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Bloco de questões para segunda avaliação hpe3 resposta

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Bloco de questões para segunda avaliação
Economia HPE 3 
2014.2
1.Contextualize e caracterize a Escola Institucionalista.
R- Contextualização: Resultado do livre comércio gerava insatisfação por parte de algumas classes sociais (trabalhadores, classes média, Pequenos empreendedores), que geravam por sua vez aceitação de ideias menos conservadoras.
Características principais: perspectiva mais ampla/ economia / visão holística, valorização de indicadores macroeconômicos, abordagem relativista e evolucionista.
Foco principal: fortalecimento das instituições promove melhoria do desempenho econômico.
2.Apresente a teoria de Veblen destacando aspectos relacionados ao consumo esbanjador.
R- O consumo esbanjador ou Conspícuo seria representativo das classes de alta renda, formando um aspecto de diferenciação das mesmas. Veblen criticava o consumo conspícuo e o comportamento das classes de alta renda, onde a renda que financiava o consumo viria de atividades improdutivas, tais classes apresentavam visão/postura conservadora não admitindo reformas que alterasse a hierarquia social e econômica.
3.Exponha o estudo de Mitchell sobre os ciclos comerciais.
R- Mitchell abordava as questões de instabilidade associando-as a fenômenos monetários. Crédito para consumo e investimento no curto prazo pode gerar elevação de preço (inflação) e de custo de abertura e manutenção de negócios (alugues, consultorias, trabalho qualificado) uma vez que os custos aumentam pode haver redução de lucro e comprometimento da capacidade de quitar dividas, o que gera receio e clima pessimista da parte dos credores.
	Como há inter-relação entre firmas, a elevação de custos é aplicada entre firmas e entre cadeias produtivas.
4. Quais as alternativas de Veblen e de Mitchell para melhorar a economia?
R- Verblen sugere uma reforma estrutural, visando alterar o sistema de valores, para que o indivíduo não buscasse o consumo esbanjador, ou diferenciação com base no consumo.
	Mitchell sugere um planejamento social que avaliasse politicas e impactos no curto e longo prazo e objetivasse alcançar o bem comum.
5.Galbraith criticou a economia tradicional, destacando-se as teorias do efeito de dependência e da firma. Comente suas ideias.
R- Efeito de dependência, associada à necessidade elaborada a partir das expectativas de lucro. O consumidor seria manipulado pela publicidade e propaganda.
OBS: “Que livre escolha é essa? Não há livre escolha”.
	Teoria da firma considera separação entre propriedade e controle/ gerenciamento, de um lado têm os acionistas e do outro a tecnoestrutura.
	Propósitos protecionistas (i) e positivos (ii) respondem pela divergência de objetivos dos acionistas e da tecnoestrutura.
(i) gera lucro apenas necessário para que os acionistas continuem investindo.
(ii) ampliar produção de rendas para com isso elevarem salários e comissões de gerentes e vendedores.
Ou seja nem sempre a maximização de lucro será atendida.
OBS: Na teoria do efeito de dependência, há extrema valorização de bens privados, em detrimento dos públicos: o estado eleva o imposto sobre produção privada ou consumo. Na teoria da firma para evitar distorções o estado pode controlar comissões.
6.Conceitue Ótimo de Pareto. Que implicações podemos associar a esse ponto de ótimo?

R- Ponto ou situação onde já não há como promover mudanças que melhorem a situação de um, sem piorar a de outro(s).
Critérios para identificação do ponto de máximo do bem estar:
(i) Distribuição ideal de bens entre os consumidores: 
(ii) Alocação eficiente de recursos produtivos
(iii) O que a sociedade deseja produzir é o que de fato pode ser produzido pelo o estado da tecnologia:
7.Analise criticamente a teoria explicitada.
R- Não há discursões sobre a distribuição inicial de riqueza; não é um bem avaliador de política publica (não “aprova” efeitos secundários de políticas); não considera impactos de longo prazo de estruturas, tais como os oligopólios.
8/. Pigou estudou os custos marginais sociais e os privados, concluindo que estes muitas vezes assumem valores distintos. Explique, fornecendo exemplos. 
