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Trabalho Empresa HEMEJAN

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FACULDADES ANHANGUERA DE JACAREÍ
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
TECNOLOGIA EM MARKETING
ANA CAROLINA BROCCANELLI
Estudo de Caso de Modelo de Gestão: Empresa HEMEJAN
Jacareí – SP
2018
ANA CAROLINA BROCCANELLI
Estudo de Caso de Modelo de Gestão: Empresa HEMEJAN
Dissertação apresentada ao Programa de Graduação em Tecnologia em Marketing de Ensino a Distância da Faculdade Anhanguera de Jacareí.
Orientador: Prof. Dr. Altermar Pereira
Jacareí – SP
2018
INTRODUÇÃO
O presente trabalho nos leva a Conhecer os diferentes modelos de gestão e como podem ser aplicados e geridos no projeto de uma empresa. Compreender aspectos humanos, sócios-ambientais, culturais, trabalhistas e legislativos que influenciam a dinâmica social e empreendedora no âmbito organizacional. A sobrevivência e crescimento das organizações num período explícito de concorrência acirrada no ambiente atual as obriga a administrar todas as suas áreas de maneira mais eficaz e com igual prioridade, de modo a otimizar o uso de todos os seus recursos.
A aplicação do portfólio de projetos é uma das principais ferramentas que contribui para a organização e priorização das iniciativas das empresas, constituindo se num processo dinâmico de avaliação, seleção e priorização de iniciativas em que novos projetos são constantemente propostos e projetos existentes são revistos, de tal forma que o portfólio se constitua apenas de projetos de maior valor agregado, priorizados de acordo com critérios previamente estabelecidos. Este processo de decisão envolve incertezas, múltiplas metas, interdependências entre projetos e frequentes mudanças de cenários, o que torna um desafio mantê-lo alinhado com a estratégia da organização e com as aspirações dos stakeholders envolvidos.
Por isso, a importância estratégica da gestão de projetos nas corporações mundiais tem sido intensamente reconhecida, existindo uma forte crença entre os líderes de negócios de que o alinhamento dos projetos do portfólio com a estratégia do negócio melhora o alcance de metas, o atendimento às estratégias e o desempenho organizacional.
Neste sentido que foi pensado um projeto, de acordo com o proposto pelas necessidades, da empresa HEMEJAN, que é uma empresa de móveis familiar localizada na cidade de Londrina/PR, tendo como estrutura organizacional: Sr. Rubens, como diretor geral, área financeira (gerida por Márcio, filho), Marketing (gerida por Juliana, filha), produção (gerida por Alberto, filho) e departamento de RH (gerida por Lauro, sobrinho).
Conforme os aspectos já ditos em relação à sobrevivência de uma empresa no mercado, também a HEMEJAN, diante das reclamações de toda a equipe e através do entendimento da Juliana, filha do sr. Rubens e gestora da área de Marketing, entende a necessidade de manter a competitividade da empresa, destacando a urgente agilidade nos processos, descentralizando o poder, desburocratizando rotinas e processos estandardizados (conforme WEBER) que de certa forma está interrompendo, neste momento o desenvolvimento da empresa do Sr. Rubens.
Foi pensado para o modelo de projeto da HEMEJAN, uma estrutura analítica do projeto (EAP), que trata-se de uma perfeita ferramenta para auxiliar e ilustrar as divisões de tarefas complicadas em formatos mais simples da estrutura.
O Gerente de projetos , as partes interessadas e o dono da empresa conseguirão formar ideias mais precisas do tempo e dos recursos necessários para cada componente do trabalho.
A partir do modelo sistêmico de inteligência estudado (EAP), o presente  trabalho sequencia o conteúdo sobre as áreas de competências relacionadas a gestão de projetos: Marketing, financeiro, produção e recursos humanos. Apresentando o resultado e dando ênfase ao papel que a tecnologia e o planejamento desempenham no gerenciamento de negócios para resultados efetivos.      
	
JUSTIFICATIVA
Compreender aspectos humanos, sócios-ambientais, culturais, trabalhistas e legislativos é uma das ferramentas para modelação de gestão empresarial. O modelo projeto conta com a participação de todas as áreas para estender o conhecimento além das funcionalidades do projeto. O intuito desse trabalho é identificar qual seria o modelo de gestão que traria à empresa um formato mais Participativo de Gestão. A contribuição científica vem através do conhecimento documentado na revisão do estado da arte e do modelo conceitual das funcionalidades para suportar o modelo de gestão que traria a empresa um formato mais orientado para resultados. O resultado da revisão sistemática da literatura apresenta uma visão geral de aplicações em conjunto com sistemas de gerenciamento e posteriormente a análise das funcionalidades suportadas. É também uma contribuição o modelo conceitual construído para que suporte o monitoramento e controle alinhados à HEMEJAN. E dessa forma procura-se obter uma melhora na taxa de sucesso dos projetos.
