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Espécies forrageiras

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Espécies 
Forrageiras
Ione M. P. Haygert Velho
Zootecnista, D.Sc
NOMENCLATURA BOTÂNICA
Avena sativa L.
Nome da espécie
(em letras minúsculas)
Nome do gênero
(Inicial maiúscula)
Autor
Observações importantes:
Gênero e espécie  Em itálico, em negrito ou sublinhado.
Depois de citado uma vez em um texto pode-se abreviar o nome da espécie
Autor  inicial maiúscula e frequentemente abreviado (L. ou Linn.Linnaeus)
Quando o nome da espécie não é conhecido é citado o gênero seguido de sp.; ou 
spp. quando queremos nos referir a várias espécies.
• AS ESPÉCIES FORRAGEIRAS PODEM SER:
•  Nativas  Espécies que pertencem a flora original de um local ou 
região  originam o campo nativo 
•  Naturalizadas  Espécies que não pertencem a flora original de um 
local ou região mas que com o passar dos anos tornou-se parte desta 
•  Exóticas  Espécies introduzidas pela ação do homem ou de algum 
outro tipo de vetor - dispersão
Nativas
 Predominância de estivais
 Grande diversidade de espécies
 Grande substituição nos últimos anos
Manejo incorreto 
Melhoradas
Ajuste de carga
 Controle de plantas indesejáveis
 Diferimento 
 Calagem e adubação
 Introdução de espécies exóticas
 Entre outras. 
Base nas pastagens nativas
Cultivadas
 Ação direta do homem
Uma ou mais espécies
Perenes ou anuais
Pastagem Consorciada
 Visam otimizar a utilização da área
 Duas ou mais espécies
 Melhor qualidade forrageira
 Aumento do período de utilização
Pastagem Consorciada
Espécies forrageiras podem ser
• Gramíneas
o Anuais
• Inverno
• Verão
o Perenes
• Leguminosas
o Anuais
• Inverno
• Verão
o Perenes
Principais forrageiras 
utilizadas no RS
• Azevém
• Aveia
• Centeio
• Triticale
• Trigo
• Cevada
Gramíneas anuais de estação fria
Azevém (Lolium multiflorum
Lam)
 Bacia do Mediterrâneo
 Solos areno-argilosos e argilo-
arenosos
 Campos baixos e ligeiramente 
úmidos
 Evitar solos encharcados
 Semeadura é durante o outono
 Sementes: 15-25 kg/ha
 Sementes: 10-15 kg/há 
consorciada
 A profundidade de semeadura 
deve ser de 0,5 cm
Azevém (Lolium
multiflorum Lam)
• Manejo
• Utilização para pastejo 
em média 60-80 dias 
após a emergência.
• Intervalo de pastejo de 
30-35 dias.
Azevém
Aveia (Avena sativa, 
A. strigosa e A. bizantina)
 Oeste e leste da Europa 
e sudeste da África
 Existem três espécies de 
aveia que são cultivadas: 
• A aveia branca, 
preta e amarela. 
 O clima preferencial é o 
temperado
 Época de semeadura 
de março até julho
AveiaPreta
(Avena. Strigosa)
 Sementes: 100 Kg/ha a lanço
 Sementes: 40-80 Kg/ha em linha
 Espaçamento de 17 a 20 cm
 A profundidade de 3-5 cm 
Aveia Preta( A. strigosa)
• Manejo:
• Com 6-8 semanas após a emergência, as plantas 
estarão com 25-30 cm de altura, 700 a 1.500 kg/há 
de massa seca acumulada (kg de MS/há), teor de 
umidade elevado de 12-18% de MS. Pode se iniciar 
o pastejo de bovinos e ovinos de preferência 
rotacionado, com descanso de 30-35 dias.
