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Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Farmácia Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas Biofísica MOVIMENTO E BIOMECÂNICA Professora Aloa Machado de Souza BIOMECÂNICA Aplicação da física mecânica aos organismos vivos Movimento Energia e Momento SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Tendões: músculo-osso Ligamentos: osso-osso OSSOS Matriz óssea (35% orgânica – colágeno tipo I e proteoglicanas e outras ptns; 65% inorgânica (cristais de hidroxiapatita) + tres tipos celulares (osteócitos, osteoblastos, osteoclastos) Funções: Proteção, sustentação, movimento, metabolismo de cálcio e fosfato, sintese células sanguíneas ARTICULAÇÕES Conexões entre os ossos Fibrosa ou Sinartrose – sutura, gonfose, sindesmose Cartilagenosa ou Anfiartrose – sincondrose, sínfise Sinovial ou Diartrose ou esferóides Pivô ou trocóides ou planas Condilares ou elípses ou selares Gínglimos ou dobradiças MÚSCULOS ESQUELÉTICOS TECIDO MUSCULAR FIBRAS MUSCULARES ESTRIADAS FIBRAS MUSCULARES ESTRIADAS SARCÔMEROS I A H Z Z mitocôndrias M Tríade do retículo SARCÔMEROS PROCESSO CONTRÁTIL MUSCULO ESTRIADO MIOSINA MIOSINA-ACTINA ACTINA (I, T, C) CONTRAÇÃO NO MÚSCULO ESTRIADO FORÇA DEFORMAÇÃO ACELERAÇÃO ESTÁTICA DINÂMICA • Compressão • Tração • Flexão • Torção • Produção • Parada • Modificação MOVIMENTO MOVIMENTO E FORÇAS - BIOMECÂNICA AÇÃO SINÉRGICA DE OSSOS E MÚSCULOS MOVIMENTO - LEIS DE NEWTON 1ª Lei: Inércia – equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico 2ª lei: Ação de uma força produz alteração de movimento: F= m.a 3ª lei: Ação e reação MOVIMENTO Energia linear angular Translação (deslocamento) Rotação (giro) Momento P = m.v (kg.m/s) L= m.w.r2 (kg.m2/s) Deslocamento linear Velocidade linear Aceleração linear Impulso Massa Deslocamento angular Velocidade angular Aceleração angular Impulso angular Torque Momento de inércia Capacidade de realizar trabalho Potencial, cinética, molecular elétrica, térmica... Leis de conservação Joule (J) = N.m = 0,239 calorias= 1W.s COMPARAÇÃO DOS MOVIMENTOS TRANSLACIONAL E ROTACIONAL FORÇA (F) MOVIMENTO ENERGIA (E) TRABALHO (W) W = F.d kg.m/s2 = N W = N.m = J (Joule) Trabalho = variação de energia cinética • W max – F e d paralelos, mesmo sentido • W min – F e d paralelos, sentidos opostos • W = 0 – F e d perpendiculares Potência instantânea (P) = dW / dt = F. dr/ dt = F/v Watt = 1J. s ENERGIA – TRABALHO - MOVIMENTO Gravitacional Magnética Elétrica Campo Contato Elástica Normal Muscular Atrito FORÇAS FORÇA RESULTANTE – OPERAÇÕES COM GRANDEZAS VETORIAIS Adição de vetores: • Regra do polígono • Regra do paralelogramo • Método das componentes GRANDEZA VETORIAL • Magnitude (intensidade) • Direção (ângulo) • Sentido Regra do polígono Regra do paralelogramo Método das componentes ADIÇÃO DE VETORES FORÇA GRAVITACIONAL OU PESO F = m. g, sendo g a aceleração da gravidade (~ 10m/s2, na Terra) FORÇA NORMAL OU DE CONTATO • Tamanho diferenciado das vértebras • Curvatura da colunavertebral FORÇA DE ATRITO CENTRO DE GRAVIDADE ou CENTRO DE MASSA Local onde pode-se aplicar a resultante das forças peso de um corpo Estabilidade: base de apoio, altura do centro de gravidade, linha de ação da força e massa Equilíbrio estável, instável ou indiferente Movimento do centro de gravidade CENTRO DE GRAVIDADE DO CORPO HUMANO Resultante dos centros de massa das diferentes regiões CENTRO DE GRAVIDADE ou CENTRO DE MASSA TORQUE