REFERENCIAL TEÓRICO
A Empresa
A MÓVEIS HEMEJAN é uma empresa familiar localizada na cidade de Londrina/PR, especializada na fabricação de móveis como armários para cozinhas, mesas, camas, guarda-roupas, sofás, racks e diversos outros produtos.
Modelo de Gestão Burocrático 
Características de um Modelo Burocrático: É um modelo excessivamente administrativo e esse excesso interrompe ações que, normalmente, deveriam ser rápidas. Algumas das características de uma empresa burocrática é o formalismo, o “engessamento da autonomia”. Em uma empresa burocrática não há espaço para autonomia, todas as decisões são tomadas por um superior e tudo é decidido por ele, sem fugir ao planejamento rígido. Outra característica do sistema burocrático é a impessoalidade, as pessoas não se relacionam entre si, o relacionamento ocorre entre cargos e funções. As pessoas não falam além do necessário, não se comunicam, não se conhecem. Este tipo de comportamento leva a uma outra característica do modelo burocrático, que é o profissionalismo, onde as competências técnicas tem muito mais valor do que competências interpessoais.
Modelo de Gestão Contemporâneo 
O Modelo de Gestão Contemporâneo faz com que os colaboradores tenham autonomia e sintam-se co-proprietários dos processos organizacionais. Isto reflete em responsabilidade, comprometimento com os resultados, tornando-os mais produtivos, mais amistosos, mais sociáveis e não menos responsáveis. Todo este comprometimento faz com que a empresa ganhe mais agilidade em seus processos decisórios. O ambiente contemporâneo favorece a inovação, sabemos ainda que tais inovações ainda sofrem recusas, seja por gestores contrários a determinadas mudanças, missão conflitante, recursos escassos ou até mesmo falta de visão da empresa, entre outros. Nesse modelo Contemporâneo o comprometimento traduz-se em atitude de aprendizado, liderança, trabalho em equipe, comunicação participativa, e principalmente em prazer ao realizar o trabalho. Tudo isto favorece a um ambiente inovador, desde que o inovador tenha consciência do que é ou não permitido.
Fonte: Cantídio, Sandro. Diferenças entre o modelo burocrático e o modelo contemporâneo. 04/12/2012 acesso em 10/05/2018). 
 Gestão Participativa
A Gestão Participativa ou Administração Participativa, é um modelo de gestão atual e contemporâneo que enfatiza as pessoas, que fazem parte da organização. Segundo Maranaldo (1989, p. 60), a Gestão Participativa é o conjunto harmônico de sistemas, condições organizacionais e comportamentos gerenciais que provocam e incentivam a participação de todos no processo de administrar. Visando através dessa participação, o comprometimento com os resultados (eficiência, eficácia e qualidade) não deixando a organização apresentar desqualificação.
Para Santos (et al. 2001) antes de se implantar a Gestão Participativa numa empresa, é necessário harmonizar três aspectos, sendo estes:
Os seus Sistemas (produção, comercialização, recursos humanos, administração e finanças,entre outros): se há conflitos de estilos diferentes de gestão entre estes sistemas, é difícil implantar a gestão participativa numa empresa;
Condições Organizacionais: é preciso flexibilizar a estrutura organizacional, (com menor número de níveis hierárquicos e normas mais adaptáveis;) 
Comportamentos Gerenciais: Os gerentes serão os principais mobilizadores das pessoas para o processo participativo, o bom relacionamento de chefia com subordinados é o principal ponto da relação participativa.
 Com base nisto, analisa-se que a administração participativa compreende a organização como um verdadeiro sistema: Pode-se afirmar que se baseia em premissas da teoria universal dos sistemas, pois se co-relaciona com o conceito de sistema, sendo este segundo Oliveira (2006): "Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função".
 
A ênfase nos sistemas para representar a Gestão Participativa, indica para Santos (et al. 2001) que duas vertentes sustentam a gestão participativa, sendo estas a participação de todos e o comprometimento total com os resultados.
"A Participação de todos significa que, a princípio, nenhuma pessoa, em qualquer nível hierárquico, deve ser excluída do processo participativo." Porém, a participação deve ser entendida como um processo na organização e não apenas como uma estratégia que gera assembléias de negociação ou de decisão. A partir disto, faz-se necessária a segunda ênfase.
