Buscar

capítulo 8

Prévia do material em texto

capítulo 8
Provas de Força de Membro Superior
e Cintura Escapular
Adutor do Polegar........................................................................ 237
Abdutor Curto do Polegar.......................................................... 238
Oponente do Polegar,,,,,,............................,,,.,,......,,..,,............, 239
Flexor Longo do Polegar.............................................................. 240
Flexor Curto do Polegar............................................................... 241
Extensor Longo do Polegar......................................................... 242
Extensor Curto do Polegar........................................................... 243
Abdutor Longo do Polegar......................................................... 244
Abdutor do Dedo Mínimo ........................................................... 245
Oponente do Dedo Mínimo ....................................................... 246
Flexor do Dedo Mínimo................................................................ 247
lnterósseos Dorsais........................................................................ 248
Interósseos Palmares.................................................................... 249
Lumbricais...................................................................................... 250
Lumbricais e Interósseos .............................................................. 251
Prova para Comprimento dos Lumbricais e Interósseos......... 252
Palmar Longo e Curto.................................................................. 253
Extensor do Indicador, Extensor do Dedo Mínimo e
Extensor dos Dedos.................................................................. 254
Extensor dos Dedos ...................................................................... 255
Flexor Superficial dos Dedos ....................................................... 256
Flexor Profundo dos Dedos.......................................................... 257
Flexor Radial do Carpo................................................................ 258
Flexor Ulnardo Carpo .................................................................. 259
Extensor Radial Longo e Curto do Carpo ................................. 260
Extensor Ulnar do Carpo.............................................................. 261
Pronador Redondo e Pronador Quadrado .............................. 262
Pronador Quadrado .................................................................... 263
Supinador e Bíceps....................................................................... 264
Supinador...................................................................................... 265
Braquiorradial................................................................................ 266
Coracobraquial............................................................................ 267
Bíceps Braquial e Braquial........................................................... 268
Flexores do Cotovelo ................................................................... 269
Tríceps Braquial e Anconeu ........................................................ 270
Supra-espinhoso ........................................................................... 271
235
�
Supra-espinhoso e Deltóide Médio............................................ 273
Deltóide: Anterior e Posterior (Sentado).................................... 274
Deltóide: Anterior (Decúbito Dorsal) e Posterior
(Decúbito Ventral)................................................................... 275
Redondo Maior............................................................................. 276
Peitoral Maior................................................................................ 276
Peitoral Maior: Superior e Inferior................................................ 277
Peitoral Menor...............................................................................278
Grande Dorsal............................................................................... 279
Rotadores Mediais do Ombro .................................................... 280
Rotadores Laterais do Ombro .................................................... 281
Rombóides, Levantador das Escápulas e Trapézio.................. 282
Rombóides e Levantador das Escápulas.................................. 283
Trapézio Médio ............................................................................. 284
Erro na Prova no Trapézio Médio................................................ 285
Prova Alternativa para o Rombóide.......................................... 285
Trapézio Inferior............................................................................. 286
Prova Modificada do Trapézio ................................................... 286
Trapézio Superior........................................................................... 287
Serrátil Anterior.............................................................................. 288
Paralisia do Trapézio Direito e Serrátil Anterior...........,,,,,,,,,,..... 293
Cartões: ......................................................................................... 294
Músculos Escapulares; Articulação do Ombro e
Músculos Escapulares......................................................... 294
Análise do Desequilíbrio Muscular......................................... 295
Músculos de Membro Superior............................................... 296
Exame Muscular de Membro Superior.................................. 298
�
Cabeça transversal Cabeça oblíqua
 
�
Origem das fibras oblíquas: Osso capitato, ba​ses do segundo e terceiro ossos metacárpicos. Origem das fibras transversais: Superfície palmar do terceiro osso metacárpico. Inserção: Cabeça transversal no lado ulnar da base da falange proximal do polegar e cabeça oblí​qua na expansão do extensor.
�Ação: Aduz a articulação carpometacárpica e aduz e auxilia na flexão das articulações metacarpofalângicas, de tal modo que o polegar se move no sentido do plano da palma. Ajuda na opo​sição do polegar no sentido do dedo mínimo. Em virtude da inserção das fibras oblíquas na expan​são do extensor, pode auxiliar na extensão da arti​culação interfalângica. Nervo: Ulnar, C8, Tl.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: A mão pode ser estabilizada pelo exami​nador, ou repousar sobre a mesa para ter apoio (conforme ilustrado).
Prova: Adução do polegar no sentido da palma. Pressão: Contra a superfície medial do polegar, na direção de abdução, para fora da palma. Fraqueza: Resulta na incapacidade de fechar o polegar firmemente sobre o punho cerrado.
�Contratura: Deformidade do polegar em adução. Observação: Uma prova que é frequentemente utilizada para determinar a força do adutor do polegar é a capacidade de segurar um pedaço de papel entre o polegar e o segundo metacárpico. Em um indivíduo com o adutor bem desenvolvido, o volume do próprio músculo impede a aproximação estreita destas partes.
�
237
 
�
238
Abdutor Curto do Polegar
 
�
�
Origem: Retináculo flexor, tubérculo do osso trapézio e tubérculo do osso escafóide. Inserção: Base da falange proximal do polegar, lado radial e expansão extensora. Ação: Abduz as articulações carpometacárpicas e metacarpofalângicas do polegar em direção ven-tral perpendicular ao plano da palma. Em virtude de sua inserção na expansão extensora dorsal, es​tende a articulação interfalângica do polegar Au​xilia na oposição e pode ajudar na flexão e rotação medial da articulação metacarpofalângica.
�Nervo: Mediano, C6. 7. 8. Tl. Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O examinador estabiliza a mão. Prova: Abdução do polegar em sentido ventral a partir da palma.
Pressão: Contra a falange proximal, na direção da adução no sentido da palma. Fraqueza: Diminui a capacidade de abduzir o polegar, tornando difícil agarrar um objeto gran​de. Uma deformidade em adução do polegar pode resultar da debilidade acentuada.�
239
Oponente do Polegar
 
�
�
Origem: Retináculo flexor e tubérculo do osso trapézio.
Inserção: Extensão inteira do primeiro osso metacárpico, lado radial.
Ação: Opõe (i.e., flexiona e abduz com leve rota​ção medial) a articulação carpometacárpica do po​legar, colocando o polegar em uma posição tal que, pela flexão da articulação metacarpofalângica, ele é capaz de opor-se aos dedos. Na verdadeira oposi​ção entre polegar e dedo mínimo, as polpas desses dedos entram em contato. O encontro das pontas desses dedos pode ser feito sem a ação do oponen​te.
Nervo: Mediano, C6, 7, 8, Tl. Paciente: Sentado ou decúbito dorsal.
�Fixação: O examinador estabiliza a mão. Prova: Flexão, abdução e leve rotação medial do osso metacárpico de tal modo que a unha se apre​senta em vista palmar.
Pressão: Contra o osso metacárpico, na direção da extensão e adução com rotação lateral. Fraqueza: Resulta em um achatamento da emi​nência tenar, extensão e adução do primeiro metacárpico e dificuldade de segurar um lápis para escrever, ou para segurar objetos firmemente en​tre o polegar e os dedos.
Observação: A inserção do palmar longo e do opo​nente do polegar no retináculo flexor responsabi​liza-se pelo fato de o palmar longo contrair-se du​rante a prova para o oponente.
�
Flexor Longo do Polegar
240
 
�
�
Origem: Superfície anterior do corpo do rádio abai​xo da tuberosidade, membrana interóssea, borda medial do processo coronóide da ulna, e/ou epicôndilo medial do úmero. Inserção: Base da falange distai do polegar, su​perfície palmar.
�Ação: Flexiona a articulação interfalângica do polegar, auxilia na flexão das articulações metacarpofalângicas e carpometacárpicas e pode auxiliar na flexão do punho. Nervo: Mediano, C(6), 7, 8, Tl.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: A mão pode repousar sobre a mesa para apoiar-se (conforme ilustrado), com o examinador estabilizando o osso metacárpico e a falange proximal do polegar em extensão; ou a mão pode repousar sobre seu lado ulnar com o punho em leve extensão e o examinador estabilizando a falange proximal do polegar em extensão. Prova: Flexão da articulação interfalângica do polegar.
�Pressão: Contra a superfície palmar da falange distai, na direção da extensão. Fraqueza: Diminui a capacidade de flexionar a falange distai, tornando difícil segurar um lápis para escrever ou pegar objetos diminutos entre o polegar e os dedos. A fraqueza acentuada pode re​sultar em uma deformidade em hiperextensáo da articulação interfalângica.
Contratura: Deformidade em flexão áa articula​ção interfalângica.
�
241
Flexor Curto do Polegar
 
�
�
Origem da cabeça superficial: Retináculo flexor
e osso trapézio.
Origem da cabeça profunda: Ossos trapezóide
e capitato.
Inserção: Base da falange proximal do polegar,
lado radial e expansão extensora.
�Ação: Flete as articulações metacarpofalângica e
carpometacárpica do polegar e auxilia na oposição
do polegar no sentido do dedo mínimo. Em virtude
de sua inserção na expansão extensora dorsal, pode
estender a articulação interfalângica.
Nervo da cabeça superficial: Mediano, C6, 7,
8, Tl.
Nervo da cabeça profunda: Ulnar, C8, Tl.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O examinador estabiliza a mão. Prova: Flexão da articulação metacarpofalângica
do polegar sem flexão da articulação interfalângica. Pressão: Contra a superfície palmar da falange proximal na direção da extensão.
�Fraqueza: Diminui a capacidade de flexionar a articulação metacarpofalângica, tornando difícil segurar objetos firmemente entre o polegar e os dedos. Fraqueza acentuada pode resultar em de​formidade de hiperextensão da articulação metacarpofalângica.
Contratura: Deformidade em flexão da articula​ção metacarpofalângica.
�
Extensor Longo do Polegar
242
 
