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TÉCNICAS INTRABUCAIS

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TÉCNICAS INTRABUCAIS
Intrabucal = tomadas radiográficas nas quais o filme é colocado no interior da cavidade bucal.
Periapical (bissetriz e paralelismo);
Interproximal;
Oclusal.
Para o posicionamento da cabeça do paciente, utilizamo-nos de planos antropológicos e linhas de referência.
PLANO SAGITAL MEDIANO: Divide o corpo e a cabeça em lado esquerdo e direito em dimensões iguais. Passa pela sutura sagital do crânio – qualquer plano paralelo ao plano sagital mediano é denominado plano sagital. Na tomada das radiografias intrabucais da maxila e mandíbula, este plano deverá estar perpendicular ao plano horizontal.
PLANO DE CAMPER: 
Plano de Camper – P1: É representado exatamente pela linha que vai do trágus à asa do nariz- é a que utilizamos na execução de radiografias da maxila (arco superior), devendo estar paralela ao plano horizontal.
Plano de Camper-P2: No exame da mandíbula, a linha de referência é aquela que vai do trágus à comissura labial, devendo estar paralela ao plano horizontal.
TÉCNICA PERIAPICAL: 
A Radiografia Periapical é indicada para estudos individuais ou de grupos de dentes, proporcionando através de uma imagem bi-dimensional uma visão da anatomia dentária (coroa e raiz) e das estruturas que circundam o dente (espaço articular, osso alveolar e demais estruturas anatômicas).
- INDICAÇÕES: 
Extensão dos processos de cárie (incipiente, recidivante, comunicação com a câmara pulpar);
Mineralizações, nódulos pulpares e reabsorções;
Forma da câmara pulpar e condutos radiculares;
Manipulação dos condutos radiculares (forma, tamanho e número de raízes);
Cronologia da erupção, relação dentição decídua\permanente;
Existência de anomalias dentárias;
Lesões patológicas periapicais e ósseas.
Visualizar presenças de materiais restauradores (obturações Visualizar presenças de tratamentos endodônticos (tratamento de canal);
Diagnosticar cálculos salivares aderidos aos dentes.
Ângulos de incidência do feixe de raios X:
 Serve para que não ocorra nem alongamento nem encurtamento da imagem radiográfica. Estes ângulos são determinados posicionando-se o feixe de raios X em relação à linha de oclusão e ao plano sagital mediano- teremos assim os chamados ângulos verticais e horizontais. Um resultado radiográfico normal é considerado nas proporções de 1/3 coronário e 2/3 radicular.
 PSM
 Lado direito Lado esquerdo (plano horizontal)
-ÂNGULOS VERTICAIS: 
 Esses ângulos são obtidos movimentando-se o cilindro dos aparelhos
 de raios X em relação à linha de oclusão. Teremos ângulos positivos
 – no exame da maxila, e ângulos negativos – no exame da mandíbula.
Na técnica de bissetriz (isometria), devemos orientar o feixe de raios
 X perpendicularmente ao plano bissector (Denomina-se plano 
bissetor dum ângulo diedro, o plano que divide este diedro em
dois iguais, nesse caso, o plano bissetor forma um ângulo de 45°
com os planos vertical e horizontal), formado pelo plano do dente 
e do filme, para que o Resultado radiográfico apresente 
as mesmas proporções do objeto examinado. Levando-se em consideração
o posicionamento do filme, em cada região examinada, e ainda a conformação
anatômica dos maxilares, teremos diferentes ângulos verticais, que
são obtidos pela inclinação vertical do feixe de raios X, em relação 
à linha de oclusão, e correlacionando-os com o plano bissector.
Se o feixe de raios X for perpendicular ao plano do dente = imagem fica ampliada.
Se o feixe de raios X for perpendicular ao plano do filme = encurtada.
 
De acordo com Cieszynski poderemos utilizar ângulos verticais variáveis: 
Maxila
•Molares: +20º a 30º.
