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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CENTRO DE ENSINO A DISTÂNDIA PÓLO SIDROLÂNDIA-MS DESAFIO PROFISSIONAL Contabilidade Intermediária, Estatística, Direitos Humanos, Matemática Financeira, Direito Empresarial e Tributário Jean Carlo Rodrigues R.A.: 9929030243 Administração Sidrolândia - MS 16 de Novembro de 2016 UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP – CEAD POLO – CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD) CURSO: ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINAS: CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA, ESTATÍSTICA, DIREITOS HUMANOS, MATEMÁTICA FINANCEIRA, DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO. Desafio Profissional ADMINISTRAÇÃO Desafio Profissional aplicado ao Curso Superior de Administração oferecido pela Uniderp Anhanguera Interativa – Pólo de Sidrolândia, sob a orientação do Professor Tutor Presencial Adão da Cunha Cristaldo, proposto pelos tutores EAD Leonardo Otsuka, Wagner Luiz Villalva, Natalia Branco e Renata Machado Garcia Dalpiaz. Jean Carlo Rodrigues R.A.: 9929030243 Sidrolândia - MS 16 de Novembro 2016 SUMÁRIO CAPITULO I 5 FORMALIZAÇÃO E REGISTRO DA EMPRESA 5 ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA M.E.I. 6 CAPITULO II 7 CONTROLE DE CAIXA 7 FLUXO DE CAIXA 8 LANÇAMENTO CONTÁBIL NA TABELA DE FLUXO DE CAIXA 8 CAPITULO III 10 EMPRÉSTIMO E TAXA DE JUROS 10 CAPÍTULO IV 11 CARLA, A FAZ TUDO 11 CAPITULO V 13 BALANÇO DE PRODUÇÃO 13 CAPÍTULO VI 14 CONCLUSÃO 14 CAPÍTULO VII 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12 14 INTRODUÇÃO Nos dias atuais, o surgimento de empresas familiares é cada vez mais comum, levando-se em conta a mão de obra familiar, que em muitos casos não é remunerada. A maioria destas novas empresas é formada apenas adequando os próprios cômodos da casa ou varanda, para iniciar a realização do “sonho de abrir o próprio negócio”. Neste trabalho será abordado o caso do senhor André, que produz salgados sob encomenda em sua casa com a ajuda de sua filha Carla, que atua na fabricação dos salgados e nas finanças da empresa. A produção é feita de forma artesanal, e os lucros e despesas não são contabilizados devidamente, pelo fato de que nem André nem Carla possuem conhecimento sobre as ferramentas contábeis que podem auxiliar a manter um controle financeiro do empreendimento. O Desafio Profissional proposto pela Faculdade Anhanguera EAD, é de que eu auxilie André a respeito de sua atividade, sane dúvidas sobre MEI (Micro Empreendedor Individual), e sobre a burocracia para se cadastrar taxas e cargas tributárias, organize as finanças da nova empresa, solucione dúvidas sobre taxas de juros, regularize a carga horária da colaboradora Carla, e fazer um levantamento sobre a quantidade de salgados vendidos mês a mês e a média geral, sendo este o caminho trilhado para chegarmos a resolução do Desafio Profissional, que será, de acordo com as normas trabalhistas e respeitando o exposto na declaração universal dos direitos humanos. O trabalho será apresentado em VII capítulos, com o objetivo de identificar problemas e propor soluções, aplicando ferramentas contábeis, conhecimentos sobre Estatística, fluxo de caixa, Direitos Humanos, abordando fórmulas de Matemática Financeira, e normatizações que versam sobre Direito Empresarial e Tributário. Todas as questões e problemas propostos neste trabalho serão apresentados ao longo de sua resolução em capítulos separados, para uma abordagem mais pontual de cada caso. Todo o trabalho foi norteado por pesquisas em sites empresariais, lançando mão de estatísticas e referenciais disponíveis em sites de empreendedorismo e de apoio à micro e pequenas empresas, e em links disponibilizados na proposta do Desafio Profissional. Todas as referências bibliográficas estarão disponíveis ao término deste trabalho, bem como os links das citações. CAPITULO I FORMALIZAÇÃO E REGISTRO DA EMPRESA De acordo com o desafio proposto, André e Carla Trabalham 12 horas por dia fazendo salgados por encomenda