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BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

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BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
Bibliografia: Junqueira Carneiro
Introdução
Métodos de estudo
Bases macromoleculares da constituição celular
Transformação e armazenamento de energia
Membrana plasmática e digestão intracelular
Comunicações celulares por meio de sinais químicos 
Mecanismos moleculares dos processos de movimentação celular
Armazenamento da informação genética
Ação gênica
INTRODUÇÃO
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios
Os vírus que atacam as células vegetais não atacam células animais. Os vírus das bactérias são chamados bacteriófagos. Cada vírus é formado por duas partes.
Uma porção central que leva a informação genética, ou seja, um tipo especial de ácido nucleico (RNA ou DNA) no qual estão contidas todas as informações necessárias para a produção de vírus iguais.
Uma porção periférica, constituída de proteínas, que protege o ácido nucleico, possibilita o vírus identificar as células que ele pode parasitar e facilita a penetração nas células.
Certos vírus mais complexos e maiores apresentam um invólucro lipoproteico. A parte lipídica se origina de membranas celulares e as proteínas são de natureza viral. 
Rickéttsias e clamídias são células incompletas
	São bactérias constituídas por células incompletas. Também são parasitas obrigatórios, pois só se proliferam no interior das células completas. Se diferem dos vírus em 3 aspectos:
Contêm os dois tipos de ácidos nucleicos.
Tem parte da maquina de síntese para se reproduzir, mas necessitam da suplementação fornecida pelo meio intracelular. 
Possuem uma membrana semipermeável, através da qual ocorrem trocas com o meio. 
As células procariontes são pobres em membranas. No interior da E. coli encontra-se em geral dois cromossomas idênticos, circulares. Cada cromossoma, é constituído de DNA não associado a histonas. Pode conter um ou mais cromossomas, porém todos, são sempre idênticos. As células procariontes não se dividem por mitose e seus filamentos de DNA não sofrem o processo de condensação.
O citoplasma é constituído pela matriz, organelas membranosas e não membranosas e depósitos diversos.
	A matriz mitocondrial é formada principalmente por componentes fibrilares e microtubulares.
Membrana Plasmática
	Nas eletromicrografias aparece como duas linhas escuras separadas por uma linha central clara.
Mitocôndrias
	Nas micrografias eletrônicas aparecem constituídas por duas unidades de membrana, sendo que a interna é pregueada, originando dobras em forma de prateleiras ou de túbulos. A principal função das mitocôndrias é liberar energia gradualmente das moléculas de ácidos graxos e glicose, provenientes dos alimentos, produzindo calor e ATP. A energia armazenada no ATP é usada pelas células para realizar suas diversas atividades
Retículo Endoplasmático
	Existe o RE rugoso e o RE liso. O rugoso contem em sua superfície ribossomos, ricos em ribonucleoproteínas. Os ribossomos se associam a filamentos de RNA mensageiro, formando polirribosomas que ficam que ficam dispersos no citoplasma ou presos a superfície externa do retículo endoplasmático rugoso. Possuem papel fundamental na síntese proteica. 
	O reticulo endoplasmático liso é muito desenvolvido em células como as que secretam hormônios esteroides, nas células hepáticas e no músculo estriado. 
Aparelho de Golgi
	Constituído por um número variável de vesículas circulares achatadas e por vesículas esféricas. 
Lisossomos
 	Organelas que contem diversas enzimas hidrolíticas, com atividade máxima em PH ácido. Essas enzimas são sintetizadas no reticulo endoplasmático rugoso. Desse modo, os lisossomas são apenas depósitos de enzimas utilizadas pelas células para digerir ou partículas fagocitadas ou suas próprias organelas.
Peroxissomos 
	São organelas caracterizadas pela presença de enzimas oxidativas que transferem átomos de hidrogênio de diversos substratos para o oxigênio, segundo a reação:
				RH2 + O2 R + H2O2 
	Outra característica funcional é conterem a maior parte da catalase celular, enzima que converte peróxido de hidrogênio (H2O2) em água e oxigênio:
				2H2O2 2H2O + O2
	A atividade da catalase é importante porque o peroxido de hidrogênio que se forma nos peroxisomas é um oxidante energético e prejudicaria a célula se não fosse eliminado rapidamente. 
	Os peroxisomas em geral, são identificados facilmente ao microscópio eletrônico por darem reação positiva para a enzima catalase. 
Nos animais, os peroxisomas contem, além da catalase, enzimas como a da B-oxidação dos ácidos graxos, urato-oxidase e D-aminoácido-oxidase. Participam da metabolização do ácido úrico, resultante das bases púricas, formando alantoína. Os peroxisomas dos animais tem também um papel na desintoxicação. Participam da B-oxidação dos ácidos graxos, produzem acetil-CoA, que pode penetrar nas mitocôndrias, onde vai participar da síntese de ATP.
A membrana dos peroxissomos vem do retículo endoplasmático e as enzimas se originam principalmente de polirribossomos livres.

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