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Direito Civil II - 2ª aval 2013.1

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PROVA DIREITO CIVIL II – OBRIGAÇÕES – 2ª avaliação 2013.1
Questões dissertativas
01) Ao adquirir sua residência, Jesuíno obteve, junto à banco oficial, empréstimo financeiro, com o objetivo de efetuar o pagamento de parte da aquisição do imóvel. Assim, do valor global de R$100.000,00, 50% seria financiado. Ficou pactuado que, em caso de inadimplemento, o devedor estaria sujeito à juros de mercado, na ordem de 2% ao mês. A partir do disposto no código civil, em especial no art. 406 do CC, podemos dizer que a cobrança de tal juro pela instituição financeira é legal? Fundamente sua resposta.
Padrão de resposta: espera-se que o aluno aponte que as instituições financeiras não estão sujeitos à limitação de juros de 1% ao mês, haja vista decisão do STJ referindo que à elas caberia ao BACEN regular taxa de juros. A resposta poderá ser complementada, ainda, pela indicação de que o limite de juros de 1% ao mês seria apenas para operações não financeiras. 
02) Considere a seguinte decisão: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. RECUSA DO DEMANDADO AO RECEBIMENTO DAS PARCELAS DO CONTRATO COMPROVADA PELA PARTE AUTORA. PAGAMENTO EFETIVADO PELA AUTORA. MORA ACCIPIENDI CARACTERIZADA. PROCEDÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70054159009, Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Angela Terezinha de Oliveira Brito, Julgado em 13/06/2013). A partir de tal decisão podemos perceber a caracterização da mora accipiendi e a aplicação da medida judicial para a satisfação do crédito (ação de consignação em pagamento). Tal decisão gerou a quitação do débito? Fundamente a resposta.
Padrão de resposta: espera-se que o aluno informe que a ação de consignação em pagamento é forma de adimplemento obrigacional e, sendo decisão procedente, esta tem o efeito de gerar a quitação do débito. Poderá complementar apresentando características da ação consignatória e sua distinção da forma material.
03) Em um contrato de locação residencial urbana, Tício firmou contrato na condição de fiador e devedor solidário, onde Caio era locatário e o bem pertencia à Mévio. Porém, passados alguns meses, Tício fora notificado para adimplir locativos impagos por Caio. Nesse passo é possível dizer que Tício possui responsabilidade civil ou contratual? Ainda: em razão da responsabilidade solidária, é possível a penhora do único imóvel (residencial) do fiador? Fundamente.
Padrão de resposta: a resposta deve indicar que, no caso, envolve responsabilidade contratual e solidária, sendo que, por estas, poderá ser realizada a penhora do único imóvel do fiador, haja vista a possibilidade prevista no art. 3º da lei 8.009.
04) José adquiriu um veículo de Josefina, pelo preço de R$30.000,00, e cujo pagamento ocorreria em 30 parcelas fixas de R$1.000,00. Ocorre que, passados apenas 15 dias, José se envolveu em acidente com esse veículo de tal modo que, por lesões cranianas, está em coma por prazo indeterminado. Jairo, primo de José, havia firmado o contrato na condição de fiador, sendo chamado por Josefina para pagar a parcela que estava por vencer. Porém, Jairo possuía consigo um cheque sem fundos, emitido por Josefina, no valor de R$5.000,00. Jairo está obrigado a pagar tal valor e, caso positivo, poderia quitar as parcelas de José com o crédito que possui?
Padrão de resposta: o aluno deverá indicar que Jairo é co responsável pelo pagamento dos valores, sendo de poderá compensar as parcelas com o cheque, haja vista que é terceiro interessado. O aluno poderá indicar ainda características da compensação para complementar a resposta.
05) Em um contrato de empreitada, a empresa Capitão Pinturas e Restaurações Ltda foi contratada para realizar o reforço de fundações e a restauração de um prédio histórico, mas que já apresentava visível e avançado desgaste. Houve a contratação, assim, a partir de laudo apresentado pelo dono do edifício (contratado junto à terceiros), que dava conta da inexistência de comprometimento nas fundações e estrutura. Porém, na data marcada para início dos trabalhos, a empresa Capitão não apareceu. Como o prédio necessitava de restauração urgente, dono do prédio notificou a empresa para que realizasse com urgência o reforço das fundações. Passados 30 dias, o prédio ruiu pela falta de tal reforço. Questionada, a empresa Capitão informou que estava concluindo outro trabalho, razão por que não pode atender ao chamado do dono do prédio. Diante desse caso, poderá o dono do prédio resolver o contrato? Quais as consequências dessa situação?
Padrão de resposta: espera-se que o aluno responda que contrato se resolveu por conta da perda do objeto. Porém, essa perda ocorreu em razão de culpa da empresa Capitão, de modo que caberá à essa empresa a reparação das perdas e danos, conforme previsto no art. 395 do CC. 
06) Em um acidente de trânsito, verificou-se que o veículo A estava sendo guiado por um menino de 17 anos, sem carteira de habilitação, portanto. No acidente, o mesmo transitava pela preferencial quando fora abalroado pela motocicleta B, que invadiu a preferencial. O motorista da motocicleta B, detentor de CNH há mais de 25 anos, exige do menor a reparação dos danos, haja vista que o mesmo não possui carteira, o que geraria sua responsabilidade objetiva. Qual a sua opinião jurídica a respeito do presente caso?