�
Vista posterior esquerda
Origem: Terço médio da superfície posterior da ulna distai à origem do abdutor longo do polegar e membrana interóssea.
Inserção: Base da falange distai do polegar, su​perfície dorsal.
Ação: Estende a articulação interfalângica e au​xilia na extensão das articulações metacarpofalângica e carpometacárpica do pole​gar. Auxilia na abdução e extensão do punho. Nervo: Radial, C6, 7. 8. Paciente: Sentado ou decúbito dorsal.
�
Fixação: O examinador estabiliza a mão e dá com​pressão contra a superfície palmar do primeiro metacárpico e falange proximal. Prova: Extensão da articulação interfalângica do polegar.
Pressão: Contra a superfície dorsal da articula​ção interfalângica do polegar, na direção da flexão. Fraqueza: Diminui a capacidade de estender a articulação interfalângica e pode resultar em de​formidade em flexão dessa articulação Observação: Em uma ".esão d: nervo radial, a articulação interfalàn^ica ao polegar pode ser es​tendida pela ação d: abáu:or :uno ao polegar, fi​bras oblíquas do aau::r d: p-:.ezar ou pelo primei​ro interósseo pa~.rr.3r. e~ ~-~r:ude de suas inserções na expansá1: ex:er.s-:ra d: :x^zar A extensão da articulação ir.:er:~alan^i.:;a- e~ un ;aso de lesão sob os demais asr^-::o-s :-:m -ca. d: nervo radial, não deve ser i r.: .e r; ré 1^:13. :-.:o: ~e;er,eração ou com-prorr.e:irr.er.:o z-ir-ii.i_ s^ es:a ação. apenas, for
�
243
Extensor Curto do Polegar
 
�
Vista posterior esquerda
Origem: Superfície posterior do corpo do rádio distai quanto à origem do abdutor longo do pole​gar e membrana interóssea.
Inserção: Base da falange proximal do polegar, superfície dorsal.
Ação: Estende a articulação metacarpofalângica do polegar, estende e abduz a articulação carpometacárpica e auxilia na abdução (desvio radial) do punho. Nervo: Radial, C6, 7, 8. Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O examinador estabiliza o punho. Prova: Extensão da articulação metacar​pofalângica do polegar.
Pressão: Contra a superfície dorsal da falange proximal, na direção da flexão. Fraqueza: Diminui a capacidade de estender a articulação metacarpofalângica e pode resultar em uma posição de flexão dessa articulação.
�
Abdutor Longo do Polegar
244
 
�
Vista posterior esquerda
Origem: Superfície posterior do corpo da ulna distai quanto à origem do supinador, membrana interóssea e superfície posterior do terço médio do corpo do rádio.
Inserção: Base do primeiro osso metacárpico, lado radial.
Ação: Abduz e estende a articulação carpometacárpica do polegar; abduz (desvio radi​al) e auxilia na flexão do punho. Nervo: Radial, C6, 7, 8.
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O examinador estabiliza o punho. Prova: Abdução e leve extensão do primeiro osso metacárpico.
Pressão: Contra a superfície lateral da extremi​dade distai do primeiro metacárpico. na direção da adução e flexão.
Fraqueza: Diminui a capacidade de abduzir o primeiro metacárpico e a capacidade de abduzir o punho.
Contratura: Posição abduzida e ligeiramente es​tendida do primeiro metacárpico com leve desvio radial da mão.
�
Abdutor do Dedo Mínimo
245
 
�
�
Origem: Tendão do flexor ulnar do carpo e osso
pisiforme.
Inserção: Por duas tiras, uma na base da falange
proximal do dedo mínimo, lado ulnar; a segunda,
na borda ulnar da expansão extensora.
�Ação: Abduz, auxilia na oposição e pode auxiliar na flexão da articulação metacarpofalângica do dedo mínimo; em virtude da inserção na expansão extensora, pode auxiliar na extensão das articula​ções interfalângicas. Nervo: Ulnar, C(7), 8, Tl.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: A mão pode ser estabilizada pelo exami​nador ou repousar sobre a mesa para ter apoio. Prova: Abdução do dedo mínimo. Pressão: Contra o lado ulnar do dedo mínimo, na direção da adução no sentido da linha mediana da mão.
�Fraqueza: Diminui a capacidade de abduzir o dedo mínimo e resulta na adução desse dedo. Observação: Deve-se ser constante na colocação da pressão em todas as provas de abdução e adução dos dedos. A pressão contra os lados das falanges médias parece mais apropriada para todas estas provas.
�
Oponente do DedoMínimo
246
 
�
�
Origem: Hâmulo do osso hamato e retináculo flexor.
Inserção: Extensão inteira do quinto osso metacárpico, lado ulnar.
Ação: Opõe (i.e., flexiona com leve rotação) a arti​culação carpometacárpica do dedo mínimo, levan​tando a borda ulnar da mão para uma posição tal que os flexores metacarpofalângicos conseguem opor o dedo mínimo ao polegar. (Ver p. 19.) Auxilia a fazer côncava a palma da mão. Nervo: Ulnar, C(7), 8, Tl. Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: A mão pode ser estabilizada pelo exami​nador ou repousar sobre a mesa como apoio. O pri-
�meiro metacárpico é seguro firmemente pelo exa​minador.
Prova: Oposição do quinto metacárpico no senti​do do primeiro.
Pressão: Contra a superfície palmar ao longo do quinto metacárpico na direção do aplanamento da palma da mão. A pressão com um dedo foi usada na ilustração para evitar ocultar o ventre do mús​culo, porém habitualmente o polegar é usado para aplicar pressão ao longo do quinto metacárpico. Fraqueza: Resulta em um aplanamento da pal​ma e torna difícil, quando não impossível, opor o dedo mínimo ao polegar.
�
Flexor do Dedo Mínimo
247
 
�
�
Origem: Hâmulo do osso hamato e retináculo flexor.
Inserção: Base da falange proximal do dedo mí​nimo, lado ulnar.
�Ação: Flete a articulação metacarpofalângica do dedo mínimo e auxilia na oposição do dedo míni​mo no sentido do polegar. Nervo: Ulnar, C(&), 8, Tl.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: A mão pode repousar sobre a mesa para apoiar-se, ou ser estabilizada pelo examinador. Prova: Flexão da articulação metacarpofalângica com articulações interfalângicas estendidas.
�Pressão: Contra a superfície palmar da falange proximal, na direção da extensão. Fraqueza: Diminui a capacidade de fletir e opor o dedo mínimo.
�
Interósseos Dorsais
248
 
�
�
Origens:
Primeiro, cabeça lateral: Metade proximal da bor​da ulnar do primeiro osso metacárpico. Primeiro, cabeça medial: Borda radial do segundo osso metacárpico.
Segundo, terceiro e quarto: Lados adjacentes dos ossos metacárpicos, em cada interespaço. Inserções: Na expansão extensora e na base da falange proximal, como se segue: Primeiro: Lado radial do dedo indicador, princi​palmente na base da falange proximal. Segundo: Lado radial do dedo médio. Terceiro: Lado ulnar do dedo médio, principalmente na expansão extensora. Quarto: Lado ulnar do dedo anular. Ação: Abduzem os dedos indicador, médio e anu​lar em relação à linha axial que passa pelo tercei​ro dedo. Auxiliam na flexão das articulações metacarpofalângicas e extensão das articulações interfalângicas dos mesmos dedos. O primeiro au​xilia na adução do polegar. Nervo: Ulnar, C8, Tl. Paciente: Sentado ou decúbito dorsal.
�Fixação: De modo geral, a estabilização dos de​dos adjacentes, para proporcionar fixação do dedo no sentido do qual o dedo é movido e para impedir o auxílio pelo dedo do outro lado. Prova e Pressão ou Tração (contra a falange intermediária):
Primeiro: (Figura A), abdução do dedo indicador no sentido do polegar. Pressão contra o lado radial do dedo indicador na direção do dedo médio. Segundo: (Figura B), abdução do dedo médio no sentido do dedo indicador. Segurar o dedo médio e tracionar na direção do dedo anular. Terceiro: (Figura C), abdução do dedo médio no sentido do dedo anular. Segurar o dedo médio e tracionar na direção do dedo indicador. Quarto: (Figura D), abdução do dedo anular no sentido do dedo mínimo. Segurar o dedo anular e tracionar na direção do dedo médio. Fraqueza: Diminui a capacidade de abduzir os dedos indicador, médio e anular. Diminui a força de extensão das articulações interfalângicas dos dedos indicador, médio e anular. Contratura: Abdução dos dedos indicador e anu​lar.
�
Interósseos Palmares
249
 
�
�
Vista palmar
Origens:
Primeiro: Base do primeiro osso metacárpico, lado ulnar.
Segundo: Extensão do segundo osso matacárpico, lado ulnar.
Terceiro: Extensão do quarto osso metacárpico, lado radial.
Quarto: Extensão do quinto osso metacárpico, lado radial.
Inserções: Principalmente na expansão extensora do dedo respectivo, com possível inserção na base da falange proximal, do seguinte modo: Primeiro: Lado ulnar do polegar. Segundo: Lado ulnar do dedo indicador. Terceiro: Lado radial do dedo anular. Quarto: Lado radial do dedo mínimo. Ação: Abduzem os dedos polegar, indicador, anu​lar e mínimo no sentido da linha axial que passa pelo terceiro dedo. Auxiliam na flexão das articu​lações metacarpofalângicas e na extensão das ar​ticulações interfalângicas dos três dedos. Nervo: Ulnar, C8, Tl.
�Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: De modo geral, a estabilização dos de​dos adjacentes, para proporcionar fixação do dedo no sentido do qual o dedo é movido e para evitar auxílio pelo dedo do outro lado. Prova e Tração (contra a falange intermediária): Primeiro: (Figura A), adução do polegar no senti​do do dedo indicador (atuando com o adutor do polegar e o primeiro interósseo dorsal). Segurar o polegar e tracionar em direção radial. Segundo (Figura B), adução do dedo indicador no sentido do dedo médio. Segurar o dedo indicador e tracionar na direção do polegar. Terceiro (Figura C), adução do dedo anular no sen​tido do dedo médio. Segurar o dedo anular e tracionar na direção do dedo mínimo. Quarto: (Figura D), adução do dedo mínimo no sen​tido do dedo anular. Segurar o dedo mínimo e tracionar em direção ulnar.
Fraqueza: Diminui a capacidade de aduzir os dedos polegar, indicador, anular e mínimo. Dimi​nui a força na flexão das articulações metacarpofalângicas e na extensão das articula​ções interfalângicas dos dedos indicador, anular e mínimo.
Contratura: Dedos mantidos em adução. Pode resultar do uso de imobilização gessada com os dedos em adução.
�
250
Lumbricais
 
