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HIV AIDS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Gabriella Dias Vieira 
Trabalho da disciplina políticas públicas, legislação e Saúde Mental no Brasil.
Tutor: Prof. Ralph Ribeiro Mesquita 
Vitória
2018
Estudo de Caso:
HIV/AIDS no Brasil:
Provimento de Prevenção em um Sistema Descentralizado de Saúde 
INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. HIV/AIDS no Brasil: Provimento de Prevenção em um Sistema Descentralizado de Saúde. GHD-018. Brasília, 2011. 
RESUMO: 
 Trata-se de um texto de caráter informativo que retrata o histórico da HIV/AIDS no Brasil desde o primeiro caso de infecção, datado de 1982 no estado de São Paulo, passando pela decisão política de descentralizar as atribuições de tratamento aos entes municipais, haja vista serem esses aqueles que trabalham diretamente com os afetados pela doença, datada ente os anos 2001 e 2004, até a criação de um departamento dentro do Ministério da Saúde para cumprir as atribuições do Programa Nacional de DST e AIDS em 2009. Relatam-se ainda as dificuldades operacionais na execução das propostas orçamentárias e a consequente frustração dos executores dadas as disfunções burocráticas e políticas a emperrarem as aplicações dos recursos. 
Ainda que houvesse críticas acerca da ênfase no tratamento em detrimento de políticas de prevenção, a política de prevenção e controle do tratamento consistia em ações integradas em três focos, abrangendo o acesso ao tratamento, ao diagnóstico e prevenção e na manutenção do relacionamento com a sociedade civil. 
 Ainda que toda uma estrutura tenha sido criada, o texto traz a reflexão como em um país tão grande e em meio a tanta desigualdade é possível que se fortaleça o sistema de saúde.
CITAÇÕES: 
‘’Entre nosso comércio e nossa saúde, escolhemos cuidar da nossa saúde.’’ (p.8)
‘’Um sistema que depende do relato de casos de AIDS possui uma utilidade muito limitada para planejamento e avaliação em tempo real de programas de prevenção que visam reduzir a transmissão do HIV.’’ (p.8) 
‘’De um ponto de vista médico, não acredito que qualquer programa de prevenção tenha sucesso se não cobre o acesso universal ao tratamento porque não possui legitimidade. O âmago de nossa resposta é o acesso universal ao tratamento porque nós podemos relacionar tudo a ele; nós podemos falar de diagnóstico precoce porque você vai tratá-los.’’ (p.12)
‘’Mesmo com acessos gratuitos a instalações ambulatoriais, laboratórios e a um sistema de distribuição razoavelmente funcional, apesar do tamanho continental do país, a expansão da epidemia em cidades pequenas e em populações carentes significa que muitos pacientes não têm acesso a cuidados médicos em pontos de distribuição devido à falta de dinheiro para transporte.’’ (p.12)
‘’Foram criadas muitas condições e burocracia no gasto de dinheiro para combater o histórico de corrupção, mas o que criou na verdade foi um sistema muito complicado que restringe a capacidade dos gestores trabalharem. ’’ (p.15)
‘’Há cada vez mais necessidade das ONGs se organizarem e aprenderem o processo político. Localmente, não há pressão social o suficiente em termos de atividades de implantação e uso correto das verbas.’’ (p.17)
COMENTÁRIOS: 
 
 Partindo das informações dispostas no texto, é fato notório que a amplitude territorial do país favorece a discrepância populacional no que concerne aos aspectos necessário para os investimentos em saúde no que tange a ações preventivas e de tratamento.
 
 Ainda que o norteador do modelo de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) tenha por base a descentralização político administrativa como forma de atender as demandas territoriais, tendo como estratégia principal o Programa Saúde da Família (PSF), ainda há dificuldades no atendimento de forma a sanar a demanda apresentada, considerando a desigualdade social, refletindo na dificuldade de fortalecimento do sistema de saúde. 
 No texto analisado, essa dinâmica é apresentada por meio do histórico de ações referentes ao trabalho desenvolvido a nível governamental e não governamental no que tange as ações frente a prevenção e tratamento do HIV/AIDS.
IDEAÇÃO: 
 Segundo pesquisas, O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é 1º de dezembro, mas o mês inteiro poderá ser dedicado a atividades direcionadas ao enfrentamento do HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). É o que prevê o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 60/2017, aprovado pelo Senado. O projeto vai à sanção presidencial. 
 De autoria da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), a proposta cria o dezembro Vermelho, movimento dedicado à prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com o vírus da Aids.
 A mobilização em torno do dezembro Vermelho deverá se apoiar em parcerias entre o poder público, sociedade civil e organismos internacionais, obedecendo às diretrizes traçadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para enfrentamento da Aids e DSTs.
 A relatora da proposta na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), destacou a importância de, no ano em que se comemora 30 anos de criação do Dia Mundial de Luta contra a Aids, se intensificar as ações de prevenção e combate ao HIV, com o objetivo de reduzir sua incidência em todos os segmentos populacionais e em todo o território nacional.
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