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SNUC: Sistema Nacional de Unidades de Conservação

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O que é o SNUC? 
 
A Constituição Federal de 1988 assegura a todos, em seu artigo sobre meio ambiente (art. 225), um “meio 
ambiente ecologicamente equilibrado” e impõe ao Poder Público o dever de defendê-lo e preservá-lo. Um dos 
instrumentos que a Constituição aponta para o cumprimento desse dever é a “definição de espaços territoriais e 
seus componentes a serem especialmente protegidos”, ou seja, indica que o Poder Público deve criar áreas 
protegidas e garantir que elas contribuam para a existência de um “meio ambiente ecologicamente equilibrado”. 
 
A partir dessa base constitucional, o país concebeu um Sistema 
Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), ou seja, de um tipo 
de áreas protegidas. O processo de elaboração e negociação desse 
Sistema durou mais de dez anos e gerou uma grande polêmica entre os 
ambientalistas. 
O resultado (Lei nº 9.985/2000) – uma tentativa de conciliação entre 
visões muito distintas – apesar de não agradar inteiramente a nenhuma 
das partes envolvidas na polêmica, significou um avanço importante na 
construção de um sistema efetivo de áreas protegidas no país. 
O SNUC originou-se de um pedido do Instituto de Brasileiro de 
Desenvolvimento Florestal à Fundação Pró-Natureza (Funatura), uma organização não governamental, em 1988, 
para a elaboração de um anteprojeto de lei instituindo um sistema de unidades de conservação. Uma das 
dificuldades, já evidente na época, era definir as categorias de manejo, excluindo figuras equivalentes e criando 
novos tipos de unidades onde foram identificadas lacunas. O anteprojeto foi aprovado pelo Conselho Nacional do 
Meio Ambiente (Conama) e em maio de 1992, já na qualidade de Projeto de Lei foi encaminhado ao Congresso 
Nacional. 
Em 1994, o deputado Fábio Feldmann apresentou um substitutivo ao Projeto de Lei do SNUC, introduzindo 
modificações significativas no texto original e dando início à polêmica centrada na questão da presença de 
populações tradicionais nas unidades de conservação que duraria ainda seis 
anos. 
Em 1995, novo substitutivo foi apresentado, dessa vez pelo deputado 
Fernando Gabeira, aprofundando as divergências entre os ambientalistas e 
alimentando, ainda mais, a polêmica. Após inúmeras reuniões, audiências 
públicas, versões e modificações, o projeto foi aprovado no Congresso em 
2000, mas teve ainda alguns dispositivos vetados pelo presidente, como por 
exemplo a definição de populações tradicionais. Veja abaixo as diferentes 
categorias de unidades de conservação do SNUC e suas definições. 
 
Categorias de UC’s no SNUC 
 
O SNUC divide as categorias de unidades de conservação federais 
em dois grandes grupos: proteção integral e uso sustentável. Cada um 
desses grupos possui diversas categorias de unidades; o grupo de 
proteção integral é formado por cinco diferentes categorias, sendo elas 
Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento 
Natural e Refúgio de Vida Silvestre. 
Já no grupo de uso sustentável, as categorias são: Área de Proteção 
Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, 
Reserva Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento 
Sustentável, Reserva Particular do Patrimônio Natural. 
Entretanto, como o SNUC pressupõe complementariedade por meio dos Sistemas Estaduais e Municipais de 
Unidades de Conservação, em algumas situações podem haver UC’s de categorias diferentes das acima listadas. 
Categorias de UC’s 
 
