquadrias de Ferro ----------------------- *EF-01 EX-77 ----------------------- Bloco não definido ----------------------- *XX - Obs: O arquivo deve finalizar com a linha de Bloco não definido. *XX – 22..1100 AACCAARRII Atualiza o conteúdo dos carimbos inseridos nos Lay-outs. Local de aplicação: Paper-space. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 18 Figura 13) Quadro de diálogo do comando ACARI. A atualização se faz com base no arquivo DADOS_PROJETO.TXT que deve conter as informações que se quer atualizar. A estrutura de cada linha do arquivo deve ser a seguinte: TAG_DO_ATRIBUTO CONTEÚDO Assim para o carimbo de execução a2car02.dwg os dados comuns em todas as pranchas serão: NOME_DO_PROJETO NOVOTEL S.A. ENDEREÇO_01 R. Santa Alexandrina, 366. ENDEREÇO_02 Rio Comprido. ETAPA_PROJETO PROJETO EXECUTIVO. SGL NVL EP EX As informações restantes devem ser preenchidas individualmente com o comando DDATTE de AutoCAD. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ESCOLA POLITÉCNICA. DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. POLI / DEG. Caderno de recomendações de organização CADD. Prof. José Luis Menegotto. 19 22..1111 CCAALLAARREE Atualiza o conteúdo dos símbolos de compartimento área e pédireito já inseridos no desenho. O cálculo é feito com base nas poligonais de área já desenhadas. Local de aplicação: Model-space. O comando não tem quadro de diálogo. Obs1: A poligonal de área útil positiva deve ser LWPOLYLINE e estar desenhada no layer AAREUTS. Caso haja pilares ou elementos arquitetônicos a descontar devem ser desenhadas as poligonais de área útil negativa correspondente com esses elementos no layer AAREUTD. As poligonais negativas podem ser LWPOLYLINE, CIRCLE ou ELLIPSE. Obs2: deve se ter a precaução de colocar o símbolo completo dentro da poligonal de área positiva. Caso contrário esse símbolo deve ser atualizado manualmente. 22..1122 SSAALLVVAARR O comando salvar salva o desenho com qsave atualizando a data presente na margem das folhas inseridas nos Lay-outs. 22..1133 ZZAALL O comando aplica um zoom extents em todos os lay-outs definidos.
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