Padrão de resposta: espera-se que o aluno indique que a falta da CNH não representa responsabilidade objetiva ou subjetiva, haja vista que se trata de infração administrativa. Deve indicar, ainda, no caso, que a responsabilidade pela reparação dos danos será do culpado, ou seja, daquele que invadira a preferencial
07) A responsabilidade civil solidária decorre, normalmente, de previsão legal que atribui à terceiros essa co-responsabilidade. É o caso, por exemplo, da responsabilidade dos pais pelos atos praticados pelos filhos sob sua guarda. Porém, considerando que o filho de 17 anos causou danos de qualquer ordem à outrem, mas, na data do fato, já havia sido emancipado, ou seja, já possuía capacidade civil plena, essa responsabilidade solidária permanecerá? Fundamente a resposta.
Padrão de resposta: espera-se que o aluno indique que a responsabilidade solidária não se aplicará ao caso em tela, na medida em que o menor tem capacidade civil, enquanto que a responsabilidade solidária do art. 932 é em relação ao dever de tutela. 
08) Considere a seguinte ementa jurisprudencial: Ementa: APELAÇÕES CÍVEIS. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS. CULPA. ALTA VELOCIDADE E EMBRIAGUEZ AO VOLANTE. BATIDA NA TRASEIRA. INDENIZAÇÃO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. No que se refere ao sinistro em si, não existem dúvidas sobre a responsabilidade do primeiro réu, como se extrai do boletim de ocorrência e exame clínico de embriaguez alcoólica acostados aos autos. A responsabilidade do segundo demandado, como arrendatário do automóvel causador do sinistro, decorre por culpa in vigilando, já que não guardou as chaves do veículo que estava sob sua responsabilidade como deveria. Ademais, os danos foram causados porque a parte ré colidiu na traseira do veículo onde se encontrava, como passageiro, o autor, o que ocorreu por culpa do requerido, uma vez que, transitando atrás daquele, não conseguiu frear em tempo hábil de forma a evitar a colisão. Consoante entendimento jurisprudencial dominante, é presumida a culpa de quem colide na traseira, não tendo os réus comprovado, outrossim, que o abalroamento tenha se dado por imperícia ou negligência do condutor do veículo em que se encontrava o autor (art. 333, inc. II, do CPC). (...) (Apelação Cível Nº 70040136830, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rebout, Julgado em 28/02/2013). Analisando-se tal decisão, responda o que significa a culpa in vigilando. Ainda, podemos dizer que a culpa in vigilando gera responsabilidade civil solidária ou subsidiária? Fundamente.
Padrão de resposta:espera-se que o aluno indique que a culpa in vigilando decorre da falta de cuidado quanto á determinado bem que fora utilizado por terceiro em fato que causou danos à terceiros. Deve responder ainda que a culpa in vigilando gera responsabilidade civil solidária, forte no art. 932 do CC.
09) Por conta da venda de um terreno, Zé Chocalho comprometeu-se a pagar o valor de R$25.000,00 à Graxinha Peixoto, através de 5 parcelas de R$5.000,00. Logo após a compra, Zé iniciou a construção de sua casa no terreno, estando a mesma pronta em apenas 30 dias. Porém, acabou usando todos os seus recursos para construção da casa, não tem valores para pagar o débito remanescente (R$20.000,00). Zé, então, procurou Graxinha e propôs-lhe entregar um veículo no valor de R$23.000,00, com o qual daria quitação do débito. Graxinha é obrigada a aceitar referido bem? Caso venha a aceitar, que espécie de pagamento teremos? E, sendo aceito o bem, e verificado que o mesmo possuía defeito no motor, há responsabilidade pelo vício redibitório?
Padrão de resposta: espera-se que o aluno indique a impossibilidade de obrigar à credora realizar a dação em pagamento. Porém, poderá aceitar o mesmo, devendo o aluno indicar, ainda, que há responsabilidade de Zé pelo vício redibitório, mesmo que o bem tenha valor maior do que a dívida.
10) Mediante contrato firmado entre a empresa Empreiteira Destro Ltda e a Construtora Canhoto Ltda, a primeira obrigou-se a realizar a pintura de um prédio, que estava sendo construído pela segunda, no prazo de 90 dias, contados da assinatura do instrumento, e cujo pagamento deveria ser realizado ao final do prazo, mediante depósito em conta bancária indicada no contrato. Passados os 90 dias, o trabalho fora concluído, sendo que o pagamento dos valores (R$30.000,00) simplesmente não fora realizado. O diretor da Empreiteira Destro lhe procura, na condição de advogado, e lhe questiona se poderá cobrar o valor e a cláusula penal de 20% (sobre o valor devido) prevista no contrato, além de indenização por R$5.000,00 de prejuízos que teve. Qual é a solução jurídica para essa questão?
Padrão de resposta: espera-se que o aluno responda que tanto o valor como a cláusula penal poderão ser cobrados da construtora haja vista a mora quanto ao pagamento. Porém, considerando o valor dos danos e da cláusula penal, não é possível buscar-se a indenização (valor inferior ao da cláusula penal e não previsão de indenização suplementar).
Questões objetivas
01. Ao adquirir sua residência, Jesuíno comprometeu-se ao pagamento do valor global de R$100.000,00, sendo R$10.000,00 na assinatura do contrato e o saldo em 60 dias. No último dia do prazo, Jesuíno procurou o vendedor para quitar o preço, o que, contudo, não conseguira realizar por conta da negativa de entrega de ‘recibo’ de pagamento do preço. Diante dessa situação e considerando a legislação pátria, podemos dizer que:
I – há, no caso em tela, obrigação portable.
II – a negativa de quitação estampada no caso permite a consignação em pagamento do valor.
III – caso realizada a consignação em pagamento do valor, e considerando a natureza da mora, cabe ao credor provar que tentou receber o preço para elidir a sua mora.
