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DIREITO CIVIL III - CCJ0014 Título SEMANA 11 Descrição Caso concreto Arnaldo contratou, por telefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, em comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, também por telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que gastou nas despesas com o uso da coisa, consistentes em aquisição de televisor compatível com a tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço informou que, para realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um instrumento escrito. Além disto, recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço está correta, nesse caso? Questão objetiva 1 (INFRAERO-2011) No contrato de mútuo, não se presumem devidos juros, ainda que se destinar a fins econômicos. o mutuante não pode exigir garantia da restituição, mesmo se, antes do vencimento, o mutuário sofrer notória mudança em sua situação econômica. o prazo, não tendo sido convencionado expressamente, será de trinta dias, pelo menos, se for de dinheiro. o prazo, não tendo sido convencionado expressamente, será de um ano, pelo menos, se for de bem imóvel. os produtos agrícolas para semeadura não poderão ser objeto do empréstimo. Desenvolvimento QUESTÃO DISCURSIVA 1 – A prestadora de serviço não tem razão quanto à forma exigida para realização do distrato, tendo em vista que o Código Civil é claro em seu artigo 472: “O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.” Porém, tem direito de pedir de volta o produto recebido por Arnaldo em comodato, bem como de não indenizá-lo pelos gastos com despesas para uso da coisa, já que tais fatos não diziam respeito ao contrato de prestação de serviços.
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