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Fichamento Linhasgens do Estado Absolutista Inglaterra História Moderna 1

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Fichamento – História Moderna 1
ANDERSON, Perry. Linhagens do estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1985.
Inglaterra
a. Biografia do autor e obras:
b. Resumo:
c. Identificar os objetivos principais: listá-los em forma de citação.
d. Identificação do tema: o tema não é o problema ou o objetivo do texto, mas o assunto que está sendo tratado. Por isso é só listar os temas principais abordados pelo (s) autor/es.
e. Tese (s) do autor (es): nem sempre a tese está explicita, nem mesmo no início do texto; ela pode estar nas entrelinhas ou no final do texto.
1)- Durante a Idade Média, a monarquia feudal da Inglaterra foi, de modo geral, muito mais poderosa que a da França. As dinastias anglo-normandas e angevina criaram um Estado monárquico sem rival, em autoridade e eficácia, em todo o Ocidente europeu. Foi precisamente a força da monarquia medieval inglesa que permitiu as suas ambiciosas aventuras territoriais no continente, em detrimento da França – Pg. 112.
f. Ideias:
1)- Contudo, a mais forte monarquia medieval do Ocidente foi justamente aquela que produziu o absolutismo mais fraco e de menor duração. Enquanto a França se tornava a terra natal do mais formidável Estado absolutista da Europa ocidental, a Inglaterra experimentava uma variante de governo absolutista absolutamente acanhada, em todo os sentidos – Pg. 112.
2)- A precoce centralização administrativa do feudalismo normando, determinada ela primitiva conquista militar e pela modesta extensão do país, originou – como vimos – uma classe nobre invulgarmente limitada e regionalmente unificada, sem potentados territoriais semi-independentes comparáveis aos do continente. As cidades, segundo as tradições anglo-saxônicas, sempre fizeram parte dos domínios do rei e, por isso, gozavam de privilégios comerciais, sem a autonomia política das comunas do continente: na época medieval, nunca foram bastante numerosas ou fortes para desafiar o status subordinado – Pg. 113.
3)- Dentro do sistema parcelar da soberania feudal, o poder monárquico situado fora da suserania só encontrava apoio, em geral, no consentimento de assembleias de vassalos de caráter excepcional capazes de votarem ajuda econômica ou política, fora da hierarquia mediatizada das dependências pessoais. Por esse motivo, como já foi salientado, os Estados medievais quase nunca podiam de contrapor diretamente à autoridade monárquica: eles eram amiúde a precondição de sua existência – Pg. 113.
4)- A precoce centralização da organização política feudal inglesa gerou duas outras consequências. Os Parlamentos unitários, que se reuniam em Londres, não alcançaram o mesmo grau de controle fiscal meticuloso, nem os direitos de convocação regular que mais tarde caracterizaram alguns dos sistemas de estados do continente. Mas conseguiram assegurar uma tradicional limitação negativa do poder legislativo do rei, que teria grande importância na época do absolutismo: depois de Eduardo I, passou a ser aceito que nenhum monarca poderia decretar novos estatutos sem o consentimento do Parlamento – Pg. 114.
5)- Com efeito, uma vez que a administração real centralizada era, desde o início, geográfica e tecnicamente mais fácil na Inglaterra que em qualquer outras região, havia uma necessidade proporcionalmente menor de se equipar com uma autoridade decisória inovadora, impossível de se justificar pelos riscos inerentes ao separatismo regional, e à anarquia ducal – Pg. 114.
6)- Daí resultaria um bloqueio ao desenvolvimento posterior que de um sistema abrangente de bailli da justiça real profissionalizada, quer uma extensa haule justice baronial; em vez disso, surgiria no condados uma auto-administração aristocrática e não-remunerada, que depois evoluiria para os juízes de paz do início da época moderna – Pg. 115.
7)- A organização militar de tais expedições refletia o desenvolvimento local de um feudalismo “bastardo” monetarizado. O último exército feudal propriamente dito, convocado com base na posse da terra, foi recrutado em 1385 para o ataque de Ricardo II à França – Pg. 115.
8)- Assim, a supremacia inglesa durante a maior parte da Guerra dos Cem Anos, que determinou como campo de batalha permanente – como todo o seu cortejo de danos e desolação – o território francês, não foi um resultado do poder marítimo. Foi produto da integração e da solidez política muito maiores da monarquia feudal inglesa, cuja capacidade administrativa para explorar seu patrimônio e convocar a nobreza foi, até o momento final da guerra, muito maior do que a da monarquia francesa, assolada por vassalos desleais da Bretanha ou na Borgonha e enfraquecida por sua primitiva incapacidade de desalojar o feudo inglês na Guiana – Pg. 117.