IV – é justa a recusa de pagamento pelo devedor, haja vista que, frente ao dever de pagar há o concomitante direito de receber a respectiva quitação.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
02. Ao adquirir sua residência, Jesuíno comprometeu-se ao pagamento do valor global de R$100.000,00, sendo R$10.000,00 na assinatura do contrato e o saldo em 60 dias. No último dia do prazo, Jesuíno procurou o vendedor para quitar o preço, o que, contudo, não conseguira realizar por conta da negativa de entrega de ‘recibo’ de pagamento do preço. Diante dessa situação, podemos dizer que:
I – versa, o presente caso, de mora accipiendi, assim configurada pela negativa de quitação
Por que
II – nas obrigações de dar – solver dívida em dinheiro – o direito do credor de receber a prestação convive com a respectiva obrigação de fornecer recibo de quitação, já que não há qualquer presunção de pagamento no presente caso.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
03. Ao adquirir sua residência, Jesuíno comprometeu-se ao pagamento do valor global de R$100.000,00, sendo R$10.000,00 na assinatura do contrato e o saldo em 60 dias. No último dia do prazo, Jesuíno procurou o vendedor para quitar o preço, o que, contudo, não conseguira realizar por conta da negativa de entrega de ‘recibo’ de pagamento do preço. Diante dessa situação e considerando a legislação pátria, podemos dizer que:
I – Jesuíno poderá realizar o pagamento do referido preço, sem data definida, através da ação de consignação em pagamento
Por que
II – tratando-se de obrigações de solver dívida em dinheiro, é possível utilizar-se tanto da consignação judicial como da extra judicial e, caso realizada a segunda opção sem sucesso, o respectivo depósito irá instruir e acompanhar a petição inicial da consignatória judicial.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
04. João procurou os serviços profissionais de Pedro, médico, para realização de uma cirurgia, objetivando a retirada de uma hérnia, diagnosticada semanas antes. Em razão da cirurgia, Pedro cobrara a importância de R$3.000,00, pagos através de um cheque ‘pré-datado’ para 60 dias, avalizado por Maria. Quando da data de compensação do cheque, o mesmo não tinha suficiente provisão de fundos, sendo, por esse motivo, devolvido. Diante de tal situação, é possível dizer que:
O valor relativo ao cheque não poderá ser objeto de cobrança caso João tenha tido complicações pós operatórias, face à bactéria hospitalar.
O cheque pré datado não é considerado um título de crédito válido, de modo que seu pagamento ocorrerá apenas mediante ação de cobrança.
Face ao inadimplemento, Maria, sendo aval, poderá ser demandada para pagamento do respectivo valor, mesmo que a cirurgia não tenha sido realizada. 
Caso Maria realize o pagamento, por força de responsabilidade solidária pelo pagamento, esta irá se sub-rogar nos direitos de cobrar João.
Ocorrendo a sub-rogação, Maria poderá cobrar de João todo o valor do cheque e dos gastos que teve, mesmo que tenha obtido a quitação integral do cheque, junto ao médico, mediante pagamento de apenas 50% do valor.
05. Considere a seguinte ementa jurisprudencial: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IPTU. REPETIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. Pagamento de IPTU de imóvel adjudicado judicialmente. Posterior desfazimento da adjudicação. Repetição do valor pago pelo tributo. Impossibilidade. Inexistência de pagamento indevido, pois, à época da quitação, a empresa era legítima devedora e contribuinte do imposto. Diferentemente do que ocorre na hipótese de arrematação de imóvel em hasta pública, na qual a sub-rogação do crédito tributário relativo a IPTU ocorre sobre o respectivo preço (artigo 130, parágrafo único, do CTN), na adjudicação o adquirente não recebe o bem livre dos encargos tributários incidentes, pois não há depósito de valor que possa ser repassado ao ente tributante. Responde aquelepelos débitos que recaem sobre o bem, tratando-se de obrigação tributária propter rem, independentemente de os fatos geradores serem anteriores. Por força da aquisição, sub-rogam-se em sua pessoa (artigo 130, caput, do CTN). APELAÇÃO PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70053322814, Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Heleno Tregnago Saraiva, Julgado em 12/06/2013). A partir dessa decisão e da legislação pátria, podemos concluir que:
I – a adjudicação judicial de bem imóvel não gera a entrega do bem ao ajudicando livre de encargos tributário, como no caso do IPTU,
Por que
II – tratando-se de adjudicação judicial, os débitos tributários permanecem ‘atrelados’ ao bem, havendo típica situação de sub-rogação subjetiva, ou seja, com a substituição do responsável tributário (do anterior devedor para o adjudicante judicial).
