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Fundamentos de Enfermagem

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FUNDAMENTOS DE 
ENFERMAGEM 
 
 
ELABORADO POR EDWALLACE AMORIM 
 
 
 CAPITULO I - A ENFERMAGEM 
 CAPITULO II - O AMBIENTE HOSPITALAR 
 CAPITULO III - O CLIENTE HOSPITALIZADO 
 CAPITULO IV - A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 
ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DO CLIENTE 
 CAPÍTULO V: HIGIENE CORPORAL 
 TERMINOLOGIA PRÓPRIA DE CADA SISTEMA DO 
ORGANISMO 
 TERMOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E MEDICINA 
 SIGLAS DOS TERMOS NA ÁREA DE SAÚDE 
Fundamentos de Enfermagem 
Elaborado por Edwallace Amorim 
 
CAPÍTULO I – A ENFERMAGEM 
 
1 - CONCEITO E EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM. 
 
A enfermagem é uma arte e uma ciência que visa o indivíduo como um todo, prestando 
assistência biopsicossocial. O reconhecimento da enfermagem como arte é bem antigo. Arte é um 
conjunto de conhecimentos práticos que mostram como trabalhar para conseguir certos 
resultados. A ciência é um conjunto de conhecimentos baseados em um grande número de fatos 
cuidadosamente observados, dispostos e classificados de modo a estabelecer determinados 
princípios e leis. 
Atualmente a enfermagem é conceituada por vários pesquisadores como: 
“Um processo ou sistema no que se utilizam métodos, normas e procedimentos específicos, organizados e 
fundamentados em uma filosofia e objetivos definidos de enfermagem, visando conhecer e atender as 
necessidades básicas afetadas da pessoa humana”. 
A enfermagem em sua evolução passou por três fases distintas: a empírica ou primitiva, a 
evolutiva e a de aprimoramento. O cuidado de pessoas doentes significava, no geral, grande 
inconveniência para a sociedade, principalmente assistência aos indivíduos com distúrbios mentais 
ou doenças contagiosas. 
O cuidado com o doente teve inicio na família e posteriormente passou para a responsabilidade 
dos sacerdotes, feiticeiros, mágicos e médicos antigos. 
Na primeira fase, chamada de empírica ou primitiva, não haviam profissionais e a assistência 
prestada aos doentes era praticada por leigos que usavam e abusavam dos mais condenáveis 
meios de tratamento, pondo em risco a vida daqueles que caiam em suas mãos, não só pela falta 
de recursos como desconhecimentos adequado para prestarem uma assistência eficiente. As 
ações das Irmãs de Caridade, na Europa e das diaconisas, na Alemanha, no fim deste período 
lançaram as bases da enfermagem. 
A enfermagem entrou para uma nova fase com a extraordinária personalidade de Florence 
Nightingale, que contribuiu grandemente para que tal atividade, além de arte, iniciasse tentativas 
de um progresso cientifico. Isto, aproximadamente na metade do século XIX. A chamada dama da 
Lâmpada era destemida, brava e ao mesmo tempo suavíssima. Tinha uma grande capacidade de 
agir e sentir. Era inteligente, culta e seu grande talento elevou á enfermagem, em cinco decênios, 
de 1854 a 1907 a alcançar elevado conceito, capaz de dignificar uma profissão tão incompreendida 
combatida. 
Foi necessária que se enfrentasse uma guerra para a enfermagem obter as conquistas de 
que hoje somos favorecidos. Após a sua chegada Guerra Triméia, Florence fundou a escola de 
Enfermagem do Hospital Saint Tomas, que receberia o nome de escola de Enfermagem 
Nightingale, onde foram lançadas as bases do ensino de enfermagem, com a preparação das 
primeiras enfermeiras, que muito tiveram que lutar para conseguir o patrimônio que hoje 
desfrutamos. 
Como sua consequência lógica das conquistas da Segunda fase, está ultima representa um 
elevado privilégio para a enfermagem. 
Com o decorrer do tempo, muito se descobriu no campo das ciências físicas, biológicas e 
sociais, contribuindo, tudo isso, para uma conceituação de prevenção, cura e reabilitação de 
distúrbios físicos e mentais. Passou então a enfermagem considerar o indivíduo como um centro 
de cuidados, com atendimento individualizado, visando salientar a inter-relação dos sistemas 
biopsicossócio-espiritual da pessoa humana. 
 
2 - EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM NO BRASIL. 
 
Com o descobrimento do Brasil, iniciou-se o exercício da Enfermagem no País pelos jesuítas, com 
atuação preponderante, sobretudo, de Anchieta, missionário intrépido, que juntamente com os 
demais jesuítas, atendiam ás necessidades urgentes do povo, como catequistas, médicos, 
enfermeiros e educadores, como objetivos bem direcionados para prevenção e cura. Nesta época 
começaram a surgir às necessidades básicas, como Hospitais, constituídos pela Santa Casa de 
Misericórdia, que, sem duvida, necessitavam de assistência de enfermagem para os clientes ali 
internados. 
Os escravos eram utilizados como voluntários, e muito contribuíram na assistência aos enfermos. 
Quaisquer pessoas podiam iniciar-se no cuidado aos clientes e, após pequena experiência, intular-
se prático. 
Em 1890, o ensino da Enfermagem começou a Ter doma legal com o Decreto nº 791 de 27 de 
setembro, criando uma Escola Profissional de Enfermeiros e enfermeiras, para os hospícios e 
hospitais civis e militares (Escola Alfredo Pinto). 
Em 10 de novembro de 1932, o governo da República aprova o regulamento do: Hospital Geral de 
Assistência do Departamento Nacional de Saúde Publica e, anexa ao Hospital, a Escola de 
Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Publica (Escola Ana Néri). 
 
Entendendo o termo “Biopsicossocial” 
 
O Modelo Biopsicossocial: A perspectiva que tem como referência o modelo biopsicossocial tem se 
afirmado progressivamente. Ela proporciona uma visão integral do ser e do adoecer que compreende as 
dimensões física, psicológica e social. Quando incorporada ao modelo de formação do médico coloca a 
necessidade de que o profissional, além do aprendizado e evolução das habilidades técnico-instrumentais, 
evolua, também, as capacidades relacionais que permitem o estabelecimento de um vínculo adequado e 
uma comunicação efetiva. 
Comunicação: A partir da perspectiva biopsicossocial é evidente a importância de uma comunicação 
efetiva, no sentido de criar um vínculo adequado, assegurando que os problemas e preocupações dos 
pacientes são entendidos por aqueles que oferecem cuidados e que informação relevante, recomendações 
e tratamento sejam entendidos, lembrados e efetivados pelos pacientes. 
De acordo com o modelo biopsicossocial, o Técnico de Saúde deve sempre considerar, no seu diagnóstico, 
a interação dos fatores sociais, psicológicos e biológicos, de modo a avaliar o estado de saúde da pessoa e 
fazer recomendações, se necessário, para o tratamento. Desta forma, é importante recolher bastante 
informação e organizá-la o melhor possível, para conseguir um bom diagnóstico (o doente não participa 
neste processo de recolha de informação). 
Somos seres biopsicossociais (psiquismo, corpo, meio sócio-econômico cultural), portanto, não podemos 
ignorar a importância de manter o equilíbrio e harmonização desses três níveis. A doença pode se 
manifestar com predominância em um dos níveis, mas, de certa forma, os outros níveis já estão 
comprometidos. É como se o adoecer se instalasse no corpo para provocar a reconciliação desses três 
aspectos. Curar apenas o corpo sem avaliar qual o fator desencadeante da doença, é negligenciar a 
possibilidade de descobrir qual a função e significado daqueles sintomas para cada indivíduo. Porém, nem 
sempre ausência de sintomas significa “ser saudável”. Viver na apatia e na desesperança, grandes males da 
vida moderna, também são indicadores de doenças, embora inicialmente não identificados por uma 
sintomatologia. 
Essa forma, holística e indivisível de ver o homem não é nova, tem suas raízes nos primórdios da 
arte de curar, onde os aspectos que compões essa totalidade já eram apontados como entidades 
interdependentes. O exemplo disso está contido nas antigas citações dos grandes sábios da humanidade: 
 
“Não é possível cindir o ser humano, em alma pensante e corpo vivente”. Aristóteles 
“O homem é um todo integral e indivisível”. PlatãoCAPÍTULO II – O AMBIENTE HOSPITALAR 
 
1 - HOSPITAL. 
Palavra de origem do latim “hopes” – hospede, que significa: “lugar em que há pessoas 
hospedadas” . Foram diversas definições de hospital dadas ao longo dos tempos na tentativa de 
conceituar mais amplamente possível este ambiente fundamental no restabelecimento da saúde 
perdida. 
“Hospital é a parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função e dispensar a 
comunidade completa assistência medica, preventiva e curativa, inclusive serviços extensivos a 
família, em seu domicilio e ainda certo treinamento medico e para – medico, e de pesquisa 
biossocial”. 
 
Funções: De acordo como a Organização Mundial de Saúde (OMS) agrupou as funções que 
podem ser desenvolvidas no hospital, da seguinte forma: 
 Função restaurativas: diagnóstico, tratamento, reabilitação e emergência. 
 Função de prevenção: supervisão da gravidez e supervisão do crescimento e 
desenvolvimento normal da criança e do adolescente, controle das doenças transmissíveis, 
prevenção das doenças de longa duração. Prevenção da invalidez física e mental, educação 
sanitária e saúde ocupacional; 
 Função de ensino, educação e pesquisa: ensino prático das profissionais de medicina, 
enfermagem, serviço social, etc., formação de pós-graduação e especialistas, aspectos 
físicos, psicológicos e sociais da saúde e doença, atividades hospitalares, técnicas e 
administrativas. 
 
Classificação: Assim como podemos dar diversos conceitos ao hospital, também podemos 
classificá-lo de diversas formas, tais como: 
 De acordo com o atendimento, visando o aspecto clinico, o hospital, pode ser: geral e 
especializado; 
 Do ponto de vista gerencial, visando o aspecto administrativo pode ser: governamental, 
federais, municipais e particulares; 
 De acordo com a localização ou estrutura: horizontal, vertical, monobloco, pavilhonar. 
 
a) De acordo com capacidade: 
 Pequeno porte: ate 49 leitos Médio porte: de 50 a 199 leitos; 
 Grande porte: de 200 a 499 leitos Porte especial: acima de 500 leitos. 
 
b) De acordo com a permanência da clientela: 
 Hospital dia Hospital de curta permanência; 
 Hospital de longa permanência Hospital de crônicas. 
 