O comprometimento total com os resultados, garante a sustentabilidade e efetividade do Modelo de Gestão baseado na Verdadeira Gestão Participativa.
Tal ênfase implica que cada pessoa está consciente da sua responsabilidade individual com os resultados a serem perseguidos pela equipe, pela empresa, por todos. Este comprometimento é a característica mais importante da administração participativa, pois disciplina a atuação individual de cada pessoa, impossibilitando da gestão participativa ser conduzida para uma estratégia de assembléia ou apenas de conter reclamações dos colaboradores.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nesse capítulo são apresentados conceitos de gerenciamento de projetos, softwares para gerenciamento de projetos e aplicativos móveis que são relevantes no contexto do presente trabalho.
A preparação da organização para a competitividade e a abertura de novas filiais.
Iniciação:
Figura 1: Organização das Atividades
EAP – Estrutura Analítica do Projeto 
Esta é uma das principais etapas de um cronograma de projetos para desenvolver seu negócio com estratégias bem planejadas.
O EAP definirá cada um dos micro processos que irão se transformar em um macro projeto.
O EAP subdivide a meta que está tentando alcança, mas para trabalhar e conseguir chegar aos resultados é necessário muito conhecimento sobre o segmento que irá atuar como um verdadeiro gestor.
 Fonte: Acesso Planejando ideias
Ciclo de Execução de Projeto 
Figura 2: Ciclo de execução de projeto
Áreas Envolvidas no Projeto 
Figura 3: Tabela das áreas envolvidas no projeto
Matriz de Responsabilidades 
Figura 4: Tabela de Matriz de Responsabilidades
 Abertura e Manutenção de Novos Negócios
Principais fatores limitantes
Em 2016 foi realizado uma pesquisa com 2000 entrevistados adultos entre 18 e 64 anos, Os empreendedores identificados são classificados conforme o desenvolvimento do empreendimento, sua motivação para empreender e suas características demográficas.
De acordo com a pesquisa o Brasil integra o grupo de países impulsionados pela eficiência.
Resumo do plano amostral da pesquisa com população adulta - GEM Brasil 2016
Figura 5: Resumo do plano amostral da pesquisa - GEM Brasil 2016
Os seguintes critérios foram utilizados: A seleção de Estados e classificação de Cidades em pequena, média e grande porte, respeitando o tamanho da população e a distância entre as cidades. Foram escolhidos setores aleatoriamente em cada município, sendo 9 em municípios grandes, 6 setores em municípios médios e 3 em municípios grandes.
Pesquisa com especialistas nacionais
No Brasil foram entrevistados 93 especialistas, com um questionário que continha 100 questões sobre questões que favorecem ou dificultam o empreendedorismo no país utilizando uma escala likert de nove posições que vai do falso (+1) ao mais verdadeiro (+9). O entrevistado finaliza o questionário com um questão aberta onde precisa indicar três fatores limitantes e 3 fatores favoráveis e 3 fatores para melhorar a situação do empreendedorismo no país.
A crise no país iniciou–se em 2014 com a desaceleração e a recessão fizeram com que o cenário se mostrou menos favorável ao empreendedorismo por oportunidade dando início ao empreendedorismo por oportunidade.
Fatores ligados à corrupção
Apesar do Brasil ter alguns fatores favoráveis para a abertura de empresas existe outros que são limitantes, como políticas governamentais, apoio financeiro, educação e capacitação, entre outros. Apesar de gerar consequências negativas somente 2,2% dos especialistas entrevistados acham que a corrupção é um fator limitante para o empreendedorismo no Brasil.
 
Recomendações de melhorias para empreender
No Brasil 75% dos especialistas afirmam que a principal recomendação é a melhoria na política governamental e ambiente econômico.
Cultura de inovação
O brasileiro é conhecido como um povo inovador e criativo, porém no empreendedorismo não existe uma grande busca pelo novo e sim pelo mesmo, somente criatividade não é suficiente se ela não se materializa em produto/serviço novo que solucione ou melhore problemas encontrados no dia a dia.
Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mostra que apenas 1,7% das 72 Empresas se preocupam com a inovação, mesmo assim são elas as responsáveis por 25,9% do faturamento da Industria do Brasil, e por 13,2% do número de empregos gerados. Esses números mostram a importância da inovação e mudança dentro de uma empresa.
