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Orientalismo, Identidade e Questões Étnico-raciais

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Eduard Said – O Orientalismo
Questões Étnico-raciais
Brasil – África
Eduard Said – O Orientalismo – intelectual palestino – crítico literário
Representações do Oriente – que são feitas pelos ocidentais
Problematiza o conceito de identidade – que se pretendia fixa, estabilizada, imutável.
Stuar Hall – Identidade – anteriormente estabelecida divinamente, não estavam sujeitas as mudanças.
Pós modernidade – as novas identidades estão sendo descentradas – algo em processo.
Said – identidade vinculada a cultura – importante para olhar a questão racial.
São representações que o Ocidente fez do Oriente.
Busca de justificativa Colonial do Ocidente sobre o Oriente.
Narrativas Imperiais – Ocidente – construção de uma imagem inferiorizada sobre o Oriente – países colonizados.
Ocidente – superior – Oriente países subalternos – subdesenvolvidos
 
 África - Brasil
Relação de Poder e dominação – de hegemonia – aparato cultural – marca uma relação desigual.
Brasil – Colônia de Portugal – Portugal Coloniza a África – Exporta escravos para o Brasil. Brasil e África colônias subalternas.
Europa – Vista como Colonizadores – Povos civilizados / Brasil e África vistos como “não civilizados” – lugar da barbárie.
Brasil – dezimação dos grupos indígenas e na África dos negros.
Brasil – negros escravos dos brancos ocidentais. 
Said – Imperialismo – Política de Expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre a outra.
Imperialismo no aspecto cultural – colonizar – modificação cultural – imposição. Exclusão social e Desigualdades sociais.
Imperialismo seguiu pelos séculos XIX e XX - continua seguindo pelo século XXI.
Imperialismo – Leva aos movimentos de resistência – movimentos de libertação.
Imperialismo na África – Doutrina dos três “C”
 Comércio
 Cristianização 
 Civilização
África dos três “T”
 Tarzan
 Tambor
 Tribos
O imperialismo demonstra que a África era vista como não civilizada.
Países europeus civilizadores – enxergam os países colonizados como não civilizados – Brasil.
Século XIX – Dominação e Resistência
Europeu vê o negro como: diferente/ não civilizado / bárbaro
Partilha da África por Portugal, Inglaterra, Espanha, França.
Lutas e movimentos de resistência
Senegal – Omar Tall
Mali – Samori Turé
Sudão e Madi – Mohamed Ahmed
Conflitos na África:
Sudão: Guerra civil – Conflito desde 1962 
Intervalo de Paz 1972 e 1983 – por etapas
2,5 milhões de mortes e 4 milhões de refugiados
Guerra – Incapacidade do governo do Sudão conceder os direitos políticos, econômicos, culturais de forma igual para suas populações – Sul do país.
Sul do país – Resultado da Partilha da África
Guerra do Petróleo – 1978 – agravou o confronto
2002 – “Processo de Paz” partilha petrolífera entre Norte e sul do país.
Depois – Nova situação de conflito e guerra em Darfur – Região ocidental do Sudão.
Crise severa humanitária – região extremamente marginalizada – situação interna – divisão étnico econômica, exploração, estupro, escravização por milícia “árabes”. Conflitos no oeste do país.
Guerra-Fria regiões da África – Moçambique, Ângola, Zimbábue, Namíbia e África do Sul.
África do Sul – passou áreas de conflitos armados.
Em decorrência da guerra – Libéria, Serra leoa, Libéria, Guiné , Guiné Bissau, Senegal e Costa do Marfim.
África
Sudão
SCHWARCZ, Lilia Moritz – O Espetáculo das Raças
Apresentação do cenário do final do século XIX. Interlocução com diversos intelectuais da época, como Sílvio Romero e João Batista Lacerda que falavam sobre a mestiçagem brasileira e o “branqueamento” como solução para o problema. 
“...cruzamento de raças era entendido, com efeito, como uma questão central para a compreensão dos destinos dessa nação.” 
Centro da sua obra: os cientistas, as instituições e o debate acerca da questão racial. 
Entre pensamentos e ideias, a análise recaiu sobre nomes da ciência de grande expressão como os de Emilio Goeldi, Roquette-Pinto, Nina Rodrigues e Juliano Moreira, por exemplo. Em suas produções científicas, eles debatiam sobre as possíveis soluções para o problema da miscigenação. Tal debate permeava a questão da degeneração racial e suas consequências e suas considerações iam do 76 conceito ao problema a ser acareado histórica e cotidianamente. E as soluções propostas foram diversas: uso da medicina legal, adoção de hábitos higiene, o sanitarismo, e a ordem social, implantada pelo viés militar, dando, assim, o tom para as políticas públicas que, posteriormente, seriam empregadas na sociedade brasileira. 
Origens do debate racial que, ainda hoje, se encontra em diversos círculos científicos nacionais. E esses, por sua vez, tanto em sua origem quanto no tempo presente, vinculam-se ao contexto sócio político -econômico.
Os denominados “homens de ciência” foram incumbidos da missão de refletir sobre a nação Brasileira, seu futuro e seus impasses, definidos como intelectuais que lutavam “pelo progressos científico do país” (p. 37).
As teorias adotadas no Brasil não foram “fruto da sorte”, mas, introduzidas de forma crítica e seletiva, como instrumento de respaldo conservador e autoritário sobre as hierarquias sociais já fortemente constituídas no país. (Ventura, 1988, p. 7, apud Schwarcz, p..42).