Tipos de Unidade de Saúde: 
a) Posto de Saúde: é uma unidade de saúde que presta assistência a uma população 
determinada, estimado em ate 2.000 habitantes; 
b) Centro de Saúde: é uma unidade de saúde que presta assistência a uma população 
determinada, contando com uma equipe interdisciplinar em caráter permanente, com 
médicos generalistas ou especialistas; 
c) Unidade Regional de especialidades (ambulatório de especialidades): são concebidos 
para atender agrupamentos populacionais superiores a 30.000 habitantes; 
d) Unidade Mista: é o estabelecimento de saúde destinada a prestar assistência á saúde, em 
regime ambulatorial e de internação. Deverá estar programada para atender 
agrupamentos populacionais que não ultrapassam 15.000 habitantes, e em locais onde o 
centro de saúde/hospital local ou regional é difícil, sendo coordenada pelo centro de 
saúde; 
e) Hospital Local: é o estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência medica em 
regime de internação e urgência, nas especialidades médicas básicas. Com agrupamentos 
populacionais com mais de 20.000 habitantes, o hospital local é referencia de internação; 
f) Hospital Regional: é o estabelecimento de saúde destinada e prestar assistência médica 
em regime de internação e emergência nas especialidades médicas básicas. A população 
mínima da área não deve ser menor do que 20.000 habitantes; 
g) Hospital Especializado: é o estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência 
médica, em uma só especialidade em regime de internação e de emergência, aos clientes 
referidos das áreas de menor complexidade do sistema. 
 
2 - INFECÇÃO HOSPITALAR. 
A infecção hospitalar é aquela que não estava presente e nem em incubação ( se desenvolvendo 
sem se manifestar, em silencio) no momento em que o cliente internou no hospital. A infecção 
comunitária é aquela que já estava presente no momento em que o cliente internou no hospital. 
Pode ate estar em incubação e aparecem os sintomas após a internação. 
Portaria n.º: 196, de 24 de julho de 1983 – M.S : “E qualquer infecção adquirida após a admissão 
do cliente, e que se manifesta no decorrer da sua permanecia no hospital, ou mesmo depois da 
alta, em alguns casos conduzindo ate a morte, mas sempre relacionada com a hospitalização”. 
 
Tipos de infecções hospitalares: 
a) De acordo com o local de instalação: infecções urinárias, infecções cirúrgicas, infecções 
respiratórias, Sepses. 
 
b) De acordo com o agente causador: 
 Cruzada: provocada pôr uma cepa que penetra no organismo enfermo com um sistema defensivo 
gravemente afetado, procedente de um portador ou dos fômites de outros doentes; 
 Superinfecções hospitalar: é um quadro clinico, causado pôr uma nova bactéria que atua como agente 
continuador do processo infeccioso no qual o doente é portador; 
 Infecções oportunistas: provocada pôr germes não patogênicos de um organismo comprometido. 
 
Suscetibilidade do Hospedeiro: 
Os seguintes grupos de pessoas estão sob maiores riscos de adquirir infecções, 
independentemente de hospitalares ou comunitárias. 
1) Pessoas nos extremos das faixas etárias, ou seja, recém nascidos e idosos. Os recém nascidos, pois sua 
imunidade ainda não complemente desenvolvida e os idosos em função de que os diversos sistemas do 
organismo aos poucos vão reduzindo sua perfeita capacidade funcional; 
2) Condições de imunização; 
3) Tipo de doença básica; 
4) Efeitos do procedimento de diagnostico e da terapêutica: biópsia, cateterização, aspirações de fluidos, 
cirurgias, uso de antibióticos, radiações ionizantes; 
5) Clientes com necessidades de drogas imunossupressoras como quimioterapicos e corticoiteróides; 
6) Clientes com determinadas doenças crônicas, como diabéticos, leucêmicos, Câncer, linfoma ou nefrose; 
7) Clientes sob stress; 
8) Clientes com alterações de sua barreira naturais; 
9) Clientes com problemas neurológicos afetando suas respostas reflexas; 
10) Clientes desnutridos; 
11) Clientes obesos (pôr maior risco para infecções cirúrgicas); 
12) Fumantes (maior risco para infecções cirúrgicas e respiratórias); 
13) Alcoolismo; 
14) Hipogamaglobulinemia. 
Defesa: 
1) Imunidade celular: (defesas gerais desenvolvidas pelo organismo, levadas através do sangue e fluidos); 
2) Imunidade Passiva: (passada de mãe para o filho pela placenta ou pela amamentação); 
3) Imunidade Ativa: adquirida após Ter uma doença e ficar imune á ela e adquirida através de vacinas. 
 
Transmissão das infecções hospitalares: 
As infecções hospitalares se desenvolvem pela combinação de diferentes fatores: 
a) Defesas individuais (suscetibilidade do hospedeiro); 
b) Grau de agressividade dos microorganismos (agentes infecciosos); 
c) Modo de transmissão da doença - (forma do microorganismo entrar no organismo humano); 
d) O meio ambiente. 
 
Fontes de infecção: 
As fontes imediatas de microorganismos no hospital são: 
a) As pessoas: funcionários, visitantes e clientes; 
b) Fômites: são objetos inanimados (material e equipamentos médicos); 
c) Alimentos; 
d) Animais antrópodes. 
 
Vias de transmissão: 
a) Transmissão por contato: 
 Via direta: contaminação direta da fonte ao receptor sem um objeto intermediário; 
 Via indireta: os microorganismos transferem-se da fonte para o receptor através de um objeto 
intermediário; 
 Por gotículas: são aquelas cujos agentes infecciosos são transmitidos da fonte em forma de gotículas 
ao receptor que se encontra a curta distancia. 
b) Transmissão pelo ar: 
 Dependendo do tipo de doença pode ser apenas pela respiração (mais raro) ou por espirro ou tosse. 
Pessoas com gripe ou outras infecçõesmuito transmissíveis, como o sarampo e tuberculose se 
transmitem desta forma. 
c) Transmissão por vetores: 
 Locais sujos podem ser atrativos de insetos e roedores, causando a transmissão de doenças através 
destes vetores de infecção. 
d) Transmissão por fonte/veiculo comum: 
 Quando diversos clientes se submetem ao mesmo tipo de tratamento ou alimentos contaminados, 
diz-se que a transmissão da infecção ocorre por uma fonte comum do mesmo microorganismo ou 
suas toxinas. 
 
MODO TIPO DOENÇA 
Contato 
Direto 
 Hepatite B 
 Gonorréia 
 Sífilis 
 Infecções por estafilococos 
Indireto 
 Infecções por Pseudonomas 
 Malária 
 Hepatite A 
Transportada pelo Ar 
Gotículas 
 Sarampo 
 Faringite por estreptococos 
Núcleo de Gotículas 
 Varicela 
 Tuberculose 
 Difteria 
Veiculo Comum 
Transportada por alimentos 
 Salmonelose 
 Gastroenterite por estafilococos 
Transportada por água  Shiguelose 
Transportada por 
Vetores 
Mosquito, pulga, carrapato, ácaro e piolho. 
 Malária 
 Peste Bubônica 
 Riquetsioses 
 
Principais medidas para prevenção de infecções hospitalares: 
 
 O principal modo de evitar a transmissão das infecções hospitalares é, portanto LAVAR AS 
MÃOS antes e após o contato com os clientes e após as eliminações. 
 A Limpeza do ambiente e dos materiais que o cliente irá utilizar é outro dos modos de 
evitar a propagação das infecções. 
 
CAPÍTULO III – O CLIENTE HOSPITALIZADO 
 
1 - NOÇÕES GERAIS. 
Assistência ao cliente hospitalizado, desde a admissão até a sua alta, transferência ou óbito faz 
parte s funções da equipe de enfermagem, que deve ter preparo especial para desempenhar bem 
o seu trabalho. O cuidado do cliente, a prevenção da doença e a promoção da saúde e do bem 
estar requerem conhecimentos e habilidades maiores do que uma só pessoa possa adquirir. 
 
2 - CONCEITO DE CLIENTE. 
Doente: é todo o indivíduo portador de uma doença; 
Cliente: é todo o indivíduo submetido a tratamento e observação; 
Cliente: é o indivíduo ativo e participativo da assistência prestada. 
 
Aspectos Relacionados ao Cliente: 
 Religioso; 
 Social; 
 Psicológico. 
 
Tipos de Clientes: 
a) Superinformado; 
b) Medroso; 
c) Mutissintomatico; 
d) Excessivamente loquaz; 
e) Colérico. 
 
3 - PRONTUÁRIO - IMPRESSOS GERAIS, REGISTROS E COMUNICAÇÕES. 
O prontuário “MÉDICO OU DO CLIENTE” é o conjunto de documentos e informações relativos á 
história da vida de um cliente e da sua doença sob o ponto de vista médico-social e garantida à 
necessária uniformidade estatística. 
No preenchimento dos impressos os dados devem ser precisos, sintéticos e escritos com letra que 
possa ser reconhecida por todos. 
 
Um prontuário completo é aquele que inclui: 
a) Numero de identificação do prontuário; 
b) Dados de identificação pessoal do cliente; 
c) Data de ingresso; 
d) Antecedentes pessoais e familiares, história da doença atual e exame físico (anamnese); 
e) Diagnóstico provisório e final, tratamento médicos ou cirúrgicos, exames complementares de diagnóstico e 
evolução da doença; 
f) Relatórios (médicos, de enfermagem e de toda a equipe de saúde); 
g) Resultado final; 
h) Resumo. 
 
Trata-se de um documento de grande valor, elaborado por diversos profissionais de alto nível. 
Entendendo o termo “Anamnese” 
 
Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista 
realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que tem a intenção de ser um 
ponto inicial no diagnóstico de uma doença. Em outras palavras, é uma entrevista 
que busca relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa 
doente. 
Uma anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista, possui formas ou técnicas 
corretas de serem aplicadas. Ao seguir as técnicas pode-se aproveitar ao máximo o 
tempo disponível para o atendimento, o que produz um diagnóstico seguro e um 
tratamento correto. Sabe-se hoje que a anamnese, quando bem conduzida, é 
responsável por 85% do diagnóstico na clínica médica, liberando 10% para o exame 
clínico (físico) e apenas 5% para os exames laboratoriais ou complementares. 
 
4 - OBSERVAÇÃO DE SINAIS E SINTOMAS. 
A observação do cliente tem importância vital para os serviços de enfermagem que lhe são 
emprestados. Os sinais e sintomas sentidos pelos clientes e não conhecidos a menos que ele se 
queixe dos mesmos, são denominados subjetivos. 
Os sintomas subjetivos são aqueles que o cliente relata, embora não possam ser detectados pela 
enfermagem. Ex: náuseas, tonteiras, prurido, sensibilidade e dor. Os sintomas objetivos são 
aqueles que podemos ver, ouvir, sentir e cheirar, ou que são revelados por métodos especiais de 
exames. 
 