As Unidades de Conservação de proteção integral são classificadas em cinco categorias. Seu intuito principal é a 
manutenção dos ecossistemas sem as alterações causadas por interferência humana, admitido apenas o uso indireto 
dos seus atributos naturais. Assim, sendo seu principal intuito a preservação, a maioria delas sequer permite 
atividades que envolvem consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais. 
As Unidades de Uso Sustentável, por sua vez, têm como objetivo compatibilizar a conservação da natureza com 
o uso sustentável dos recursos, conciliando a presença humana nas áreas protegidas. 
Há sete categorias de UCs de Uso Sustentável, que compreendem desde territórios exclusivos para populações 
tradicionais consolidarem um manejo sustentável de baixo impacto, privilegiando suas formas de conhecimento, até 
amplas áreas já urbanizadas, nas quais o estabelecimento de uma UC pode contribuir para o zoneamento, manejo 
adequado dos remanescentes florestais e cumprimento das leis ambientais. 
Embora o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) tenha definido 12 categorias de UCs, 
encontramos nas esferas estaduais e municipais algumas unidades com outras denominações. Isso ocorre por que 
anteriormente à criação do SNUC em 2000, que unificou etapas e criou diretrizes comuns para a criação, gestão e 
manejo das mesmas, instruindo inclusive as possibilidades de procedimentos dos municípios e estados da federação 
na criação, já havia nas várias instâncias, instrumentos legais que possibilitavam outras figuras. As unidades de 
conservação e áreas protegidas criadas com base nas legislações anteriores e que não pertençam às categorias 
previstas no SNUC, deveriam ser reavaliadas, no todo ou em parte, no prazo de até dois anos, com o objetivo de 
definir sua destinação com base na categoria e função para as quais foram criadas. Entretanto, nem todas as 
Junimar
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reavaliações ocorreram no prazo estabelecido, e ainda hoje, principalmente nas esferas estaduais e municipais, são 
existentes categorias de UCs que não condizem com as definidas na Lei que estabeleceu o SNUC. 
Todavia, além da pendência de reavaliação, há outra origem para as diferentes categorias existentes. O próprio 
SNUC facultou a existência, excepcionalmente e a critério do Conama, de UCs estaduais e municipais que, 
concebidas para atender a peculiaridades regionais ou locais, possuam objetivos de manejo que não possam ser 
satisfatoriamente atendidos por nenhuma categoria prevista nesta Lei e cujas características permitam, em relação a 
estas, uma clara distinção. 
São essas duas causas da existência de outras categorias de UCs que não as 12 definidas na Lei de 2000, como 
por exemplo a Estrada Parque (MT), RPPN de proteção integral, Estrada Parque e Rio Cênico (AM), Rio Cênico e 
inexistência de Reserva Biológica (TO) e inexistência de RDS (RO). Confira nos instrumentos legais abaixo. 
Proteção Integral 
 
Estação Ecológica: tem como objetivo a preservação da natureza e a 
realização de pesquisas científicas. É de posse e domínio públicos, sendo 
que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser 
desapropriadas. Nessas unidades, é proibida a visitação pública, exceto 
quando com objetivo educacional, de acordo com o que dispuser o Plano 
de Manejo da unidade ou regulamento específico, e a pesquisa científica 
depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração 
da unidade e está sujeita às condições e restrições por este 
estabelecidas. Nas Estações Ecológicas são permitidas alterações dos 
ecossistemas no caso de: a) medidas que visem à restauração de 
ecossistemas modificados; b) manejo de espécies com o fim de preservar a diversidade biológica; c) coleta de 
componentes dos ecossistemas com finalidades científicas; e d) pesquisas científicas cujo impacto sobre o ambiente 
seja maior do que aquele causado pela simples observação ou pela coleta controlada de componentes dos 
ecossistemas, em uma área correspondente a no máximo três por cento da extensão total da unidade e até o limite 
de um mil e quinhentos hectares. 
 
Reserva Biológica: tem como objetivo a preservaçãointegral da biota e demais atributos naturais existentes em 
seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de 
recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o 
equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais. É de posse e domínio públicos, sendo 
que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. Nas Reservas Biológicas é proibida a 
visitação pública, exceto aquela com objetivo educacional e a pesquisa científica depende de autorização prévia do 
órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas. 
 
Parque Nacional: tem como objetivo básico a preservação de 
ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, 
possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento 
de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em 
contato com a natureza e de turismo ecológico. É de posse e domínio 
públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites 
devem ser desapropriadas. 
A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas 
no Plano de Manejo da unidade e às normas estabelecidas pelo órgão 
responsável por sua administração. A pesquisa científica depende de 
autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade 
e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas. 
Monumento Natural: tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza 
cênica. Pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade 
com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. A visitação pública está sujeita às 
condições e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade e às normas estabelecidas pelo órgão 
responsável por sua administração. 
Refúgio de Vida Silvestre: tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a 
existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Pode ser 
constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da 
terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. A visitação pública está sujeita às normas e restrições 
estabelecidas no Plano de Manejo da unidade e às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua 
administração e a pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da 
unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas. 
 