Raça - “como o argumento racial foi política e historicamente construído, assim como o conceito ‘raça’ que, além de sua definição biológica, acabou recebendo uma interpretação, sobretudo, social”. Logo, a constituição do conceito de raça foi forjado e nos é suficiente para entender as concepções étnicas.
Os “homens de Ciência”, ficaram incumbidos de pensar a nação e criar uma identidade para o Brasil, identidade esta que estava diretamente ligada aos modelos europeus de civilidade e intelectualidade. Ou seja, esses homens buscavam o progresso científico do país através de teorias estrangeiras.
	Diferentes Nações Negras de escravos no Brasil
Conflitos na África – Atualidade
A África é o segundo maior e mais populoso continente do mundo. É também o continente com maior número de conflitos duradouros em todo o planeta, de acordo com a ONU. De um total de 54 países que compõem a África, 24 encontram-se atualmente em guerra civil ou em conflitos armados.
As batalhas mais devastadoras ocorrem, hoje, em Ruanda, Somália, Mali, República Centro-africana, Darfur, Congo, Líbia, Nigéria, Somalilândia e Puntlândia (Estados declarados independentes da Somália em, respectivamente, 1991 e 1998).
Esses combates envolvem 111 milícias, guerrilhas, grupos separatistas ou facções criminosas. Os países em guerra ficam na chamada África Subsaariana, que compreende os territórios que não fazem parte da África do Norte e do Oriente Médio.
A região é caracterizada pela pobreza, instabilidade política, economia precária, epidemias, baixos indicativos sociais e constantes embates entre governos e rebeldes.
Fim de conflitos na África depende de luta contra pobreza e desigualdade - ONU.
ONU - Prevenção de conflitos na África - prioridade em lidar com as causas, como a pobreza, a fome, a violações dos direitos humanos, a marginalização e a impunidade, especialmente no que diz respeito à violência sexual.
“Os conflitos nascem onde há má governança, abusos dos direitos humanos e queixas sobre a distribuição desigual de recursos, riqueza e poder”
ONU mantém atualmente em 14 operações de paz em todo o mundo. Sete estão no continente: Saara Ocidental, Libéria, Costa do Marfim, República Democrática do Congo (RDC), Sudão do Sul e Sudão — neste último a Organização mantém duas operações de paz, incluindo uma em Darfur.
“As tensões aumentam quando as pessoas são excluídas, marginalizadas e têm negadas a participação significativa na vida política e social de seus países”, disse ele. “A inquietação nasce onde as pessoas são pobres, sem emprego e sem esperança.”
Genocídios - No final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), movimentos nacionalistase anticolonialistas travaram guerras para conquistar a independência das nações africanas. Nos anos 1970 e 1980, sucessivos golpes militares e disputas étnicas impediram a continuidade política e, consequentemente, o desenvolvimento da região.
De modo geral, as guerras africanas não são guerras entre países, mas conflitos internos. Eles têm como principais causas a falência do Estado, batalhas pelo controle do governo e a luta por autonomia de grupos étnicos.
Após 1990 - Genocídios, massacres, estupros em massa, exército de crianças e extermínio de comunidades inteiras com facões e machados compõem a barbárie. A fome é outro instrumento usado pelas facções, que destroem as plantações e expulsam populações de seus lares.
Diferente das guerras no século 20, os atuais conflitos africanos matam, em 90% dos casos, civis, não militares.
A Segunda Guerra do Congo é considerada o conflito armado mais letal desde a Segunda Guerra Mundial.
Ruanda foi palco de um dos maiores genocídios da história do continente. Em apenas cem dias, entre os meses de abril e junho de 1994, 800 mil pessoas foram mortas no país, a maioria da etnia tutsi.
A Segunda Guerra do Congo é considerada o conflito armado mais letal desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2008, 5,4 milhões de pessoas foram mortas, a maioria de fome. Ruanda foi palco de um dos maiores genocídios da história do continente. Em apenas cem dias, entre os meses de abril e junho de 1994, 800 mil pessoas foram mortas no país, a maioria da etnia tutsi.
Em Darfur, desde 2003 os conflitos deixaram cerca de 400 mil mortos, segundo estimativas de ONGs, e 2,7 milhões de refugiados, gerando uma das piores crises humanitárias deste século.
Refugiados - Outra consequência dos conflitos é a expulsão de milhares de pessoas para campos de refugiados. Isso provoca, por sua vez, uma crise humanitária, com a proliferação de doenças e a fome que dizimam a população.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR, na sigla em inglês) calcula em 43,3 milhões o número de pessoas expulsas de seus países, em todo o mundo, sendo que 15,2 milhões delas têm o status de refugiados. Afeganistão e Iraque, países ocupados pelas forças americanas no começo deste século, possuem o maior número de refugiados, seguidos de Somália e Congo. O maior campo de refugiados no mundo fica no Quênia, com 292 mil pessoas.

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