5 - ADMISSÃO, ALTA, TRANSFERENCIA E ÓBITO. 
 A admissão de um cliente no hospital significa a sua entrada na instituição. O cliente ao ser 
admitido deve ser bem recebido no hospital; 
 Dirigir ao cliente somente pelo nome e encaminha-lo a unidade e fazer as devidas 
anotações; 
 Informar sobre as normas e regulamento do hospital; 
 A alta do cliente deve ser planejada com dias de antecedência pelos profissionais, para ser 
feitas as devidas orientações ao cliente e a família; 
 A transferência é necessária todas as vezes que naquele setor ou naquele hospital não 
permiti a continuidade na assistência; 
 O cliente em estágio final deve receber todos os cuidados necessários de modo a 
proporcionar-lhe segurança e conforto até nos momentos finais de vida. É considerada 
óbito quando já decorreram 48 horas ou mais, após a internação. Antes deste prazo, será 
necessária a necropsia. 
 
6 - AMBIENTE HOSPITALAR E FÍSICO DO CLIENTE. 
“E o conjunto de elementos destinados à acomodação do cliente internado, e que 
englobam facilidades adequadas à prestação de cuidados necessários e um bom 
atendimento”. 
 
Finalidades: 
 Proporcionar ao cliente um ambiente propício a sua rápida recuperação; 
 Oferecer a enfermagem condições que favoreçam um bom desempenho de suas funções. 
 
Componentes: 
 Dependem do hospital para hospital; 
 Posto de enfermagem; 
 Sala de serviços; 
 Sala de utilidades; 
 Copa; 
 Enfermarias ou quartos; 
 Rouparia; 
 Banheiro para cliente (com chuveiro e vaso sanitários); 
 Banheiro para funcionários. 
 
Setores do hospital: 
 Clínica Médica, cirúrgica e pediatria; 
 Enfermaria para isolamento; 
 CTI, CTQ, UTI entre outras. 
 
Unidade do cliente: 
 Uma cama com colchão; 
 Cadeira e mesa de cabeceira equipada com o material de uso do cliente; 
 Campainha; 
 Pontos de oxigênio; 
 Mesa de refeição; 
 Escada de 02 degraus. 
 
Limpeza da Unidade: 
a) Limpeza concorrente ou diária: é feita diariamente após a arrumação da cama e a limpeza mobiliaria do 
cliente; 
b) Limpeza terminal: é a limpeza de todo o mobiliário da unidade. Sua indicação e por ocasião de alta, óbito, 
transferência ou permanência prolongada no leito. 
 
7 - ARRUMAÇÃO DO LEITO. 
O leito é um fator importante na obtenção do repouso e conforto adequado, sendo essencial na 
manutenção e recuperação à saúde. A técnica preconizada tem a função de proporcionar conforto 
e segurança ao cliente como também tornar, mas rápido e menos cansativo o trabalho da 
enfermagem. 
 
Tipos de Cama e diferenças entre as camas: 
a) Cama aberta (cliente deambulando): dever-se dobrar o lençol e a colcha, o travesseiro 
deitado; 
b) Cama fechada (esta desocupada): o lençol do cliente vai cobrir a cama toda e o travesseiro 
deve ficar em pé; 
c) Cama de operado: são 02 impermeáveis 02 traçados, deve-se por na cabeceira e no meio 
da cama. Dobrar o lençol, colcha e cobertor em leque; 
d) Cama com cliente acamado: deve por o cliente em decúbito lateral para arrumá-la; 
e) Material: 02 lençóis; 
 01 impermeável; 
 01 fronha; 
 01 colcha; 
 01 cobertor; 
 01 traçado. 
 
Procedimento: 
 Colocar a roupa no espaldar da cadeira, em ordem de uso: fronha, colcha, cobertor, lençol protetor, lençol móvel, 
impermeável e lençol protetor do colchão. Estas peças são dobradas em quatro partes, em sentido longitudinal e 
depois em duas no sentido transversal. 
CAPITULO IV – A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 
ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DO CLIENTE 
 
1 - DEGERMAÇÃO (LAVAGEM DAS MÃOS). 
É uma medida importante na prevenção da disseminação dos microrganismos. A boa técnica de 
assepsia envolve a limitação da transmissão de germes de uma pessoa para outra. 
As utilizações de meios mecânicos, físicos e químicos servem para remover e destruir os 
microorganismos. A água corrente retira mecanicamente, os germes, enquanto que os sabões 
emulsionam os corpos estranhos e baixam a tensão superficial, facilitando assim, a remoção de 
óleos, gorduras e sujeira. A fricção é a forma de auxiliar este processo colaborando para sua 
eficácia. 
 
Material: 
 Sabão líquido; 
 Água corrente; 
 Papel toalha. 
 
Técnica: 
1) Enrolar as mangas ate acima dos cotovelos; 
2) Retirar relógio e anéis; 
3) Molhe as mãos e braços até os cotovelos; 
4) Passe sabão nas mãos e limpe a bica caso não tenha controle para os pés; 
5) Passe mais sabão e friccione palma contra palma e os espaços interdigitais por no mínimo 25 vezes; 
6) A seguir friccione palma contra dorso das mãos no mínimo 25 vezes; 
7) Limpe as unhas uma por uma e passe a ponta dos dedos sobre a palma oposta; 
8) Friccione os punhos em movimentos circulares ate os cotovelos; 
9) Todo o procedimento deve ser realizado, mantendo o cotovelo, em nível inferior das mãos; 
10) Lave as mãos sem encostar uma na outra e sem sacudi-las, deixe a água correr livremente nas mãos ate que 
retire todo o sabão; 
11) Lave a bica e feche-a; 
12) Secar as mãos sem sacudi-las com papel toalha. 
 
Além de lavagem básica das mãos, também conhecida como lavagem medica, existe ainda a 
técnica de escovação cirúrgica, realizado pelos membros da equipe antes do ato cirúrgico. 
 
 
2 - CALÇAMENTO DE LUVAS. 
Além da lavagem das mãos que sem dúvida consiste no melhor e mais importante método no 
combate a infecção hospitalar é de grande importância à utilização da luva. 
 
Tipos de Luvas: 
 Estéril: usada para realização de procedimentos assépticos, logo visa a proteção do cliente. Sempre que 
temos por objetivo a ausência de qualquer microorganismo usamos luvas esterilizadas. Ex: curativos limpos, 
cateterismos vesical, etc… 
 Procedimento: usadas para a realização de procedimentos que dão acesso ao profissional a material 
contaminada. Sendo assim a luva de procedimento serve para a proteção do profissional. Um a vez que estas 
não são esterilizadas só impedem o contato da s mãos do profissional, para que não se contamine. Ex: trocar 
fraldas, manipulação de exsudados, sangue etc… 
 
Material: 
 Um envelope de luvas esterilizadas de tamanho adequado. 
 
 
 
Técnica: 
 
1) Lavar as mãos; 
2) Abrir o envelope da luva pela exterminada, evitando manuseá-la desnecessariamente, e de modo que os 
punhos fiquem voltados para a pessoa que irá calçá-las; 
3) Levantar com mão esquerda, a luva direita, para parte superior da dobra do punho; 
4) Introduzir a mão direita, no interior da luva, sem ajeitar os dedos caso estejam trocados; 
5) Introduzir os dedos da mão direita, na parte interna da dobra da luva esquerda, e introduzir a mão esquerda; 
6) Antes de retirar os dedos da mão direita do interior da dobra, revira-la de forma que essa sobreponha o 
punho, que ficara complemente recoberto; 
7) Acertar os dedos caso necessário; 
8) Recobrir o punho com a dobra do punho direito, da mesma com a que o esquerdo, ou seja, com os dedos no 
interior da dobra; 
9) Para descalçar a luvas; 
10) Retira a luva esquerda, pinçando o ponho com os dedos da mão direita e retire a luva; 
11) Retirar a luva direita introduzindo os dedos da mão esquerda por dentro do punho direito; 
12) Coloca-lo na própria embalagem; 
13) Arrumar o material e deixar o local em ordem. 
 
3 - SINAIS VITAIS. 
Sinais vitais também chamados Sinais Cardinais, são aqueles que evidenciam as alterações da 
função, corporal, e quando se desviam dos parâmetros normais, significa que o indivíduo necessita 
ser observado para investigação da relação causa efeito. 
 
A. Temperatura: 
Significa o nível do calor a que chega um determinado corpo. É o equilíbrio entre o calor 
produzido, distribuído pelo sangue circulante através dos vasos sangüíneos, controlado pelo 
centro nervoso da regulação térmica e eliminado pelo corpo. 
 
Vias normais de perda de calor: Evaporação do suor, evaporação pulmonar, pelo ar inspirado, 
pela urina, fezes, saliva. 
 
Fatores que alteram a temperatura: Frio ou calor, atividade física, algumas patologias, perda 
sanguínea, ingestão de liquido, banho quente ou frio, choque, algumas drogas, emoções e 
climatério. 
 
Padrões normais de temperatura: 
a) Bucal: 36.2º a 37ºC (5 a 7 min) 
 Posição: sentado, semi sentado e deitado; 
 Diferença: mais baixa que a retal de 2 a 2, 5 décimos, mais eficiente que a axilar; 
 Cuidados: dar água natural para o cliente beber antes da verificação, utilizar termômetro individual, descer a 
coluna de mercúrio abaixo de 34ºC, não verificar em clientes inconscientes, crianças, nas intervenções 
cirúrgicas da boca, após ingerir líquidos quentes ou frios, após extrações dentarias e inflamações. 
 
b) Retal: 36.4º a 37.2ºC (5 a 7 min) 
 Posição: Sims; 
 Diferença: mais elevado do que a bucal e axilar; 
 Cuidados: Não expor o cliente, usar termômetro individual, descera coluna de mercúrio abaixo de 34,5ºC, 
não sofre interferência do meio externo, não verificar em clientes em intervenção de reto, fissura retal, 
abscesso retal, perioneorrafia ou perineoplastia. 
 
c) Axilar: 36º a 36.8ºC (7 a 10 min) 
 Posição: sentado, semi sentado e deitado; 
 Diferença: mais baixa que a retal de 04 a 05 décimos sofre influencia dos fatores externos; 
 Cuidados: secar a axila, descer a coluna de mercúrio abaixo de 34,5ºC, não verificar em clientes com 
queimaduras do tórax, fraturas de membros superiores, furúnculos na região côncava da axila. 
Variações de temperatura: 
a) 34º C: Colapso Álgido (Choque gelado) 
b) 34º a 35º C: Colapso 
c) 35º a 36º C: Subnormal 
d) 36º a 37.5ºC: Normotermico 
e) 37.5º a 38º C: Estado febril 
f) 38º a 39º C: Febre 
g) 39º a 40º C: Pirexia 
h) 40º a 41º C: Hiperpirexia 
 
Tipos de febre: 
 Continua: é aquela que ocorre uma oscilação diária sem grande alteração, não ultrapassando de um grau; 
 Renitente: oscilação diária podendo ultrapassar a um grau; 
 Intermitente: elevações e queda brusca de temperatura; 
 Recorrente: aparece e desaparece periodicamente com intervalo de vários dias ou semanas aparecendo 
geralmente na mesma hora; 
 Ondulante: período de febre com período de apirexia em media dura de 02 a 03 dias. 
 