Uso Sustentável 
Área de Proteção Ambiental (APA): é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, 
dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e 
o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o 
processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. É constituída por terras públicas 
ou privadas. As condições para a realização de pesquisa científica e visitação pública nas áreas sob domínio público 
serão estabelecidas pelo órgão gestor da unidade e nas áreas sob propriedade privada, pelo seu proprietário. A Área 
de Proteção Ambiental deve ter um Conselho presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído 
por representantes dos órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e da população residente. 
Área de Relevante Interesse Ecológico: é uma área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma 
ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abrigue exemplares raros da biota regional, e 
tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível 
dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza. A Área de Relevante 
Interesse Ecológico é constituída por terras públicas ou privadas. 
 
Floresta Nacional: é uma área com cobertura florestal de espécies 
predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo 
sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase 
em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. É de 
posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em 
seus limites devem ser desapropriadas. Nas Florestas Nacionais é 
admitida a permanência de populações tradicionais que ali residiam 
quando da criação, em conformidade com o disposto em regulamento e 
no Plano de Manejo da unidade. 
A visitação pública é permitida, condicionada às normas 
estabelecidas para o manejo da unidade pelo órgão responsável por sua administração e a pesquisa é permitida e 
incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da unidade, às condições e 
restrições por este estabelecidas e àquelas previstas em regulamento. A Floresta Nacional dever ter um Conselho 
Consultivo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos 
públicos, de organizações da sociedade civil e, quando for o caso, das populações tradicionais residentes. 
Reserva Extrativista: é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no 
extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem 
como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos 
recursos naturais da unidade. A Reserva é de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas 
tradicionais, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. A Reserva 
Extrativista é gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e 
constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais 
residentes na área. 
 
A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses 
locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da área e a pesquisa 
científica é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do 
órgão responsável pela administração da unidade. Nessas Reservas são 
proibidas a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou 
profissional, e a exploração comercial de recursos madeireiros só será 
admitida em bases sustentáveis e em situações especiais e complementares 
às demais atividades desenvolvidas na Reserva Extrativista. 
Reserva de Fauna: é uma área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, 
residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de 
recursos faunísticos. É uma unidade de posse e domínio públicos e as áreas particulares incluídas em seus limites 
devem ser desapropriadas. A visitação pública pode ser permitida e a caça amadorística ou profissional é proibida. 
 
Reserva de Desenvolvimento Sustentável: é uma área natural que 
abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas 
sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao 
longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que 
desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na 
manutenção da diversidade biológica. Esse tipo de unidade tem como 
objetivo básico preservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar as 
condições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dosmodos e da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das 
populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do 
ambiente, desenvolvido por estas populações. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável é de domínio público, 
sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser, quando necessário, desapropriadas. A Reserva 
é gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por 
representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na 
área. A visitação pública e a pesquisa científica são permitidas e incentivadas, embora sujeitas aos interesses e 
normas locais. A exploração de componentes dos ecossistemas naturais em regime de manejo sustentável e a 
substituição da cobertura vegetal por espécies cultiváveis são permitidas quanto de acordo com o Plano de Manejo. 
 
Reserva Particular do Patrimônio Natural: é uma área privada, criada por iniciativa do proprietário, gravada com 
perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. Nessa modalidade de unidade de conservação 
apenas a pesquisa científica e a visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais são permitidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proteção Integral 
 
Estação 
Ecológica 
Reserva 
Biológica 
Parque 
Nacional Monumento Natural Refúgio da Vida Silvestre 
Objetivos principais além 
da conservação 
pesquisa 
pesquisa e 
educação 
pesquisa e 
educação 
conservação 
especialmente de 
beleza cênica, 
pesquisa e educação 
pesquisa e educação 
Processo de criação 
normalmente iniciado 
por 
governo governo governo governo governo 
Posse de terras pública pública pública pública e privada pública e privada 
Compatível com 
presença de moradores? 
não não não sim sim 
Processo de 
regularização inclui 
desapropriações de 
terra? 
sim sim sim 
não 
obrigatoriamente, 
apenas se o uso 
privado não for 
considerado 
compatível com o 
propósito da UC 
não obrigatoriamente, 
apenas se o uso privado 
não for considerado 
compatível com o 
propósito da UC 
Conselho Gestor consultivo consultivo consultivo consultivo consultivo 
Mineração permitida? não não não não não 
Instrumentos de gestão 
ordinários 
plano de manejo, 
aprovado e 
publicado pelo 
órgão gestor 
plano de 
manejo, 
aprovado e 
publicado pelo 
órgão gestor 
plano de 
manejo, 
aprovado e 
publicado 
pelo órgão 
gestor 
plano de manejo, 
aprovado e publicado 
pelo órgão gestor 
plano de manejo, 
aprovado e publicado pelo 
órgão gestor 
Realização de Pesquisas 
depende de 
aprovação prévia 
do órgão gestor 
depende de 
aprovação 
prévia do órgão 
gestor 
depende de 
aprovação 
prévia do 
órgão gestor 
depende de 
aprovação prévia do 
órgão gestor 
depende de aprovação 
prévia do órgão gestor 
 