�
Dedo anular
Tendões do flexor profundo dos dedos
 
�
Origem do Primeiro e Segundo: Superfície ra​dial dos tendões flexores profundos dos dedos in​dicador e médio, respectivamente. Origem do Terceiro: Lados adjacentes dos ten​dões flexores profundos dos dedos médio e anular. Origem do Quarto: Lados adjacentes dos tendões flexores profundos dos dedos anular e mínimo. Inserção: Na borda radial da expansão extensora do dorso dos respectivos dedos. Ação: Estendem as articulações interfalângicas e simultaneamente flexionam as articulações metacarpofalângicas do segundo até o quinto dedo. Os lumbricais também estendem as articulações interfalângicas quando as articulações
�metacarpofalângicas são estendidas. Quando os dedos são estendidos em todas as articulações, os tendões do flexor profundo dos dedos oferecem uma forma de resistência passiva a esse movimento. Como os lumbricais estão presos aos tendões do flexor profundo, eles são capazes de diminuir essa tensão resistiva ao se contraírem e tracionarem esses tendões distalmente, e esta liberação da ten​são diminui a força contrátil necessária pêlos mús​culos que estendem as articulações dos dedos. Nervo aos Lumbricais I, II: Mediano, C(6), 7, 8, Tl.
Nervo aos Lumbricais III, IV: Ulnar, C(7), 8, Tl.
�
�
A hiperextensão das articulações metacarpofalângicas devido à fraqueza dos lumbricais e interósseos impede a função normal do extensor dos dedos na extensão das articulações interfalângicas, como se vê na figura A.
�Quando o examinador oferece a fixação que normalmen​te é oferecida pêlos lumbricais e interósseos. um extensor dos dedos forte irá estender os dedos, como na figura B.
�
251
Lumbricais e Interósseos
 
�
LUMBRICAIS E INTERÓSSEOS Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O examinador estabiliza o punho em leve extensão se houver alguma fraqueza dos múscu​los do punho.
Prova: Extensão das articulações interfalângicas com flexão simultânea das articulações metacarpofalângicas.
Pressão: Primeiro, contra a superfície dorsal das falanges média e distai, na direção de flexão; se​gundo, contra a superfície palmar das falanges proximais, na direção da extensão. A pressão não está ilustrada na fotografiaporque é aplicada em duas fases, não ambas simultaneamente. Fraqueza: Resulta em deformidade de mão em garra.
Contratura: Flexão da articulação metacarpofalângica com extensão da articulação interfalângica. Encurtamento: Ver p. seguinte.
�
Uma importante função dos lumbricais e interósseos encontra-se ilustrada pela fotografia acima. Com acentuada fraqueza ou paralisia des​tes músculos, o indivíduo não é capaz de segurar um jornal ou um livro verticalmente na mão. A queixa, por um paciente, de que não consegue se​gurar um jornal em uma mão pode constituir o indício para esse tipo de fraqueza
�
252
Provas para o Comprimento dos Lumbricais e Interósseos
�
�
ENCURTAMENTO DOS MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA MÃO
O caso ilustrado pelas fotografias acima era de uma mulher de meia-idade, cuja queixa era de que o seu dedo médio ocasionalmente doía muito inten​samente e de que havia uma constante sensação de aperto e "repuxamento" nos lados do seu dedo. Ela não achava que a dor fosse na realidade nas articulações do dedo. Uma revisão médica não re​velou artrite. Essa pessoa era uma jogadora de car​tas inveterada, e a condição estava presente na mão esquerda, que era a mão na qual ela segura​va as cartas.
A ilustração A mostra a posição da mão da mu​lher segurando uma mão de cartas. Essa posição é de forte ação dos lumbricais e interósseos. Do mes​mo modo que ao segurar um jornal, o dedo médio e aquele que se opõe fortemente ao polegar.
Ao examinar o comprimento dos músculos in​trínsecos, havia evidência de encurtamento prin​cipalmente nos músculos do dedo médio.
A paciente conseguia fechar os dedos para cer​rar a mão como em B. Isso era possível, embora houvesse certo encurtamento nos lumbricais e interósseos, porque os músculos estavam sendo
�alongados apenas sobre as articulações interfalángicas. não sobre as articulações metacarpofalàngicas.
A paciente podia estender os dedos como em D. Isso era possível porque os músculos estavam sen​do alongados somente sobre as articulações metacarpofalàngicas, não sobre as articulações interfalángicas. (A falange distai do dedo médio, que se opõe ao polegar ao segurar as cartas, está em leve hiperextensão.)
Ao tentar fechar a mão em uma posição de gar​ra. C. o encurtamento se tornava evidente. Ao fe​char os dedos nessa posição, os lumbricais e interósseos têm que se alongar por cima de todas as três articulações ao mesmo tempo. O dedo mé​dio mostra a maior limitação de todos. O dedo anu​lar mostra leve limitação, que e demonstrada pela falta de flexão da articulação distai bem como pela hiperextensão diminuída da articulação metacarpofalàngica.
O fato de os dedos pocerèm ser separados como em E. e fechados latera-irer.te ;-c^:c em F. sugere que a insuficiência de ccmprinento pode ter sido nos lumbricais mais c: r_e -•:* ir_terc-sseos.
�
Palmar Longo e Curto
253
 
�
Palmar longo
\
 
�
PALMAR LONGO
Origem: Tendão flexor comum, a partir do
epicôndilo medial do úmero, e faseia antebraquial
profunda.
Inserção: Retináculo flexor e aponeurose palmar.
Ação: Tensiona a faseia palmar, flexiona o punho
e pode auxiliar na flexão do cotovelo.
Nervo: Mediano, C(6), 7, 8, Tl.
PALMAR CURTO
Origem: Borda ulnar da aponeurose palmar e
superfície palmar do retináculo flexor.
Inserção: Pele na borda ulnar da mão.
Ação: Corruga a pele no lado ulnar da mão.
Nervo: Ulnar, C(7), 8, Tl.
�PALMAR LONGO Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O antebraço repousa sobre a mesa para apoiar-se, em posição de supinação. Prova: Tensionamento da faseia palmar fazendo fortemente uma concavidade com a palma da mão e flexão do punho.
Pressão: Pressão é aplicada contra as eminên​cias tenar e hipotenar na direção de achatamento da palma da mão e contra a mão na direção de estender o punho.
Fraqueza: Diminui a capacidade de fazer uma escavação com a palma da mão. A força da flexão do punho é diminuída.
�
254
Extensor do Indicador, Extensor do Dedo Mínimo e Extensor dos Dedos
�
Extensor do dedo mínimo
Extensor do indicador
 
�
EXTENSOR DO INDICADOR Origem: Superfície posterior do corpo da ulna distai quanto à origem do extensor longo do pole​gar e membrana interóssea.
Inserção: Na expansão extensora do dedo indica​dor com o tendão do extensor dos dedos. Ação: Estende a articulação metacarpofalângica e, em conjunção com o lumbrical e interósseos, es​tende as articulações interfalângicas do dedo in​dicador. Pode auxiliar na adução do dedo indica​dor. Nervo: Radial, C6, 7, 8.
�EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO
Origem: Tendão extensor comum, a partir do
epicôndilo lateral do úmero, e faseia antebraquial
profunda.	»
Inserção: Na expansão extensora do dedo míni​
mo com o tendão do extensor dos dedos.
Ação: Estende a articulação metacarpofalângica
e, em conjunção com o lumbrical e interósseo, es​
tende as articulações interfalângicas do dedo mí​
nimo. Auxilia na abdução do dedo mínimo.
Nervo: Radial, C6, 7, 8.
�
Extensor dos Dedos
255
 
�
�
Origem: Tendão extensor comum a partir do epicôndilo lateral do úmero e da faseia antebraquial profunda.
Inserção: Por quatro tendões, cada um penetran​do numa expansão membranosa no dorso do se​gundo ao quinto dedo e se dividindo sobre a falange proximal em uma faixa medial e duas laterais. A faixa medial insere-se na base da falange inter​mediária, enquanto que as faixas laterais unem-se de novo sobre a falange intermediária e se inse​rem na base da falange distai.
�Ação: Estende as articulações metacarpo-falângicas e, em conjunção com os lumbricais e interósseos, estende as articulações interfalângicas do segundo até o quinto dedo. Auxilia na abdução dos dedos indicador, anular e mínimo; auxilia na extensão e abdução do punho. Nervo: Radial, C6, 7, 8.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O examinador estabiliza o punho, evi​tando extensão completa.
Prova: Extensão das articulações metacarpofalângicas do segundo até o quinto dedo, com as articulações interfalângicas relaxadas. Pressão: Contra as superfícies dorsais das falanges proximais, na direção da flexão. Fraqueza: Diminui a capacidade de estender as articulações metacarpofalângicas do segundo até
�o quinto dedos, e pode resultar em uma posição de flexão destas articulações. A força da extensão do punho está diminuída.
Contratura: Deformidade em hiperextensão das articulações^metacarpofalângicas. Encurtamento: Hiperextensão das articulações metacarpofalângicas se o punho for fletido, ou ex​tensão do punho se as articulações metacarpofalângicas forem fletidas.
�
Flexor Superficial dos Dedos
256
 