Terminologia: 
 Hipertermia: 37.5º a 41ºC 
 Hipotermia: 36 a 34º C 
 Normotermico: 36.5 a 37º C 
 Pirexia: febre 
 Apirexia: ausência de febre 
 
B. Pulso: 
É a oscilação do sangue dentro das artérias, ou seja, e a ondulação exercida pela expansão das 
artérias, seguindo a contração do coração. 
 
Locais de verificação: Artérias temporais, facial, carótida, braquial, radial, femural, poplíteo, 
pediosa. 
 
Pulso Apical: consiste na verificação do pulso no ápice do coração, na altura do 5º espaço 
intercostal, na linha hemiclavicular esquerda, com o auxilio de um estetoscópio. 
 
Padrões normais: 
a) Homem: 60 a 70 bpm 
b) Mulher: 65 a 80 bpm 
c) Idosos: 60 a 70 bpm 
d) Criança: 100 a 115 bpm 
e) Lactente: 115 a 130 bpm 
f) Recém -nascido: 130 a 150 bpm 
 
Regularidade: 
 Rítmico: é regular seguindo uma seqüência; 
 Arrítmico: é irregular, não tem uma seqüência. 
 
Tipos de pulso: 
 Bradisfigmico: batimento cardíaco lento; 
 Taquisfigmico: batimento cardíaco acelerado; 
 Discotico: tem a impressão de 02 batimentos ao mesmo tempo; 
 Normofigmico: batimento cardíaco normal. 
 
Volume: 
 Cheio; 
 Filiforme: bem fino, geralmente em clientes agonizantes. 
 
 
Terminologia: 
 Nomocardico: batimentos cardíacos normais; 
 Bradicardico: diminuição dos batimentos cardíacos; 
 Taquicardico: aumento os batimentos cardíacos. 
 
Método de Verificação: 
 Preparo psicológico; 
 Preparar o material; 
 Lavar as mãos; 
 Posição: sentado, semi-sentado e acomodar o braço; 
 Contar por 1 minuto. 
 
C. Respiração: 
É a troca de gases entre o organismo e o meio ambiente. Para cada respiração externa do homem 
ocorrem dois movimentos respiratórios, que são: 
 Inspiração: entrada de ar nos pulmões; 
 Expiração: saída de ar dos pulmões. 
 
Frequência: 
 Idosos: 14 a 18 ipm 
 Adulto: 16 a 20 ipm 
 Criança: 20 a 25 ipm 
 Lactente: 40 a 60 ipm 
No homem a respiração é mais abdominal, enquanto que na mulher é mais torácica. 
 
Caráter da respiração: 
a) Profunda: bem forte 
b) Superficial: bem fraca 
c) Ofegante: cansada 
d) Estertorosa: com ruídos 
 
Tipos de respiração: 
 Eupnéica: normal; 
 Dispnéica: dificuldade na respiração; 
 Apnéia: parada respiratória; 
 Bradispnéica: lenta; 
 Taquipnéica: acelerada; 
 Ortopnéica: de acordo com a postura; 
 Cheyne Stokes: inicia-se com a dispnéia, depois taquipnéia e depois uma apnéia de 30 segundos. 
 
Condições que afetam a respiração: 
 Fisiológicos: 
a) Aceleram: exercícios, emoções banho frio; 
b) Diminuem: sono, repouso e banho quente. 
 
 Patológicos: 
a) Aceleram: pneumonia, difteria, doenças nervosas, doenças cardíacas, aumento da pressão intracraniana; 
b) Diminuem: coma diabético, coma uremico, drogas depressoras do SNC. 
 
Método de Verificação: 
 Evitar que o cliente modifique o ritmo respiratório; 
 Posição: sentado ou deitado com o braço apoiado sobre o tórax. 
 
 
 
D. Pressão Arterial: 
É a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias, que depende da força de vários fatores 
para sua manutenção, tais como: resistência vascular periférica, ação propulsora do coração, 
volume sangüíneo e elasticidade das paredes dos vasos. 
 
Valores normais: 
 Pressão Sistólica ou Máxima normal varia em torno de 100 a 120 mmHg, indica a potência 
de esforço do ventrículo esquerdo , o valor da bomba cardíaca. 
 
 Pressão Diastólica ou Mínima normal varia de 60 a 80 mmHg, mede a distancia constante 
ao escoamento do sangue venoso nos vasos. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM MINISTÉRIO DA SAÚDE 
Grau III Hipertensão grave 180 X 110 mmHg 
Grau II Hipertensão moderada 160 X 100 mmHg 
Grau I Hipertensão leve 140 X 90 mmHg 
 Limítrofe 139 X 89 mmHg 
 Normal 120 X 80 mmHg 
 
Terminologia: 
 Hipotensão: pressão arterial baixa; 
 Hipertensão: pressão arterial alta; 
 Normotenso: pressão normal. 
 
Fatores que modificam a Tensão Arterial: 
 
 Fisiológicos: 
a) Aumentam: gestação, digestão, drogas estimulantes, banho frio, exercício muscular, emoções e a posição do 
corpo; 
b) Diminuem: menstruação, drogas deprimentes, banhos quentes, sono e repouso tranqüilo. 
 
 Patológicos: 
a) Aumentam: esclerose, drogas, toxinas de bactéria, uremia, enfermidades renais, tensão intracraniana, nefrite 
aguda (cefalgia intensa, náuseas, vômitos, sonolência e confusão mental). Hipertiroidismo, convulsões e 
eclâmpsia; 
b) Diminuem: convalescência das enfermidades de origem bacteriana (tuberculose), 1ª doenças de Addison 
(insuficiência das glândulas supra-renais), choque, hemorragias, anemia, febre e hipotireoidismo. 
 
Material para a verificação dos sinais vitais: 
 
Bandeja: 
 Estetoscópio; 
 Esfignomanometro; 
 Vidro com termômetro; 
 Bolas de algodão seco ou gases; 
 Bloco para anotar; 
 Relógio com o ponteiro de segundo; 
 Álcool á 70%; 
 Recipiente para lixo; 
 Caneta azul ou vermelha. 
 
Técnica: (Rotina de verificação dos sinais vitais): 
1) Verificar imediatamente após a admissão do cliente; 
2) Estabelecer controle de acordo com as necessidades do cliente; 
3) Aferir 30 minutos antes do cliente encaminhado ao C.C.; 
4) Anotar os sinais vitais na folha de balanço hídrico, quando o cliente tiver hidratação venosa ou controle 
hídrico; 
5) Nos pós-operatório imediato controlar os sinais vitais da seguinte forma: 
 De 15 em 15 minutos nas primeiras 2 horas; 
 De 30 em 30 minutos nas duas horas seguintes; 
 De hora em hora por mais duas horas; 
 De duas em duas horas, de três horas ou de quatro em quatro horas ate completar 24 horas de cirurgia. 
6) Antes de verificar a PA procede a limpeza das olivas; 
7) Local onde se costuma medir a PA é o membro superior; 
8) Colocar o manguito ao redor do braço, cerca de 4 cm aproximadamente acima da dobra do cotovelo e 
prende-lo; 
9) Fechar a saída de ar; 
10) Palpar a artéria braquial e colocar o diafragma do estetoscópio no local; 
11) Colocar o manômetro preso no manguito ou em local bem visível; 
12) Insuflar o manguito ate que o ponteiro tinja aproximadamente 180 mmHg. Dependendo da PA normal o 
cliente; 
13) Abrir a saída de ar lentamente, e ouvir atentamente. A primeira batida auscultada é a pressão sistolica. E a 
ultima batida auscultada é pressão diastólica. Essa fase é comumente medida no ponto que antecede \ao 
termino dos sons auscultados; 
14) Registrar os dados; 
15) Limpar a oliva do estetoscópio com algodão embebido com álcool iodado após o uso. 
 
4 - PESO E ESTATURA. 
O peso precisa ser verificado e anotado, com a finalidade de controlar qualquer alteração ocorrida 
durante sua permanecia no hospital. A informação exata sobre o peso é essencial como um guia 
na prescrição de certos medicamentos. 
 
Material: 
 Balança antropometrica; 
 Papel toalha. 
 
Técnica: 
1) Lavar as mãos; 
2) Explicar ao cliente o que será realizado; 
3) Forrar o piso da balança com papel; 
4) Tarar a balança, colocando os mensores em ponto zero, travando a balança a seguir; 
5) Pedir ao cliente para tirar o calçado e o roupão e subir na balança, auxiliando-o se necessário; 
6) Destravar a balança, pesar cliente, orientando-o para não tocar em nada; 
7) Ler o valor e abaixar o pino da trave; 
8) Colocar o cliente ereto, de costas para o antropometro, com os calcanhares unidos, olhando para o 
horizonte; 
9) Auxiliar o cliente a descer balança e calçar os sapatos; 
10) Retirar o papel da balança; 
11) Ler a medida e anotar devidamente; 
12) Colocar os mensores em zero e baixar a régua, deixar o ambiente em ordem. 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO V: HIGIENE CORPORAL 
 
1 - NORMAS: 
1) A higiene do paciente fica a cargo da Equipe de Enfermagem; 
2) Explicar sempre ao paciente o que vai ser feito; 
3) Preferencialmente realizar a higiene oral do paciente, antes do banho e apos as refeições, com solução de 
Bicarbonato de Sódio, e quando se fizer necessário; 
4) Ao lidar com o paciente, de maneira direta, e imprescindível o uso de luvas para procedimentos; 
5) Cuidar durante o banho, para não expor, desnecessariamente, o paciente. A privacidade contribui muito para 
o conforto mental do paciente; 
6) Secar bem toda a superfície do corpo do paciente, principalmente as dobras; 
7) As portas do banheiro não devem ser trancadas, durante o banho; 
8) Deve-se testar a temperatura da água, antes do banho do paciente. Geralmente se usa água morna. 
 
2 - HIGIENE ORAL: 
Definição: Consiste na limpeza dos dentes, gengivas, bochechas, língua e lábios. Condiçõespatológicas que predispõem a irritação e a lesão da mucosa oral: (estado de coma, hipertemia). 
 
Finalidades: 
 Promover conforto ao paciente; 
 Evitar halitose; 
 Prevenir carie dentaria; 
 Conservar a boca livre de resíduos alimentares. 
 
3 - HIGIENE ORAL (em pacientes impossibilitados de cuidar de si) 
 
Material: 
 Solução anti-séptica – solução bicarbonatada (para cada 1 colher de chá, 500 ml de água); 
 Espátulas envoltas em gazes; 
 Lubrificante (vaselina liquida); 
 Toalha; 
 Copo para colocar solução anti-séptica; 
 Luvas; 
 Cuba-rim. 
 
