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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Vantagens Para Empresa: - criação de uma imagem “verde”; - acesso a novos mercados ; - redução de acidentes ambientais e custos de remediação; - conservação de energia e recurso natural; - menor risco de sanções do Poder Público; - redução de perdas e desperdício - maior economia; - acesso a financiamento. Vantagens Para os Clientes: - confiança na sustentabilidade do produto; - acompanhamento da vida útil do produto; - cuidados com a disposição final do produto; - incentivo à reciclagem , se for o caso; - produtos e processos mais limpos; - conservação dos recursos naturais; - gestão dos resíduos industriais; - gestão racional do uso da energia; - redução da poluição global. As atividades econômicas desenvolvem processos que geram poluição e uma elevada utilização de recursos naturais. Esses impactos ambientais negativos, os quais interferem diretamente na qualidade de vida do ser humano, por pressão da sociedade, determinaram que os governos estabelecessem leis mais rígidas que adequassem os processos para a utilização de tecnologias mais limpas. Um exemplo desse fato é o processo produtivo industrial, onde empresas instalaram no final de suas linhas de produção equipamentos com o intuito de reduzir as emissões de poluentes, tentando minimizar os impactos negativos ocasionados pela sua atividade. Práticas apenas corretivas (fim do tubo) Posteriormente foram propostas práticas preventivas e o estabelecimento de programas que oportunizassem uma nova forma de gerenciar as atividades humanas em relação ao meio ambiente. Diversas práticas, pontuais ou integradas, surgiram. GESTÃO AMBIENTAL Mas, instalar equipamentos não era o suficiente. Seria necessário gerenciar o processo. Surge então, a gestão ambiental, permitindo o estabelecimento de alternativas para obter melhor ajuste entre a dimensão capitalista de busca de crescimento econômico e obtenção do lucro e a conservação ambiental nas empresas. DEFINIÇÃO Segundo a NBR ISO 14001, o SGA é definido como: “a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental.” Ações ambientais pontuais, casuais, isoladas e/ou periódicas, sem qualquer planejamento ou integração entre os diversos eventos não efetivam um sistema de gestão ambiental. ISO 14001 A ISO 14001, da ABNT, específica às diretrizes para a implementação do Sistema de Gestão Ambiental - SGA. Para a eficácia da implementação do sistema é necessário que todos os envolvidos na cadeia produtiva da empresa, conheçam o que é Gestão Ambiental, sua importância e seus objetivos. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) não se fundamenta exclusivamente nos riscos ou no cumprimento da legislação ambiental; incorpora as oportunidades de redução de custos, de aproveitamento de matéria-prima, eliminação de perdas nos processos, reciclagem, utilização de combustíveis alternativos, mudanças tecnológicas, entre outras. PDCA a organização deve seguir cinco princípios básicos na implantação do Sistema de Gestão Ambiental: Planejar /Formular um plano para cumprir a política ambiental. Desenvolver capacitação e os mecanismos de apoio necessários para atender a política, seus objetivos e metas ambientais. Checar /Mensurar, monitorar e avaliar o desempenho ambiental Analisar criticamente e aperfeiçoar continuamente o Sistema de Gestão Ambiental, com o objetivo de aprimorar o desempenho ambiental global. IMPLANTAÇÃO DE SGA A implementação e o desenvolvimento do SGA em qualquer empresa envolvem algumas etapas, que segundo a NBR ISO 14001, são a Política Ambiental, o Planejamento, a Implementação e Operação, Verificação e Ação Corretiva e, por fim, a Análise Crítica do Sistema de Gestão Ambiental. Fluxograma de SGA não ok ok a b c d e Política ambiental Planejamento Implementação e operação Verificação Ação corretiva f Aspectos Ambientais Avaliação de Impactos Requisitos Legais Critérios Internos Viabilidade Econômica Anseios das Partes Envolvidas Viabilidade Tecnológica Definição dos Objetivos e Metas Caracterização dos Programas de Gestão Ambiental Política Ambiental DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS E METAS Os objetivos