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
06. Gil Caloteiro está passando por dificuldades financeiras, tendo diversas dívidas junto ao Banco Cifrões S/A. Está inadimplente em contratos de cheque especial, CDC, cartão de crédito, financiamento imobiliário e de veículo. Apesar do aperto financeiro, Gil, sortudo, ganhou na loteria o valor de R$100.000,00, suficiente para pagar apenas o valor do cartão de crédito e do financiamento imobiliário. Quando da quitação, a instituição financeira, contrariando Gil, pretende quitar o CDC e o cheque especial. Diante de tal caso, podemos dizer que:
I – Gil poderá realizar a imputação de pagamento das parcelas que pretende adimplir, mesmo que não tenha o valor suficiente para pagar a todas,
Por que
II – é direito do devedor adimplir parcialmente débitos, salvo no caso da imputação de pagamento quando a prerrogativa da imputação é, via de regra, afeta ao credor.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
07) Em um contrato de compra e venda, os três proprietários do cavalo “O Vencedor”, campeão da competição Freio de Ouro, venderam dito animal para o pecuarista Tício, sendo acertado que o valor (R$.300.000,00) seria pago em duas parcelas de R$150.000,00, a primeira no ato de assinatura do contrato, mediante a entrega do animal, e a segunda em 60 dias. No dia previsto para o pagamento, o pecuarista informou que o cavalo havia morrido e, diante de tal fato, não teria tido renda suficiente com o mesmo para obter o valor para pagamento da parcela. Porém, ofereceu em pagamento 03 outros cavalos de raça, avaliados conjuntamente em R$135.000,00. Diante de tal oferta, podemos dizer que 
I – os vendedores são obrigados a receber os animais, não havendo culpa do pecuarista com relação à morte do cavalo inicialmente vendido,
Por que
II – o descumprimento sem culpa de obrigação gera o dever dos credores em aceitar a dação em pagamento, desde que o valor do bem ofertado em substituição seja igual ou superior ao valor do débito.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
08) 
07) Em um contrato de compra e venda, os três proprietários do cavalo “O Vencedor”, campeão da competição Freio de Ouro, venderam dito animal para o pecuarista Tício, sendo acertado que o valor (R$.300.000,00) seria pago em duas parcelas de R$150.000,00, a primeira no ato de assinatura do contrato e para 60 dias a frente. No dia previsto para o pagamento, o pecuarista informou que o cavalo havia morrido e, diante de tal fato, não teria tido renda suficiente com o mesmo para obter o valor para pagamento da parcela. Porém, ofereceu em pagamento 03 outros cavalos de raça, avaliados conjuntamente em R$135.000,00. Diante de tal oferta, podemos dizer que 
I – há, no presente caso, mora solvendi, pois mesmo que a morte do cavalo tenha sido involuntária, subsiste hígida a responsabilidade pelo pagamento do preço,
Por que
II – tratando-se de mora solvendi, poderá o devedor ofertar prestação diversa da pactuada – dação em pagamento, cuja aceitação do credor é requisito para que se opere.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
09) (OAB – 2013.1 – ADAPTADA) Amélia e Alberto são casados pelo regime de comunhão parcial de bens. Alfredo, amigo de Alberto, pede que ele seja seu fiador na compra de um imóvel. Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) A garantia acessória poderá ser prestada exclusivamente por Alberto.
b) A outorga de Amélia se fará indispensável, independente do regime de bens.
c) A fiança, se prestada por Alberto sem o consentimento de Amélia, será anulável.
d) A anulação do aval somente poderá ser pleiteada por Amélia durante o período em que estiver casada.
e) Em caso de inadimplemento de Alfredo, Amélia será considerada responsabilidade solidária, mesmo que possível a sub-rogação.
10) (OAB – 2013.1 – ADAPTADA) Luis, produtor de soja, firmou contrato de empréstimo de um trator com seu vizinho João. No contrato, Luis se comprometeu a devolver o trator 10 dias após o término da colheita. Restou ainda acordado um valor para a hipótese de atraso na entrega. Considerando o caso acima, assinale a afirmativa correta.
	a) Caracterizada a mora na devolução do trator, Luiz responderá pelos prejuízos decorrentes de caso fortuito ou de força maior, salvo se comprovar que o dano ocorreria mesmo se houvesse cumprido sua obrigação na forma ajustada.
	b) Por se tratar de hipótese de mora pendente, é indispensável a interpelação judicial ou extrajudicial para que João constitua Luis em mora.
	c) Luis, ainda que agindo dolosamente, não terá responsabilidade pela conservação do trator na hipótese de João recusar-se a receber o bem na data ajustada.
	d) Não caracteriza mora a hipótese de João se recusar a receber o trator na data avençada para não comprometer o espaço físico de seu galpão, vez que é necessária a comprovação de sua culpa e a ausência de justo motivo.
e) Tratando-se de contrato de empréstimo, somente haverá mora a partir da notificação pessoal do detentor do bem para sua devolução.
11) Ao adquirir sua residência, Jesuíno obteve, junto à banco oficial, empréstimo financeiro, com o objetivo de efetuar o pagamento de parte da aquisição do imóvel. Assim, do valor global de R$100.000,00, 50% seria financiado e pago no prazo de 60 dias. Vencido o prazo, o comprador não conseguira obter o financiamento, de modo que, por novo instrumentode confissão de dívida, estipulou-se o pagamento do saldo em 50 parcelas de R$1.100,00, com a quitação do débito anterior. Amélia, que havia firmado o contrato como co devedora (então esposa de Jesuíno), negou-se a firmar a mudança do contrato, pois havia divorciado-se de Jesuíno. Nesse caso, podemos dizer que:
I – Há novação no caso em tela, tendo-se em vista a mudança da base do negócio, extinguindo-se o contrato anterior e criando novas obrigações.
II – Amélia responderá pelo inadimplemento do primeiro contrato; porém, no caso em tela, com a novação realizada, ela estará exonerada.
III – Amélia continuará sendo responsável pelo pagamento dos valores não em razão de sua participação no contrato, mas como ex companheira do comprador.
IV – Em caso de inadimplemento da confissão de dívida, não será possível buscar-se garantias que integraram o contrato inicial e que não foram previstas na confissão de dívida.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
12) (OAB – 2012.3 – ADAPTADA) Renato, menor com 17 anos, estava passeando com seu cachorro pelo parque da sua cidade, quando avistou José, com quem havia se desentendido, do outro lado do parque. Com a intenção de dar um susto em José, Renato solta a coleira do seu cachorro e o estimula a atacar José. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
	a) Renato responderá pelos prejuízos que causar apenas se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
	b) Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, mesmo que seu desafeto seja atacado por seu cachorro, em razão da sua idade.
	c) Caso Renato fosse maior de idade iria responder pelo dano causado pelo seu cachorro mesmo que tal dano fosse provocado por culpa exclusiva da vítima ou pela ocorrência de um evento de força maior.
	d) Os pais de Renato não podem ser responsabilizados civilmente pelos atos de Renato.
e) Os pais de Renato serão responsabilizados independentemente de culpa do mesmo, ainda que este seja plenamente capaz.
