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DIÁFISE DA TIBIA 
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INTRODUÇÃO
As fraturas da tíbia são as mais frequentes entre as dos ossos longos; cerca de 300.000 anualmente nos EUA e provavelmente em torno de 50.000 no Brasil, acomete preferencialmente homens jovens. 
As causas mais comuns das fraturas de tíbia são: acidentes de trânsito e trauma esportivo.
Em se tratando de pacientes idosos a causa mais comum é a queda.
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INTRODUÇÃO
O complexo destas fraturas engloba desde as chamadas fraturas por estresse (fratura por fadiga), que são primordialmente falhas ósseas, passando pelas fraturas sem desvios e estáveis, causadas por traumas de baixa energia, até os traumatismos de alta energia que resultam em perda da continuidade dos tecidos moles, insuficiência vascular, disfunção neurológica e perda de tecido ósseo. 
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QUADRO CLÍNICO
Dor;
Aumento de volume;
Incapacidade para sustentar peso;
+/- parestesia.
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CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO
Os dados morfológicos mais importantes na classificação das fraturas da tíbia são: 
 localização anatômica; 
 padrão ou padrões dos traços da fratura; 
 associação com lesão da fíbula;
 posição e número dos fragmentos; 
 descrição do dano às partes moles. 
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CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO
A classificação da fratura mais utilizada tem sido a da OTA/AO, que leva em consideração a região do osso acometido, a energia e o mecanismo de trauma. Classifica as fraturas simples em A, as fragmentadas com cunha em B e as multifragmentadas complexas em C.
Essa classificação permite uma boa diferenciação e entendimento do padrão da fratura, com boa relação com o prognóstico e resultado clínico. Também permite algum entendimento da lesão associada das partes moles, mas como isso não faz parte da classificação, permite que, se o cirurgião não estiver atento, faça somente a classificação da fratura, sem a devida correlação com a lesão de partes moles.
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CLASSIFICAÇÃO DE ELLIS APUD BURWELL
Avalia a morfologia da fratura, o desvio dos fragmentos, as condições das partes moles e a energia da fratura. 
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AO/OTA - A = fratura simples: A1 = espiral, A2 = oblíqua, A3 = transversa. B = fratura em cunha: B1 = cunha em espiral, B2 = cunha em flexão, B3 = cunha fragmentada. C = fratura complexa: C1 = complexa em espiral, C2 = complexa segmentar, C3 = complexa irregular.  
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FRATURAS DA DIÁFISE DA TIBIA 
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O recomendável seria usar a classificação de Ellis para as lesões associadas de partes moles e usar a classificação OTA/AO para o planejamento do tratamento.
Sempre devemos ressaltar que o ortopedista não deve avaliar somente a radiografia da fratura para decidir o tratamento. 
As condições das partes moles são determinantes na decisão do momento para a cirurgia definitiva, do método de fixação e estão intimamente relacionadas com o prognóstico.
 
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EXAMES COMPLEMENTARES 
Raio X em AP e Perfil de tíbia e fíbula e séries de joelho e tornozelo;
Arteriografia: se houver diminuição dos pulsos.
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TRATAMENTO
Sem desvio: Gesso longo por 8 semanas (crianças, raramente usado em adultos);
Com desvio/Instável: haste intramedular fresada bloqueada.
Fraturas expostas: irrigação e desbridamento são fundamentais. A fixação externa é útil para essas fraturas. 
A preferência pelo tratamento cirúrgico vem ganhando espaço em virtude dos bons resultados e da reabilitação precoce. 
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COMPLICAÇÕES
Síndrome compartimental; 
Consolidação viciosa;
Pseudoartrose; 
Infecção.
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SÍNDROME COMPARTIMENTAL
A fratura da diáfise da tíbia é a causa mais frequente, sem um diagnóstico correto e precoce que leve a um tratamento também precoce, leva a sequelas irreparáveis. A suspeita clínica é o principal elemento para o diagnóstico precoce.
 Nos casos suspeitos é fundamental se manter uma vigilância contínua com avaliação seriada do membro acometido.
 Quadro clínico  Dor desproporcional à lesão e que se agrava com a tensão passiva da musculatura acometida é um dos sinais mais precoces e sensíveis.
Exame físico Parestesia, Palidez, Dor (com estiramento passivo), Pulsação fraca, Paralisia, Compartimentos firmes/tensos.
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SÍNDROME COMPARTIMENTAL
Raio X: Avaliar fraturas
Angiografia: se necessário avaliar infiltração vascular 
PRESSÃO DOS COMPARTIMENTOS: 
Absoluta: >30-40 mmHg
ΔP: <30 mmHg de pressão sanguínea diastólica 
Diagnóstico é geralmente clínico.
Fasciotomia emergente (normalmente 2 incisões, uma lateral e outra medial).
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AVALIAÇÃO DA CONSOLIDAÇÃO
O processo de consolidação que ocorre após a fixação com haste intramedular evolui em fases, sendo a primeira a fase de inflamação, seguida da fase de reparação e finalmente a de remodelação.
A fratura só pode ser considerada curada quando finaliza todo o processo da consolidação; portanto, quando termina a fase de remodelação, que pode levar vários meses.
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MÉTODO RUST
O método para definir a consolidação da fratura muito utilizado atualmente.
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FRATURA EXPOSTA
Deve-se iniciar a antibiótico terapia o mais precoce possível (Patzakis e Wilkins) e realizar uma boa lavagem e desbridamento (Gustilo e Anderson).
as recomendações de Crowley et al para que as fraturas graus I, II e IIIA não sofram contaminação hospitalar após a limpeza e desbridamento, deve-se realizar o fechamento precoce da lesão. As exceções a essa regra seriam os casos de contaminação excessiva e fechamento com muita tensão.
Nas fraturas expostas grau IIIB, se possível, depois do desbridamento realizar a rotação de retalho para o fechamento da lesão.
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REFERÊNCIAS 
Anatomia orientada para a clínica. Keith L. Moore et al. 6ª ed., São Paulo: Guanabara Koogan, 2013, p. 669-682.
FERREIRA, José Carlos Affonso. Fraturas da diáfise dos ossos da perna. Rev Bras Ortop, v. 35, n. 10, p. 375-83, 2000. acessado em 15/08/2018. 
KOJIMA, Kodi Edson; FERREIRA, Ramon Venzon. Fraturas da diáfise da tíbia Tibial shaft fractures. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 46, n. 2, p. 130-135, 2011. acessado em 15/08/2018.
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