9)- O reinado de Henrique VII preparava agora, gradualmente, o aparecimento de uma “nova monarquia” na Inglaterra. Durante o regime Lancaster anterior, desenvolveram-se livremente as facções aristocráticas, que manipularam o Parlamento para seus próprios fins, ao passo que os governantes da Casa York esforçaram-se, em meio à anarquia dominante, no sentido de concentrar e fortalecer de novo as instituições centrais do poder real – Pg. 117.
10)- O governo real centralizado era exercido através de uma pequena roda seleta de conselheiros pessoas e homens de confiança do monarca. O seu objetivo primário foi a sujeição do poder dos magnatas, que estiveram em ascensão no período anterior, com seus bandos uniformizados de dependentes armados, o suborno sistemático de jurados e as constantes guerras privadas – Pg. 118.
11)- Os domínios reais foram muito ampliados pela retomada de terras, cuja receita forneceu à monarquia um total quadruplicado durante o reinado; as incidências feudais e os tributos alfandegários foram igualmente explorados ao máximo. Por volta do final do governo de Henrique VII, os rendimentos gerais da monarquia tinham quase triplicado e existia uma reserva de tesouro que ia de 1 a 2 milhões de libras – Pg. 118.
12)- Não havia ainda sinais de qualquer desenvolvimento espetacular na orientação política monárquica da Inglaterra. Foi a crise matrimonial de 1527-1528, causada pela decisão real de se divorciar de sua esposa espanhola, com o subsequente impasse com o papado sobre uma questão que afetava a sucessão interna, que viria subitamente alterar toda a situação política – Pg. 119.
13)- Com efeito, os Parlamentos da Reforma não só aumentaram grandemente o padroado e a autoridade da monarquia, ao transferir o controle de todo o aparelho eclesiástico para as suas mãos. Sob a direção de Cromwell, eles também suprimiram a autonomia dos privilégios senhoriais, destituindo-os do poder de designar juízes de paz; integraram os senhores fronteiriços aos comandos e incorporaram o País de Gales, jurídica e administrativamente, ao reino da Inglaterra. Ainda mais significativo foi o fato de os mosteiros terem sido dissolvidos e a sua vasta riqueza fundiária expropriada pelo Estado – Pg. 119-120.
14)- O uso que Henrique VIII fez do Parlamento, do qual ele esperou e recebeu poucos incômodos, foi de abordagem confiantemente legalista: era um meio necessário aos fins do rei. Dentro da estrutura herdada da organização política feudal inglesa, que conferira poderes singulares ao Parlamento, estava em construção um absolutismo nacional que, na prática, nada ficava a dever ao de qualquer de seus parceiros continentais. Durante o seu período de vida, o poder pessoal efetivo de Henrique VIII no seio de seu reino foi perfeitamente igual ao de seu contemporâneo Francisco I na França – Pg. 121.
15)- A Espanha e a França – ambas vítimas de invasões inglesas no período precedente – eram agora monarquias dinâmicas e agressivas que disputavam entre si a conquista da Itália. A Inglaterra fora rapidamente superada por elas. Todas as três monarquias tinham atingido um nível comparável de consolidação interna, mas foi justamente tal equiparação que possibilitaria as vantagens naturais das duas grandes potências continentais da época se tornassem, pela primeiravez, decisivas. A população da França era quatro ou cinco vezes superior à da Inglaterra. A Espanha tinha o dobro da população inglesa, para não falar de seu império americano e de suas possessões europeias. Esta superioridade demográfica e econômica era acentuada pela necessidade geográfica que tinham ambos os países de desenvolver exércitos modernizados e de caráter permanente, para a guerra perpétua daqueles tempos – Pg. 122.
16)- No aspecto subjetivo, porém, Henrique VII e sua geração, no seio da nobreza inglesa, era ainda incapazes de apreender a nova situação internacional. O orgulho marcial e as ambições continentais de seus antecessores da última fase medieval estavam vivos na memória dessa classe dominante inglesa da época – Pg. 122.
17)- Não deixaram de ter para a própria Inglaterra as suas consequências fundamentais. O último ato importante de Henrique VIII, a sua aliança com o império e o ataque à França em 1543, viria a ter consequências fatais para o destino ulterior da monarquia inglesa. A intervenção militar no estrangeiro foi mal conduzida; seus custos cresceram muitíssimo, chegando a totalizar dez vezes mais que os da primeira guerra do seu reinado com a França; para cobri-los, o Estado não recorreu apenas a empréstimos compulsórios e ao aviltamento da moeda, mas começou também a descarregar no mercado interno o imenso fundo de propriedade agrária que acabara de adquirir dos mosteiros – e que significava talvez um quarto do território do reino – Pg. 123.