13) (OAB – 2012.3 – ADAPTADA) José devia a Paulo a quantia de R$ 50 mil reais com vencimento em 05 de dezembro de 2012. Na data do pagamento, José, devido à falta de dinheiro, ofereceu um lote de sua propriedade, de igual valor da dívida, como substituição da prestação originária. Considerando a hipótese acima, assinale a afirmativa correta.
	a) Caso Paulo aceite o lote dado por José como forma de pagamento, ocorrerá extinção da obrigação primitiva pelo adimplemento indireto na modalidade novação real.
	b) Se José oferecesse um título de crédito ao invés do lote, essa transferência importaria em pagamento com sub-rogação.
	c) Se Paulo for evicto do lote recebido em pagamento, a obrigação primitiva será restabelecida, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé.
	d) Caso Paulo aceite o bem imóvel oferecido por José, a transferência do lote poderá ser formalizada por escritura pública ou instrumento particular.
e) Aceita a dação em pagamento, não há responsabilidade de José quanto à evicção ou vícios redibitórios.
14) Considere a seguinte ementa jurisprudencial:
Ementa: EMBARGOS DE DEVEDOR. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL TAXA PREFIXADA. TÍTULO EXECUTIVO. O título que embasa a execução preenche os requisitos de liquidez, certeza e exigibilidade, configurando-se como título executivo extrajudicial, nos termos do artigo 585, inc. II, do CPC. Não demonstrada, ademais, a alegada novação de dívidas, ônus que incumbia à parte embargante, impõe-se o prosseguimento da execução até seus ulteriores fins. NEGARAM PROVIMENTO AO APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70053481313, Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Otávio Augusto de Freitas Barcellos, Julgado em 12/06/2013)
A partir dos pressupostos que traz tal decisão, podemos dizer que
I – há demonstração latente de que, no caso analisado, há novação de dívidas,
Por que
II – tratando-se de novação, a mesma não se presume: deve estar prevista de forma expressa ou se manifestar através do teor do pacto entabulado.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
15) Considere a seguinte ementa jurisprudencial acerca da compensação:
Ementa: AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CREDITO TRIBUTÁRIO.COMPENSAÇÃO DE PRECATÓRIOS. INVIABILIDADE. 1. É inviável o deferimento de liminar que tenha por objeto a compensação de crédito tributário. Parágrafos 2 e 5 do art. 7º da Lei 12.016 de 2009. Súmula 212 do Superior Tribunal de Justiça. 2. A utilização do precatório como instrumento de compensação significa quebra da ordem cronológica de pagamentos do Estado, estabelecida pelo art. 100 da Constituição Federal. 3. Tratando-se de precatórios devidos por pessoa jurídica diversa do credor do objeto do pedido de compensação, mostra-se inviável a aplicação do art. 368 do Código de Processo Civil, porquanto ausente o requisito da identidade entre credor e devedor: se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem. 4. Inaplicável o disposto no § 2º do art. 78 do ADCT, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 30 de 2000, porquanto se trata de norma que exige legislação complementar. O art. 170 do Código Tributário Nacional, que admite a autorização da compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou não, contra a Fazenda Pública, também condiciona tal prática à existência de regulação infraconstitucional. 5. A matéria, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, já foi disciplinada pela Lei Estadual nº 11.472 de 2000. Tal norma, no entanto, restou revogada pela Lei Estadual nº 12.209 de 2004, impedindo a pretensão de compensação. AGRAVO DESPROVIDO. (Agravo Nº 70054808027, Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marilene Bonzanini Bernardi, Julgado em 13/06/2013)
A partir da decisão em destaque, e considerando o direito pátrio, podemos dizer que:
I – A compensação constitui-se em forma de adimplemento indireto das obrigações, sendo prescindível a certeza, liquidez e exigibilidade das dívidas.
II – segundo a decisão, não houve o preenchimento de requisito essencial para a compensação postulada, qual seja a identidade entre credor e devedor.
III – a compensação não é admitida para dívidas tributárias.
IV – Tratando-se de créditos tributários, o CTN permite a compensação de créditos líquidos e certos, mesmo que não vencidos.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
16) Dentre as formas indiretas de extinção das obrigações, há hipótese em que a extinção se opera por conta da reunião, na mesma pessoa, das condições de credor e devedor. Qual das alternativas a seguir possui tal situação e respectivo exemplo?
I – compensação – casamento entre credor(a) e devedor(a) pelo regime da comunhão universal de bens.
II – compensação – quitação de um nota promissória vencida (débito) com a entrega de um cheque sem fundos (crédito) de mesmo valor, entre credores/devedores recíprocos.
III – confusão – direito sucessório de crédito, onde o herdeiro era devedor do de cujus. 