em sua residência, exercendo a atividade de maneira informal. Sem um controle contábil eficiente, as anotações de vendas são feitas em um caderninho, e André acredita que no ultimo ano o faturamento foi de R$ 45.000,00. Sua filha Carla, trabalha de maneira voluntária e não remunerada, ajudando na produção dos salgados e na contabilidade da empresa. André passou a considerar a possibilidade de se tornar um M.E.I. (Micro Empreendedor Individual), e legalizar a atividade, porém tem algumas dúvidas quanto à possibilidade de se enquadrar na categoria, e precisa de auxílio com a burocracia e cargas tributárias. ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA M.E.I. Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário, podendo ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano, e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. Como André afirmou que seu faturamento é de R$ 45.000,00, isso não será um problema. O processo de cadastro no MEI deve ser feito através do Portal do Empreendedor, onde será preciso informar os dados pessoais, um endereço e a atividade comercial que será praticada. "As pessoas que tiverem dificuldade em fazer o cadastro pelo Portal do Empreendedor podem buscar ajuda na prefeitura ou nos espaços de atendimento ao trabalhador da sua cidade", recomenda Filipe Rubim, consultor de projetos do Sebrae. A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Além dos benefícios descritos, André não irá arcar com cargas tributárias excessivas, pois o MEI é enquadrado no Simples Nacional, e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, COFINS, IPI e CSLL). O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Assim, André pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 45,00 (comércio ou indústria), R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$ 50,00 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. CAPITULO II CONTROLE DE CAIXA Segundo André, Carla é a responsável por guardar o dinheiro das vendas por encomenda. Como Carla ainda não possui conhecimento sobre ferramentas contábeis, ela apenas registra em um caderno a quantidade de salgados vendidos, e guarda o dinheiro em uma caixa de sapatos. Quando há a necessidade de novas compras, o dinheiro é retirado da caixa sem controle algum. Diante destas informações, foi realizado um levantamento nas anotações referentes ao movimento do ano de 2016, onde obtivemos as seguintes informações: DATA DESCRIÇÃO VALOR 22/12/2016 Recebimento de duplicatas a receber 2.000,00 10/08/2016 Recebimento vendas à vista 5.000,00 15/01/2016 Recebimento de duplicatas a receber 7.000,00 20/10/2016 Compra a vista de matéria prima 3.200,00 15/02/2016 Recebimento vendas à vista 4.500,00 20/05/2016 Compra a vista de matéria prima 1.200,00 10/03/2016 Compra a vista de matéria prima 4.100,00 15/03/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos 800,00 10/04/2016 Recebimento vendas à vista 3.800,00 01/01/2016 Recebimento vendas à vista 5.000,0010/05/2016 Pagamento de despesas administrativas 850,00 05/01/2016 Pagamento de tributos 154,00 10/06/2016 Compra a vista de matéria prima 2.900,00 10/07/2016 Pagamento de despesas administrativas 630,00 15/07/2016 Compra a vista de matéria prima 1.320,00 20/11/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos 660,00 10/01/2016 Pagamento de despesas administrativas 2.050,00 10/08/2016 Compra a vista de matéria prima 2.340,00 10/09/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos 120,00 20/01/2016 Compra a vista de matéria prima 3.670,00 25/05/2016 Recebimento vendas à vista 5.600,00 15/09/2016 Pagamento de despesas administrativas 340,00 10/10/2016 Recebimento vendas à vista 1.100,00 20/02/2016 Pagamento de despesas administrativas 2.790,00 10/11/2016 Recebimento vendas à vista 7.000,00 20/09/2016 Compra a vista de matéria prima 1.050,00 15/11/2016 Compra a vista de matéria prima 3.240,00 15/10/2016 Recebimento de duplicatas a receber 1.000,00 25/11/2016 Pagamento de despesas administrativas 1.480,00 20/04/2016 Compra a vista de matéria prima 3.200,00 10/12/2016 