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BIOQUÍMICA DE LIPÍDEOS

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BIOQUÍMICA DE LIPÍDEOS 
Os lipídeos são moléculas abundantes no organismo celular, além 
de atuarem como sinalizadores químicos, atuarem na reserva energética, 
são componentes estruturais da membrana plasmática e de membranas 
endocelulares também. Lipídeos são biomoléculas apolares e por tal 
características se aglomeram em um meio aquoso, pois são pouco ou nada 
solúveis em água; contudo, em muitos componentes orgânicos são 
solúveis, visto que estes também são apolares. 
Os lipídeos são conjuntos de carbonos e hidrogênios que formam 
apenas uma cadeia monomérica, diferente dos outros componentes 
bioquímicos como proteínas, carboidratos, que apresentam formas 
poliméricas. Os lipídeos mais simples são conhecidos como ácidos graxos. 
I. Ácidos Graxos 
Os Ácidos graxos (monocarboxilicos) são compostos de uma longa 
cadeia de carbonos e hidrogênios seguindo, em sua extremidade, por um 
ácido carboxílico (COOH). Os ácidos graxos são moléculas anfipáticas, visto 
que apresentam tanto uma extremidade polar (carboxila) quanto uma não 
polar (hidrocarboneto). 
Uma classificação importante para os ácidos graxos são a presença 
ou não de ligações simples e/ou duplas: quando a cadeia tiver apenas 
ligações simples chamá-la-emos de saturada, quando apresentar duplas, 
chamaremos de insaturada. Quando a cadeia é insaturada, ela apresenta 
uma dobra na ligação dupla, fazendo com que a molécula não seja linear, 
como na diferença da figura seguinte, retirada da (CEDERJ): 
 
Neste caso, as moléculas lineares de ácidos graxos apresentam 
apenas saturadas, diferente daquelas que estão são insaturadas. Isto 
causa, no agrupamento de moléculas, uma diferença de posição nas 
insaturadas, que acabam por se encontrar mais longes uma da outra. 
Por conta desta diferença nas moléculas, ÁCIDOS GRAXOS 
INSATURADOS APRESENTAM PONTO DE FUSÃO MAIS BAIXO DO QUE 
ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS; isto porque apresentam menos 
proximidade. Portanto, uma relação muito importante para as moléculas 
lipídicas é: quanto maior o número de insaturações, menor o ponto de 
fusão. Em relação à quantidade de carbonos, quanto maior a quantidade 
de carbonos, maior o ponto de fusão. 
Usualmente, nomenclaturamos os ácidos graxos como: Carbonos: 
saturações: 16:1 Δ9, neste caso, temos uma cadeira de 16 carbonos, com 1 
insaturação no carbono 9. 
II. Triglicerídeos, o armazenamento de energia. 
Dificilmente encontramos os ácidos graxos livres na natureza, em 
geral, eles estão formando agrupamentos que condicionam outros lipídeos, 
como os de membrana (fosfo e esfingo) e os triglicerídeos, lipídeos de 
reserva energética. 
Os trigliceróis são as conhecidas “gorduras” que incomodam a 
todos. Eles são biomolecularmente três moléculas de ácidos graxos ligados 
em uma molécula de glicerol (álcool) por sua ligação de esterificação. 
Existem muitos triglicerídeos dependentes exclusivamente do tipo de ácido 
graxo que irá se ligar ao glicerol. A seguir, mostra-se a ligação de 
esterificação que forma um triglicerídeo, retirada da (CEDERJ): 
 
Como reação geral, temos que um triglicerol é 3 graxos + Glicerol. 
Os trigliceróis também podem ser chamados de TAG. Os trigliceróis 
são nossa reserva de energia pelo fato de: 
1. Apresentam energia química disponível para captação 
2. Não interagem com a água, fazendo com que seja favorável sua 
permanência na célula, visto que se agruparão e ocuparão 
menor espaço. 
III. Os lipídeos de membrana (fosfolipídios e esfingolipídios) 
Os lipídeos de membrana são anfipáticos, ou seja, apresentam 
tanto um lado polar (chamado indutivamente por cabeça) quanto um apolar 
(conhecido como cauda). 
A. Os Glicerolfosfolipídeos 
São os mais abundantes da membrana plasmática. Diferente dos 
outros trigliceróis, os fosfolipídios são digliceróis, pois apresentam apenas 
duas caudas e um ligante (oxigênio) do glicerol faz uma ligação com um 
grupo fosfato. O grupo fosfato se liga outro radical – que forma a natureza 
do fosfolipídio, como segue na figura tirada da (CEDERJ): 
 
A nomenclatura dos fosfolipídios depende, exclusivamente, do 
grupo X presente na molécula e não dos ácidos graxos presentes. 
B. Os Esfingolipídios 
Apresentam muitas semelhanças como os fosfolipídios em relação à 
anfipática, contudo, são muito diferentes na composição química, pois, 
apresenta um grupo chamado de esfingosina, daí deriva seu nome. Ele é 
formado, em geral, por nitrogênio e álcool, chamados de aminoalcool. 
C. Os esteróis. 
São anéis juntos, unidos. Estão presentes na membrana, causando 
sua pouca fluidez. É uma molécula muito rígida que não apresenta rotação, 
ou apresenta pouca. Também são moléculas anfipáticas como as outras! 
Por fim, os lipídeos exprimem muito papel dentro dos organismos, 
desde a importância no controle de componentes que entram e saem das 
células até a produção de energia para a mesma! 
 
BIOQUÍMICA DE AMINOÁCIDOS

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