Técnica: 
1) Lavar as mãos; 
2) Explicar ao paciente o que ser feito; 
3) Calcar luvas; 
4) Reunir o material na mesa de cabeceira; 
5) Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada. Em pacientes inconscientes, colocá-los 
em decúbito lateral; 
6) Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro plástico, se necessário; 
7) Proceder à limpeza de toda a boca do paciente usando as espátulas envoltas em gazes, embebidas em 
solução anti-séptica diluído em água; 
8) Utilizar cuba-rim para o paciente “bochechar”; 
9) Limpar a língua, para evitar que fique seborréia; 
10) Enxugar os lábios com a toalha; 
11) Lubrificar os lábios com vaselina liquida, para evitar rachaduras; 
12) Retirar luvas; 
13) Lavar as mãos; 
14) Recompor a unidade; 
15) Anotar no prontuário o que foi feito e anormalidades detectadas. 
 
Observações: 
 Em pacientes neurológicos com lesão cervical, usar a espátula com gaze, para retirar o excesso de liquido da 
solução anti-séptica, sem mobilizar a cabeça; 
 Em pacientes conscientes, ele próprio deve escovar os dentes. 
4 - HIGIENE ORAL: (em paciente entubado) 
 
Material: 
 Solução anti-séptica – solução bicarbonatada; 
 Espátulas envoltas em gazes; 
 Lubrificante (vaselina liquida); 
 Copo para colocar solução anti-séptica; 
 Seringa de 20 ml; 
 Aspirador montado; 
 Cânula de guedel (estéril), se necessário; 
 Toalha; 
 Luvas. 
 
Técnica: 
1) Lavar as mãos; 
2) Explicar ao paciente o que ser feito; 
3) Calcar luvas; 
4) Reunir o material na mesa de cabeceira; 
5) Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada ou em decúbito lateral se estiver 
inconsciente. Caso o paciente esteja com sonda nasogástrica, abri-la, para evitar náuseas e refluxo do 
conteúdo gástrico para a boca; 
6) Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro plástico, se necessário; 
7) Verificar se o cuff da cânula endo-traqueal esta insuflado, para evitar que a solução anti-séptica ou salivação 
penetre na traquéia, durante a higienização; 
8) Instilar água com auxilio da seringa, pelo orifício da cânula de guedel, e fazer aspiração ao mesmo tempo; 
9) Retirar a cânula de guedel e lavá-la em água corrente na pia do quarto e recolocá-la, ou proceder a sua troca 
por outra estéril, caso, seja necessário ou que conforme rotina, já tenha dado 24 horas após a sua colocação; 
10) Proceder à limpeza de toda a boca do paciente, usando as espátulas envoltas em gazes embebidas em 
solução anti-séptica. Limpar o palato superior e toda a arcada dentaria; 
11) Limpar a também a língua; 
12) Enxugar os lábios com a toalha e lubrifica-los com vaselina; 
13) Retirar luvas; 
14) Lavar as mãos; 
15) Recompor a unidade; 
16) Anotar no prontuário o que foi feito e anormalidades detectadas. 
 
Observações: 
 A troca do cadarço da cânula endotraqueal deve ser feita pelo Técnico/Auxiliar a cada 12 horas, ou quando se 
fizer necessário, acompanhada do reposicionamento da cânula endotraqueal, que dever ser feito pela Enfermeira 
da unidade; 
 A higiene oral do paciente entubado deve ser feita 01 vez a cada plantão. 
 
 
5 - HIGIENE DAS PROTESES DENTARIAS 
 
Material: 
 Copo com solução anti-séptica bucal; 
 Escova de dente; 
 Pasta dental ou sabão líquido; 
 Cuba-rim; 
 01 par de luvas; 
 Toalhas de papel; 
 Toalhas de Banho; 
 Biombos. 
 
 
 
Técnica: 
1) Lavar as mãos; 
2) Explicar ao paciente o que vai fazer; 
3) Reunir o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira do paciente; 
4) Proteger o leito com biombo; 
5) Colocar toalha sobre o tórax do paciente; 
6) Colocar o paciente em Fowler ou sentado quando for permitido; 
7) Calcar as luvas; 
8) Pedir ao paciente que remova a prótese com o uso da toalha de papel. Se o paciente não puder remover as 
próteses sozinho, a enfermagem dever fazê-lo em seu lugar, lenta e cuidadosamente; 
9) Colocar as próteses na cuba-rim, forrada com toalha de papel. Levar ao banheiro; 
10) Colocar a pasta dental ou sabão líquido sobre a escova; 
11) Segurar as próteses na palma da mão e escová-la com movimentos firmes da base dos dentes para as pontas; 
12) Escovar a área de acrílico em toda sua extensão; 
13) Lavá-la sob jato de água fria; 
14) Desprezar o papel toalha da cuba-rim e colocar outro; 
15) Colocar a prótese limpa na cuba-rim; 
16) Lavar a escova com água corrente e colocá-los na cuba-rim; 
17) Lavar as mãos enluvadas; 
18) Oferecer copo com solução anti-séptica bucal, para que o paciente enxágüe a boca; 
19) Entregar a prótese ao paciente ou coloque-a por ele, no caso de impossibilidade do mesmo; 
20) Colocar o paciente em posição confortável; 
21) Desprezar as luvas; 
22) Limpar e guardar todo o material; 
23) Lavar as mãos; 
24) Anotar no prontuário. 
 
Observações: 
 Quando o paciente retirar a prótese ou recolocá-la, a Enfermagem dever observar se há alguma anormalidade em 
cavidade bucal. Se houver, relatá-la no prontuário. 
 
6 - BANHO NO LEITO: (Paciente com Dependência Total) 
 
NORMAS: 
1) Trocar a água do banho sempre que necessário; 
2) Quando houver colostomia e/ou drenos, esvaziar as bolsas coletoras antes do banho ou trocá-la, depois trocar as 
luvas e iniciar o banho; 
3) Quando o banho for dado em apenas uma pessoa, levando-se em consideração que o paciente ajuda, seguir a 
mesma técnica, porem, sem esquecer de lavar as mãos enluvadas, antes de manipular a roupa limpa; 
4) O uso de mascara para banho e opcional como rotina. Levar em consideração os pacientes altamente infectados. 
 
Material: 
 Carro de banho ou mesa de cabeceira; 
 Luva de banho; 
 Toalha de banho (lençol protetor); 
 Material para higiene oral; 
 Material para higiene intima; 
 Pente; 
 Sabonete individualizado; 
 Comadre e/ou papagaio do próprio paciente; 
 Roupa para o paciente (pijama ou camisola); 
 Roupa de cama (02 lençóis, 01 cobertor S/N, 01 toalha de banho, 01 para fralda S/N); 
 01 forro S/N; 
 Luvas de procedimento; 
 Luvas de banho; 
 Biombos e Hamper; 
 01 bacia; 
 01 balde; 
 Fita adesiva. 
Técnica: 
1) Lavar as mãos e calcar as luvas de procedimentos; 
2) Explicar ao paciente o que vai ser feito; 
3) Trazer o carro de banho e o hamper próximo ao leito; 
4) Fechar as portas e janelas; 
5) Proteger a unidade do paciente com biombos; 
6) Oferecer comadre ou papagaio ao paciente e procurar saber se tem clister prescrito. Se houver, fazê-lo em 
primeiro lugar; 
7) Desprender a roupa de cama, iniciando do lado oposto onde permanecer; 
8) Fazer higiene oral do paciente e lavar a cabeça, se necessário; 
9) Trocar a água do banho, obrigatoriamente, apos a lavagem da cabeça; 
10) Lavar os olhos, limpando o canto interno para o externo, usando gaze; 
11) Lavar, enxaguar e enxugar o rosto, orelhas e pescoço; 
12) Remover a camisola ou camisa do pijama, mantendo o tórax protegido com o lençol, descansando os braços 
sobre o mesmo; 
13) Lavar e enxugar os braços e mãos do lado oposto ao que se esta trabalhando, depois o mais próximo, com 
movimentos longos e firmes, do punho a axila; 
14) Trocar a água; 
15) Lavar e enxugar o tórax e abdome,com movimentos circulares, ativando a circulação, observando as 
condições da pele e mamas; 
16) Cobrir o tórax com lençol limpo, abaixando o lençol em uso, ate a região genital; 
17) Lavar, enxaguar e enxugar as pernas e coxas, do tornozelo ate a raiz da coxa, do lado oposto ao que se esta 
trabalhando, depois o mais próximo; 
18) Colocar bacia sob os pés e lavá-la, principalmente nos interdigitos, observando as condições dos mesmos e 
enxugar bem; 
19) Trocar a água da bacia e a luva de pano, obrigatoriamente; 
20) Encaixar a comadre no paciente; 
21) Fazer higiene intima do paciente, de acordo com a técnica; 
22) Trocar, obrigatoriamente, a água da bacia e a luva de banho, retirando a comadre, deixando-a ao lado do 
leito; 
23) Virar o paciente em decúbito lateral, colocando a toalha sob as costas e nádegas, mantendo esta posição com 
o auxilio de outra pessoa; 
24) Lavar e enxugar as costas, massageando-as, incluindo nádegas e cóccix do paciente; 
25) Deixar o paciente em decúbito lateral, empurrando a roupa úmida para o meio do leito, enxugando o 
colchão; 
26) Trocar de luvas ou lavar as mãos enluvadas, para não contaminar a roupa limpa; 
27) Proceder à arrumação do leito, com o paciente em decúbito lateral; 
28) Virar o paciente sobre o lado pronto do leito; 
29) Retirar a roupa suja e desprezá-la no hamper; 
30) Calcar outras luvas ou lavar as mãos enluvadas e terminar a arrumação do leito; 
31) Fazer os cantos da cama: cabeceira e pés; 
32) Vestir o paciente; 
33) Pentear os cabelos do paciente; 
34) Trocar a fronha; 
35) Utilizar travesseiros para ajeitar o paciente no decúbito mais adequado; 
36) Limpar balde, bacia, comadre com água e sabão; 
37) Recompor a unidade do paciente, colocando tudo no lugar; 
38) Retirar as luvas e lavar as mãos; 
39) Anotar no prontuário o que foi feito e as anormalidades detectadas, se houver. 
 
7 - BANHO DE ASPERSÃO: (chuveiro) 
 
Material: 
 Roupa pessoal (pijama, camisola, shorts – fornecidos pelo Hospital); 
 Toalha de banho; 
 Sabonete (individual); 
 Pente; 
 Luva de banho (opcional); 
 
Técnica: 
1) Lavar as mãos; 
2) Explicar ao paciente o que vai ser feito; 
3) Reunir o material e levar ao banheiro; 
4) Encaminhar o paciente ao banheiro (portas e janelas fechadas); 
5) Abrir o chuveiro e regular a temperatura da água e orientar o paciente sobre o manuseio da torneira; 
6) Ajudar o paciente a se despir, caso não consiga fazer sozinho; 
7) Iniciar o banho se a situação permitir, deixando o paciente sozinho; 
8) Enxugar ou ajudar o paciente a fazê-lo, observando as condições da pele e a reação do banho; 
9) Vestir e pentear o paciente caso não consiga fazê-lo sozinho; 
10) Conduzir o paciente a sua unidade, colocando-o em posição confortável na cadeira; 
11) Arrumar o leito e deixar a unidade em ordem; 
12) Colocar tudo no lugar e chamar o pessoal da limpeza para proceder à limpeza do banheiro; 
13) Lavar as mãos; 
14) Anotar no prontuário. 
 