�
Vista palmar
 
�
�
Origem da Cabeça Umeral: Tendão flexor co​mum a partir do epicôndilo medial do úmero, liga​mento colateral ulnar da articulação do cotovelo, e faseia antebraquial profunda. Origem da Cabeça Ulnar: Lado medial do pro​cesso coronóide.
Origem da Cabeça Radial: Linha oblíqua do rádio.
�Inserção: Por quatro tendões nos lados das falanges intermediárias do segundo até o quinto dedo.
Ação: Flexiona as articulações interfalângicas proximais do segundo até o quinto dedo, auxilia na flexão das articulações metacarpofalângicas e na flexão do punho. Nervo: Mediano, C7, 8, Tl.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O examinador estabiliza a articulação metacarpofalângica, com o punho em posição neu​tra ou em leve extensão.
Prova: Flexão da articulação interfalângica proximal com a articulação interfalângica distai estendida, do segundo, terceiro, quarto e quinto dedo (ver Observação). Cada dedo é testado con​forme ilustrado com o dedo indicador. Pressão: Contra a superfície palmar da falange intermediária, na direção da extensão. Fraqueza: Diminui a força da pegada e da flexão do punho. Interfere com a função dos dedos em atividades tais como datilografar, tocar piano e tocar alguns instrumentos de cordas nos quais a
�articulação interfalângica proximal é flexionada enquanto a articulação distai é estendida. A fra​queza causa perda da estabilidade articularnas articulações interfalângicas proximais dos dedos, de tal modo que na extensão dos dedos estas arti​culações se hiperestendem.
Contratura: Deformidade*em flexão das falanges intermediárias dos dedos.
Encurtamento: Flexão das falanges intermediá​rias dos dedos se o punho for estendido, ou flexão do punho se os dedos forem estendidos. Observação: Parece constituir mais a exceção do que a regra obter ação isolada do flexor superficial no quinto dedo.
�
Flexor Profundo dos Dedos
257
 
�
Vista palmar
 
�
�
Origem: Superfícies anterior e medial dos três
quartos proximais da ulna, membrana interóssea
e faseia antebraquial profunda.
Inserção: Por quatro tendões nas bases das
falanges distais, superfície anterior.
Ação: Flete as articulações interfalângicas distais
dos dedos indicador, médio, anular e mínimo e
�auxilia na flexão das articulações interfalângicas proximais e metacarpofalângicas; pode auxiliar na flexão do punho.
Nervo ao Profundo I e II: Mediano, Cl, 8, Tl. Nervo ao Profundo III e IV: Ulnar, Cl, 8, Tl.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: Com o punho em leve extensão, o exa​minador estabiliza as falanges proximal e inter​mediária.
Prova: Flexão da articulação interfalângica distai do segundo, terceiro, quarto e quinto dedo. Cada dedo é testado conforme acima ilustrado com o dedo indicador.
Pressão: Contra a superfície palmar da falange distai, na direção da extensão. Fraqueza: Diminui a capacidade de flexionar as articulações distais dos dedos na razão direta da
�extensão* da fraqueza, de vez que este é o único
músculo que flexiona as articulações
interfalângicas distais. A força de flexão das arti​
culações	interfalângica proximal,
metacarpofalângica e do punho pode estar dimi​
nuída.
Contratura: Deformidade em flexão das falanges distais dos dedos.
Encurtamento: Flexão dos dedos se o punho for estendido, ou flexão do punho se os dedos forem estendidas.
�
258
Flexor Radial do Corpo
 
�
Palmar longo
 
�
Origem: Tendão flexor comum a partir do epicôndilo medial do úmero e faseia antebraquial profunda. (Faseia indicada pelas linhas paralelas.) Inserção: Base do segundo osso metacárpico e uma tira à base do terceiro osso metacárpico.
�Ação: Flete e abduz o punho e pode auxiliar na pronação do antebraço e flexão do cotovelo. Nervo: Mediano, C6, 7, 8.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O antebraço fica em um pouco menos do que supinação completa e repousa sobre a mesa. para apoio, ou é suportado pelo examinador. Prova: Flexão do punho no sentido do lado radial. (Ver observação a respeito do flexor ulnar do carpo. Pressão: Contra a eminência tenar na direcão da extensão no sentido do lado ulnar.
�Fraqueza: Diminui a força de flexão do punho, e
a forca da pronação pode" ser diminuída. Permite
um desvio ulnar da mão.
Contratura: Flexão do punho no sentido do lado
radial.
Observação: Não se consegue excluir o palmar
longo nessa prova.
�
Flexor Ulnar do Carpo
259
 
�
�
Origem da Cabeça Umeral: Tendão flexor co​mum a partir do epicôndilo medial do úmero. Origem da Cabeça Ulnar: Por aponeurose a partir da margem medial do olécrano, dois terços proximais da borda posterior da ulna e da faseia antebraquial profunda.
�Inserção: Osso pisiforme e, por ligamentos, nos
ossos hamato e quinto metacárpico.
Ação: Flexiona e aduz o punho e pode auxiliar na
flexão do cotovelo.
Nervo: Ulnar, Cl, 8, Tl.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O antebraço está em supinação comple​ta e repousa sobre a mesa, para apoiar-se, ou é suportado pelo examinador. Prova: Flexão do punho no sentido do lado ulnar. Pressão: Contra a eminência hipotenar na dire-ção da extensão no sentido do lado radial. Fraqueza: Diminui a força da flexão do punho e pode resultar em um desvio radial da mão.
�Contratura: Flexão^do punho no sentido do lado ulnar.
Observação: Normalmente, os dedos estarão re​laxados quando o punho é fletido. Se os dedos se flexionarem ativamente quando é iniciada a flexão do punho, os flexores dos dedos (profundo e super​ficial) estão tentando substituir os flexores do pu​nho.
�
260
Extensores Radiais Longo e Curto do Carpo
�
Longo
 
�
EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO Origem: Terço distai da crista supracondilar la​teral do úmero e septo intermuscular lateral. Inserção: Superfície dorsal da base do segundo osso metacárpico, lado radial. Ação: Estende e abduz o punho e auxilia na flexão do cotovelo. Nervo: Radial, C5, 6, 7, 8.
�EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO
Origem: Tendão extensor comum a partir do
epicôndilo lateral do úmero, ligamento colateral
radial da articulação do cotovelo e faseia
antebraquial profunda.
Inserção: Superfície dorsal da base do terceiro
osso metacárpico.
Ação: Estende e auxilia na abdução do punho.
Nervo: Radial, C6, 7, 8.
�
�
EXTENSORES RADIAIS LONGO E CURTO DO CARPO
Paciente: Sentado com cotovelo cerca de 30° a partir da extensão zero (A).
Fixação: O antebraço está em ligeiramente me​nos do que pronação completa e repousa sobre a mesa para apoiar-se.
Prova: Extensão do punho no sentido do lado ra​dial. (Os dedos devem ser deixados flexionar-se quando o punho é estendido.) Pressão: Contra o dorso da mão ao longo do se​gundo e terceiro ossos metacárpicos, na direção da flexão no sentido do lado ulnar. Fraqueza: Diminui a força da extensão do punho e permite um desvio ulnar da mão. Contratura: Extensão do punho com desvio radi​al.
Observação: (Ver nota a respeito do extensor ulnar do carpo.)
�EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO
Paciente: Sentado com cotovelo completamente fletido (B). (Fazer o paciente inclinar-se para a fren​te a fim de flexionar o cotovelo.) Fixação: O antebraço está em pronação levemen​te menor do que completa e repousa sobre a mesa para apoiar-se.
Prova: Extensão do punho no sentido do lado ra​dial. A flexão do cotovelo torna o extensor radial longo do carpo'menos efetivo por estar em uma posição encurtada.
Pressão: Contra o dorso da mão ao longo do se​gundo e terceiro ossos metacárpicos, na direção da flexão no sentido do lado ulnar.
�
Extensor Ulnar do Carpo
261
 
�
�
Origem: Tendão extensor comum a partir do epicôndüo lateral do úmero, por aponeurose a par​tir da borda posterior da ulna e faseia antebraquial profunda.
�Inserção: Base do quinto osso metacárpico, lado
ulnar.
Ação: Estende e aduz o punho.
Nervo: Radial, C6, 7, 8.
�
�
Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: O antebraço fica em pronação completa e repousa sobre a mesa para apoiar-se ou é sus​tentado pelo examinador.
Prova: Extensão do punho no sentido do lado ulnar.
Pressão: Contra o dorso da mão ao longo do quin​to osso metacárpico, na direção da flexão no senti​do do lado radial.
Fraqueza: Diminui força da extensão do punho, e pode resultar em um desvio radial da mão.
�Contratura: Desvio ulnar da mão com leve ex​tensão.
Observação: Normalmente, os dedos estarão em uma posição de flexão passiva quando o punho é estendido. Se os dedos se estenderem ativamente quando a extensão do punho é iniciada, os extensores dos dedos (comum dos dedos, do indi​cador e do dedo mínimo) estão tentando substituir os extensores do punho.
�
262
Pronador Redondo e Pronador Quadrado
�
PRONADOR REDONDO
Origem da Cabeça Umeral: Imediatamente aci​ma do epicôndilo medial do úmero, tendão flexor comum e faseia antebraquial profunda. Origem da Cabeça Ulnar: Lado medial do pro​cesso coronóide da ulna.
Inserção: Meio da superfície lateral do rádio. Ação: Faz a pronação do antebraço e auxilia na flexão da articulação do cotovelo. Nervo: Mediano, C6, 7.
�
�
PRONADOR REDONDO E QUADRADO Paciente: Decúbito dorsal ou sentado. Fixação: O cotovelo deve ser mantido contra o lado do paciente, ou ser estabilizado pelo examinador para evitar qualquer movimento de abdução do ombro.
Prova: Pronação do antebraço com o cotovelo par​cialmente fletido.
Pressão: No antebraço inferior acima do punho (evitar torcer o punho) na direção da supinação do antebraço.�Fraqueza: Permite uma posição supinada do an​tebraço; interfere com muitas funções da vida co-tidiana tais como girar uma maçaneta, usar faca para cortar carne ou virar a mão para baixo para apanhar uma xícara ou outro objeto. Contratura: Com o antebraço mantido em uma posição de pronação, há uma pronunciada interfe​rência com muitas funções normais da mão e an​tebraço que requerem a movimentação da pronação para supinação.
�
Pronador Quadrado
263
 
�
Origem: Lado medial, superfície anterior do quar​to distai da ulna.
Inserção: Lado lateral, superfície anterior do quarto distai do rádio. Ação: Pronação do antebraço. Nervo: Mediano, C7, 8, Tl.
�
�
Paciente: Decúbito dorsal ou sentado. Fixação: O cotovelo deve ser segurado ao encon​tro do lado do paciente (pelo paciente ou pelo exa​minador) a fim de evitar a abdução do ombro. Prova: Pronação do antebraço com o cotovelo com-pletamente fixado a fim de tornar a cabeça umeral
�do pronadoç redondo menos efetiva por estar em uma posição encurtada.
Pressão: A mão do examinador é colocada no an​tebraço inferior acima do punho (evitar torcer o punho), e a pressão é aplicada na direção da supinação do antebraço.
�
Supinador e Bíceps
264
 