Recebimento vendas à vista 3.000,00 15/12/2016 Compra a vista de matéria prima 2.370,00 20/12/2016 Pagamento de despesas administrativas 550,00 28/11/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos 670,00 27/12/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos 560,00 FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa é de vital importância para a saúde de uma empresa. Dinheiro vem para o negócio (entradas de caixa), principalmente através da venda de bens ou serviços e os fluxos para fora (saídas de caixa) para pagar os custos, tais como matérias primas, transporte, trabalho e energia. A diferença entre os dois é chamada de fluxo de caixa líquido. Isso pode ser positivo ou negativo. Um fluxo de caixa positivo ocorre quando uma empresa recebe mais dinheiro do que ele está repassando. Isto permite pagar as suas contas em dia. Diante destes fatos contábeis, e levando em conta de que o saldo inicial da empresa era de R$ 1.000,00, vamos montar uma tabela de controle de caixa, a fim de reorganizar as finanças da empresa, e saber o real saldo de caixa disponível, bem como apontar as entradas e saídas de recursos financeiros. LANÇAMENTO CONTÁBIL NA TABELA DE FLUXO DE CAIXA Data Discriminação Entrada Saída 01/01/2016 Recebimento vendas à vista R$ 5.000,00 15/01/2016 Recebimento de duplicatas a receber R$ 7.000,00 05/01/2016 Pagamento de tributos R$ 154,00 10/01/2016 Pagamento de despesas administrativas R$ 2.050,00 20/01/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 3.670,00 15/02/2016 Recebimento vendas à vista R$ 4.500,00 20/02/2016 Pagamento de despesas administrativas R$ 2.790,00 10/03/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 4.100,00 15/03/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos R$ 800,00 10/04/2016 Recebimento vendas à vista R$ 3.800,00 20/04/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 3.200,00 10/05/2016 Pagamento de despesas administrativas R$ 850,00 20/05/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 1.200,00 25/05/2016 Recebimento vendas à vista R$ 5.600,00 10/06/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 2.900,00 10/07/2016 Pagamento de despesas administrativas R$ 630,00 15/07/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 1.320,00 10/08/2016 Recebimento vendas à vista R$ 5.000,00 10/08/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 2.340,00 10/09/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos R$ 120,00 15/09/2016 Pagamento de despesas administrativas R$ 340,00 20/09/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 1.050,00 20/10/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 3.200,00 10/10/2016 Recebimento vendas à vista R$ 1.100,00 15/10/2016 Recebimento de duplicatas a receber R$ 1.000,00 20/11/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos R$ 660,00 10/11/2016 Recebimento vendas à vista R$ 7.000,00 15/11/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 3.240,00 25/11/2016 Pagamento de despesas administrativas R$ 1.480,00 28/11/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos R$ 670,00 22/12/2016 Recebimento de duplicatas a receber R$ 2.000,00 10/12/2016 Recebimento vendas à vista R$ 3.000,00 15/12/2016 Compra a vista de matéria prima R$ 2.370,00 20/12/2016 Pagamento de despesas administrativas R$ 550,00 27/12/2016 Pagamento de manutenções de equipamentos R$ 560,00 CAIXA Saldo anterior R$ 1.000,00 Entradas R$ 45.000,00 Saídas R$ 40.244,00 Saldo atual R$ 5.756,00 Após a análise da planilha de fluxo de caixa, chegamos aos resultados: Entradas R$ 45.000,00, saídas R$ 40.244,00, e o saldo atual é de R$ 5.756,00. CAPITULO III EMPRÉSTIMO E TAXA DE JUROS Com a ampliação do número de clientes, e consequentemente da venda de salgados, André se deparou com a necessidade de adequar a sua cozinha e adquirir um fogão industrial e um freezer para manter a qualidade dos seus salgados, e ampliar a fabricação. Tendo em vista o auto custo de investimento para as adequações necessárias, e de que a fabricação de salgados não é suficiente para comprar os equipamentos