18)- Verifica-se uma progressiva dissociação da nobreza com respeito à função militar básica que a definia na ordem social medieva, num processo muito mais precoce do que qualquer outro do continente; tal fato, necessariamente, teria importantes repercussões na própria classe fundiária. No seu contexto marítimo peculiar, a derrogação propriamente dita – sempre ligada a um intenso sentimento das virtudes da espada e codificada contra as tentações da bolsa – nunca chegou a ocorrer. Isso permitiria, por sua vez, uma conversão gradual da aristocracia às atividades comerciais muito antes de qualquer outra classe rural europeia do mesmo gênero – Pg. 124-125.
19)- Por toda parte, a nobreza sentiu a necessidade de novos e mais abundantes graus nobiliárquicos, já que as dependências pessoais tinham, em geral, declinado. Na Inglaterra, os séculos XIV e XV presenciaram a adoção de novos graus – duques, marqueses, barões e viscondes – no interior da nobreza, os quais, juntamente com os expedientes destinados a garantir o direito de primogenitura da herança, separariam, pela primeira vez, uma “pariato” distinto do restante da classe – Pg. 125.
20)- Assim, a idiossincrasias da classe fundiária inglesa na época do absolutismo viriam a ser historicamente entrelaçadas: ela era inusitadamente civil em sua formação, comerciante por profissão e plebeia de linhagem. O correlato dessa classe era um Estado com uma pequena burocracia, um fisco limitado e sem exército regular – Pg. 126.
21)- O longo reinado de Elizabeth na última metade do século iria restaurar e desenvolver, em seguida, o status que ante no plano interno, sem recorrer a inovações radicais. O pêndulo religioso oscilou outra vez na direção de um protestantismo moderado, com o estabelecimento de uma Igreja anglicana obediente. No aspecto ideológico, a autoridade real foi grandemente acentuada, à medida que a popularidade pessoal da rainha atingia o ápice – pg. 127.
22)- A máquina repressiva e burocrática da monarquia permaneceu muito exígua, se comparada com o seu prestígio político e autoridade executiva. Acima de tudo, faltava-lhe o motor de propulsão das guerras por territórios, que acelerava o desenvolvimento do absolutismo no continente – Pg. 128.
23)- A inferioridade militar do absolutismo inglês continuou a impedir qualquer expectativa expansionista no continente. Dessa maneira, a política externa de Elizabeth ficou largamente limitada a finalidades negativas: prevenção da reconquista espanhola das Províncias Unidas, prevenção da ocupação francesa dos Países Baixos, prevenção da vitória da Liga na França – Pg. 129.
24)- Decidido a conseguir uma resolução definitiva para o problema irlandês, o regime de Elizabeth mobilizou os maiores exércitos de seu reinado para a reocupação da ilha e a anglicização do país, de uma vez por todas. As táticas de guerrilha adotadas pelos irlandeses defrontaram-se com impiedosas medidas de extermínio. A guerra durou nove anos, antes que toda a resistência fosse pulverizada pelo comandante inglês Mountjoy. Quando morreu Elizabeth, a Irlanda achava-se militarmente anexada – Pg. 131-132.
25)- Entretanto seria Henrique VIII o responsável pela expansão “sistemática e sem precedentes” do poder naval inglês; nos primeiros cinco anos depois de sua ascensão ao trono, ele acrescentou 24 navios da guerra à marinha, através da compra ou da construção no país, quadruplicando o seu volume. Ao final de seu reinado, a monarquia inglesa possuía 53 navios e um Gabinete de Marinha, criado em 1546 – Pg. 132.
26)- “Em 1558, Elizabeth I era senhora da marinha mais poderosa que a Europa jamais conhecera”. A Armada foi vencida pelas meias-colubrinas inglesas e perdeu-se em meio à tempestade e névoa. Assegurava-se assim a segurança insular, ao tempo em que se lançavam as bases para um futuro imperial – Pg. 133.
27)- O novo domínio dos mares conquistados pela Inglaterra teve resultados decisivos em dois campos. A substituição da guerra terrestre pela guerra naval tendia a especializar e a segregar a prática da violência armada, deslocando-a prudentemente para os mares. (Os navios que a transportavam constituíam-se, evidentemente, prisões flutuantes onde o trabalho forçado era explorado com particular crueldade. Ao mesmo tempo, o interesse da classe dominante pelas atividades navais conduziria proeminentemente a uma orientação comercial. Com efeito, enquanto o exército sempre fora uma instituição com um única finalidade, a marinha, por sua própria natureza, era um instrumento de dupla utilidade, relacionado não apenas à guerra, como também ao comércio – Pg. 133.