�
�
SUPINADOR
Origem: Epicôndüo lateral do úmero, ligamento colateral radial da articulação do cotovelo, ligamen​to anular do rádio e crista supinadora da ulna. Inserção: Superfície lateral do terço superior do corpo do rádio, cobrindo parte das superfícies an​terior e posterior. Ação: Supinação do antebraço. Nervo: Radial, C5, 6, (7).
�SUPINADOR E BÍCEPS Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: O cotovelo deve ser mantido contra o lado do paciente a fim de evitar movimento do ombro. Prova: Supinação do antebraço com o cotovelo em ângulo reto ou levemente abaixo. Pressão: Xá extremidade distai do antebraço aci​ma do punho (evitar torcer o punho), e a pressão é aplicada na direção da pronação do antebraço. Fraqueza: Permite ao antebraço permanecer em uma posição pronada. Interfere com muitas fun​ções do membro, particularmente aquelas envol​vidas em alimentar-se.
Contratura: Flexão do cotovelo com supinação do antebraço. Resulta em acentuada interferência com funções do membro que envolvem a mudança da posição supinada para pronada do antebraço.
�
Suo-ador
265
 
�
�
SUPINADOR
(Testado com o Bíceps alongado) Paciente: Sentado ou em pé. Fixação: O examinador segura o ombro e cotove​lo em extensão.
Prova: Supinação do antebraço. Pressão: Na extremidade distai do antebraço aci​ma do punho, na direção da pronação. O paciente pode tentar rodar o úmero lateralmente para fa​zer parecer que o antebraço permanece em supinação à medida que a pressão é aplicada e o antebraço começa a pronar-se.
�SUPINADOR
(Teste com o Bíceps em posição encurtada) Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: O examinador segura o ombro em flexão com o cotovelo completamente flexionado. E habi​tualmente aconselhável fazer com que o paciente feche os dedos, a fim de impedir que eles toquem na mesa, o que ele pode fazer em um esforço para escorar o antebraço na posição de prova. Prova: Supinação do antebraço. Pressão: No extremo distai do antebraço acima do punho, na direção da pronação. Deve ser toma​do cuidado para evitar pressão máxima porque, quando forte pressão é aplicada, o bíceps entra em ação e, nessa posição encurtada, ocorre cãibra. Uma cãibra intensa pode deixar o músculo dolori​do por vários dias. Essa prova deve ser usada me​ramente como recurso de diagnóstico diferencial. Observação: Em uma lesão do nervo radial com​prometendo o supinador, a posição de prova não pode ser mantida. O antebraço deixará de manter a posição completamente supinada mesmo apesar de o bíceps estar normal.
�
Braquiorradial
266
 
�
�
�
Origem: Dois terços proximais da crista
supracondilar lateral do úmero e septo
intermuscular lateral.
Inserção: Lado lateral da base do processo
estilóide do rádio.
Ação: Flete a articulação do cotovelo e auxilia na
pronação e supinação do antebraço quando estes
movimentos são resistidos.
Nervo: Radial, C5, 6.
�Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: O examinador coloca uma mão debaixo do cotovelo para acolchoá-lo quanto à pressão da mesa.
Prova: Flexão do cotovelo com o antebraço neutro entre a pronação e a supinação. O ventre do braquiorradial precisa ser visto e sentido durante esta prova, porque o movimento pode ser produzi​do por outros músculos que fletem o cotovelo. Pressão: Contra o antebraço inferior, na direção da extensão.
Fraqueza: Diminui a força da flexão do cotovelo e da supinação ou pronação resistidas até a linha mediana.
�
267
Coracobraquial
 
�
�
Origem: Ápice do processo coracóide da escápula. Inserção: Superfície medial do meio da diáfise do úmero, em oposição à tuberosidade do deltóide. Ação: Flexiona e aduz a articulação do ombro. Nervo: Musculocutâneo, C6, 7. Paciente: Sentado ou decúbito dorsal. Fixação: Se o tronco for estável, nenhuma fixa​ção pelo examinador deve ser necessária. Prova: Flexão do ombro em rotação lateral com o cotovelo completamente fletido e antebraço supinado. O auxílio pelo bíceps na flexão do om​bro é diminuído nesta posição de prova porque a flexão completa do cotovelo e a supinação do ante-
�braço colocam o músculo em uma posição demasi​adamente curta para que seja efetivo na flexão do ombro.
Pressão: Contra a superfície ântero-medial do terço inferior do úmero na direção da extensão e leve abdução (B).
Fraqueza: Diminui a força da flexão do ombro, particularmente em movimentos que envolvem a completa flexão e supinação do cotovelo por exem​plo, ao pentear os cabelos.
Encurtamento: O processo coracóide é deprimi​do anteriormente quando o braço está pendente ao lado.
�
Bíceps Braquial e Braquial
268
 
�
Cabeça curta Cabeça longa
Braquial
 
�
BÍCEPS BRAQUIAL
Origem da Cabeça Curta: Ápice do processo coracóide da escápula.
Origem da Cabeça Longa: Tubérculo supraglenóideo da escápula. Inserção: Tuberosidade do rádio e aponeurose do bíceps braquial (lacertus fibrosus'. Ação: Flexiona a articulação do ombro, e a cabeça longa pode auxiliar com abdução se o úmero esti​ver lateralmente rodado. Co??! a origem flxacz. flexiona a articulação do cotovelo movendo o ante​braço no sentido do úmero e supina o antebraço Com a inserção fixada, flexiona a articulação d: cotovelo movendo o úmero no sentido do antebra​ço como em exercícios em barra. Nervo: Musculocutâneo, C5, 6.
BRAQUIAL
Origem: Metade distai da superfície anterior do úmero e septos intermusculares medial e lateral. Inserção: Tuberosidade e processo coronóide da ulna.
Ação: Com a origem fixada, flexiona a articulação do cotovelo movendo o antebraço no sentido do úmero. Com a inserção fixada, flexiona a articula​ção do cotovelo movendo o úmero no sentido do antebraço, como em exercícios em barra. Nervo: Musculocutâneo e pequeno ramo do radi​al, CS, 6. Paciente: Decúbito dorsal ou sentado.
�Fixação: O examinador coloca uma mão debaixo do cotovelo para acolchoá-lo quanto à pressão da mesa.
Prova: Flexão do cotovelo a ligeiramente menos ou em ângulo reto, com o antebraço em supinação. Pressão: Contra a parte inferior do antebraço, na direção da extensão.
Fraqueza: Diminui a capacidade de fletir o ante​braço contra gravidade. Há acentuada interferên​cia com atividades diárias tais como alimentar-se ou pentear-se.
Contratura: Deformidade em flexão do cotovelo. Observação: Se o bíceps e o braquial estiverem fracos, como em uma lesão do musculocutâneo, o zaciente pronará o antebraço antes de fletir o co​te veio usando o braquiorradial, extensor radial Longo do carpo, pronador redondo e flexores do
A figura inferior da página seguinte ilustra o fato de que. contra resistência, o bíceps atua na flexão mesmo apesar de o antebraço estar em pronação. Como o braquial se insere na ulna, a posição do antebraço, quer supinação quer pronação, não afeta a ação desse músculo na flexão do cotovelo. O braquiorradial parece ter uma ação levementemais forte na posição pronada do ante​braço na prova de flexão do cotovelo do que na po​sição supinada. embora sua ação mais forte na flexão seja com o antebraço em posição intermedi​ária.
�
Flexores do Cotovelo
269
 
�
Flexão do cotovelo com o antebraço supinado.
Flexão do cotovelo com o antebraço pronado.
�
Tríceps Braquial e Ancôneo
270
 
�
Ancôneo
 
�
TRÍCEPS BRAQUIAL
Origem da Cabeça Longa: Tubérculo infraglenóideo na escápula.
Origem da Cabeça Lateral: Superfícies lateral e posterior da metade proximal do úmero e septo intermuscular lateral.
Origem da Cabeça Medial: Dois terços distais das superfícies medial e posterior do úmero abai​xo do sulco radial e septo intermuscular medial. Inserção: Superfície posterior do processo do olécrano da ulna e faseia antebraquial. Ação: Estende a articulação do cotovelo. Além dis​so, a cabeça longa auxilia na adução e extensão da articulação do ombro. Nervo: Radial, C6, 7, 8, Tl.
�ANCÔNEO
Origem: Epicôndilo lateral do úmero, superfície posterior.
Inserção: Lado lateral do processo do olécrano e quarto superior da superfície posterior do corpo da ulna.
Ação: Estende a articulação do cotovelo e pode estabilizar a ulna durante a pronação e a supinação.
Nervo: Radial, C7, 8. TRÍCEPS BRAQUIAL E ANCÔNEO Paciente: Decúbito ventral.
Fixação: O ombro está em adução a 90°, neutro quanto à rotação, e com o braço suportado entre o ombro e o cotovelo pela mesa. O examinador colo​ca uma mão debaixo do braço próximo ao cotovelo para acolchoar o braço quanto à pressão da mesa. Prova: Extensão da articulação do cotovelo (ligei​ramente menos do que a extensão completa). Pressão: Contra o antebraço, na direção da flexão.
�
271
Tríceps Braquial e Ancôneo
 