Aveia Preta( A. strigosa)
• Utilização
o Pastejo
o Silagem
o Feno
• Solteira
• Consorciada
o Azevém
o Centeio
o Trigo
o Cevada
o Ervilhaca
o Trevo branco
o Trevo vermelho
o Cornichão
Aveia preta
Consorcio
Aveia Branca
 Sementes: 80-100 Kg/ha para produção de 
sementes
 Sementes: 120-140 Kg/ha para duplo propósito ou 
pastagem
 Sementes: 60-80 kg /ha em consórcio
 Espaçamento de 17 a 20 cm
 A profundidade de 3-5 cm 
Aveia branca
Aveia branca
Centeio (Secale cereale L.)
 Solo Arenoso
 Frio intenso
 Ciclo bastante longo, 150-
180 dias
 Semeadura – 2ª quinzena de
abril
 Sementes: 40 - 60 kg/hectare
 Profundidade de até 4,0 cm
 Consorciação com aveia,
trevo-vermelho, serradela,
ervilhaca e trevo vesículoso.
Triticale (X Triticosecale
wittmack)
 É o primeiro cereal criado pelo homem, com impacto
econômico significativo
 Resultado da hibridação de duas espécies, o trigo
(Triticum aestivum L.) e o centeio (Secale cereale L.)
 Rústico (centeio) e as qualidades panificáveis(trigo)
 Devido a sua rusticidade e tolerância a condições
desfavoráveis de acidez do solo, em especial com
referência a toxidade de alumínio, pode ser cultivado
em regiões classificadas como ecologicamente
marginais à outras culturas de inverno.
Triticale(X Triticosecale
wittmack)
 Espaçamento - 20 cm entre linhas
 Densidade de semeadura é de 350-
400 sementes aptas por metro 
quadrado  80-120 kg/há
 Profundidade: 2-3 cm
 Implantado a partir de abril
 Florescimento ocorre de 65-68 dias 
de emergência da plântula
 Ciclo de maturação é de 140 dias
 Altura das plantas é 100-120 cm, 
dependendo da fertilidade do solo 
Trigo (Triticum aestivum L.)
 Cultivares duplo-propósito 
 ciclo mais longo
 Densidade de semeadura 
é de 350-400 sementes 
aptas por metro quadrado 
 90 - 110 kg/ha
 Implantado a partir de abril
 Linhas distanciadas de 0,20 
m
 Profundidade de 2 – 5 cm
Cevada (Hordeum vulgare L.)
Cervejeira ou forrageira
 Densidade de semeadura é de 300 sementes 
aptas por metro quadrado  100 - 120 kg/ha
 Implantado a partir de abril
 Linhas distanciadas de 0,20 m
 Profundidade de 2 – 5 cm
Gramíneas perenes de 
estação fria
Festuca (Festuca
arundinacea Schreb)
 Semeadura de abril a maio
 Profundidade de até 1,5 cm
 Em linha 15-20 kg/há
 A lanço 20-25 kg/há
 Consórcio 10-15 kg/ha
 Novas cultivaresmais adaptadas
Leguminosas anuais de 
estação fria
• Trevo Vesiculoso
• Trevo Vermelho
• Ervilhaca
Trevo vesiculoso
(Trifolium vesiculosum)
 Trevo anual
 Solos leves, permeáveis e de boa profundidade
 Não aceita umidade e solos pesados
 Semeadura - março/abril
 Sementes: 6 a 8 kg/ha
 Profundidade de 0,5 cm
 Consorcia-se muito bem com aveia, cevada,
centeio e com o azevém
 Ressemeadura
Trevo vesiculoso
(Trifolium vesiculosum)
Trevo vermelho
(Trifolium pratense L.)
 Ciclo bianual
 Solo - é o mais exigente dos trevos –
 Sementes : 8 a 10 kg/ha
 Sementes: 6 a 8 kg /ha-consórcio
 Profundidade - até 2,0 cm
 Preparo do solo - torrões bem desmanchados
 150-180 dias
 Consorciado com azevém, faláris, festuca e azevém
perene.