Observações: 
 Sentar na cadeira embaixo do chuveiro e muito mais seguro para os pacientes idosos ou para os pacientes que 
ainda estão muito fracos, facilitando para que lavem as pernas e pés, com menor probabilidade de escorregarem; 
 Durante o banho deve-se assegurar a privacidade ao paciente, mas pedir-lhe para não trancar a porta e chamar se 
precisar de assistência. Manter-se perto do local. 
 
8 - HIGIENE INTIMA FEMININA: 
 
Material: 
 01 balde; 
 01 jarra; 
 Pacote de gazes; 
 Comadre; 
 Toalha de banho; 
 Sabão líquido o P.V.P.I. degermante; 
 Luvas para procedimento; 
 Hamper; 
 Pinça auxiliar (Cheron); 
 Biombo; 
 Forro e saco plástico. 
 
Técnica: 
1) Lavar as mãos; 
2) Explicar o procedimento ao paciente; 
3) Reunir o material e colocá-los sobre a mesa de cabeceira; 
4) Calcar as luvas; 
5) Trazer o hamper próximo ao leito; 
6) Proteger a unidade com biombos; 
7) Colocar o paciente em posição ginecológica, procurando expo-la o mínimo possível; 
8) Colocar o forro sobre o saco plástico, colocando-os sobre a região glútea; 
9) Colocar a comadre sob a região glútea da paciente, com ajuda da mesma; 
10) Irrigar monte pubiano e vulva com água, despejando-a suavemente com o auxilio da jarra; 
11) Despejar pequena porção de sabão líquido ou P.V.P.I. dergermante sobre o monte pubiano; 
12) Ensaboar a região pubiana com a pinça montada em gaze, de cima para baixo sem atingir o ânus, 
desprezando a gaze, apos cada movimento vulva – ânus; 
13) Afastar os grandes lábios e lavá-la no sentido antero-posterior, primeiro de um lado, desprezando a gaze e 
depois do outro lado; 
14) Lavar por ultimo a região anal; 
15) Despejar a água da jarra, sobre as regiões ensaboadas; 
16) Retirar a comadre; 
17) Enxugar a região lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta sob a região glútea do paciente; 
18) Colocar a paciente em posição de conforto; 
19) Desprezar as roupas (toalha, forro) no hamper; 
20) Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guardá-los; 
21) Retirar a luva; 
22) Lavar as mãos; 
23) Anotar no prontuário. 
 
Observação: 
 Se houver presença de secreção uretral e/ou vaginal, utilizar gazes montadas na pinça auxiliar para retirar o 
excesso, antes de iniciar a limpeza com água e sabão liquido ou P.V.P.I. dergermante. 
 
9 - HIGIENE INTIMA MASCULINA: 
 
Material: 
 01 balde; 
 01 jarra; 
 Pacote de gazes; 
 Comadre; 
 Toalha de banho; 
 Sabão líquido o P.V.P.I. degermante; 
 Luvas para procedimento; 
 Hamper; 
 Pinça auxiliar (Cheron); 
 Biombo; 
 Forro e saco plástico. 
 
Técnica: 
1) Lavar as mãos; 
2) Explicar o procedimento ao paciente; 
3) Reunir o material e levá-lo a unidade do paciente; 
4) Proteger a unidade com biombos; 
5) Trazer o hamper próximo ao leito; 
6) Calcar as luvas de procedimentos; 
7) Posicionar o paciente expondo somente a área genital; 
8) Colocar o forro com plástico sob a região glútea do paciente; 
9) Colocar a comadre sob a região glútea em cima do forro com a ajuda do paciente; 
10) Irrigar com a jarra com água, a região genital; 
11) Dobrar e pinçar gaze com a pinça auxiliar; 
12) Despejar pequena porção de sabão líquido ou P.V.P.I. degermante, sobre os genitais; 
13) Ensaboar os genitais com a pinça montada em gaze, desprezando a gaze, a cada etapa; 
14) Tracionar o prepúcio para trás s, lavando-o em seguida, com movimentos únicos e circulares; 
15) Iniciar a higiene intima pelo meato urinário, prepúcio, glande, corpo do pênis, depois região escrotal e por 
ultimo a região anal; 
16) Despejar o conteúdo da jarra sobre a região pubiana, pregas inguinais, pênis e bolsa escrotal; 
17) Tracionar o escroto, enxaguando a face inferior no sentido escroto perineal; 
18) Retirar todo o sabão líquido ou P.V.P.I. degermante; 
19) Retirar a comadre; 
20) Enxugar a região lavada com a toalha de banho ou com o forro que esta sob a região glútea do paciente; 
21) Posicionar o prepúcio; 
22) Colocar a paciente em posição de conforto; 
23) Desprezar as roupas no hamper (toalha, forro); 
24) Lavar a comadre no banheiro, juntamente com o balde e jarra e guardá-los; 
25) Retirar a luva; 
26) Lavar as mãos; 
27) Anotar no prontuário. 
 
Observação: 
 Se houver presença de secreção purulenta na região uretral, limpa-la com gaze, antes de proceder à limpeza com 
água e sabão. 
 
10 - LAVAGEM DOS CABELOS: 
 
Material: 
 Shampoo; 
 Balde; 
 Bacia; 
 Toalha de banho; 
 Luvas para procedimento; 
 Forro e saco plástico; 
 Pente; 
 Algodão em bola (02 unidades). 
 
Técnica: 
1) Explicar ao paciente o que ser feito; 
2) Reunir o material no carro de banho e levá-lo próximo a cama do paciente; 
3) Lavar as mãos; 
4) Fechar portas e janelas; 
5) Abaixar a cabeceira do leito do paciente; 
6) Retirar o travesseiro;7) Colocar toalha de banho na cabeceira da cama, sob o forro com o plástico; 
8) Colocar sobre o forro com plástico, a bacia com água morna; 
9) Colocar o paciente em posição diagonal, com a cabeça próxima ao funcionário; 
10) Proteger os ouvidos do paciente com algodão; 
11) Colocar outra toalha ao redor do pescoço do paciente, afrouxando a camisola, no caso de mulher, ou 
retirando a camisa no caso de homem, cobrindo-o com o lençol; 
12) Sustentar a cabeça do paciente com uma das mãos, sobre a bacia com água; 
13) Pentear os cabelos, inspecionando o couro cabeludo, cabelos e observando condições deanormalidade; 
14) Umedecer os cabelos com um pouco de água, aplicando o shampoo evitando que o liquido escorra nos olhos; 
15) Massagear o couro cabeludo com as pontas dos dedos; 
16) Lavar os cabelos; 
17) Enxaguar os cabelos do paciente ate sair toda espuma, com o auxilio de uma jarra; 
18) Despejar a água da bacia, quantas vezes forem necessário; 
19) Elevar a cabeça do paciente e espremer os cabelos com cuidado, fazendo escorrer água; 
20) Retirar a bacia que esta sob a cabeça do paciente; 
21) Descansar e envolver a cabeça do paciente na toalha; 
22) Secar os cabelos com toalha de banho ou forro; 
23) Pentear os cabelos do paciente; 
24) Recolocar o travesseiro e voltar o paciente a posição inicial; 
25) Retirar a toalha, recompor o material no carro de banho, deixando paciente em posição confortável; 
26) Lavar as mãos; 
27) Anotar na prescrição do paciente. 
 
 
 
11 - TRATAMENTO DE PEDICULOSE E REMOÇÃO DE LENDEAS: 
 
Material: 
 Solução indicada para pediculose; 
 Luvas para procedimento; 
 Atadura de crepe; 
 Esparadrapo; 
 Forro e saco plástico; 
 Pente fino; 
 Biombo; 
 Vaselina Liquida. 
 
 
Técnica: 
1) Lavar as mãos; 
2) Trazer a bandeja com o material e coloca-los na mesa de cabeceira ou carro de banho; 
3) Explicar o procedimento ao paciente; 
4) Colocar biombo; 
5) Colocar o forro protegido com plástico sobre o travesseiro; 
6) Aplicar vaselina nas bordas do couro cabeludo, para evitar que a solução queime o rosto; 
7) Dividir os cabelos em partes, aplicando a solução com gaze, fazendo fricção no couro cabeludo e no final 
embeber os cabelos; 
8) Prender o cabelo e colocar a faixa de crepe ao redor da cabeça, formando um gorro e fixando com 
esparadrapo no final; 
9) Conservar o travesseiro com forro; 
10) Retirar as luvas; 
11) Lavar as mãos; 
12) Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem; 
13) Levar a bandeja com o material para o local de origem; 
14) Fazer anotações no prontuário do paciente. 
 
Observações: 
 Deixar a solução no cabelo por 03 a 06 horas pela manha e lavá-la à tarde, passando vinagre após e penteando; 
 Repetir o procedimento durante 03 dias ou mais, se necessário. 
 
 
 
 
Fonte: http://enfpaulareis.wordpress.com/2008/07/10/apostila-de-fundamentos-de-enfermagemcapitulo-i-enfermagem/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terminologia Própria de Cada 
Sistema do Organismo 
 
Sistema Respiratório: 
 
1) Aerofagia: deglutição anormal de ar, provocando eructação freqüente 
2) Anoxia: redução do suprimento de oxigênio nos tecidos 
3) Apnéia: parada dos movimentos respiratórios 
4) Asfixia: sufocação, dificuldade da passagem do ar 
5) Binasal: referente a ambos os campos visuais nasais 
6) Cianose: coloração azulada por falta de oxigênio 
7) Dispnéia: dificuldade respiratória 
8) Estertorosa: respiração ruidosa 
9) Expectoração: expelir secreção pulmonar (escarro) 
10) Hemoptise: hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue 
11) Hemotórax: coleção de sangue na cavidade pleural 
12) Hiperpnéia: respiração anormal, acelerada, com movimentos respiratórios exagerados 
13) Ortopnéia: acentuada falta de ar em decúbito dorsal 
14) Taquipnéia: movimentos respiratórios acelerados 
 
Sistema Digestivo: 
 