�
TRÍCEPS BRAQUIAL E ANCÔNEO Paciente: Decúbito dorsal
Fixação: O ombro esia em flexão de aproximada​mente 90°, com o braço suportado em uma posição perpendicular à mesa.
Prova: Extensão do cotovelo > a ligeiramente me​nos do que extensão completa-. Pressão: Contra o antebraço, na direção da flexão. Fraqueza: Resulta na incapacidade de estender o antebraço contra gravidade. Há interferência com funções cotidianas que envolvem a extensão do cotovelo, como para alcançar objetos para cima no sentido de uma prateleira alta. Há perda da capa​cidade de lançar objetos ou de empurrar com o co​tovelo estendido. O indivíduo fica incapacitado para usar muletas ou uma bengala, uma vez que não é capaz de estender seu cotovelo e transferir peso à mão.
Contratura: Deformidade em extensão do coto​velo. Acentuada interferência com funções cotidi​anas que envolvam flexão do cotovelo. Observação: Quando o ombro é abduzido hori​zontalmente (ver a página fronteira), a cabeça lon​ga do tríceps é encurtada ao mesmo tempo sobre as articulações do ombro e do cotovelo. Quando o ombro é fletido (aduzido horizontalmente), a cabe​ça longa do tríceps é encurtada sobre a articula​ção do cotovelo enquanto alongada sobre a articu​lação do ombro. Em virtude desta ação da cabeça longa sobre duas articulações, ela é tornada me​nos efetiva em pronação por estar encurtada so​bre ambas as articulações, com o resultado de que o tríceps resiste a menos pressão quando testado em pronação do que em supinação.
Conquanto o tríceps e o ancôneo atuem juntos na extensão da articulação do cotovelo, pode ser útil diferenciar esses dois músculos. Como o ven​tre do músculo ancôneo está abaixo da articulação do cotovelo, ele pode ser distinguido do tríceps por palpação. O ramo do nervo radial para o ancôneo origina-se próximo ao nível do meio do úmero e é bastante longo. É possível que uma lesão compro​meta somente esse ramo, deixando o tríceps não afetado. A paralisia do ancôneo reduz a força da extensão do cotovelo. Pode ocorrer que um grau bom de força da extensão do cotovelo constitua na realidade o resultado de um tríceps normal e um ancôneo zero.
�
Supra-espinhoso
272
 
�
Origem: Dois terços mediais da cavidade supra-espinhosa da escápula.
Inserção: Faceta superior do tubérculo maior do úmero e cápsula da articulação do ombro. Ação: Abduz a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide durante movimentos dessa articulação. Nervo: Supra-escapular, C4, 5, 6. Paciente: Sentado ou em pé com o braço ao lado, cabeça e pescoço estendidos e fletidos lateralmen​te para o mesmo lado e a face rodada para o lado oposto.
Fixação: Nenhuma necessária, uma vez que não é necessária pressão máxima. Observação: Nenhum esforço é feito para distin​guir o supra-espinhoso do deltóide na prova de for​ça para a finalidade de graduação, uma vez que esses músculos atuam simultaneamente na abdução do ombro. Entretanto, o supra-espinhoso pode ser palpado a fim de determinar se ele está ativo.
Como o supra-espinhoso é completamente co​berto pelas fibras superiores e médias do trapézio, para palpar esse músculo o trapézio deve estar tão relaxado quanto possível. Isso é efetuado esten​dendo e flexionando lateralmente a cabeça e pes​coço, de tal modo que a face é rodada no sentido do lado oposto, conforme ilustrado; e testando a ati-vidade do supra-espinhoso no começo do movimen​to de abdução, quando a atividade do trapézio está em baixo nível. O deltóide e o supra-espinhoso atu​am juntos na iniciação da abdução, e esta prova não deve ser entendida como significando que o supra-espinhoso é responsável pêlos primeiros poucos graus de abdução. Prova: Iniciação da abdução do úmero. Pressão: Contra o antebraço na direção da adução. Fraqueza: O tendão do supra-espinhoso é firme​mente inserido n^ superfície superior da cápsula da articulação do ombro. A fraqueza do músculo ou uma ruptura do tendão diminui a estabilidade da articulação do ombro, permitindo à cabeça do úmero alterar sua relação com a cavidade glenóide.
�
273
Supra-espinhoso e Deltóide Médio
�
Deltóide
antena' médio
posterior.
superior
DELTÓIDE
Origem das Fibras Anteriores: Borda anterior, superfície superior, terço lateral da clavícula. Origem das Fibras Médias: Margem lateral e superfície superior do acrômio. Origem das Fibras Posteriores: Lábio inferior da borda posterior da espinha da escápula. Inserção: Tuberosidade deltóidea do úmero. Ação: Abdução da articulação do ombro, efetuada principalmente pelas fibras médias com estabili​zação pelas fibras anteriores e posteriores. Além disso, as fibras anteriores flexionam e, em decúbito dorsal, rodam medialmente a articulação do om​bro; as fibras posteriores estendem e, em decúbito ventral, rodam lateralmente. Nervo: Axilar, C5, 6.
�
Paciente: Sentado.
Fixação: A posição do tronco em relação ao braço nesta prova é tal que um tronco estável não neces​sitará estabilização adicional pelo examinador. Se os músculos de fixação da escápula forem fracos, o examinador deve estabilizar a escápula. Prova: Abdução do ombro sem rotação. Quando colocando o ombro em posição de prova, o cotovelo deve ser fletido para indicar a posição neutra de rotação, mas pode ser estendido depois que a posi​ção do ombro estiver estabelecida, a fim de usar o membro estendido como alavanca mais longa. O examinador deve ser constante em sua técnica para as provas subsequentes.
Pressão: Contra a superfície dorsal da extremi​dade distai do úmero se o cotovelo estiver fletido ou contra o antebraço se o cotovelo estiver esten​dido.
Fraqueza: Resulta na incapacidade de elevar o braço em abdução contra gravidade. Na presença de paralisia do deltóide inteiro e supra-espinhoso, o úmero tende a subluxar-se para baixo se o braço permanecer sem ser suportado em posição penden​te. A cápsula da articulação do ombro permite qua​se 2,5cm de separação da cabeça do úmero da ca​vidade glenóide. Nos casos de comprometimento do nervo axilar nos quais o deltóide está fraco en​quanto o supra-espinhoso não está afetado. o rela​xamento da articulação não é tão acentuado, mas tende a progredir se a forca do deltóide não retornar.
�
274
Deltóide Anterior e Posterior (Sentado)
�
�
DELTÓIDE ANTERIOR Paciente: Sentado.
Fixação: Se os músculosde fixação da escápula forem fracos, a escápula precisa ser estabilizada pelo examinador. À medida que a pressão é apli​cada sobre o braço, contrapressão é aplicada pos​teriormente à cintura escapular. Prova: Abdução do ombro em leve flexão, com o úmero em leve rotação lateral. Na posição senta​da ereta é necessário colocar o úmero em leve ro​tação lateral, para aumentar o efeito da gravida​de sobre as fibras anteriores. (A ação anatómica do deltóide anterior, que acarreta leve rotação medial, faz parte da prova do deltóide anterior em decúbito dorsal.) (Ver p. à frente.) Pressão: Contra a superfície ântero-medial do braço, na direção da adução e leve extensão.
�DELTÓIDE POSTERIOR Paciente: Sentado.
Fixação: Se os músculos de fixação da escápula estiverem fracos, a escápula precisa ser estabili​zada pelo examinador. À medida que a pressão é aplicada ao braço, contrapressão é aplicada ante​riormente sobre a cintura escapular. Prova: Abdução do ombro em leve extensão, com o úmero em leve rotação medial. Na posição sen​tada ereta é necessário colocar o úmero em leve rotação medial, a fim de ter as fibras posteriores em uma posição antigravitacional. (A ação anatómica do deltóide posterior, que acarreta leve rotação lateral, faz parte da prova do deltóide pos​terior em decúbito ventral.) (Ver p. à frente.) Pressão: Contra a superfície póstero-lateral do braço, acima do cotovelo, na direção da adução e leve flexão.
�
275
Deltóide Anterior (Decúbito dorsal) e Posterior (Decúbito ventral)
�
�
DELTÓIDE ANTERIOR Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: O trapézio e serrátil anterior devem es​tabilizar a escápula em todas as provas do deltóide, e se esses músculos estiverem fracos o examina​dor deve estabilizar a escápula. Prova: Abdução do ombro na posição de leve flexão e rotação medial. Uma mão do examinador é colo​cada debaixo do punho do paciente, para assegu​rar que ele não levante o cotovelo por ação inversa dos extensores do punho, ação que pode ocorrer se o paciente for deixado pressionar a mão para bai​xo sobre o tórax.
Pressão: Contra a superfície anterior do braço imediatamente acima do cotovelo, na direção da adução no sentido do lado do corpo.
�DELTÓIDE POSTERIOR Paciente: Decúbito ventral. Fixação: A escápula precisa ser mantida estável pêlos músculos escapulares ou pelo examinador. Prova: Abdução horizontal do ombro com leve ro​tação lateral.
Pressão: Contra a superfície póstero-lateral do braço, em direção obliquamente para baixo a meio caminho entre a adução e a adução horizontal.
�
Redondo e Peitoral Maior
276
 