Para crescer e desenvolver é preciso sair da zona de conforto, arriscar com novas ideias que possam trazer melhorias não somente para um produto/serviço. Aproveitar possíveis talentos da sua empresa, ouvir novas ideias, aceitar mudanças, principalmente líderes e gerentes, pode trazer grandes benéficos enormes a organização. Essa prática deve se tornar uma constância em uma empresa a cultura de inovação deve acontecer desde os processos, produtos e serviços, até o tratamento dado aos clientes e aos colaboradores, de modo que essa postura seja percebida por todos.
Fonte: Guia do empreendedor by clico
O Mercado altamente competitivo exige que as empresas inovem a todo o momento, a capacidade de criar também está diretamente ligada a tecnologia que permite criação e aperfeiçoamento de vários produtos e processos. Mas também existe alguns fatores organizacionais que impedem ou afetam negativamente a implementação de mudanças, que incluem um rol de fatores econômicos, como custos elevados e deficiências de demanda, fatores específicos a uma empresa, como a carência de pessoal especializado ou de conhecimentos, e fatores legais, como regulações ou regras tributárias. Um outro fator é a proteção da inovação, se uma empresa não estiver disposta a proteger suas inovações de possíveis imitações, ela com certeza receberá menos incentivo para inovar.
Fonte: Larissa Mallmann F. A. Brandão é advogada, formada em Direito pela PUCPR, Especialista em Gestão de Empresas Industriais pela PUCPR e Mestre em Administração Estratégica pela PUCPR.
 O que é empresa familiar 
A empresa familiar é um empreendimento que pertence a uma ou mais famílias, que é administrado por membros familiares e que geralmente emprega outros parentes no negócio.
Podemos destacar ainda outras características da empresa familiar, como:
Centralização na tomada de decisões.
Decisões baseadas na emoção em vez da razão.
Os problemas da empresa podem impactarna relação familiar e vice-versa.
Superproteção de funcionários que trabalham na empresa desde o início do negócio.
Dificuldade em se preparar para resolver conflitos.
Como surgem os conflitos
A maioria dos problemas na empresa familiar envolve disputas por dinheiro ou poder e está diretamente ligada à relação entre os membros da família.
Os tipos mais comuns de conflitos surgem quando:
Os pais acreditam que todos os filhos devem trabalhar na empresa e um ou mais dos filhos não têm interesse nem aptidão para o negócio;
Um dos irmãos se sente preterido nas decisões da empresa em relação aos demais ou sente que trabalha mais que os demais e deveria ser mais valorizado;
Filhos que não trabalham na empresa desejam opinar nos negócios e outros membros da família discordam;
Os filhos constituem suas próprias famílias, agregando novos membros na relação empresa x família, os quais começam a opinar ou trabalhar na empresa;
As novas gerações desejam alterar a forma como a empresa é administrada e implantar inovações, mas os mais velhos acreditam que “em time que está ganhando não se mexe”;
Parentes (tios, primos, sobrinhos) são escolhidos para trabalhar na empresa por causa do grau de parentesco, e não pela competência em contribuir com o negócio;
Há divergência na escolha do sucessor do fundador da empresa;
Como resolver conflitos
De acordo com Habermas (Tempo Brasileiro, 2003. p. 194) um papel considerável é o que desempenham sempre razões pragmáticas nos casos de ponderações e também de razões éticas nos casos da autocompreensão aceita por um coletivo, de forma a se chocar com o mesmo que tem optado por tradições garantidoras. Reflexão, ética e moral e a relação entre justiça, direito e solidariedade se fazem necessário. Nesse sentido em um empreendimento é preciso inicialmente discutir a pretensão de validade normativa na teoria da argumentação para depois estabelecer um princípio deuniversalização, dentro de uma argumentação moral e que faça às vezes do imperativo e categórico Kantiano para ética no discurso.
“Por isso, os discursos de fundamentação e de aplicação precisam abrir-se também para o uso pragmático e, especialmente, para o uso ético-político da razão prática. Tão logo uma fundamentação racional coletiva da vontade passa a visar programas jurídicos concretos, ela precisa ultrapassar as fronteiras dos discursos da justiça e incluir problemas do auto-entendimento e da compensação de interesses.” HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre facticidade e validade. Vol. 1. 2. ed. Trad. de Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. p. 194. (CONSIDERAÇÕES SOBRE A ÉTICA DO DISCURSO DE JÜRGEN HABERMAS, por Lidiane Nascimento Leão.) 
Ao aceitar os conflitos (familiares ou não) como parte do dia a dia dos negócios e tirar o melhor proveito deles, as empresas tendem a crescer e se perpetuar. 