IV – novação – substituição de um título de crédito vencido por um contrato de confissão de dívida, criando nova obrigação com efeito de extinção do primeiro.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
17) Sobre a transação,alguns autores a elencam como forma de extinção de obrigações, na medida em que, pela composição, as partes firmam pacto quanto à obrigações inadimplidas ou pendentes, tanto de cunho obrigacional como oriundas de responsabilidade civil. Nesse passo, a transação
I – deverá atender aos requisitos de validade do negócio jurídico, definidos no art. 104 do código civil, bem como a necessidade da vontade de contratar,
Por que
II – a transação, apesar de não exigir formato tipificado, deverá atender (ou ao menos não contrariar) as normas de direito civil.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
18) Em um determinado município, o prefeito municipal, preocupado com o alto valor da dívida ativa (créditos que o município possui), resolveu encaminhar ao Legislativo municipal um projeto de lei em que o município concedia isenção no pagamento de juros e multa para todos os contribuintes que, no prazo previsto na própria lei, efetuassem o pagamento integral de todos os tributos em atraso. A partir de tal situação, podemos dizer que:
a) a referida lei municipal concedera isenção civil, sendo plenamente válida.
b) a lei municipal em questão é nula de pleno direito, pois é ilícito, para o direito civil, a concessão de remissão fiscal.
c) o caso em tela trata de típico caso de remissão, na espécie remissão fiscal.
d) há, nesse caso, remição, configurada pelo pagamento do principal e correção monetária, balanceada pela compensação dos juros e multa.
e) referida situação não recebe qualquer conhecimento de direito civil, na medida em que se trata de disciplina estanque.
19) Em um contrato de compra e venda, Tício vendeu para Caio um veículo diferenciado, pelo valor de R$40.000,00, mediante a entrega do bem. Fixaram cláusula penal de 10% do valor do bem em caso de inadimplemento. No dia combinado, Caio fora buscar o veículo, porém percebera que o mesmo teve rodas e pneus trocados por Tício, o que gerou a diminuição de pelo menor 5% do valor do bem. A partir disso, podemos dizer que
I – Caio poderá envidar o recebimento do veículo, bem como buscar a incidência da cláusula penal,
Porque
II – tratando-se de obrigação de dar coisa certa, a alteração do bem constituir-se-á em inadimplemento obrigacional por parte do credor, passível inclusive de resolução contratual, ao passo que a cláusula penal servirá como indenização prévia.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
20. Considere o seguinte excerto doutrinário acerca das arras: “SILVIO VENOSA acentua que " São as arras ou o sinal dados para demonstrar que os contratantes estão com propósitos sérios a respeito do contrato, com a verdadeira intenção de contratar e manter o negócio". (http://www.martorelli.com.br/artigos/ctudo-docum-artig-arras.html). Considerando essa referência e a legislação aplicável à matéria, podemos dizer que:
a) As arras terão objetivo e natureza indenizatória, independentemente do formato e valor fixados pelas partes.
b) Fixadas arras assecuratórias, em caso de arrependimento do vendedor, este devolverá as arras recebidas, mais o equivalente.
c) Tratando-se de arras confirmatórias, sempre será possível o arrependimento de qualquer das partes.
d) a fixação de arras está limitada à 5% do valor do contrato, de modo que percentuais superiores serão considerados abusivos.
e) As arras, uma vez confirmado o negócio, serão acrescidas ao preço, ou seja, não poderão ser utilizadas como parte do pagamento.
21) Mévio e Caio comprometeram a venda da Vaca Mimosa para Fulano e Ciclano, que, por sua vez, firmaram o contrato de compra e venda na condição de credores solidários. O valor ajustado pelo animal fora de R$200.000,00, pagos 50% na assinatura do contrato e 50% na data de entrega, prevista para ocorrer em 15 dias. No dia da entrega, Mévio esqueceu-se de uma porteira aberta, de modo que a vaca Mimosa acabou escapando e causando um acidente de trânsito, com prejuízos materiais de R$30.000,00. Diante de tal situação, podemos dizer que:
I – a responsabilidade pelo pagamento do valor dos danos materiais será tanto dos vendedores como também dos compradores, haja vista que, independente da tradição, o negócio já havia sido entabulado,
Por que 
II – tratando-se de responsabilidade por culpa in vigilando, esta recairá sobre todos os proprietários do animal causador do acidente. 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
22) Considere a seguinte ementa jurisprudencial acerca da responsabilidade civil: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. TRANSPORTE AÉREO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. JUROS DE MORA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. A responsabilidade civil do transportador aéreo é objetiva, devendo reparar eventuais danos sofridos pelo consumidor. Devida indenização por danos morais. Quantum mantido. Tratando-seresponsabilidade contratual, os juros moratórios incidem da citação. Verba honorária mantida conforme fixada na sentença. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70051541738, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Bayard Ney de Freitas Barcellos, Julgado em 12/06/2013). Considerando os fundamentos da presente decisão, bem como a legislação pátria, podemos dizer que 
I – a responsabilidade civil poderá ser verificada através de suas formas objetiva e solidária.
II – inexiste responsabilidade civil objetiva no contrato de transporte, senão apenas para o transporte aéreo.
III – em razão da responsabilidade civil objetiva, o transportador aéreo tem o dever de reparar os danos causados, ainda que por caso fortuito.