•Pré-molares: +30º a 40º 
•Caninos: +40º a 45º 
•Incisivos: + 45º a 50º 
Mandíbula
•Molares: -0º a -5º
•Pré-molares: -5º a -10º
• Caninos: -10º a -15º
• Incisivos: -15º a -20º
Os ângulos apresentados nessa tabela representam as médias, necessárias para um exame radiográfico padrão. Os ângulos verticais são determinados através do goniômetro existente no cabeçote. Os ângulos verticais serão positivos quando empregados para exame da maxila, e negativos quando para mandíbula.
ÂNGULOS HORIZONTAIS: 
 Estão relacionados com o plano sagital mediano e são determinados pelo movimento horizontal do cabeçote do aparelho. Varia de 0(região de incisivos) a 90 graus (dentes molares). O seu objetivo principal é determinar que o feixe central de raios X seja paralelo às faces interproximais dos dentes, evitando assim que haja superposição estas faces e a perda de detalhe das imagens radiográficas obtidas.
Maxila:
Incisivos : 0º.
Caninos : 60º a 75º
Pré-molares : 70º a 80º 
Molares : 80º a 90º
Mandíbula:
Incisivos : 0º 
Caninos : 45º a 50º 
Pré-molares : 70º a 80º 
 Molares : 80º a 90º.
ÁREA DE INCIDÊNCIA DO FEIXE DE RAIOS X:
 - Para examinarmos os dentes da mandíbula, orienta-se a incidência do feixe de raios X passando por uma linha imaginária localizada a 0,5 (meio) centímetros acima da borda inferior mandibular.
- Para cada agrupamento de dentes, a área de incidência obedecerá a uma determinada localização.
Região da mandíbula: Região da maxila:
1 – Região de Molares 1 – Região de Molares
2 – Região de Pré-molares 2 – Região de Pré-molares
3 – Região de Caninos 3- Região de canino e incisivo lateral
4 – Região de Incisivos 4- Região de incisivo central.
 Região da mandíbula Região da maxila
POSICIONAMENTO DOS FILMES: 
O filme deve abranger os dentes de cada região a ser examinada, ultrapassando a face oclusal ou incisal de 4 a 5 mm.
Lado de exposição voltado para o feixe de raios X, ou seja, aquele que não apresenta inscrições ou nomenclaturas.
Para radiografar os dentes molares e pré-molares, o longo eixo do filme deverá ser paralelo ao plano horizontal, e perpendicular, quando se radiografem os dentes caninos ou incisivos.
Dentes anteriores- filme na vertical.
Dentes posteriores- filme na horizontal.
O canino inferior fica no filme sozinho.
Ao todo utiliza-se 14 filmes para poder radiografar todos os dentes:
Região dos dentes molares (superiores ou inferiores);
Região dos dentes pré-molares (superiores ou inferiores);
Região dos dentes canino e incisivo central (apenas superiores);
Região dos dentes canino (inferiores);
Região dos dentes incisivos centrais (superiores);
Região dos dentes incisivos centrais e laterais (inferiores).
O picote existente no filme deverá ficar dirigido para a porção oclusal ou mesial dos dentes, pois o correto posicionamento indicará o lado radiografado (direito ou esquerdo). Ao obtermos as radiografias, colocando-se o picote com a convexidade voltada para o examinador, as regiões situadas à sua direita corresponderão à esquerda do paciente, e as situadas à esquerda equivalerão à direita do paciente.
A manutenção dos filmes, na técnica periapical da bissetriz, é feita pelo próprio paciente: na maxila, com o dedo polegar da mão do lado oposto aquele a ser radiografado e os dedos mais espalmados, apoiados na face em posição de continência, e na mandíbula, a manutenção é feita com o dedo indicador, também da mão do lado oposto. O dedo polegar fica apoiado sob o mento e os demais dedos fechados.
DISTANCIA FOCAL – TEMPO DE EXPOSIÇÃO:
 O tempo de exposição vai variar de acordo com o tipo do filme, processamento radiográfico e potência do aparelho.
A distância focal na técnica periapical da bissetriz é de 20 cm, e édada encostando-se o cilindro aberto na face do paciente, na região a ser radiografada.
Resumo: 
Preparo do paciente
Posicionamento do filme
Manutenção do filme
Posicionamento da cabeça
Posicionamento do cabeçote
Tempo de exposição
Tomada radiográfica.