devem ser claros e específicos As metas devem ser mensuráveis Caracterizar as responsabilidades em cada função e nível operacional da organização Identificar os meios e o prazo na qual os programas devem ser atingidos Considerações relevantes para avaliação dos impactos. Ambientais Escala de impacto Severidade do impacto Probabilidade de ocorrência Duração do impacto Identificação e Avaliação dos Aspectos e Impactos Ambientais Instituir metodologia para identificação e avaliação de: _ aspectos ambientais associados a cada atividade, produto, serviço; _ impactos ambientais relacionados a cada aspecto, em situações planejadas; _ perigos operacionais ou de processos que possam originar acidentes de emergência que impactem o meio ambiente de forma adversa e não planejada. Grau de Impacto Descrição Pontuação Baixo A utilização de recursos naturais é desprezível quanto ao esgotamento. A degradação ao Meio Ambiente ou à comunidade, é desprezível e reversível. 1 Médio A utilização de recursos naturais é considerada sem haver possibilidade de esgotamento das reservas naturais. A degradação ao Meio Ambiente ou à comunidade, é reversível, porém com ações imediatas. 2 Alto Há probabilidade de escassez dos recursos naturais. A degradação no Meio Ambiente ou à comunidade, impacta com probabilidade de irreversibilidade. 3 Identificação e Avaliação dos Aspectos e Impactos Ambientais Avaliar a significância dos aspectos ambientais. Um aspecto ambiental será considerado significativo, quando: tiver uma legislação que o contempla a ser cumprida, independente do resultado de sua importância, ou tiver algum interesse para as partes interessadas envolvidas com o aspecto ambiental, independente do resultado de sua importância, ou tiver importância 3 CATEGORIA TIPO DESCRIÇÃO AÇÕES GERENCIAMENTO I Desprezível Não resultará em danos ao meio ambiente, nem ao sistema Requer ações específicas dentro dos procedimentos da área. II Marginal Degradará o sistema, o meio ambiente porém sem comprometê-lo seriamente ou causar danos graves Requer ações específicas dentro dos procedimentos da área, incluindo a definição de ações preventivas III Crítica Causará danos substanciais ao sistema, com comprometimento do meio ambiente e/ou lesões graves de pessoas Requer oacionamento da Brigada de Combate a Emergências, com a definição de ações específicas plano de controle de emergências - PCE, incluindo a definição de ações preventivas IV Catastrófica Produzirá severa degradação do meio ambiente, danos ao Sistema Requer o acionamento do Plano de Operações Integradas junto a outros órgãos.Requer o estabelecimento de ações preventivas Equipamentos Críticos equipamento aspecto Caldeira Vapor de água pressurizado Capela Gases/vapores Fluxo laminar Feltro Cilindro de gases Gases compressor Óleo Central GLP (manômero) Gás Sistema de exaustão Gases/vapores Auto clave Vapor de água pressurizado Tanque de armazenamento de N² Gás Aparelho de RMN Radiação Aparelho de ar condicionado Gás (CFC) Plano de Controle a Emergências O objetivo deste plano é fornecer procedimentos e ações que devem ser observados e colocados em prática em caso de uma emergência, reduzindo ao mínimo o perigo, potencial de lesões graves, ao meio ambiente e danos à propriedade. O PCE contempla a todos os procedimentos a serem seguidos nos casos de derramamento, explosão, incêndio e vazamento; instruções/ações importantes a serem tomadas durante e após uma situação de emergência. Bem como os responsáveis por cada uma das ações indicadas. O plano de controle de emergência (PCE) é administrado e está sob o controle de um Comitê formado por membros da empresa. Esse Comitê é responsável pela administração de todo o plano de ações de emergências, assim como sua revisão. INSTRUMENTOS BÁSICOS DO SGA Licenciamento Ambiental Relatório Ambiental Preliminar – RAP Termo de Referência – TR Estudo de Impacto Ambiental – EIA Relatório de Impacto Ambiental – RIMA Auditoria Ambiental Análise Preliminar de Perigos – APP Análise de Risco Ambiental Monitoramento Ambiental Gestão de Produtos Perigosos Legislação Ambiental Educação Ambiental Marketing Ambiental Relatório de Controle Ambiental Plano de Controle Ambiental – PCA Plano de Recuperação