IV – a responsabilidade civil subjetiva não se aplica ao transportador que, mesmo em caso de transporte de cortesia, terá responsabilidade objetiva.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
23) Durante a construção de um edifício, apesar da empresa manter todas as coberturas e redes necessárias para evitar acidentes, um tijolo acabou sendo acidentalmente arremessado, vindo a atingir veículo estacionado junto à via pública. Diante desse fato, podemos dizer que:
I – há, no caso em tela, responsabilidade do dono do prédio em construção, conforme preconiza o art. 937 (O dono do edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta),
Por que
II – quando se fala em responsabilidade decorrente da ruína de prédio, esta se verifica mesmo por caso fortuito ou força maior.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
Aasserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
24) Considere a seguinte ementa jurisprudencial: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE COBRANÇA CUMULADA COM REPETIÇÃO DO INDÉBITO, DANO MORAL E RESPONSABILIDADE CIVIL DISSUASÓRIA. PRESCRIÇÃO AFASTADA. Aplicada a regra geral da prescrição (nos termos do art. 205 do atual Código Civil, ou do art. 177 do Código Civil anterior) para ação em que o consumidor busca a restituição por pagamentos feitos a maior, em razão de cobrança excessiva ou indevida. Dívida de caráter pessoal. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 42, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO SIMPLES. Possível a devolução, de forma simples, dos valores pagos indevidamente. Má-fé não comprovada. Súmula 159, do STF. Acolhida a repetição somente sobre os valores efetivamente despendidos e comprovados no processo. SUCUMBÊNCIA REDEFINIDA. PRESCRIÇÃO REJEITADA. APELAÇÃO PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70054407523, Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Beatriz Iser, Julgado em 12/06/2013). Diante de tal decisão, podemos dizer que: 
I – há responsabilidade civil daquele que cobrar dívida de forma indevida, por força do disposto no código civil, porém a denominada ‘repetição do indébito’ somente ocorrerá quando verificada má-fé.
Por que
II – a repetição do indébito, com a devolução do dobro do que fora indevidamente cobrado, somente se verificará em relações de consumo, quando aplicável o disposto no art. 42 do CDC.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
25) A responsabilidade civil incidirá sobre a figura do causador do dano, como bem estabelecem os art. 186 e 927, caput e parágrafo único, ambos do CC. Contudo, há casos em que essa responsabilidade será ‘compartida’, ou seja, será solidária entre o causador do dano e terceiro. A partir disso, podemos dizer que:
I – sempre haverá solidariedade na responsabilidade civil objetiva.
II – tratando-se de danos causados por menor, o genitor que não detém a sua guarda não responderá por estes danos.
III – os donos de hotéis responderão pelos danos causados pelos hóspedes e funcionários, salvo se provar culpa exclusiva dos mesmos.
IV – a responsabilidade objetiva do transportador não se aplica a terceiros alheios ao contrato de transporte, como no caso do terceiro envolvido em acidente de trânsito que envolvera caminhão de transportadora.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
26) Considere a seguinte ementa jurisprudencia acerca da responsabilidade civil:
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. OFENSAS VERBAIS. DANO MORAL CARACTERIZADO.RESPONSABILIDADE OBJETIVA. 1. A Administração Pública tem responsabilidade de ordem objetiva pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, no termos do § 6º do art. 37 da CF, o que dispensaria a parte prejudicada de provar a culpa do Poder Público para que ocorra a reparação, bastando à relação de causalidade entre a ação ou omissão administrativa e o dano sofrido. 2.O ente público só se exonera do dever de indenizar caso comprove a ausência de nexo causal, ou seja, provar a culpa exclusiva da vítima, caso fortuito, força maior, ou fato exclusivo de terceiro. Da mesma forma, terá o quantum indenizatório reduzido se comprovar culpa concorrente daquela para o evento danoso. 3. Os autores lograram comprovar os fatos articulados na exordial, no sentido de que foram ofendidas pelo motoristado Município réu, situação esta que veio a atingir direitos inerentes a personalidade daqueles, como a imagem e a honra. 4.A testemunha ouvida no feito corrobora as alegações postas na inicial, de que os autores foram ultrajados. Destarte, a prova colhida no feito se mostrou coesa e coerente, suficiente para a procedência da demanda. 5. No que tange à prova do dano moral, por se tratar de lesão imaterial, desnecessária a demonstração do prejuízo, na medida em que possui natureza compensatória, minimizando de forma indireta as conseqüências da conduta da parte demandada, decorrendo aquele do próprio fato. Conduta ilícita do demandado que faz presumir os prejuízos alegados pela parte autora, é o denominado dano moral puro. 6.O valor a ser arbitrado a título de indenização por dano imaterial deve levar em conta o princípio da proporcionalidade, bem como as condições da parte ofendida, a capacidade econômica do ofensor, além da reprovabilidade da conduta ilícita praticada. Por fim, há que se ter presente que o ressarcimento do dano não se transforme em ganho desmesurado, importando em enriquecimento ilícito. Quantum mantido. Negado provimento ao recurso. (Apelação Cível Nº 70029957479, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em 29/07/2009)
A partir de tal decisão e da legislação pátria, podemos dizer que:
a) Haverá responsabilidade civil subjetiva do estado quanto se tratar de dano moral. 
b) O município sempre será responsável cível por fato ocorrido, se provados os danos e o nexo causal, ainda que exista prova da culpa exclusiva da vítima.
c) A responsabilidade civil será objetiva quando, em acidente de trânsito, estiver envolvido veículo pertencente à municipalidade, cabendo à este, para isentar-se da reparação, provar força maior ou culpa exclusiva da vítima.
d) Para a configuração da responsabilidade civil objetiva do estado é necessário provar: fato + dano + culpa + nexo causal.
e) a responsabilidade civil do estado quanto aos danos materiais será subjetiva e, quanto aos danos morais, será objetiva.
27) João e Maria tomaram emprestado, de Lobo Mau, a importância de R$20.000,00, e cujo pagamento deveria ocorrer em 60 dias mediante a restituição do citado valor ou, alternativamente, entrega de 5.000 unidades de mini tortas. Porém, vencido o prazo, não houve pagamento, de modo que Lobo Mau passou a, reiteradamente, ofender os devedores, chamando-os de ‘caloteiros’ e ‘sem vergonha’ no facebook. Considerando essa situação hipotética, bem como os conhecimentos inerentes ao direito obrigacional, podemos dizer que:
I – não haverá qualquer espécie de responsabilidade civil, na medida em que o dano moral não se verifica em ofensas virtuais.