Trevo vermelho(Trifolium
pratense L.)
Ervilhaca
 Mediterrâneo
 Solos médios e pesados,
clima temperado-frio
 Semeadura no outono
(março-abril), 60 kg/ha
 Profundidade - superior a
0,5 cm
 Consorciações com
aveia, centeio, cevada e
azevém
 Consorcio com aveia e
azevém - pastejo direto
 Utilização - corte e feno.
Leguminosas perenes de 
estação fria
Trevo branco
Trevo branco
 É o trevo mais cultivado no mundo.
 Solos baixos ou altos
 pH superior a 6,0
 Semeadura abril a junho
 Densidade 2-4 kg/ha
 Profundidade não deverá ultrapassar 1,0 cm
 Existe cultivares para diferentes condições
climáticas, desde zonas muito frias até regiões com
verões quentes e sujeitas a seca (Fontaneli et al.,
2009).
 O pastejo deve ser realizado quando as plantas
estiverem com 20 cm até a altura de 10 cm.
Trevo branco
 Europa Meridional e Central
 Pouco exigente em solo
 Solos arenosos, argilosos
 Tolera pH inferior á 4,5
 Clima temperado – frio
 Semeadura outono e primavera
 Densidade 8 kg/ha
 Profundidade de até 2 cm
Cornichão ( Lotus Corniculatus L.)
Não oferece perigo de timpanismo
Consorciação com azevém, trevo branco, faláris, festuca e trevo-
subterrâneoPreparo do solo - aeração correta para emergir.
Cornichão São Gabriel
Cornichão 
São Gabriel
Gramíneas anuais de 
estação quente
 Utilização: pastejo, corte e fenação
 Solos leves e bem drenados
 Semeadura a partir de outubro, temp. 20° C.
 Sementes: 20 kg/hectare- à lanço, quanto à máquina
 Profundidade de 2,5 cm
 Condução de pastejo - gemas de crescimento -10 a 15 cm - não devem ser
consumidas - maior capacidade de rebrota
 Consorciação com feijão miúdo
Milheto
(Pennisetum americanum L. Reeke)
Milheto
Milheto
Velho,I.M.P.H. EETCG( 2009)
Milheto ( 2009)
Milheto
 Solos pesados e compactos,não tolera umidade
 Semeadura – temp. ambiente e do solo – 20° C
 15 a 18 kg/ha
 Profundidade de 2,5 – 3,5 cm
 Pastejo - consumo da planta muito jovem – tanino- antes dos 60 dias – planta
verde escura
 Consorciação com feijão miúdo e lab-lab teor protéico
Sorgo Forrageiro
(Sorghum bicolor L. Moench)
Sorgo Forrageiro
Sorgo 
Forrageiro
Sorgo
Velho,I.M.P.H. EETCG ( 2011)
Sorgo
Capim Sudão
Gramíneas perenes de 
Verão
Braquiárias
( Braquiaria ssp)
Decumbens
Brizantha Humidicola
 Áreas mais úmidas
 Suporta índices anuais superior a 600 mm/ano
 Boa resistência á seca, de até 5 meses
 Consorciação com soja perene, centrosema, siratro e algumas leguminosas arbustivas
 Temperatura ótima para o crescimento é entre 30 e 35° C
 Temperaturas menores que 15° C, redução significativa no crescimento (Miles et al.,
1984, citado por Fontaneli et al., 2009)
 Semeadura - primavera até início do verão
 15 kg/ha
 120-130 dias já está apta ao pastejo.
 Preferida pelos pecuáristas
Braquiária brizantha
Brizantha
Braquiária brizantha
cultivar Marandu
• Em 1984 a Embrapa lançou a cultivar Marandu.
• Resistente a cigarrinha das pastagens.
Tem características muito semelhantes a brizantha, ressaltando diferenças
marcantes apenas no seu valor bromatológico, um tanto inferior devido a
maior quantidade de fibra bruta existente em sua constituição.