de Área Degradada Audiência Pública (Consulta Pública) Planos de Contingência A PRODUÇÃO MAIS LIMPA E A ECOEFICIÊNCIA Mecanismos de SGA nas empresas Objetivam a transformação de recursos naturais em produtos, sem a geração de resíduo PRODUÇÃO MAIS LIMPA Estratégia ambiental de caráter preventivo Resulta da mudança de enfoque: de controle da contaminação para prevenção PROCEDIMENTOS DA PML PROCESSOS DE PRODUÇÃO PRODUTOS SERVIÇOS QUANTO AOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO Conservar matérias-primas e energia, eliminando aquelas que são tóxicas e reduzindo a quantidade e a toxicidade de todas as emissões e resíduos QUANTO AOS PRODUTOS Reduzir os impactos negativos ao longo do ciclo de vida do produto, desde a extração das matérias-primas até sua disposição final, através de um design adequado aos produtos QUANTO AOS SERVIÇOS Incorporar as preocupações ambientais no projeto e fornecimento dos serviços FATORES QUE INCENTIVAM A MUDANÇA Legislação ambiental Posicionamento do poder público Benefícios econômicos derivados da redução de água, energia, etc Ganho de competitividade, proporcionado pela imagem de empresa responsável PARA ADOÇÃO DA PML Linhas de crédito disponibilizadas por alguns bancos para aquisição de equipamentos para adequar-se à legislação ambiental: - reciclagem - redução de emissão de resíduos - estações de tratamento de efluentes ECOEFICIÊNCIA Consiste em produzir mais com menos, reduzindo o consumo de materiais e energia, a geração de resíduos e a liberação de poluição no ambiente, assim como os custos de operação e as possíveis responsabilidades por danos a terceiros O traço específico da ecoeficiência em relação à produção mais limpa é buscar ir mais além do aproveitamento sustentável dos recursos e da redução da contaminação, agregando valor e ganhando em competitividade OBJETIVOS DA ECOEFICIÊNCIA Redução do consumo de recursos (materiais, água, energia), favorecendo a reciclagem e a durabilidade do produto Redução do impacto na natureza (emissões gasosas, descargas liquidas) e utilização de recursos renováveis Melhoria do valor do produto ou serviços (maior funcionalidade, serviços adicionais) ALCANCES DA ECOEFICIÊNCIA A reorientação dos processos A revalorização dos subprodutos O redesenho dos produtos A recolocação dos mercados REORIENTAÇÃO DOS PROCESSOS Os processos industriais podem ser reorientados para reduzir o consumo de recursos, diminuir as correntes de contaminação, aumentar o uso de materiais reciclados, assegurar a correta disposição dos resíduos, evitar qualquer tipo de riscos e, assim, reduzir custos REVALORIZAÇÃO DOS SUBPRODUTOS Através da cooperação com outras empresas, pode-se incentivar a revalorização de diferentes produtos. O que pode ser um subproduto para uma empresa pode ser matéria-prima para outra; este procedimento tem como objetivo alcançar o resíduo zero. REDESENHO DOS PRODUTOS O design dos produtos segundo critérios ecológicos e a compra ambientalmente correta têm muita importância porque definem a funcionalidade do produto; também é importante saber que materiais serão utilizados em sua produção, como será o uso e a manutenção e a etapa final como resíduo, com o seu consequente reaproveitamento ou não. RECOLOCAÇÃO DOS MERCADOS As empresas inovadoras vão além da alteração no design do produto e buscam novas maneiras de satisfazer as necessidades dos clientes e se recolocar em novos mercados, idealizando produtos menos intensivos no uso de materiais e energia O PAPEL DO PODER PÚBLICO Introdução de reformas regulatórias Utilização de instrumentos econômicos: criar impostos ambientais, eliminar subsídios a água, energia Criação de medidas de apoio: assistência à pesquisa, apoio à programas, informação técnica Obtenção de assistência externa RESÍDUOS SÓLIDOS 42 RESÍDUO NÃO É LIXO É preciso diferenciar lixo de resíduos sólidos - restos de alimentos, embalagens descartadas, objetos inservíveis quando misturados de fato tornam-se lixo e seu destino passa a ser, na melhor das hipóteses, o aterro sanitário. Porém, quando separados em materiais secos e úmidos, passamos a ter resíduos reaproveitáveis ou recicláveis. 