II – independentemente do registro do número de pessoas que visualizaram as ofensas, há, no caso em tela, o chamado dano moral in re ipsa, cuja caracterização do dano independente de prova objetiva da exposição.
III – a responsabilidade civil no caso em tela é típica situação de responsabilidade objetiva.
IV – caso Lobo Mau seja condenado ao pagamento de dano moral, o valor de sua obrigação poderá ser compensado com o crédito que possui junto à João e Maria.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
28) Em um acidente de trânsito, verificou-se que o veículo A estava sendo guiado por um menino de 17 anos, sem carteira de habilitação, portanto. No acidente, o mesmo transitava pela preferencial quando fora abalroado pela motocicleta B, que invadiu a preferencial. O motorista da motocicleta B, detentor de CNH há mais de 25 anos, exige do menor a reparação dos danos, haja vista que o mesmo não possui carteira, o que geraria sua responsabilidade objetiva. Diante desse caso concreto, podermos dizer que:
I – apesar do menor não possuir CNH, a sua falta nãogera qualquer presunção de culpa, pois se trata de infração administrativa.
II – com relação à reparação dos danos, constitui-se em dano material reparável o valor do conserto dos veículos, bem como o valor relativo à despesas médicas para cura das lesões causadas às pessoas envolvidas no acidente.
III –O motorista B, sendo motorista experiente, tem direito de exigir a reparação dos danos causados pelo acidente do menor, bem como do proprietário do veículo A.
IV – caso houvesse um acompanhante no veículo A, e, por força do acidente, tivesse perdido a visão em razão de perfuração do olho por estilhaços de vidro, terá direito a reparação de dano moral, apurado esse a partir da dor e do sofrimento causados pela lesão e pela perda da visão, mediante arbitramento do juízo.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III.
b) I, II, IV.
c) II.
d) III.
e) II, IV.
29) Uma grande indústria, fabricante de produtos embutidos, recebera título de crédito, emitido por dívida desconhecida, oriunda de fraude. Porém, não encaminhou nenhuma medida, assim como não pagou tal débito. Passados alguns dias, recebera intimação do protesto e inclusão nos órgãos restritivos de crédito o valor da referida dívida. Diante de tal situação, podemos dizer que 
I – a empresa poderá buscar judicialmente o cancelamento de tal débito, bem como a reparação do dano moral causado pelo protesto indevido e inscrição nos órgãos restritivos de crédito, independentemente de prova de prejuízos com as restrições
Por que
II – tratando-se de protesto indevido, a jurisprudência entende que incide o denominado dano moral in re ipsa, sendo o valor apurado a partir da extensão presumida de prejuízos, e mediante arbitramento do juízo.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
30) Considere a seguinte ementa jurisprudencial acerca da responsabilidade contratual:
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. MULTA POR ATRASO. JUROS COMPENSATÓRIOS. JUROS DE MORA. A ausência de previsão contratual da indenização pelo descumprimento de prazo de entrega não afasta o direito do comprador ao ressarcimento pelas perdas e danos. Trata-se de responsabilidade contratual que dispensa cláusula expressa, encontrando amparo nas regras gerais que disciplinam os atos jurídicos, especificamente no artigo 475 do Código Civil. Constitui-se a multa elemento que satisfaz o dano causado em função do risco assumido, no contexto da promessa de compra e venda de imóvel na planta. Descabe a cobrança de juros compensatórios, nos contratos de promessa de compra e venda de imóvel, antes da entrega das chaves. Incidem os juros de mora no percentual de 12% ao ano desde a citação, nos termos do que dispõe o art. 219, do Código de Processo Civil, uma vez que a data da citação é o momento em que efetivamente houve a constituição em mora. DERAM PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70052297702, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Walda Maria Melo Pierro, Julgado em 10/04/2013)
A partir de tal decisão, podemos dizer que:
I – haverá responsabilidade por perdas e danos do contratante que descumpre prazo na entrega de produtos prometidos,
Por que
II – independentemente da previsão contratual, as perdas e danos poderão ser buscadas pelo prejudicado, face à responsabilidade contratual.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
CORRESPONDÊNCIA DAS QUESTÕES SUBJETIVAS
	Número da Questão 
	Correspondência no mapa de problemas
	1
	Problema 17
	2
	Problema 01
	3
	Problema 05
	4
	Problema 11
	5
	Problema 18
	6
	Problema 22
	7
	Problema 27
	8
	Problema 26
	9
	Problema 08
	10
	Problema 19
GABARITO E CORRESPONDÊNCIA DAS QUESTÕES OBJETIVAS
	Número da Questão 
	Resposta certa 
	Correspondência no mapa de problemas
	1
	B
	Problema 02
	2
	A
	Problema 01
	3
	D
	Problema 03 
	4
	D
	Problema 05
	5
	A
	Problema 04
	6
	C
	Problema 06
	7
	E
	Problema 07
	8
	B
	Problema 08
	9
	C
	Problema 04
	10
	A
	Problema 16
	11
	B
	Problema 10
	12
	A
	Problema 27
	13
	C
	Problema 08
	14
	D
	Problema 09
	15
	E
	Problema 12
	16
	D
	Problema 13
	17
	A
	Problema 15
	18
	C
	Problema 14
	19
	A
	Problema 19
	20
	B
	Problema 20
	21
	D
	Problema 26
	22
	D
	Problema 23
	23
	C
	Problema 24
	24
	A
	Problema 28
	25
	E
	Problema 21
	26
	C
	Problema 25
	27
	E
	Problema 22
	28
	B
	Problema 29
	29
	A
	Problema 30
	30
	A
	Problema 18

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