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LAUDO MALHA DE ATERRAMENTO DADOS BÁSICOS: Cliente: DAESBO – Departamento de água e esgoto de Santa brabara. CNPJ: 97.389.670/0001-83 Endereço: Rua Zoé Cerveira, número 10, Alemanha Cidade: São Luis – MA CEP: Finalidade: Edifícios analisados: 65036-720 Canteiro de obras ETE ANIL. Refeitório (bebedouro industrial), Carpintaria (serra circular). CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: Data de aferição: 09/08/2017. Tempo: seco. NORMATIZAÇÃO APLICADA: NBR 5419:2015. Dados Medição Refeitório Local Aterramento: Malha de aterramento bebedouro – refeitório. Tipo de Eletrodo: HASTES DE ATERRAMENTO COPERWEELD 15,8mmx2.000mm. Valor encontrado: 9,89 Ohms Valor Máx. Normatizado 10 Ohms Tipo de Condutor do aterramento: CABO DE COBRE NU DE #50mm² / perímetro malha - 9m/ quantidade de caixas inspeção - 3 Tipo de Solo: Solo constituído de terra seca, normal sem tratamento químico. Fotos: Carpintaria Local Aterramento: Malha de aterramento serra circular – carpintaria. Tipo de Eletrodo: Haste de aterramento de cobre 15,8mmx2000mm Valor encontrado: 7,08 Ohms Valor Máx. Normatizado 10 Ohms Características malha aterramento: Cabo de cobre NÚ #50mm² / perímetro malha - 9m/ quantidade de caixas inspeção - 3 Tipo de Solo: Solo constituído de terra seca, normal sem tratamento químico. Fotos: Equipamentos Utilizados Instrumento utilizado TERRÔMETRO Marca: INTRUTEMP Modelo: ITTMD – 20KW Última calibração Novembro 2016. Conclusão O sistema de malha de aterramento analisado, incluindo todas as caixas de inspeção, hastes e cordoalha, encontra-se apta de acordo com a norma NBR 5419:2015 apresentando continuidade elétrica, nenhum foco de corrosão cabo/haste, resistência elétrica abaixo dos 10 ohms e aterrando as carcaças dos equipamentos da serra circular e do bebedouro industrial. ___________________________ Eng. Eletricista José Florentino da Mota Neto Crea 19.091/D-DF Goiânia, 07 de março 2017 ENSAIOS EM CABOS ISOLADOS PROCEDIMENTOS DE TESTES CABOS ISOLADOS 1- INTRODUÇÃO Os cabos isolados tem como função a interligação entre os pontos com a finalidade de alimentação de corrente de carga, fornecendo um isolamento contínuo entre condutor e terra. 2- TESTES Este trabalho a ser desenvolvido no campo, foi embasado nas seguintes Normas: Norma ABNT - NBR 6148 - 6251 - 7286 - 7287 - 7288 2.1 - Resistência de Isolamento Equipamentos e Acessórios - Megôhmetro eletrônico modelo MI5500, de fabricação MEGABRÁS; - Termômetro para ambiente; - Cronômetro. Precauções Específicas - Alimentar o megôhmetro com pilhas em boas condições; - Certificar-se que, durante o ensaio, o cabo de alta tensão do megôhmetro esteja isolado da terra e dos outros cabos de saída do megôhmetro; - Certificar-se que ambas as extremidades do cabo estejam desconectadas e que estas extremidades estejam afastadas de outros e da terra; - Certificar-se que, durante o ensaio, ninguém tenha acesso às extremidades do cabo sob ensaio; - Durante o ensaio, os cabos que estiverem próximos àquele sob o ensaio, deverão estar com seus condutores e blindagens aterradas; - Após o ensaio, aterrar o cabo pôr 5 minutos. Procedimentos - Conectar o cabo de saída do terminal AT ( 500V ) do megôhmetro ao condutor do cabo; - Conectar o cabo de saída do terminal retorno ( -R ) do megôhmetro à blindagem do cabo; - Conectar o cabo de saída do terminal guard ( G ) do megôhmetro à malha de terra; - Ligar o megôhmetro disparando simultaneamente o cronômetro; - Fazer a leitura da resistência de isolamento, ao término de 1 minuto, anotando o valor obtido, na folha de testes; - Desligar o megôhmetro; - Anotar na folha de teste, a temperatura de ensaio. Análise dos resultados - Para se avaliar as condições do isolamento dos cabos, é necessário converter o valor obtido em cada ensaio para a temperatura de referência de 20ºC e ao comprimento de 1 Km, utilizando-se a seguinte fórmula: - R20 = Rt x C x K , onde: R20 = resistência de isolamento obtido no ensaio, referida a 20ºC e ao comprimento