TÉCNICA RADIOGRÁFICA DO PARALELISMO NA PERIAPICAL:
Conhecida tambem como técnica do cilindro longo;
Emprego de suportes especiais para o filme radiográfico, que facilitam a manutenção do filme, além de melhorar as relações de paralelismo entre o longo eixe do dente e filme, proporcionando assim a obtenção de uma imagem radiográfica com menor grau de ampliação.
Esses suportes porta-filmes possuem também um anel localizador, que facilita a determinação dos ângulos verticais e horizontais, como também a área de incidência do feixe de raios X.
Sua distância focal é de 40 cm, enquanto o de bissetriz é de 20 cm.
Melhor relação de paralelismo entre o longo eixo do dente e o filme.
Vantagens: 
Maior simplicidade na execução do exame radiográfico, não havendo necessidade do posicionamento correto da cabeça do paciente;
Menor grau de ampliação da imagem radiográfica;
Exame radiográfico padronizado, com a possibilidade de se obter radiografias iguais em épocas diferentes;
Determinação dos ângulos verticais e horizontais, pelo posicionamento do suporte porta-filmes.
Desvantagens: 
Maior possibilidade de movimentos do paciente devido a um maior tempo de exposição;
Dentro de certos limites, proporciona um leve desconforto ao paciente;
Maior custo operacionak, por conta do uso de suporte porta filmes. 
TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTERPROXIMAL: 
 Essa técnica é indicada para dentes posteriores. A Interproximal é de boca fechada, pois a oclusão que segura o filme. Ele pega a coroa do dente superior e inferior ao mesmo tempo.
Conhecida como a técnica bite wing, devido ao fato de utilizarmos um filme radiográfico provido de uma “asa de mordida”;
Indicação principal : exame das faces interproximais dos dentes posteriores e da crista óssea alveolar, com a finalidade de detectar a presença de processos de cáries nesta região, adaptações marginais de restaurações (excessos ou faltas) e a presença de lesões periodontais, já apresentando comprometimento das estruturas ósseas, com destruição da crista óssea aleolar.
É a técnica ideal para estudar os dentes posteriores. 
Tamanho dos filmes: 
-2,4 x 4 cm – para dentes anteriores;
- 5,4 x 2,7 cm – para dentes posteriores, que são fabricados e apresentados portando asa de mordida. (1 para cada lado da arcada).
- 3x4 (2 para cada lado direito e 2 para o lado esquerdo). Esse porta uma asa de mordida, confeccionada em cartolina, utilizando-se fita adesiva e uma tira de cartolina.
POSICIONAMENTO E MANUTENÇÃO DO FILME RADIOGRÁFICO:
- Os filmes radiográficos previamente adaptados à asa de mordida serão levados à cavidade bucal, procurando-se posicioná-los primeiramente na região inferior (mandíbula), e em seguida pedimos ao paciente para executar um fechamento da boca levemente, procurando-se, por tração, adaptar o filme radiográfico Interproximal às faces linguais dos dentes superiores e inferiores.
POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACIENTE: 
- A cabeça deverá ser posicionada de tal maneira que o Plano Sagital Mediano fique perpendicular ao plano horizonta e a linha de referência trágus à comissura labial esteja paralela ao plano horizontal.
- Divide-se o exame radiográfico Interproximal em 4 tomadas radiográficas, ou seja, 2 para as regiões dos molares (superiores e inferiores; direita e à esquerda), e dois para os pré-molares (superiores e inferiores, à direita e à esquerda); assim, tem-se um exame radiográfico Interproximal dos dentes posteriores.
 
 As áreas de incidência do feixe de raios X obedecem a seguinte orientação:
Região dos molares: orientamos o feixe de raios X perpendicularmente à face vestibular dos dentes segundos molares, com angulação de +8 graus, com incidência na linha de orientação “trágus à comissura labial”.
Região dos dentes pré-molares: o feixe de raios X é direcionado com ângulo vertical de +8 graus, perpendicularmente à face distal dos dentes segundo pré-molares. 
O ângulo horizontal deverá direcionar o feixe de raios X paralelo ou perpendicularmente às faces interproximais dos dentes, evitando assim a superposição das mesmas, o que viria a prejudicar o resultado radiográfico desejado.

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