28)- Nas últimas décadas do reinado de Elizabeth I, a proporção das despesas era de um pra três. E, todavia, os seus rendimentos durante os próximos séculos seriam muito superiores: o império colonial britânico seria o somatório de todos eles. A grande colheita desta vocação naval ainda viria a ocorrer. Mas foi em grande media por sua causa que, já no século XVI, a classe fundiária pôde desenvolver-se não em antagonismo, mas em aliança com a capital mercantil dos portos e dos condados – Pg. 134.
29)- Em 1603, com a extinção da linhagem Tudor e o advento da dinastia Stuart, criou-se uma situação política fundamentalmente nova para a monarquia, pois a subida de Jaime I permitiu que a Escócia, pela primeira vez, ficasse ligada à Inglaterra numa união pessoal – Pg. 134.
30)- A dinastia Stuart que se sucederia, atormentada por menoridades instáveis e governos de regência, mostrou-se incapaz de realizar qualquer avanço contra a desordem endêmica do país nos 150 anos seguintes, enquanto a Escócia tornava-se cada vez mais amarrada à aliança diplomática com a França, como escudo contra as pressões da Inglaterra – Pg. 135.
31)- Economicamente pobre e culturalmente isolada, a sociedade escocesa era ainda marcada por um caráter fundamentalmente feudal; o Estado escocês era pouco mais forte que a monarquia inglesa após Bosworth – Pg. 136-137.
32)- Mas, por volta do final do reinado, a posição política da monarquia Stuart achava-se perigosamente isolada no seu reino central. Com efeito, a estrutura social subjacente na Inglaterra começava a escapar de seu controle, à medida que se perseguiam objetivos institucionais que estavam sendo atingidos com êxito em quase todo o continente – Pg. 137.
33)- O sistema tripartido de senhores de terra, rendeiros e trabalhadores rurais – futuro arquétipo da área rural inglesa – já de prenunciava nas zonas mais ricas da Inglaterra rural. Ao mesmotempo, verificava-se em Londres uma concentração sem precedentes de comércio e manufaturas, tornando-a sete ou oito vezes maior no reinado de Carlos I do que o fora no de Henrique VIII, a capital mais influente da Europa na década de 1630 – Pg. 138.
34)- Contudo, os êxitos do absolutismo Stuart confinaram-se largamente ao aparelho ideológico/clerical do Estado, o qual, tanto sob Jaime I, como sob Carlos I, passou a inculcar o direito divino e o ritual hierático. Mas o aparelho econômico-burocrático permaneceu sujeito a agudas restrições fiscais. O Parlamento controlava o direito de taxação propriamente dito e, desde os primeiros anos do reinado de Jaime I, resistia a todos os esforços no sentido de ignorá-lo – Pg. 140.
35)- Carlos I recorreu a todos os expedientes feudais e neofeudais disponíveis em busca de receita fiscal capaz de sustentar uma máquina de Estado ampliada, fora do controle do Parlamento: renovação da tutela, multiplicação dos monopólios, inflação das honrarias. Foi particularmente nesses dias que a venda de cargos tornou-se, pela primeira vez, uma importante fonte de rendimentos para a monarquia – 30 a 40 por centro – e, ao mesmo tempo, a remuneração dos detentores de cargos uma parte relevante das despesas do Estado – Pg. 140.
36)- A escolha desse sistema, e a sua sina, revelavam en creux os elementos que impediam uma versão inglesa de Versalhes. O absolutismo continental fora constituído sobre os seus exércitos. Por uma estranha ironia, o absolutismo insular só podia existir, com os seus parcos rendimentos, conquanto não tivesse que erguer um exército – Pg. 141.
37)- O seu desvio das normas da última forma do Estado feudal apenas serviu como confirmação negativa da necessidade delas. O Parlamento, convocado in extremis pelo rei para ocupar-se da derrota militar frente aos escoceses, procedeu à supressão de todas as vantagens obtidas pela monarquia Stuart, proclamando o retorno a um quadro constitucional mais primitivo [...] O absolutismo inglês foi levado à crise pelo particularismo aristocrático e pelo desespero dos clãs em sua periferia: forças que, historicamente, se situavam atrás dele. Mas foi derrubado, no centro da nação, por uma pequena nobreza mercantilizada, um grande centro urbano capitalista, um artesanato e uma pequena burguesia rural plebeus: forças que o empurravam para frente. Antes que pudesse chegar à sua maturidade, o absolutismo inglês foi interrompido por uma revolução burguesa – Pg. 143.
g. Problematizações principais
h. Listar as fontes e os principais autores (historiografia) mencionados no texto
i. síntese crítica do texto:

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