9. Apresente possíveis atuações do governo que podem minimizar as externalidades negativas (Você pode ainda utilizar a teoria de Pigou).
R- Pigou considerava que a produção e o consumo podem gerar divergências entre custos marginais privados e sociais (i) e entre benefícios marginais sociais e privados (ii).
(i) ocorre principalmente associado a não internalização por parte do produtor individual ao custo marginal social. Uma atividade que gera prejuízo ao meio natural por exemplo gera um externalidade negativa e uma superalocação de recursos. O estado pode elevar impostos sobre a atividade.
(ii)Pode estar associada a uma externalidade positiva subalocação de recursos. Por exemplo, uma produção quer produzir e compartilhar tecnologias alternativas. O estado pode subsidiar.
10. Explique o pensamento de Mises a partir da seguinte frase: “Onde não há mercado livre, não há mecanismo de preços; sem um mecanismo de preços, não há cálculo econômico”, (Mises apud Brue, pg 404).
Destaque a figura do empreendedor, lucros e perdas e a opinião de Mises sobre o sistema socialista.
R- Mises defende o sistema capitalista apontando preço como importante indicador de abundancia e escassez relativa. Os lucros por sua vez (e as perdas) sinalizam para os segmentos premisorios e as estratégias mais competitivas.
No socialismo o controle do estado mostra as penalizações de mercado.
11. Lange defendia o socialismo, especialmente através do socialismo de mercado. O que seria o socialismo de mercado?
Quais os argumentos em defesa do planejamento socialista?
R- Lange define o socialismo de mercado onde há propriedade privada e livre escolha no mercado de bens de consumo e propriedade estatal nos bens de produção.
Lange defende o planejamento socialista a fim de que (na visão dele) o desenvolvimento nacional seja alcançado; como o estado tem acesso a mais informações podem evitar falências e crises nos setores.
12. De que forma Hayek se posicionava acerca da discussão socialismo versus capitalismo? Compare a questão da informação e o papel do Estado em Hayek e em Lange.
R- Hayek criticava Lange afirmando que o estado não tem todas as informações necessárias para tomar decisões, defende o livre mercado ( diferente do argumento de Lange Questão 11)
13. Aborde, da maneira que achar melhor, a teoria da impossibilidade de Arrow.
 
R- Arrow voltou-se ao estudo da democracia sendo direcionado pela questão: “É possível garantir que as escolhas sociais vão incorporar as preferencias individuais”. Democracia comprometida pela não garantia do atendimento as preferências individuais. Um dos argumentos é a inconsistência das escolhas sociais. Ficamos com a 2ª e a 3ª melhor.
14. Explique o pensamento de Buchanan a partir da seguinte frase: “Se os indivíduos procuram seus interesses no mercado, porque esperaríamos que eles buscassem o interesse social no governo ou por meio dele?” (Brue, pg 410)
R- Segundo Buchanan a frente do estado está o individuo ou um grupo que irá buscar maximizar sua satisfação e não uma função de bem estar coletivo. Instrumentos de impactos no curto prazo seriam preferidos em detrimento dos instrumentos de médio e longo prazo, sem comprometimento com o equilíbrio ou desenvolvimento nacional.
15. Quais as críticas de Buchanan a respeito da economia do bem-estar convencional? Comente ainda a importância das questões constitucionais para este pensador.
R- Principais argumentos de critica: dificuldade para construção da função de bem estar social, uma vez que tal função fosse conhecida o estado não seria o agente ideal para agir em nome do bem estar social. Buchanan sugere o fortalecimento das constituições (posteriormente economia constitucional) a fim de promover um maior controle do estado pro parte da sociedade e vice-versa.
Tal fortalecimento contribuiria para o desenvolvimento e melhorado bem estar.
16. Comente o contexto no qual inseria-se a teoria keynesiana.
R- Crise de 1929 com impactos negativos para economias mundiais elevando a insatisfação de classes (classe média, microempresários, trabalhadores). Adicionalmente ausência de instrumentos neoclássicos voltados a minimização dos impactos da crise.
