Aquivo 1 Tanatologia PRETO e BRANCO

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Tanatologia – SDE0239
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Prof. Prof. MsMs. . GysellaGysella RoseRose
TANATOLOGIATANATOLOGIA
ThánatosThánatos é a figura da mitologia grega que representa a morte.é a figura da mitologia grega que representa a morte.ThánatosThánatos é a figura da mitologia grega que representa a morte.é a figura da mitologia grega que representa a morte.
Como sua mãe, Nix – a noite – e seu irmão Hipno – o sono – tem o 
poder de regenerar. Ele não é o fim, em si, mas sim uma passagem. 
A morte é a porta da vida. (mors ianua vitae)
�A mitologia grega apresenta uma importante contribuição para um 
conhecimento mais profundo da tanatologia.
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TanatologiaTanatologia
ThánatosThánatos � deus da morte na mitologia grega
LogosLogos � estudo
Segundo Assumpção (2003), a palavra tanatologia
deriva do idioma grego: 
O estudo da morte ou a ciência da morte. Ela é 
considerada ciência porque reflete sobre a morte, estuda 
as suas relações e suas consequências
KastenbaumKastenbaum e e AisenbergAisenberg �������� a a TanatologiaTanatologia é a ciência que estuda os é a ciência que estuda os 
processos emocionais e psicológicos que envolvem as reações à perda, o processos emocionais e psicológicos que envolvem as reações à perda, o 
luto e a morte.luto e a morte.
D' Assumpção D' Assumpção �������� a a TanatologiaTanatologia é a ciência que estuda a vida através da ótica é a ciência que estuda a vida através da ótica 
da morte. da morte. 
William Dilthey William Dilthey -- precursor da fenomenologia precursor da fenomenologia �������� "a vida é um valor, e é "a vida é um valor, e é 
a morte quem ratifica esse valor, se não fora a morte, como a morte quem ratifica esse valor, se não fora a morte, como 
poderíamos valorar a vida ?"poderíamos valorar a vida ?"
Freud Freud �������� “destituímos a morte do caráter de necessidade” e nos “destituímos a morte do caráter de necessidade” e nos 
enganamos e vivemos como se não enganamos e vivemos como se não fossemos fossemos morrer, nem nós nem morrer, nem nós nem 
nossos entes queridos.nossos entes queridos.
CONCEITOS
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A TANATOLOGIA foi se expandindo e hoje tem um alcance ainda 
maior, procurando dar pistas e caminhos para as pessoas 
aprenderem a viver melhor, a ter uma melhor qualidade de vida. 
���� A MORTE ENSINANDO A VIVER.
�No Brasil ���� trabalho foi iniciado em 1978, em Belo Horizonte, e no 
Rio de Janeiro, iniciando-se em São Paulo no ano de 1981. 
ASPECTOS HISTÓRICOSASPECTOS HISTÓRICOS
�TANATOLOGIA ���� procura-se mudar o paradigma médico: de “lutar 
contra a morte e prolongar a vida” para o seu verdadeiro sentido: “DAR 
QUALIDADE DE VIDA, INDEPENDENTEMENTE DO TEMPO DE VIDA 
QUE AINDA HOUVER - dar qualidade de vida para todas as pessoas e 
não somente para aquelas que estão enfermas ”. 
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� As representações mais comuns entre morte e
desenvolvimento humano surgem a partir da mais tenra
idade, quando a criança vivencia as primeiras ausências da
mãe, ainda que por breves momentos.
� Já na adolescência, segundo Kovács (2002), o jovem, movido
pelo ímpeto de aventura, torna-se extremamente vulnerável à
morte.
� A passagem para a vida adulta, porém, demanda um
assentamento de toda essa impulsividade. É nesse momento,
pois, que a morte lhe aparece como uma possibilidade
pessoal, provocando a busca ou a preocupação de um
significado para a vida.
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TanatologiaTanatologia
Nas mais diversas culturas e religiões, a morte é 
percebida da mesma maneira como passagem e a sua 
relação com a evolução espiritual humana. Desse 
modo, a morte representa, de uma maneira geral, algo 
comum e fascinante, mas também algo ameaçador e 
apavorante
TanatologiaTanatologia
Foi neste Foi neste contexto de morte, na década de 60, em contexto de morte, na década de 60, em 
Chicago, que surgiu Chicago, que surgiu o importante o importante e e necessário necessário 
trabalho da psiquiatra trabalho da psiquiatra KüblerKübler--RossRoss. Trabalho que . Trabalho que 
se se constituiu numa repleta compaixão pelos constituiu numa repleta compaixão pelos 
enfermos que se encontravam à beira da enfermos que se encontravam à beira da morte morte 
(nos (nos hóspiceshóspices), quando ), quando a medicina convencional a medicina convencional 
já não podia já não podia fazer mais fazer mais nada para salvar as suas nada para salvar as suas 
vidas. vidas. O trabalho O trabalho de de KüblerRossKüblerRoss se se estende a estende a 
todos os profissionais e pessoas que gostariam de todos os profissionais e pessoas que gostariam de 
entender um entender um pouco mais pouco mais sobre a vida e seu sobre a vida e seu 
sentido sentido e sobre o processo de morrer.e sobre o processo de morrer.
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ObjetivosObjetivos
� Proporcionar ajuda profissional ao enfermo terminal e seus
familiares, às pessoas com idéias suicidas e a todo o indivíduo
que tenha tido uma perda significativa, despertando uma
mudança de atitude em relação à morte e ao processo de
morrer.
� Ajudar as pessoas a expressarem seus distintos sentimentos
que surgem ao longo do processo que antecede a morte e
apoia-las frente as suas necessidades, dando-lhes qualidade
de vida e não somente quantidade de vida.
� Promover a dignidade na vida e na morte a todas as pessoas
que assim o quiserem, entendendo a dignidade como
respeito a si mesmo, ao outro e a todas as formas de vida.
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A morte não deveria ser vista como um inimigo a vencer, 
mas sim como parte integral da vida que dá um sentido 
a existência humana. Pois, para morrer bem é preciso 
viver bem.
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A MORTEA MORTE
Advertência de uma verdade infalível
Fato que alguns atemoriza e a outros consola
Somos passageiros marcados
Por efêmera trajetória inevitável
Que no final a todos os homens iguala.
Ovídio Junqueira da Silva16Ovídio Junqueira da Silva16