Braquiária decumbens
Decumbens
Originária da África Equatorial, e se apresenta de uma forma mais dura e firme
que as demais braquiárias, necessitando por isso de um manejo mais intenso para
que as plantas não cheguem a endurecer (encanar)
Pouco exigente quanto ao solo e indicada para solos erodidos, arenosos e pobres
Densidade de 3 a 5 kg
Espaçadas entre linhas de 60 a 80 cm, pois pelo hábito de crescimento da planta
no segundo ano já haverá fechamento da pastagem.
Braquiária humidicola
Humidicola
Panicum
(Panicum maximum)
Mombaça
Aruana Tanzânia
Aruana
Mombaça
Consorcia-se bem com leguminosas
Boa resistência às cigarrinhas-das-pastagens
Semeadura na primavera (outubro/ novembro)
Plantio em sulcos ( 0,5 a 1,0 m) ou a lanço
Profundidade de plantio deve ser de 1,5 a 3,0 cm
Densidade de semeadura varia de 10 a 15 kg/ha
Pastejo - 0,8 e 1,2 m de altura - rebaixar até 30 cm
Moderada resistência à seca - diferimento
Tanzânia
Tanzânia
 Origem África - grande capacidade de
produção/área
 Excelente para pastejo rotativo - pontos
de crescimento - descanso de 40-50 dias
 Variedades e cultivares: Napier,
Cameroon, Anão, Taiwan , etc.
Capim-Elefante
(Pennisetum purpureum, Shum.)
O plantio é realizado através de mudas enraizadas.
A época de plantio deve coincidir com a época mais quente (setembro a
janeiro).
A distribuição dos colmos pode ser feita em sulcos ou covas. Em geral
as linhas devem ser separas de 0,80 a 1,20 m e os colmos da mesma linhas
devem estar distantes de 0,50 a 0,70 m.
Capim-Elefante
Capim-
Elefante
Tifton 85
• O plantio é realizado através de partes vegetativas
(estolões). A época de plantio deve coincidir com
a época mais quente (setembro a janeiro).
• A distribuição dos colmos pode ser feita em
sulcos ou covas.
• Altura de entrada: 20 a 25 cm
• Altura de saída: 10 cm
• Ideal para patejo rotacionado
• Pode ser utilizado para feno
• Resistente a seca, ao frio, pastejos intensivos
Leguminosas anuais de 
estação quente
 Origem a Índia, China e Abissínia
 Elevada resistência à deficiência hídrica
 Solos, não é exigente
 Semeadura de setembro a janeiro
 Espaçamento de 30 a 40 cm nas entrelinhas
 30 a 65 kg/ha, dependendo da cultivar
 Profundidade de até 5,0 cm
 A lanço, aumentar em cerca de 20%
Feijão miúdo
(Caupi) (Vig unguiculata Walp.)
Feijão miúdo
Feijão miúdo
 Espécie herbácea de crescimento rasteiro
 Ciclo longo
 Semeadura de setembro a janeiro
 50 cm entrelinhas
 40 a 60 kg/ha, a lanço 50 a 70 kg/ha
 Profundidade de até 5,0 cm
 Consorciação com milheto, sorgo farrageiro e capim Sudão.
Lab-lab
(Lablab purpureus (L.) Sweet)
Lab-lab
Lab-lab
Leguminosas perenes 
de estação quente
 Cresce em forma de touceiras
 Climas quentes e temperados
 Não tolera clima úmidos
 Solos profundos e permeáveis
Alfafa (Medicago sativa L.)
 Semeadura no outono e na primavera
Densidade de 18 a 25 kg/ha
Profundidade de 0,5cm 195 kg de N, 2/3 da atmosfera e 1/3 do solo -
adubação na introdução
Utilização fenação
Alfafa
Alfafa
Alfafa
 Crescimento rasteiro, hábito estolonífero, prostrado e com estolões
horizontais em todas as direções
 Os pontos de crescimento protegidos - tolerância ao pastejo
 Solos de média a baixa fertilidade
 30-40 cm de altura
 Nível do mar a 1.800 m
Amendoim forrageiro
(Arachis pintoi)
A implantação por sementes
Grande potencial de propagação por via vegetativa.