necessários e quita-los à vista, André teve de recorrer a um empréstimo pessoal. Após os devidos balanços e análises dos demonstrativos financeiros, chegamos a conclusão de que André precisa de R$ 10.000,00, que será pago no período de 12 meses, a uma taxa de juros de 2.3%. André ficou em dúvida quanto aos valores finais, que terão sido pagos ao quitar as 12 prestações, e solicitou que fosse feito uma simulação do financiamento para empréstimo pessoal com juros simples. Lançando mão de uma calculadora de juros, simuladora de financiamentos online, vamos calcular o valor das prestações, e o valor final que André terá pagado ao nos 12 meses de prazo. Chegamos ao valor de R$ 963,10, que ao ser liquidado no período de 12x, dará um total de R$ 11.557,24. CAPÍTULO IV CARLA, A FAZ TUDO Pelo fato de ser uma empresa familiar, Carla ajuda o seu pai na fabricação dos salgados, trabalhando uma média de 12 horas por dia. André não remunera sua filha Carla pelo fato de achar que a alimentação diária, e uma cama para ela dormir já estão de bom tamanho, e que é dever de Carla ajudar na empresa sob estas condições. Percebemos então, que André transgride algumas normas trabalhistas e humanitárias, visto que o fato de Carla ser a filha de André, não o isenta de arcar com os direitos trabalhistas e demais conquistas, como por exemplo, a fixação da jornada de trabalho, garantida pela Constituição Federal de 1988, em seu Art. 7, inc. XIII da Constituição Federal: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros quevisem à melhoria de sua condição social: XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943). Ainda no que diz respeito à carga horária enfrentada por Carla, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, apresenta em seu Art.24º um texto que complementa o Art. 7º da Carta Magna, limitando a carga horária diária de trabalho: Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas. Além dos direitos trabalhistas de Carla, André também é omisso no que tange a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu Art. 23º, parágrafos 1, 2 e 3: 1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. A expressão “direitos fundamentais” surgiu em 1770, na França, por meio de um movimento que deu origem à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Naquela época, as pessoas libertavam-se de um regime absolutista, ou seja, procuravam proteger-se dos arbítrios do Estado, obtendo assim seus direitos assegurados em texto fundamental, e consequentemente, o nascimento da nomenclatura “direitos fundamentais”. Tais direitos não apareceram de imediato, nem tão pouco de uma só vez, foram resultado de um processo histórico de luta. Assim, os direitos de 1ª geração surgiram no paradigma do Estado; são aqueles direitos civis e políticos relativos à liberdade e são direcionados ao indivíduo. Exemplos: a vida, a propriedade, segurança individual, dentre outros. Os direitos de 2ª geração surgiram no Estado do Bem-Estar Social (Welfare State) e são aqueles sociais e coletivos, relativos à igualdade. Exemplos: saúde, trabalho, educação e outros. É importante observar que estes direitos são direcionados a um grupo de indivíduos. Os direitos de 3ª geração surgiram no Estado Democrático de direito. Estes não são direcionados a um grupo específico, determinado, mas à humanidade. Exemplos: direito ao meio ambiente, patrimônio histórico, Estatuto da Criança e Adolescente, dentre outros. Atualmente, alguns autores falam em direitos de 4ª geração, que seria aquele direito à democracia, à informação e ao pluralismo. Levando essas informações ao conhecimento de André, ele foi instruído a regularizar o quanto antes a situação trabalhista de sua filha Carla, que é a faz tudo na empresa, e que apesar de ser filha de André, é uma cidadã, com direitos constitucionais e trabalhistas garantidos por Lei. CAPITULO V BALANÇO DE PRODUÇÃO Como foi informado no inicio do trabalho, Carla registra a produção de salgados por encomenda em um caderninho, e até hoje não fizeram um balanço para saber quantos salgados foram feitos