1) Anorexia: perda do apetite; 
2) Afagia: impossibilidade de deglutir; 
3) Azia: sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida. 
4) Bilioso: referente à bile; peculiar a transtornos causados por excesso de bile; 
5) Bulimia: fome exagerada; 
6) Cólica: dor espasmódica: 
7) Colostomia: abertura artificial para saída de fezes a nível do colo. 
8) Constipação: demora anormal na passagem das fezes; 
9) Coprólito: massa endurecida de matéria fecal nos intestinos; 
10) Desidratação: perda exagerada de líquido no organismo; 
11) Diarréia: evacuações freqüentes e líquidas; 
12) Disfagia: dificuldade de deglutir; 
13) Distensão: estiramento de alguma fibra muscular, entumecimento ou expansão; 
14) Êmese: ato de vomitar; 
15) Enema: clister, lavagem, introdução de líquidos no reto; 
16) Enteralgia: dor intestinal; 
17) Eventração: saída total ou parcial de vísceras na parede abdominal, mas a pele continua íntegra; 
18) Evisceração: saída das vísceras de sua situação normal; 
19) Flatulência: distensão do intestino pelo acúmulo de fezes e gazes; 
20) Gastralgia: dor de estômago; 
21) Halitose: mau hálito; 
22) Hematêmese: vômitos com sangue; 
23) Hiperêmese: vômitos excessivos ou incoercíveis; 
24) Inapetência: falta de apetite, anorexia; 
25) Melena: fezes escuras e brilhantes, com presença de sangue; 
26) Náuseas: desconforto gástrico com impulsão para vomitar; 
27) Pirose: sensação de ardência do estômago à garganta; 
28) Pleniturde gástrica: sensação de ardência do estômago à garganta. 
29) Polidipsia: sede excessiva; 
30) Regurgitação: volta de comida do estômago à boca; 
31) Sialorréia: salivação excessiva; 
32) Sialosquiese: salivação deficiente (boca seca); 
 
 
 
 
Sistema Nervoso: 
 
1) Apalestesia: perda do sentido das vibrações 
2) Astasia: incapacidade de permanecer em pé por incoordenação motora 
3) Coma: estado de inconsciência 
4) Convulsão: contrações violentas e involuntárias do músculo, agitação desordenada 
5) Diplegia: paralisia bilateral 
6) Ecopraxia: repetição dos movimentos ou maneirismo de outra pessoa 
7) Estutor: inconsciência total ou parcial 
8) Estupor: inconsciência total ou parcial, mutismo sem perda da percepção sensorial 
9) Hemiplegia: paralisia dos MMII 
10) Hemicrância: enxaqueca, dor (em metade do crânio) 
11) Hemiparesia: fraqueza muscular em um lado do corpo 
12) Hiperalgesia: sensibilidade exagerada à dor 
13) Hipersônia: sonolência excessiva 
14) Hipoestesia: diminuição da sensibilidade 
15) Hipotonia: tonicidade muscular diminuída 
16) Parestesia: alteração da sensibilidade, desordem nervosa, com sensações anormais 
17) Paresia: paralisia incompleta 
18) Paralisia: diminuição ou desaparecimento da sensibilidade e movimentos 
19) Reflexo: contração muscular, resposta involuntária a um estímulo 
20) Tetraplegia: paralisação dos quatro membros 
 
Sistema Tegumentar: 
 
1) Acromia: falta de melanina, falta de pigmentação, albinismo; 
2) Apelo: 1) sem pele, não cicatrizado, aplicado a feridas. 2) desprovido de prepúcio, circuncidado; 
3) Cloasma: manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante; 
4) Dermatite: inflamação da pele; 
5) Dermatose: doença de pele; 
6) Equimose: extravasamento de sangue por baixo dos tecidos, manchas escuras ou avermelhadas; 
7) Eritema: vermelhidão na pele; 
8) Erupção na pele: vermelhamento de sangue por baixo dos tecidos, manchas escuras ou avermelhadas; 
9) Erupção: lesões visíveis na pele; 
10) Escabiose: moléstia cutânea contagiosa, caracterizada por lesões multiformes, acompanhadas por prurido 
intenso. 
11) Esclerodermia: afecção cutânea com endurecimento da pele; 
12) Esclerose: endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada de tecido conjuntivo. Alteração de 
tecido ou órgão caracterizado pela formação de tecido fibroso; 
13) Escoriações: perda superficial de tecidos; 
14) Estrófulo: dermatose benigna comum no recém-nascido; 
15) Exantema: deflorência cutânea, qualquer erupção cutânea; 
16) Fissura:ulceração de mucosa; 
17) Flictema: levantamento da epiderme, formando pequenas bolhas; 
18) Mácula: mancha rósea da pele sem elevação; 
19) Petéquias: pequenas hemorragias puntiformes; 
20) Pústula: vesícula cheia de pus. 
21) Úlcera: necrose parcial do tecido com perda de substâncias; 
22) Urticária: erupção eritematosa da pele com prurido; 
23) Vesículas: bolhas; 
 
Sistema Locomotor: 
 
1) Ancilose: imobilidade de uma articulação; 
2) Acinesia: lentidão dos movimentos ou paralisia parcial; 
3) Agrafia: não consegue escrever; 
4) Ambidestro: habilidade de usar as duas mãos. 
5) Ataxia: Não coordena os músculos e a locomoção; 
 
 
Sistema Urinário: 
 
1) Anúria: Ausência de eliminação urinária 
2) Colúria: Presença de bilirrubina ou bílis na urina 
3) Diurese: volume de urina coletado 
4) Enurese: incontinência urinária 
5) Hematúria: presença de sangue na urina 
6) Micção: ato de urinar 
7) Mictúria: micção freqüente à noite 
8) Oligúria: deficiência de eliminação urinária, escassêz 
9) Piúria: presença de pus na urina 
10) Polagiúria: eliminação freqüente da urina 
11) Poliúria: excessiva eliminação urinária 
12) Retenção urinária: incapacidade de eliminar a urina 
13) Xantorréia: corrimento vaginal 
 
Órgãos dos Sentidos: 
 
Boca: 
 
1) Afasia: impossibilidade de falar ou entender a palavra falada 
2) Afagia: impossibilidade de deglurir 
3) Afonia: perda mais ou menos acentuada da voz 
4) Anodontia: ausência congênita ou adquirida dos dentes 
5) Aposia: Ausência de sede. Adipsia 
6) Aptialismo: deficiência ou ausência de saliva 
7) Sialorréia: salivação excessiva 
 
Olhos: 
 
1) Anisocoria: desigualdade de diâmetro das pupilas 
2) Ablepsia: cegueira 
3) Ambliopia: diminuição da acuidade visual 
4) Aniridia: ausência ou falha da íris 
5) Blefarite: inflamação das pálpebras 
6) Diplepia: visão dupla 
7) Midríase: dilatação da pupila 
8) Miose: contração da pupila 
9) Ptose palpebral: queda das pálpebras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termos Técnicos de Enfermagem e Medicina 
 
– A – 
 
1. Abdução: afastamento de um membro do eixo do corpo. 
2. Ablepsia: cegueira. 
3. Abrasão: esfoladura, arranhão. 
4. Abscesso: coleção de pus externa ou internamente. 
5. Absorção: penetração de liquido pela pele ou mucosa. 
6. Abstinência: contenção, ato de evitar. 
7. Acesso: repetição periódica de um fenômeno patológico. 
8. Acinésia: impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia. 
9. Acinesia: lentidão dos movimentos ou paralisia parcial. 
10. Acne: doença inflamatória das glândulas sebáceas. 
11. Acromia: falta de melanina, falta de pigmentação "albinismo". 
12. Adenosa: tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela. 
13. Adiposo: gordura. 
14. Adução: mover para o centro ou para a linha mediana. 
15. Afagia: impossibilidade de deglutir. 
16. Afasia: impossibilidade de falar ou entender a palavra falada. 
17. Afebril: sem febre, apirético. 
18. Afluxo: vinda para determinado lugar. 
19. Afonia: perda mais ou menos acentuada da voz. 
20. Agrafia: não consegue escrever. 
21. Algia: dor em geral. 
22. Algidez: resfriamento das extremidades. 
23. Algido: frio. 
24. Alopecia: é a queda total ou parcial dos cabelos ou outros pêlos. 
25. Aloplastia: (prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho. 
26. Alucinação: percepção de um objeto, que na realidade não existe. 
27. Ambidestro: habilidade de usar as duas mãos. 
28. Ambliopia: diminuição da acuidade visual. 
29. Amenorréia: falta de menstruação. 
30. Analgesia: abolição da sensibilidade á dor. 
31. Anasarca: edema generalizado. 
32. Ancilose: imobilidade de uma articulação. 
33. Anemia: é a diminuição dos números de hemácias. 
34. Anfiantrose: articulação que se movimenta muito pouco,ex.falange. 
35. Aniridia: ausência ou falha da íris. 
36. Anisocoria: desigualdade de diâmetro das pupilas. 
37. Anodontia: ausência congênita ou adquirida dos dentes. 
38. Anoretal: região referente ao ânus e reto. 
39. Anorexia: inapetência, aversão aos alimentos. Nome científico para perda do apetite. 
40. Anosmia: diminuição ou perda completa do olfato. 
41. Anoxia: redução do suprimento de oxigênio no sangue e nos tecidos orgânicos. 
42. Anquitose: diminuição ou supressão dos movimentos de uma articulação. 
43. Anterior: a parte da frente. 
44. Anuperineal: região referente ao ânus e períneo 
45. Anúria: ausência da eliminação urinaria 
46. Ânus: orifício de saída retal. 
47. Apalestesia: perda do sentido das vibrações. 
48. Apático: sem vontade ou interesse para efetuar esforço físico ou mental. 
49. Apelo: sem pele, não cicatrizado, aplicado a feridas. Desprovido de prepúcio, circuncidado. 
50. Apeplexia: perda súbita dos sentidos, com elevação da temperatura, mas sem hemiplegia. 
51. Apnéia: parada dos movimentos respiratórios. 
52. Aposia: ausência de sede. 
53. Aptialismo: deficiência ou ausência de saliva. 
54. Ascite: edema localizado na cavidade peritonial com acúmulo de liquido. 
55. Asfixia: sufocação, dificuldade da passagem do ar. 
56. Astasia: incapacidade de permanecer em pé, por falta de coordenação motora. 
57. Astenia: enfraquecimento, fraqueza, cansaço. 
58. Ataxia: não coordena os músculos e a locomoção. 
59. Atresia: ausência ou fechamento de um orifício natural. 
60. Atrofia: diminuição do tamanho ou peso natural de um órgão ou tecido. 
61. Auricular: referente à orelha. 
62. Azia: sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida. 
 
– B – 
 
1. Balanite: inflamação da glande ou da cabeça do pênis. 
2. Balanopostite: inflamação da glande e do prepúcio. 
3. Bandagem: enfaixe. 
4. Benigno: que não ameaça a saúde nem á vida. Não maligno, como certos tumores, inócuo. 
5. Bilioso: referente á bile, peculiar a transtornos causados por excesso de bile. 
6. Binasal: referente a ambos os campos visuais nasais. 
7. Biópsia: extirpação de um fragmento de tecido vivo com finalidade diagnóstico. 
8. Blefarite: inflamação das pálpebras. 
9. Blenofitalmia: secreção mucosa nos olhos. 
10. Blenorréia: secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra. 
11. Blenúria: presença de muco na urina. 
12. Bócio: hiperplasia da glândula tireóide. 
13. Borra de café: aspecto do vômito ou da defecação que contém sangue. 
14. Bradicardia: diminuição das batidas cardíacas ou batimentos cardíacos. 
15. Bradipnéia: movimento respiratório abaixo do normal. 
16. Braquialgia: dor no braço. 
17. Bucal: oral, referente à boca. 
18. Bulimia: transtorno alimentar caracterizado por fome exagerada, excessiva e patológica. 
19. Bursite: inflamação da bolsa sinovial. 
 