Amendoim forrageiro
Amendoim 
forrageiro
 Semeadura na primavera
 Solos secos, arenosos e com boas mesclas de areia
 3 a 5 kg/ha em linhas 1 m
 Profundidade superior a 0,5 cm
 Consorcia-se gramíneas tropicais
 Utilização: pastejo direto, fenação e eventualmente silagem, rendendo 40
ton/ha
Soja Perene
(Glycine wightii,Verde)
Soja Perene
VALOR NUTRITIVO DE FORRAGEIRAS, EM BASE SECA. MÉDIA DAS 
ANÁLISES FEITAS NA UPF
ESPÉCIE MS PB NDT FDN
Amendoim 
Forrageiro 13,50 20,20 65,70 52,90
Aveia 21,00 10,00 59,04 65,30
Aveia de Verão 18,30 16,90 63,10 65,60
Aveia Preta + 
Azevém 16,00 11,00 60,42 61,66
Aveia Preta + 
Ervilhaca 43,00 14,00 59,99 64,29
Azevém 15,40 17,20 65,70 59,60
Azevém 22,00 12,00 59,79 62,41
Bermudas 22,72 16,90 63,24 68,53
Brachiarão 18,60 14,40 64,90 69,90
Briza 16,80 62,10 67,10
Capim Anoni 7,41 56,10 76,70
Capim Caninha 12,20 53,10 70,80
Capim Elefante 15,00 15,40 61,62 68,16
Capim Paraíso 13,30 16,70 62,30 64,33
Capim Sudão 18,10 14,60 60,63 64,35
VALOR NUTRITIVO DE FORRAGEIRAS, EM BASE SECA. MÉDIA 
DAS ANÁLISES FEITAS NA UPF.
ESPÉCIE MS PB NDT FDN
Centeio 16,00 8,90 56,56 68,80
Cevada 17,21 20,71 68,02 56,59
Cevada 38,00 10,00 60,81 63,07
Coast-Cross 25,10 14,70 61,57 71,56
Cornichão 16,88 20,43 69,55 56,01
Crotalária 20,10 20,00 58,95 56,11
Feijão de Porco 19,40 28,85 65,83 44,11
Feijão Guandú 27,00 23,85 65,01 53,15
Feno de Bermudas 82,70 12,02 60,07 73,93
Florakirk 23,40 17,70 64,11 68,00
Girassol 21,00 12,00 69,00 43,09
Hematria 14,50 13,30 60,69 66,56
Milheto 14,20 16,70 63,62 64,43
Panicum 17,50 15,70 60,37 69,28
Papuã 12,00 19,00 67,43 59,01
Pêlo de Porco 16,84 59,94 73,19
VALOR NUTRITIVO DE FORRAGEIRAS, EM BASE SECA. MÉDIA DAS 
ANÁLISES FEITAS NA UPF.
ESPÉCIE MS PB NDT FDN
Pensacola 25,37 14,70 62,55 66,73
Quicuio 16,44 18,11 66,12 62,00
Setária 16,40 59,01 66,65
Silagem de Milho 33,00 8,10 66,78 61,12
Sorgo Forrageiro 17,0015,70 62,72 62,23
T. Branco + Azevém 15,37 20,79 69,29 48,50
Teosinto 15,20 15,60 63,09 64,49
Tifton 68 20,84 17,80 64,23 67,42
Tifton 85 25,52 15,60 63,09 70,25
Trevo Branco 14,62 23,40 71,59 33,07
Trevo Vermelho 15,60 24,77 65,82 45,78
Trigo 15,70 10,20 61,90 61,20
Triticale 33,70 10,00 63,80 60,00

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