�
Origem: Superfícies dorsais do ângulo inferior e terço inferior da borda lateral da escápula. Inserção: Crista do tubérculo menor do úmero. Ação: Roda medialmente, aduz e estende a arti​culação do ombro. Paciente: Decúbito ventral. Fixação: Geralmente nenhuma é necessária, por​que o peso do tronco constitui fixação suficiente. Se necessário, o ombro oposto pode ser mantido para baixo sobre a mesa.
Prova: Extensão e adução do úmero na posição medialmente rodada, com a mão repousando so​bre a crista ilíaca posterior.
Pressão: Contra o braço acima do cotovelo, na di-reção da abdução e flexão.
Fraqueza: Diminui a forca da rotação medial, adução e extensão do úmero. Encurtamento: Impede a amplitude completa da rotação lateral e abdução do úmero. Com a retração do redondo maior a escápula começará a rodar la​teralmente quase simultaneamente com a flexão ou a abdução. Os movimentos escapulares que acompanham a flexão e a abdução do ombro são influenciados pelo grau de encurtamento muscu​lar do redondo maior e do subescapular.
�Origem das Fibras Superiores (Porção Clavicular): Superfície anterior da metade esternal da clavícula.
Origem das Fibras Inferiores (Porção Esternocostal): Superfície anterior do esterno, cartilagens das primeiras seis ou sete costelas e aponeurose do oblíquo externo. Inserção das Fibras Superiores e Inferiores: Crista do tubérculo maior do úmero. As fibras su​periores são mais anteriores e caudais na crista do que as fibras inferiores, que se torcem sobre si próprias e são mais posteriores e craniais. Ação do Músculo como um Todo: Com a ori​gem fixada, aduz e roda medialmente o úmero. Com a inserção fixada, o peitoral maior pode auxi​liar na elevação do tórax, como na inspiração for​çada. Na marcha com muletas ou no trabalho em paralelas, auxiliará no sustentar o peso do corpo. Ação das Fibras Superiores: Flexionar e rodar medialmente a articulação do ombro e aduzir ho​rizontalmente o úmero no sentido do ombro opos​to.
Nervo para as Fibras Superiores: Peitoral la​teral, C5, 6, 7.
Ação das Fibras Inferiores: Deprimir a cintura escapular em virtude da inserção no úmero e aduzir obliquamente o úmero no sentido da crista ilíaca oposta.
Nervos para as Fibras Inferiores: Peitoral la​teral e medial, C6, 7, 8, Tl.
�
277
Peitoral Maior, Superior e Inferior
�
�
Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: O examinador segura o ombro oposto fir​memente sobre a mesa. O tríceps mantém o coto​velo em extensão.
Prova: Começando com o cotovelo estendido, e o ombro em 90° de flexão e leve rotação medial, o úmero é horizontalmente aduzido no sentido da extremidade esternal da clavícula. Pressão: Contra o antebraço, na direção da abdução horizontal.
Fraqueza: Diminui a capacidade de tracionar o braço em adução horizontal cruzando o tórax, tor​nando difícil tocar a mão no ombro oposto. Dimi​nui a força da flexão do ombro e da rotação medial. Encurtamento: A amplitude de movimentação em abdução horizontal e rotação lateral do ombro é diminuída. Um encurtamento do peitoral maior retém o úmero em rotação medial e adução e, se​cundariamente, resulta em abdução da escápula em relação à coluna.
Observação: Os autores observaram um pacien​te com ruptura e outro com fraqueza da parte in​ferior do peitoral maior, resultantes de luta india​na. O braço estava em posição de rotação lateral e abdução, quando foi feito um esforço intenso para rodá-lo medialmente e aduzi-lo.
�Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: O examinador coloca uma mão sobre a crista ilíaca oposta, a fim de manter a pelve firme​mente sobre a mesa. A parte anterior dos múscu​los oblíquos externo e interno estabiliza o tórax sobre a pelve. Em casos de fraqueza abdominal, é preciso estabilizar o tórax em vez da pelve. O tríceps mantém o cotovelo em extensão. Prova: Começando com o cotovelo estendido, e o ombro em flexão e leve rotação medial, adução do braço obliquamente no sentido da crista ilíaca opos​ta.
Pressão: Contra o antebraço, obliquamente em direção lateral e cranial.
Fraqueza: Diminui a força da adução obliquamen​te no sentido do quadril oposto. Há uma perda de continuidade da ação muscular a partir do peito​ral maior ao oblíquo externo e oblíquo interno no lado oposto, com o resultado de que são difíceis os movimentos como em machadada ou para golpe​ar. A partir do decúbito dorsal, se o braço do paci​ente for posto diagonalmente acima da cabeça, ele encontrará dificuldade para levantar o braço da mesa. Também terá dificuldade em segurar qual​quer objeto grande ou pesado em ambas as mãos ao nível da cintura ou próximo dela. Encurtamento: Há uma depressão para a frente da cintura escapular, pela tração do peitoral mai​or sobre o úmero, a qual frequentemente acompa​nha a tração de um peitoral menor retraído sobre a escápula. As amplitudes de movimentação de flexão e abdução acima da cabeça estão limitadas.
�
Peitoral Menor
278
 
�
Peitoral Menor
 
�
Origem: Margens superiores, superfícies externas da terceira, quarta e quinta costelas próximo às cartilagens e a partir da faseia sobre os músculos intercostais correspondentes. Inserção: Borda medial, superfície superior do processo coracóide da escápula. Ação: Com a origem fixada, inclina a escápula anteriormente, i.e., roda a escápula em torno de um eixo coronal, de tal modo que o processo coracóide move-se anteriormente e caudalmente, enquanto que o ângulo inferior move-se posterior​mente e medialmente. Com a escápulaestabiliza​da para fixar a inserção, o peitoral menor auxilia na inspiração forçada.
Nervo: Peitoral medial com fibras de um ramo comunicante do peitoral lateral, C(6), 7, 8, Tl. (Quanto à explicação, ver p. 405.)
PROVA PARA ENCURTAMENTO DO PEITORAL MENOR
Esquerda, comprimento normal; direita, curto manten​do o ombro para a frente.
�Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: Nenhuma pelo examinador, a não ser que os músculos abdominais sejam fracos, caso no qual a caixa torácica no mesmo lado deve ser firmemen​te mantida para baixo.
Prova: Impulso do ombro para a frente com o bra​ço ao lado. O paciente não deve exercer nenhuma pressão para baixo com a mão a fim de forçar o ombro para diante. (Se necessário, levantar a mão e cotovelo do paciente tirando-os do contato com a mesa.)
Pressão: Contra a face anterior do ombro, para baixo no sentido da mesa.
Fraqueza: A extensão forte do úmero é dependen​te da fixação da escápula pêlos rombóides e levantador da escápula, posteriormente, e peito​ral menor, anteriormente. Com fraqueza do peito​ral menor, a força da extensão do braço é diminu​ída.
Com a escápula estabilizada em uma posição de bom alinhamento, o peitoral menor atua como músculo acessório da inspiração. A fraqueza deste músculo aumentará a dificuldade respiratória nos pacientes que já sofrem de comprometimento dos músculos respiratórios.
Contratura: Com a origem deste músculo nas
costelas e a inserção no processo coracóide da
escápula, urna contratura deste músculo tende a
deprimir o processo coracóide da escápula para a
frente e para baixo. Essa contratura muscular
constitui um importante fator contributivo em
muitos casos de dor no braço. Com os cordões do
plexo braquial e os vasos sanguíneos axilares ja​
zendo entre o processo coracóide e a caixa costal, a
contratura do peitoral menor pode produzir acos-
samento ou colisão com estes grandes vasos e ner​
vos.	"
Um peitoral menor contraído restringe a flexão da articulação do ombro, ao limitar a rotação da escápula e impedir a cavidade glenóide de atingir a orientação cranial necessária para flexão com​pleta da articulação.
�
Levantador da escápula
Rombóide menor Rombóide maior
Grande dorsal
Grance Do-sa	2~5
Origem: Processos espinhosos das ultimas seis vértebras torácicas, últimas três ou quatro coste​las, através da faseia toracolombar a partir das vértebras lombares e sacras e terço posterior do lábio externo da crista ilíaca, uma tira a partir do ângulo inferior da escápula. Inserção: Sulco intertubercular do umero. Ação: Com a origem fixada, roda medialmente. aduz e estende a articulação do ombro. Peia açào contínua, deprime a cintura escapular e auxilia na flexão lateral do tronco. (Ver p. 114. cl"?: a in​serção fixada, auxilia quanto a inclinar a pelve anteriormente e lateralmente. Atuando bilateral-mente, este músculo auxilia quanto a hiperestender a coluna e inclinar anteriormente a pelve, ou quanto a flexionar a coluna, dependendo de sua relação com os eixos de movimentação.
Este músculo é importante em relação a movi​mentos tais como escalar, andar com muletas, ou alçar o corpo entre barras paralelas, nos quais os músculos atuam para levantar o corpo no sentido dos braços fixados. A força do grande dorsal cons​titui um fator em movimentos fortes dos braços tais como nadar, remar e golpear. Todos os adutores e rotadores mediais atuam nestes movimentos for​tes, mas o grande dorsal pode ser de importância capital.
O grande dorsal pode atuar como músculo aces​sório da respiração. Nervo: Toracodorsal, C6, 7, 8.
�
�
Paciente: Decúbito ventral.
Fixação: Uma mão do examinador pode aplicar contrapressão lateralmente na pelve. Prova: Adução do braço, com extensão na posição medialmente rodada.
Pressão: Contra o antebraço, na direção da abdução e leve flexão do braço. Fraqueza: A fraqueza interfere com atividades que envolvem a adução do braço no sentido do cor​po ou do corpo no sentido do braço. A força da flexão lateral do tronco é diminuída.
�Encurtamento: Resulta em uma limitação da ele​vação do braço em flexão e abdução. Tende a de​primir a cintura escapular para baixo e para a fren​te. Em uma curva em C de convexidade direita da coluna, as fibras laterais do grande dorsal esquer​do geralmente estão encurtadas. As fibras anteri​ores se acham encurtadas lateralmente em uma cifose acentuada.
O encurtamento do grande dorsal pode ser en​contrado em indivíduos que andaram com mule​tas por um período de tempo prolongado, como, por exemplo, o paraplégico que utiliza uma marcha de balanceio com ultrapassagem das muletas.
�
280
^5 V"EC í S G C
 
�
�
Os principais músculos que atuam nesta prova de rotação medial do ombro são o grande dorsal, pei​toral maior, subescapular e redondo maior. Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: O examinador aplica contrapressão con​tra a face extrema da extremidade distai do úmero a fim de assegurar um movimento de rotação. Prova: Rotação medial do úmero com o braço ao lado e cotovelo mantido em ângulo reto. Pressão: Usando o antebraço como alavanca, apli​ca-se pressão na direção do rodar lateralmente o úmero.
Observação: Para a finalidade de graduar obje-tivamente um grupo rotador medial fraco contra a gravidade, esta prova em decúbito ventral (ver acima à direita) é preferível em relação à prova alternativa em decúbito dorsal. Para uma prova de força máxima, a prova alternativa é preferível porque é necessária menos fixação escapular.
�Paciente: Decúbito ventral. Fixação: O braço repousa sobre a mesa. A mão do examinador, próxima ao cotovelo, acolchoa contra a pressão da mesa e estabiliza o úmero para asse​gurar uma ação de rotação, ao prevenir qualquer adução ou abdução. Os rombóides fornecem fixa​ção da escápula.
Prova: Rotação medial do úmero com o cotovelo mantido em ângulo reto.
Pressão: Usando o antebraço como alavanca, apli​ca-se pressão na direção de rodar lateralmente o úmero.
Fraqueza: Na medida em que os rotadores mediais são também fortes adutores, a capacida​de de efetuar ambas, a rotação medial e a adução, encontra-se reduzida.
Encurtamento: Estão limitadas as amplitudes de flexão do ombro acima da cabeça e de rotação late​ral.
�
Subescapular
 