OU MOMENTO Grandeza associada à rotação em torno de um eixo Eixo Força Braço da força Equilíbrio rotacional : M=0 Momento de Inércia: dificuldade alterar a aceleração angular (distribuição de massa ao redor do eixo; raio de giração) T = F.d EQUILÍBRIO DE UM CORPO RÍGIDO: ESTÁTICO ou DINÂMICO Força resultante nula Torque resultante nulo ALAVANCAS Sistema mecânico que possibilita equilibrar ou mover com uma força menor (F-) um corpo que exerce força maior (F+) Eixo – haste fixa – forças Vantagem mecânica: F+/F- (relação entre o braço de resistência e o braço de ação) VM= FR/FA VM= dA/dR EXEMPLOS DE ALAVANCAS BIOLÓGICAS Interfixas Inter-resistentes Interpotentes FORÇAS ELÁSTICAS Elasticidade: capacidade de retornar ao estado original após a ação de uma força deformadora F= k.DL, Lei de Hooke (materiais de composição homogênea) Pressão x Tensão P= F/A T= F/A Deformação(e) =DL/Li Módulo de elasticidade: T/e N/m2 = Pa (Pascal) Módulo de Young: resistência de um sólido em relação à variação do comprimento Módulo de cisalhamento: resistência ao movimento de diferentes camadas planas de um sólido. PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS OSSOS Osso Módulo de Young (1010Pa) Limite de ruptura (107Pa) Máxima deformação Fêmur humano 1,6 12,1 0,014 Fêmur de cavalo 2,3 11,8 0,0075 vértebra 0,017 0,12 0,0058 Ossos sujeitos a tensão de tração Osso Módulo de Young (1010Pa) Limite de ruptura (107Pa) Máxima deformação Fêmur humano 0,94 16,7 0,0185 Fêmur de cavalo 0,83 14,2 0,024 vértebra 0,0088 0,19 0,025 Disco intervertebral 0,0011 1,10 0,3 Ossos e disco intervertebral sujeitos a tensão de compressão 1 Pa = 1N/m2 1 atm= 1,03 x105 Pa = 760 mmHg = 14,7 PSI = 1,013 x105 Pa Tensão = 5,5 atm Peso (cabeça, membros, tronco) = 460N PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOS OSSOS - EXEMPLOS • Adulto 70 kg, em pé + 10 kg em cada mão? 1. Fêmur =50 cm, raio 1,5 cm, raio medula 0,4 cm. 700N no caminhar. Qual a tensão de compressão? Qual o encurtamento? 2. Qual a carga que causa a quebra da tíbia? (área seção transversa= 3cm2) 3. Adulto 70 kg, em pé: FORÇA MUSCULAR Força máxima depende da área da seção transversa. No homem: 2,7 a 3,5 x107 N/m2 TIPOS DE CONTRAÇÃO Isotônica Isométrica Dinâmica - realiza movimento Alteração de componentes contráteis Estática - não realiza movimento Alteração de componentes contráteis e elásticos DIAGRAMA DE ESTIRAMENTO-TENSÃO Lei de Frank-Starling • Força máxima de contração musculo esquelético: 30-40N/cm2 de área de seção transversa • Força de parada 40% maior que a força de contração. FONTES ENERGÉTICAS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR • ATP – 7300 cal: 1-3s • Fosfocreatina – 10300 cal (quantidade 2-4x maior q o ATP no músculo): 8-10 s • Glicogênio (sistema glicólise – acido lático): 1,3 – 1,6 min • Metabolismo oxidativo: de acordo com o suprimento de nutrientes e oxigênio. TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS CONSUMO DE OXIGÊNIO NO EXERCÍCIO POTÊNCIA: quantidade de trabalho por tempo W=L x D EFICIÊNCIA: PERCENTUAL DE ENERGIA CONVERTIDO EM TRABALHO (<25%) RELAÇÃO CARGA-VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO TREINAMENTO RESISTIVO • Aumento de força muscular relacionado alta carga em curto tempo • Hipertrofia CONTROLE DO MOVIMENTO CONTROLE POSTURAL: COMBINAÇÃO DE GRUPOS MUSCULARES CONTROLE POSTURAL SISTEMA VESTIBULAR SISTEMA VISUAL FUSOS MUSCULARES PROPRIOCEPÇÃO
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