Buscar

Como tirar a chupeta

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Tirar a chupeta na hora e da forma corretas
Taísa Vliese
A chupeta deve ser dada como complementação da necessidade de sucção quando a criança não se sente satisfeita ao sugar o seio materno ou a mamadeira. Nem todas as crianças usarão a chupeta, apenas as mais ansiosas ou que desejarem sugar por mais tempo.
Além da sensação de tranqüilidade e segurança ao sugar, a chupeta representa um apoio afetivo que as crianças recorrem na hora de dormir ou de ficarem afastadas dos pais. 
Ela impede que a criança fique frustrada pois oferece uma recompensa imediata que é o prazer da oralidade. Mas vejam bem: a chupeta não pode ser um subterfúgio do bebê para ele não enfrentar as situações desafiadoras e frustrantes da vida. É importante limitar a quantidade de chupetas (apenas uma) como também os momentos em que ela será usada.
Não existe uma hora correta para tirá-la, pois para a criança, ter a chupeta retirada é uma perda tão grande quanto á de um amigo querido. Ela precisa reconhecer que já pode ter acesso a outras formas de satisfação e que a chupeta pode comprometer sua arcada dentária e sua fala. 
Talvez a melhor idade para iniciar a retirada seja a partir de 2 anos de idade porque a energia libidinal da criança já estará sendo canalizada para a região esfincteriana e ela verá como crescimento a retirada da chupeta.
Tirar a chupeta precisa representar crescimento e oferecer suporte emocional para criança, tendo paciência para as horas de choro intenso e irritadiço, como também não voltando atrás e oferecendo a chupeta novamente á menor reclamação feita pela criança. Conversar e falar claramente sobre o que podemos usar em cada fase é perfeitamente cabível no raciocínio de uma criança de 2 anos, mesmo que ela ainda não fale.
Uma sugestão é limitar o tempo de uso, permitindo chupeta em alguns momentos do dia previamente combinados com a criança (na hora de dormir, por exemplo). Após seguir essa recomendação, sugerimos a leitura de livros infantis sobre o tema, o uso de recompensas afetivas como carinho, mais contato com os pais e passeios todas às vezes em que a criança ficar bem sem a chupeta e por fim, criar uma situação imaginária em que a chupeta será dada à algum personagem ou membro da família. 
Lembrem-se que não a pena impor a retirada, ela precisa ser vivenciada dia após dia como uma conquista para a criança.

Continue navegando