– C – 
 
1. Cacofonia: voz anormal e desagradável 
2. Cãibra: contração muscular, espasmódica e dolorosa. 
3. Calafrio: contrações involuntárias da musculatura esquelética com tremores e bater dos dentes. 
4. Caquexia: desnutrição adiantada, emagrecimento severo. 
5. Cefaléia: dor de cabeça. 
6. Choque: síndrome que se manifesta com pele fria, queda de temperatura, cianose e morte. 
7. Cianose: coloração azulada por falta de oxigênio. 
8. Cianose: cor azulada da pele por falta de oxigênio no sangue. 
9. Cianótico: com cianose. 
10. Cirrose: fibrose com destruição do tecido. 
11. Cistite: inflamação da bexiga. 
12. Cistocéle: hérnia de bexiga. 
13. Cistostomia: abertura de comunicação da bexiga com o exterior. 
14. Claudicação: fraqueza momentânea de um membro. 
15. Clister: introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimento no intestino. 
16. Cloasma: manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante. 
17. Coagulação: espessamento de um líquido formando coágulo. 
18. Colecistectomia: remoção da vesícula biliar. 
19. Colecistite: inflamação da vesícula biliar. 
20. Cólica: dor espasmódica. 
21. Colostomia: abertura artificial para saída de fezes no nível do cólon. 
22. Colpoperineorrafia:operação reparadora em torno da vagina e períneo. 
23. Colúria: presença de bilirrubina ou bílis na urina. 
24. Coma: estado de inconsciência 
25. Congênito: doença herdada no nascimento. 
26. Congestão: acúmulo anormal ou excessivo de sangue numa parte do organismo. 
27. Constipação: (prisão de ventre) retenção de fezes ou evacuações insuficientes. 
28. Contaminação: presença de micróbios vivos. 
29. Contratura: rigidez muscular. 
30. Convalescença: caminha para o restabelecimento. 
31. Convulsão: contrações violentas involuntárias do músculo, agitação desordenada. 
32. Coprólito: massa endurecida de matéria fecal nos intestinos. 
33. Cordialgia: dor no coração. 
34. Costal: relativo às costelas. 
35. Curativo compressivo: curativos nas feridas que sangram. 
36. Curativo frouxo: curativo em feridas que supuram. 
37. Curativo seco: feito apenas com gaze. 
38. Curativo úmido: quando há aplicação de medicamentos líquidos ou úmidos. 
39. Cutâneo: referente à pele. 
40. Cútis: derma, pele humana, pele do rosto. 
 
– D – 
 
1. Dactilite: inflamação de um dedo, ou artelho. 
2. Debilidade: fraqueza, falta de forças. 
3. Debridamento: limpeza de um tecido do infectado ou necrótico de um ferimento. 
4. Decúbito: posição deitada. 
5. Deltóide: músculo do braço em forma de "D", onde se aplicam injeções intramuscular. 
6. Dentro: cito a direita. 
7. Dermatite: inflamação da pele. 
8. Dermatose: doenças da pele. 
9. Desidratação: perda anormal de líquido no organismo. 
10. Desmaio: lipotínea, ligeira perda dos sentidos. 
11. Diaforese: sudorese excessiva. 
12. Diarréia: evacuações freqüentes e liquidas. 
13. Diplegia: paralisia bilateral. 
14. Diplopia: visão dupla. 
15. Disfagia: dificuldade de deglutir. 
16. Disfonia: distúrbio na voz. 
17. Dismenorréia: menstruação difícil e dolorosa. 
18. Dispnéia: falta de ar, dificuldade para respirar ou dificuldade respiratória. 
19. Dispnéico: com dispnéia. 
20. Disquesia: evacuação difícil e dolorosa. 
21. Disseminado: espalhado. 
22. Distensão: estiramento de alguma fibra muscular, intumescimento ou expansão. 
23. Distrofia: perturbação da nutrição. 
24. Disúria: micção difícil e dolorosa. 
25. Diurese: excreção de urina normal ou abundante, natural ou provocada por medicamentos diuréticos. 
 
– E – 
 
1. Ecopraxia: repetição dos movimentos ou maneirismo de outra pessoa. 
2. Edema: retenção ou acúmulo de líquidos no tecido celular 
3. Emese: ato de vomitar. 
4. Enema: clister, lavagem, introdução de líquidos no reto. 
5. Enteralgia: dor intestinal. 
6. Entérico: relativo ao intestino. 
7. Enurese: incontinência urinaria noturna. 
8. Enxaqueca: dor de cabeça unilateral. 
9. Epigastralgia: dor no epigástrio. 
10. Epigástrio: porção média e superior do abdômen 
11. Episiorrafia: sutura no períneo ou dos grandes lábios. 
12. Episiorragia: hemorragia perineal. 
13. Episiotomia: incisão lateral do orifício vulvar para facilitar o parto. 
14. Epistaxe: hemorragia nasal. 
15. Epistótomo: contrações musculares generalizados com encurvamento do corpo para frente. 
16. Equimose: extravasamento de sangue por baixo dos tecidos "manchas escuras ou avermelhadas". Pequeno 
derrame sanguíneo debaixo da pele. 
17. Eritema: vermelhidão na pele. 
18. Eructação: emissão de gases estomacais pela boca,arroto. 
19. Erupção na pele: avermelhamento da pele com vesículas. 
20. Erupção: lesões visíveis que aparece na pele. Lesão, amarela ou enegrecida que se forma nas queimaduras ou 
feridas infectadas. 
21. Escabiose: moléstia cutâneas contagiosas, caracterizadas por lesão multiformes, acompanhadas por prurido 
intenso. 
22. Escara de decúbito: úlcera perfurante em região de proeminências ósseas. 
23. Esclerodermia: afecção cutânea com endurecimento da pele. 
24. Esclerose: endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada de tecido conjuntivo. Alteração de 
tecidos ou órgãos caracterizados pela formação de tecidos fibrosos. Endurecimento dos vasos ou perda de 
elasticidade. 
25. Escoriações: abrasão, erosão, perda superficial dos tecidos. 
26. Escótomo cintilante: pontos luminosos no campo visual, na hipertensão arterial. 
27. Escótomo: ponto cego no campo visual. 
28. Escrotal: relativo ao escroto. 
29. Escrotite: inflamação do escroto. 
30. Escroto: saco de pele suspenso na região do períneo e que aloja os testículos e os epidídimos. 
31. Escrotocele: hérnia do escroto. 
32. Esfacelo: necrose, gangrena 
33. Esfacelodermia: gangrena da pele. 
34. Esfenoidal: referente ao esfenóide. 
35. Esfenóide: osso situado no centro do assoalho do crânio 
36. Esfígmico: relativo ao pulso. 
37. Esfigmocardiógrafo: aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso e do coração. 
38. Esfignomanometro: aparelho para verificar a pressão arterial. 
39. Esfimógrafo: aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso. 
40. Esfíncter: músculo circular que constrói o orifício de um órgão. 
41. Esfincterolgia: dor no esfíncter. 
42. Esfíncteroplastia: reparação cirúrgica de um esfíncter. 
43. Esfíncterotomia: divisão dos músculos de um esfíncter. 
44. Esfoliação: desprendimento de tecido necrosado sob a forma de lâminas. 
45. Esfregaço cervical: esfregaço das secreções mucosas do colo do útero. 
46. Esfregaço: material espalhado numa lâmina de vidro para exame. 
47. Esmalte: camada externa dos dentes. 
48. Esmegma: secreção caseosa em redor do prepúcio ou dos pequenos lábios. 
49. Esofagismo: espasmo do esôfago. 
50. Esôfago: tubo longo situado atrás da traquéia e pelo qual caminham os alimentos para irem ao estômago. 
51. Esofagocele: hérnia do esôfago. 
52. Esofagomalácia: amolecimento do esôfago. 
53. Esofagoptose: prolapso do esôfago. 
54. Esofagoscópio: instrumento para exame visual do esôfago. 
55. Esofagostenose: estreitamento do esôfago. 
56. Esofagostomia: abertura de comunicação entre o esôfago e o exterior. Formação de uma fistula esofagiana. 
57. Esofagotomia: incisão do esôfago. 
58. Espasmo: contrações involuntárias, violenta e repentina de um músculo ou grupo de músculo; pode 
acometer as vísceras ocas como estômago e os intestinos. 
59. Espasmódico: rígido, com espasmo. 
60. Espasmofilia: tendência aos espasmos e ás convulsões. 
61. Espasmolítico: medicamento que combate o espasmo. 
62. Espástico: em estado espasmódico. 
63. Especulo: instrumento para examinar o interior de cavidades como a vagina, reto, ouvido. 
64. Espermatite: inflamação do canal deferente. 
65. Espermatocistite: inflamação da vesícula seminal. 
66. Espermatorréia: incontinência de esperma. 
67. Espermatúria: presença de esperma na urina. 
68. Espermicida: que destrói o espermatozóide. 
69. Espirômetro: aparelho que mede a capacidade respiratória dos pulmões. 
70. Esplenectopia: queda do baço. 
71. Esplenelcose: úlcera do baço. 
72. Esplenite: inflamação do baço. 
73. Esplenocele: hérnia do baço. 
74. Esplenoctomia: extirpação do baço. 
75. Esplenodimia: dor no baço. 
76. Esplenomalácia: amolecimento do baço. 
77. Esplenomegalia: aumento do volume do baço. 
78. Esplenopatia: afecção do baço. 
79. Esplenopexia: fixação cirúrgica do baço. 
80. Esplenotomia: incisão no baço. 
81. Espondilalgia: dor nas vértebras. 
82. Espondilartrite: inflamação das articulações vertebrais. 
83. Espondilite: inflamação de uma ou mais vértebras. 
84. Esposticidade: capacidade de entrar em espasmo. 
85. Esprometria: medida da capacidade respiratório dos pulmões. 
86. Esputo: escarro, material expectorado. Pode ser mucótico, mucopurolento, purulento, hemorrágico, 
espumoso. 
87. Esqueleto: o arcabouço ósseo do corpo. 
88. Esquinência: qualquer doença inflamatória da garganta. 
89. Estado de mal asmático: ataque severo de asma, que dura mais de 24 horas e quase impede a respiração. 
90. Estado de mal: crises contínuas, uma se emendando na outra. 
91. Estado epilético: uma sucessão de ataques epiléticos graves. 
92. Estado: período, fase.

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