43 PRÁTICA DOS 4Rs REDUZIR REUTILIZAR RECLICLAR REPENSAR 44 Lei federal 12305/2010 Atribui responsabilidades a Nação, estados, prefeituras, empresários, trabalhadores, etc, pela geração dos resíduos sólidos. O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos é um dos principais instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos tem como um dos seus objetivos a erradicação dos lixões que estão presentes em quase todos os municípios brasileiros. 45 NORMATIZAÇÃO PARA RESÍDUOS SÓLIDOS NBR 10004:2004 - CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS NBR 10005:2005 – LIXIVIAÇÃO DE RESÍDUOS - PROCEDIMENTOS NBR 10006:2005 – SOLUBILIZAÇÃO DE RESÍDUOS - PROCEDIMENTOS NBR 10007:2005 – AMOSTRAGEM DE RESÍDUOS - PROCEDIMENTOS 46 NBR 10004 – DEFINIÇÃO RS Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. 47 PROCESSOS DE CLASSIFICAÇÃO A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. 48 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS Para os efeitos desta Norma, os resíduos são classificados em: resíduos classe I - Perigosos; resíduos classe II – Não perigosos; – resíduos classe II A – Não inertes. – resíduos classe II B – Inertes. 49 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATERRO SANITÁRIO RECICLAGEM LOGISTICA REVERSA REAPROVEITAMENTO COMPOSTAGEM PRODUÇÃO ENERGÉTICA INCINERAÇÃO COPROCESSAMENTO 50 ATERRO SANITÁRIO 51 TANQUE COLETOR DE CHORUME E CAPTAÇÃO DE METANO 52 COBERTURA VEGETAL 53 MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO 54 COLETA SELETIVA A coleta seletiva é o processo de segregação e recolhimento dos resíduos, conforme a constituição em recicláveis e não recicláveis, trazendo como benefícios: - aumento da vida útil dos aterros sanitários; - melhoria das condições ambientais; - preservação dos recursos naturais; - redução dos custos com tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos. 55 FORMAS DE SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS Coleta tríplice: separação da matéria orgânica, reciclável e rejeito 56 FORMAS DE SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS Coleta binária: separação de resíduos secos (reciclável) e resíduos úmidos (matéria orgânica e rejeito) 57 FORMAS DE SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS Coleta de diversas categorias: separação de plástico, metal, papel e vidro. É, muitas vezes, onerosa, devido à ampliação dos utensílios de coleta, além de exigir maior cooperação da população 58 FORMAS DE COLETA Porta a porta, com veículo da prefeitura 59 FORMAS DE COLETA Porta a porta, com carrinhos dos catadores 60 FORMAS DE COLETA Instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), onde a população deposita os materiais recicláveis, para posterior encaminhamento ao local de triagem 61 LOGISTICA REVERSA conjunto de ações e procedimentos de coleta e restituição dos resíduos sólidos aos geradores, para que possam ser tratados ou reaproveitados. Responsabilidade do Consumidor: - dispor adequadamente, após a utilização dos produtos, os resíduos sólidos reversos para coleta. 62 PRODUTOS COM OBRIGATORIEDADE DE LOGISTICA REVERSA - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; - pilhas e baterias; - pneus; - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 63 COMPOSTAGEM Por processo de decomposição orgânica onde as bactérias aeróbicas, que apenas sobrevivem na presença de oxigênio, conseguem rapidamente decompor os resíduos orgânicos, tendo como produto final o gás carbônico (CO2) e água. O processo termina após o consumo de todo o oxigênio, que dá lugar á digestão anaeróbica que por sua vez irá produzir metano. 64 DECOMPOSIÇÃO AERÓBIA E ANAERÓBIA A decomposição aeróbia é mais completa que a anaeróbia por gerar gás carbônico, vapor de água e os sais minerais, substâncias indispensáveis ao crescimento de todos os vegetais, o qual gera o húmus, ótimo adubo para o solo. No processo anaeróbio, são gerados os gases (metano e sulfídrico), que causam um odor desagradável. A decomposição anaeróbia produz o chorume, principal causador da contaminação dos rios e do lençol freático. 65 APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DOS RESÍDUOS Biodigestor Incineração – combustão – termólise/pirólise Plasma 66 BIODIGESTOR 67
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