Keynes sugere politicas de curto prazo para lidar com a crise, recebendo suporte de teorias anteriores (Wieksell, Mitchell).
17. Esclareça a questão da inflexibilidade de preços e salários na escola keynesiana.
 R- Contribuições iniciais: legislação trabalhista, acordos explícitos com sindicatos e acordos implícitos com operários. ( em crises haverá demissões, porem os salários serão mantidos como os preços, com isso há garantia de manutenção da produtividade).
A esse conjunto explicativo temos a inda os custos de menu e um receio de iniciar uma concorrência via redução de preços entre oligopólios.
18. Keynes defendia a participação ativa do Estado através de políticas fiscais e monetárias. Comente.
R- Instrumentos de estimulo a demanda agregada: Monetários: Aumento da oferta monetária e redução de juros. Fiscais: Aumento de gastos públicos e redução de impostos.
Efeitos positivos:+ consumo Efeitos Negativos: + endividamento das famílias 
 + investimento comprometimento do orçamento público (déficit fiscal)
 + emprego Inflação de demanda
 + renda * elementos ligados a demanda determinam a inflação.
Como a oferta não responde no curto prazo há inflação.
*Inflação de oferta: elementos ligados a oferta produtiva determina a inflação (elevação dos custos produtivos, mão de obra, aluguéis, consultorias e etc.)
 Se contratados Serviços de terceiros, advogados contadores etc.
Para controlar a inflação instrumentos monetários: redução da oferta de moeda e aumento de juros.
Fiscais: menos gastos; aumento nos tributos.
Resultado: 
- consumo
-investimento
- renda
- emprego
- inflação
19. Explique os determinantes para o investimento para o keynesianismo.
R- investimento: taxa de juros (relação inversa)
Eficiência marginal de capital (expectativa de lucro futuro e o preço de oferta desse capital) quanto maior a quantidade de investimento num setor, maior a concorrência entre unidades de investimento e maior o preço de oferta do capital.
20.Avalie a importância da teoria keynesiana para a história do pensamento econômico.
R- Ver questão 16 complementar.
A teoria Keynesiana voltou-se a um problema de sua época sugerindo instrumentos específicos _________________. Rompe com o paradigma da “não matemática” no pensamento heterodoxo.
21. Explique a teoria do desenvolvimento econômico de Alois Schumpeter. Destaque a inovação e a instabilidade associada.
R- Defende o papel de inovação e da ação empreendedora no desenvolvimento econômico.
Inovação gera sempre instabilidade: elevação de preços no mercado, (custo da tecnologia custo do credito).
Concorrência entre produtores que utilizam tecnologia antiga e outros que utilizam a nova.
22. “Para onde caminha o capitalismo?” Como Schumpeter respondeu a essa pergunta?
R- Pessimismo associado a fragilidade das bases econômicas, sociais e politicas do capitalismo.
Criatividade/ atuação empreendedora perde espaço para AUTOMAÇÃO.
Inovação associada as pequenas empresas na visão de Schumpeter. E para ele a pequena empresa perde representatividade frente a oligopólios.
Fragilidade das instituições.
23. O que é a Teoria do círculo vicioso da pobreza, de R. Nurkse? 
Destaque os determinantes para o baixo desempenho das economias agro-exportadoras e responda como se daria o desenvolvimento equilibrado segundo este pensador.
R- Elementos que caracterizam a pobreza atuam uns sobre os outros mantendo o estado de pobreza.
Ex: 
 Indivíduo pobre, não se nutre suficientemente, posiciona-se mal no mercado de trabalho, não investe em qualificação, continua pobre.
 País pobre, sem conseguir formar poupança, não investe e continua pobre.
Economias agro exportadoras:
Baixa elasticidade renda da demanda por bens agrícolas
Protecionismo das economias ricas com relação aos setores agrícolas
Crescimento do setor de serviços.
Alternativas:
Industrialização voltada para o mercado consumidor interno (credito, renda, protecionismo do estado).
Industrialização voltada para fora (competitividade, criar produtos com qualidade e aceitação).

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