�
SUBESCAPULAR
Origem: Cavidade subescapular da escápula.
Inserção: Tubérculo menor do úmero e cápsula
da articulação do ombro.
Ação: Roda medialmente a articulação do ombro
e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide
durante os movimentos dessa articulação.
Nervo: Escapular superior e inferior, C5, 6, 7.
�
Rotadores Laterais do Ombro
281
 
�
Infra-Espmhoso
Redondo Menor
 
�
INFRA-ESPINHOSO
Origem: Dois terços mediais da cavidade espinho​sa da escápula.
Inserção: Faceta intermediária do tubérculo mai​or do úmero e cápsula da articulação do ombro. Ação: Roda lateralmente a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide durante movimentos dessa articulação. Nervo: Supra-escapular, C(4), 5, 6. REDONDO MENOR
Origem: Dois terços superiores, superfície dorsal da borda lateral da escápula. Inserção: Faceta mais inferior do tubérculo mai​or do úmero e cápsula da articulação do ombro. Ação: Roda lateralmente a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide durante os movimentos desta articulação. Nervo: Axilar, C5, 6.
�Paciente: Decúbito ventral. Fixação: O braço repousa sobre a mesa. O exami​nador põe uma mão debaixo do braço próximo ao cotovelo e estabiliza o úmero. Ele assegura uma ação de rotação, pela prevenção de movimentação de adução ou abdução. Sua mão acolchoa contra a pressão da mesa. Essa prova exige forte fixação pêlos músculos escapulares, particularmente o trapézio médio e inferior, e ao utilizar essa prova é necessário observar se os rotadores laterais da escápula ou os rotadores laterais do ombro "cedem" quando a pressão é aplicada. Prova: Rotação lateral do úmero com o cotovelo mantido em ângulo reto.
Pressão: Utilizando o antebraço como alavanca, aplica-se pressão na direção de rodar medialmente o úmero.Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: Contrapressão é aplicada pelo examina​dor contra a face interna da extremidade distai do úmero, a fim de assegurar um movimento do rota​ção.
Prova: Rotação lateral do úmero com o cotovelo mantido em ângulo reto.
Pressão: Empregando o antebraço como alavan​ca, aplica-se pressão na direção de rodar medialmente o úmero.
Fraqueza: O úmero assume uma posição de rota​ção medial. A rotação lateral, em posições antigravitâcionais, é difícil ou impossível.
Para finalidades de graduar objetivamente um grupo rotador lateral fraco contra gravidade e para palpação dos músculos rotadores, a prova em decúbito ventral é preferível em relação à prova para redondo menor e infra-espinhoso em decúbito dorsal. Para ação desses dois rotadores sem muito auxílio pelo deltóide posterior, e sem a necessida​de de fixação máxima pelo trapézio, a prova em decúbito dorsal é preferível.
�
282
Rombóides, Levantador da Escápula e Trapézio
�
Levantador da escápula Rombóide menor Rombóide maior
ROMBÓIDES
Origem do Maior: Processos espinhosos da se​gunda até a quinta vértebras torácicas. Inserção do Maior: Por inserção fibrosa na bor​da medial da escápula entre a espinha e o ângulo inferior.
Origem do Menor: Ligamento nucal, processos espinhosos da sétima vértebra cervical e primeira torácica.
Inserção do Menor: Borda medial na raiz da es​pinha da escápula.
Ação: Aduz e eleva a escápula e roda-a de tal modo que a cavidade glenóide "olha" caudalmente. Nervo: Escapular dorsal, C4, 5. LEVANTADOR DA ESCÁPULA Origem: Processos transversos das primeiras qua​tro vértebras cervicais.
Inserção: Borda medial da escápula entre o ân​gulo superior e a raiz da espinha. Ação: Com a origem fixada, eleva a escápula e auxilia na rotação de tal modo que a cavidade glenóide "olha" caudalmente. Com a inserção fixa​da, e atuando unilateralmente, flexiona lateral​mente as vértebras cervicais e roda no mesmo sentido. Atuando bilateralmente, o levantador da escápula pode auxiliar na extensão da coluna cervical. Nervo: Cervicais, 3, 4, e Escapular dorsal C4, 5.
�TRAPÉZIO
Origem das Fibras Superiores: Protuberância occipital externa, terço medial da linha nucal su​perior, ligamento nucal e processo espinhoso da sétima vértebra cervical.
Origem das Fibras Médias: Processos espinho​sos da primeira até a quinta vértebras torácicas. Origem das Fibras Inferiores: Processos espi​nhosos da sexta até a décima segunda vértebras torácicas.
Inserção das Fibras Superiores: Terço lateral da clavícula e processo do acrômio da escápula. Inserção das Fibras Médias: Margem medial do acrômio e lábio superior da espinha da escápula. Inserção das Fibras Inferiores: Tubérculo no ápice da espinha da escápula. Ação: Com a origem fixada, adução da escápula, efetuada principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo que a cavidade glenóide "olha" cranialmente, efetuada principal​mente pelas fibras superiores e inferiores com es​tabilização pelas fibras médias. Além disso, as fi​bras superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápula. Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibras superiores es​tendem, flexionam lateralmente e rodam a cabeça e as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a face se volta para o lado oposto; atu​ando bilateralmente, o trapézio superior estende o pescoço. O trapézio também age como músculo acessório da respiração.
Nervo: Porção espinhal do nervo craniano XI (acessório) e ramo ventral, C2. 3. 4.
�
283
Rombóides e Levantador da Escápula
�
�
Paciente: Decúbito ventral. Fixação: Nenhuma é necessária por parte do exa​minador, porém se supõe que os adutores da arti​culação do ombro foram testados e constatados serem suficientemente fortes para manter o braço para utilizá-lo como alavanca nesta prova. Prova: Adução e elevação da escápula com rota​ção medial do ângulo inferior. A fim de obter essa posição da escápula e a fim de obter alavancagem para pressão na prova, o braço é colocado na posi​ção conforme ilustrado. Com o cotovelo fletido, o úmero é aduzido no sentido do lado do corpo, em leve extensão e leve rotação lateral. A prova consiste em determinar a capacidade dos rombóides de manterem a escápula na posição de prova à medida que a pressão é aplicada contra o braço. (Veja teste alternativo na p. 285. i Pressão: O examinador aplica pressão com uma mão contra o braço do paciente, na direçào de abduzir a escápula e rodar o ângulo inferior late​ralmente, e contra o ombro do paciente com a ou​tra mão, na direção da depressão.
�Fraqueza: A escápula abduz-se e o ângulo infe​rior roda para fora. A força da adução e da exten​são do úmero está diminuída pela perda da fixa​ção da escapula pêlos rombóides. A função ordinária do braço é menos afetada pela perda dos rombóides do que pela perda do trapézio ou do serrátil anterior.
Encurtamento: A escápula é tracionada para uma posição de adução e elevação. A contratura tende a acompanhar a paralisia ou a fraqueza do serrátil anterior porque os rombóides são oponen​tes diretos do serrátil. (Ver p. 292.) Prova Modificada: Se os músculos do ombro es​tiverem fracos, o examinador coloca a escápula na posição de prova e tenta deprimir e desrotar a escápula.
Observação: A fotografia mostra os rombóides em estado de contração. (Ver ria p. 279, os rombóides direitos em posição neutra e à esquerda em posi​ção alongada.)
�
Trapézio Médio
284
 
�
�
Paciente: Decúbito ventral. Fixação: Os extensores da articulação do ombro participantes (deltóide posterior, redondo menor e infra-espinhoso, com assistência do deltóide mé​dio) precisam dar a fixação necessária ao úmero na escápula para usar o braço como alavanca. Em uma extensão menor, os extensores do cotovelo po​dem precisar dar alguma fixação ao antebraço no úmero. Contudo, com o ombro rodado lateralmen​te, o cotovelo fica também rodado em uma posição de modo que a pressão para baixo sobre o antebra​ço é exercida contra o cotovelo lateralmente em vez de na direção da flexão do cotovelo.
O examinador dá fixação colocando uma mão sobre a área escapular oposta para impedir rota​ção de tronco (não mostrada aqui). (A mão do exa​minador na fotografia meramente indica a dire​ção da pressão para baixo.)
Prova: Adução da escápula com rotação para cima (rotação lateral do ângulo inferior), sem elevação da cintura escapular.
A posição da prova é obtida colocando-se o om​bro em 90° de abdução e em rotação lateral sufici-
�ente para trazer a escápula em rotação lateral do ângulo inferior.
O redondo maior é um rotador medial inserido ao longo da borda axilar da escápula. A tração so​bre esse músculo na medida em que o braço é ro​dado lateralmente traz a escápula em rotação la​teral. O grau de rotação de ombro necessário para produzir o efeito sobre a escápula irá variar de acordo com a retração ou frouxidão dos rotadores mediais. Geralmente, a rotação do braço e mão para uma posição de modo que a palma da mão aponte cranialmente irá indicar bom posicionamento da escápula.
O trapézio assim como o rombóide aduzem a escápula, mas eles diferem em sua ação de rota​ção e a diferenciação desses músculos na testagem baseia-se em suas ações de rotação.
Além de colocar as partes em posição de prova precisa, é necessário observar a escápula durante aprova para certificar-se que a rotação está sendo mantida enquanto a pressão é aplicada. Pressão: Contra o antebraço em direção para bai​xo em direção à mesa. Fraqueza: Ver p» 287
�
285
Prova Alternativa para os Rombóides
�
�
Se uma posição de rotação medial do úmero e ele​vação da escápula for permitida na prova para o trapézio médio, ela deixa de constituir uma prova para o trapézio. Conforme se vê nesta ilustração, o úmero está rodado medialmente, a escápula está elevada, deprimida anteriormente e aduzida por ação dos rombóides em vez de pela ação do trapézio médio. A comparação desta fotografia com aquela na página fronteira fornece um exemplo daquilo

Continue navegando