 
 
 
 
 
Uso Sustentável 
 
Floresta 
Reserva 
Extrativista 
Reserva de 
Desenvolvimento 
Sustentável 
Reserva de 
Fauna 
Área de 
Relevante 
Interesse 
Ecológico 
Área Proteção 
Ambiental RPPN 
Objetivos 
principais além 
da conservação 
pesquisa e 
produção de 
madeireiros e 
não 
madeireiros 
de espécies 
nativas 
proteção dos 
meios de vida 
e cultura da 
comunidade 
tradicional e 
uso 
sustentável 
dos recursos 
proteção dos 
meios de vida e 
cultura da 
comunidade 
tradicional e uso 
sustentável dos 
recursos 
pesquisas 
técnico-
científicas 
sobre 
manejo das 
espécies 
conservação de 
relevância 
regional, 
normalmente 
áreas com baixa 
ocupação humana 
ordenamento 
territorial, 
normalmente 
áreas com 
ocupação humana 
consolidada 
pesquisa, 
educação e 
ecoturismo 
Processo de 
criação 
normalmente 
iniciado por 
governo comunidade governo governo governo governo proprietário 
Posse de terras 
pública com 
concessão de 
real de 
uso para a 
comunidade 
pública com 
concessão de 
real de 
uso para a 
comunidade 
pública com 
concessão de real 
de uso para a 
comunidade e 
privada 
pública pública e privada pública e privada privada 
Compatível com 
presença de 
moradores? 
sim, 
populações 
tradicionais 
sim, 
populações 
tradicionais 
sim, populações 
tradicionais 
sim sim sim sim 
Processo de 
regularização 
inclui 
desapropriações 
de terra? 
sim sim 
não 
obrigatoriamente, 
apenas se o uso 
privado não for 
considerado 
compatível com o 
propósito da UC 
sim 
não 
obrigatoriamente, 
apenas se o uso 
privado não for 
considerado 
compatível com o 
propósito da UC 
não 
obrigatoriamente, 
apenas se o uso 
privado não for 
considerado 
compatível com o 
propósito da UC 
não 
Conselho Gestor consultivo deliberativo deliberativo 
não há 
restrições, 
usualmente 
consultivo 
não há restrições, 
usualmente 
consultivo 
não há restrições, 
usualmente 
consultivo 
não há, mas 
em caso de 
serem 
localizadas 
em mosaico 
de áreas 
protegidas, o 
proprietário 
tem direito a 
uma cadeira 
no Conselho 
do mesmo 
Mineração 
permitida? 
sim não sim - - - Não 
 
Floresta 
Reserva 
Extrativista 
Reserva de 
Desenvolvimento 
Sustentável 
Reserva de 
Fauna 
Área de 
Relevante 
Interesse 
Ecológico 
Área Proteção 
Ambiental RPPN 
Instrumentos de 
gestão ordinários 
plano de 
manejo, 
aprovado 
pelo 
conselho e 
pelo órgão 
gestor, plano 
de uso e 
contrato de 
concessão 
florestal 
plano de 
manejo, 
aprovado 
pelo 
conselho e 
pelo órgão 
gestor e 
plano de uso 
plano de manejo, 
aprovado pelo 
conselho e pelo 
órgão gestor e 
plano de uso 
plano de 
manejo, 
aprovado e 
publicado 
pelo órgão 
gestor 
plano de manejo, 
aprovado e 
publicado pelo 
órgão gestor 
plano de manejo, 
aprovado e 
publicado pelo 
órgão gestor 
plano de 
manejo, 
aprovado e 
publicado 
pelo órgão 
gestor 
Realização de 
Pesquisas 
depende de 
aprovação 
prévia do 
órgão gestor 
depende de 
aprovação 
prévia do 
órgão gestor 
depende de 
aprovação prévia 
do órgão gestor 
depende de 
aprovação 
prévia do 
órgão gestor 
depende de 
aprovação prévia 
do órgão gestor 
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