de 1 Km, em Mega ohms x Km. Rt = resistência de isolamento medida no ensaio, em Mega ohms. C = comprimento do cabo em Km. K = fator de correção da temperatura conforme tabela a seguir: TEMPERATURA K ENSAIO ( ºC ) 11-------------------- 0,62 12-------------------- 0,66 13-------------------- 0,69 14-------------------- 0,73 15-------------------- 0,77 16-------------------- 0,81 17-------------------- 0,86 18-------------------- 0,90 19-------------------- 0,95 20-------------------- 1,00 21-------------------- 1,06 22-------------------- 1,12 23-------------------- 1,18 24-------------------- 1,24 25-------------------- 1,31 26-------------------- 1,38 27-------------------- 1,45 28-------------------- 1,53 29-------------------- 1,62 30-------------------- 1,71 31-------------------- 1,80 32-------------------- 1,90 33-------------------- 2,00 34-------------------- 2,11 35-------------------- 2,25 36-------------------- 2,35 37-------------------- 2,47 38-------------------- 2,61 39-------------------- 2,75 40-------------------- 2,90 - Os valores assim obtidos deverão ser comparados com o valor mínimo admissível de resistência de isolamento que é calculado com a seguinte fórmula: Ri = Ki x log D ; onde: d Ri = valor mínimo admissível de resistência de isolamento, referido a 20ºC e a um comprimento de 1 Km, em mega ohms x Km. Ki = constante de isolamento a 3700 Mega ohms x Km. D = diâmetro sobre a isolação, em mm. d = diâmetro sob a isolação, em mm. - Os valores obtidos nos ensaios deverão também ser comparados entre si, para verificação de discrepância entre valores; 2.2 - Ensaio de Alto Potencial Embora o ensaio de resistência de isolamento, realizado anualmente nos cabos isolados seja um instrumento útil para uma avaliação do isolamento do cabo, o ensaio de alto potencial oferece condições para uma avaliação mais segura. Equipamentos e Acessórios - Hipot de 0-80 kV em tensão contínua, de fabricação HOOS HYPOTRONICS; - Cronômetro. Precauções Específicas - Certificar-se que a tensão de alimentação do hipot esteja correta; - Certificar-se que ambas as extremidades do cabo ( condutor e blindagem ) estejam desconectadas e que estas extremidades estejam afastadas da terra; - Certificar-se que, durante a realização do ensaio, ninguém tenha acesso ao cabo, isolando a área com placas indicativas de “PERIGO - ALTA TENSÃO”; - Durante o ensaio, os cabos que estiverem próximos àquele sob ensaio, deverão estar com seus condutores e blindagem aterradas; - Após o ensaio, aterrar o condutor e a blindagem para evitar descargas capacitivas acidentais; Procedimentos - Conectar o cabo de saída do terminal “AT” do hipot a uma das pontas do condutor do cabo; - Conectar o cabo de saída do terminal “RETORNO” do hipot à uma das pontas da blindagem do cabo; - Conectar o cabo de saída do terminal “TERRA” do hipot à malha de terra; - Ligar o hipot e elevar a tensão gradualmente ( cerca de 0,5 kV pôr segundo ) , até atingir a tensão de ensaio, conforme a norma; - Quando atingir a tensão de ensaio, disparar o cronômetro e fazer a leitura de corrente de fuga, anotando o valor obtido na folha de teste; As leituras subsequentes deverão ocorrer conforme prescreve a norma ( cabos novos, cabos usados ); - Quando a tensão residual no cabo for inferior a 5 kV, desligar o hipot; - Aterrar o condutor e a blindagem do cabo.Análise dos Resultados - O isolamento do cabo será considerado satisfatório se preencher os seguintes requisitos: - Os níveis de corrente de fuga do cabo de uma fase são compatíveis com aqueles dos cabos iguais ( outras fases ); - As correntes de fuga de cada cabo, devem permanecer estáveis ou decrescentes com o tempo ( pequenos níveis de oscilações não significativos ); - O isolamento do cabo será considerado insatisfatório se ocorrer descarga disruptiva através do isolamento, ou se a corrente de fuga crescer abruptamente com o tempo de aplicação da tensão; - Neste último caso, o cabo deverá ser substituído.
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