por mês. Com as informações do caderninho, chegamos a estas quantidades: Meses Quantidade Jan 35000 Fev 42500 Mar 47800 Abr 51600 Mai 51800 Jun 53790 Jul 59860 Ago 68430 Set 75200 Out 92400 Nov 92800 Dez 95000 Utilizando se das técnicas de medidas de tendência central, vamos calcular o total em salgados fabricados no ano, que perfazem um total de 766180 salgados. Levando em conta quede janeiro a dezembro são 12 meses, temos então a nossa conta: 766.180/12 (quantidade de salgados produzidos divididos pelo número de meses do ano), cujo resultado é 63.848 salgados em média, produzidos por mês. CAPÍTULO VI CONCLUSÃO Ao longo deste trabalho, dissertamos sobre as dificuldades encontradas por André e Carla, para organizar e dar fôlego a nova empresa em que André está apostando todas as suas fichas, inclusive demitindo-se do emprego anterior para dedicar-se exclusivamente a fabricação de salgados sob encomenda. André foi orientado a registrar-se na Associação empresarial de seu município, e depois registrar-se na internet como Micro empreendedor Individual. Foram sanadas suas dúvidas sobre taxas encargos e burocracia que envolve o registro. Foi criado um controle de caixa para organizar as finanças da empresa, sendo que todo esse processo era feito através de um caderninho com anotações das dívidas, entradas, saídas e produção de salgados. André sentiu a necessidade de ampliar os negócios, e estava em dúvida sobre as taxas e as prestações de um financiamento de R$ 10.000,00. Foi feito uma simulação de financiamentos, onde lançamos mão de técnicas de matemática financeira, e de uma calculadora online para sanar as dúvidas de André. Como André se tornará um MEI (Micro Empreendedor Individual), terá direito a cadastrar um funcionário, e será desta forma que contratará a sua filha Carla e passará a garantir todos os direitos que até então estavam sendo negligenciados. Finalizando este Desafio Profissional, foi calculada a média da produção anual de salgados realizado por André e Carla, utilizando técnicas de medidas de tendência central. CAPÍTULO VII REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12 O que é Micro empreendedor Individual, Disponível em <http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual>. Acesso em 10 out 2016. Legislação 160502, disponível em <http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/legislação>. Acesso em 11 out 2016. O que é o Simples Nacional?, Disponível em <http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Documentos/Pagina. aspx?id=3>. Acesso em 12 out 2016. Como se tornar um microempreendedor individual (MEI). Disponível em <http://revistapegn.globo.com/MEI/noticia/2016/02/como-se-tornar-um-microempreendedor-individual-mei.html>. Acesso em 12out 2016. Entenda como fazer o fluxo de caixa. Disponível em < http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/0_fluxo-de-caixa.pdf>. Acesso em 12 out 2016. Calculadora, Juros e financiamento. Disponível em <www.calcule.net/juros.financiamento.calculadora/juros_financiamento.php>. Acesso em 21 out 2016. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2003, p. 58. A Teoria das Gerações dos Direitos Fundamentais, Disponível em <http://www.artigojus.com.br/2012/03/geracoes-dos-direitos-fundamentais.html>. Acesso em 11 Nov 2016. Direito do trabalho e os direitos humanos. Disponível em <http://www.nasmalhasdalei.com.br/index.php/esporte/francisco-neto/2991-direito-do-trabalho-e-os-direitos-humanos.html>. Acesso em 11 Nov 2016. Direito ao trabalho. Disponível em <http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=143&Itemid=45>. Acesso em 11 Nov 2016. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em < https://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.htm>. Acesso em 11 Nov 2016. Medidas de Tendência Central – Passando a limpo as ideias. Disponível em < http://clubes.obmep.org.br/blog/tratamento-da-informacao-medidas-de-tendencia-central/medidas-de-tendencia-central-passando-a-limpo-as-ideias/>. Acesso em 11 Nov 2016.
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