Veja algumas dicas sobre como resolver os conflitos nas empresas familiares:
Achar o ponto em comum: Toda empresa tem uma razão de existir, na maioria das vezes é gerar dinheiro e lucro para os sócios (excetuando-se aqui as que têm finalidade social);
Melhorar a comunicação: Melhorar a comunicação na empresa é fundamental. As pessoas precisam saber que podem se expressar e confiar umas nas outras. É preciso estabelecer momentos específicos para conversar; a periodicidade e a forma de registrar os combinados depende do tamanho e da estrutura da empresa;
Fazer um Acordo Familiar: O Acordo Familiar é um conjunto de regras e normas que determina como será a relação entre a família, os sócios e a empresa. Cada família deve definir os itens que constarão em seu Acordo Familiar;
Constituir um Conselho Familiar: Objetivo: através do conselho, muitas empresas familiares decidem o código de ética da empresa, fazem o planejamento estratégico (definindo metas de curto, médio e longo prazo), avaliam como está o cumprimento das metas estabelecidas, definem os critérios para ingresso de membros da família na empresa, decidem o processo de preparação de herdeiros e de sucessão na gestão da empresa. É também o momento de resolver problemas, conflitos e crises da empresa;
Incluir terceiros na resolução de conflitos: Ao surgirem conflitos, é possível optar por buscar ajuda de terceiros, ou seja, pessoas que não são membros da família e não fazem parte da gestão do negócio para mediar os conflitos, como consultores terceirizados, empresários parceiros, coachs em liderança;
Coloque em prático: Para colocar as dicas em prática, pode ser interessante que a empresa faça um diagnóstico da origem dos conflitos e pense, em conjunto, sobre como resolvê-los.
Fonte: Sebrae
O setores voltados às atividades de criação/ Design, deverão exercer atividade em home office.
A nova lei trabalhista estabelece como tele trabalho a prestação de serviços fora da empresa e não está mais sujeita ao controle de jornada, retirando a necessidade de horas extras. Deverão estar definidas no contrato as atividades que serão realizadas pelo empregado, além das condições para aquisição, uso, manutenção ou fornecimento dos equipamentos e infraestrutura para a prestação do trabalho remoto, bem como para o reembolso das despesas arcadas pelo empregado.
Fonte: Adv Mayara Rodrigues Aith,Badaré e Luchin Advogados e Antônio Carlos Aguiar, Prof da Fundação de Santo André. Por Marta Cavallini, G1 em 17/08/2017.
Trinta por cento do setor de marcenaria deverá ser terceirizado, a nova lei trabalhista assegura todos os direitos trabalhistas aos trabalhadores CLT das empresas prestadoras de serviço, a diferença é que agora a terceirização passa a ser permitida para qualquer atividade como por exemplo a marcenaria.
Fica permitida a terceirização de qualquer atividade em todos os setores da economia, através da contratação de serviços determinados e específicos, sem vínculo empregatício.
A empresa contratante responderá de forma subsidiária pelos débitos trabalhistas da terceirizada, caso haja desrespeito à legislação. Havendo impossibilidade de cobrança da contratada, a empresa contratante poderá ser acionada.
A empresa prestadora de serviço deverá ter um capital social mínimo de acordo com o número de funcionários, aumentando a segurança do contratado pela terceira.
A nova Lei da Terceirização não substitui a CLT nem permite a substituição de funcionários registrados por prestadores de serviço individuais de Pessoas Jurídicas.
Fonte: Sebrae
Os Representantes Comerciais serão contratados mediante contrato intermitente, uma nova modalidade de contratação do trabalhador expressamente prevista na nova lei trabalhista. Considera-se como intermitente o Contrato de Trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. Interessante destacar que o trabalhador poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de trabalho.
O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e registrado na CTPS, ainda que previsto acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá:
Identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes; 
Valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno e observado o disposto no § 12; 
O local e o prazo para o pagamento da remuneração.
Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de vinte e quatro horas para responder ao chamado, presumida, no silêncio, a recusa.
O período de inatividade não se considera como tempo de serviço à disposição do empregador. 
A contribuição previdenciária e o FGTS deverão ser recolhidos mensalmentepela empresa nos termos da lei. 
Assim como para os demais empregados, a cada 12 meses trabalhados o empregado tem direito de usufruir, nos 12 meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador.
É facultado às partes convencionar por meio do contrato de trabalho intermitente:
Locais de prestação de serviços;
Turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços;
Formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de serviços;
Formato de reparação recíproca na hipótese de cancelamento de serviços previamente agendados. 
Fonte: Guia trabalhista
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considero que seja de total necessidade o conhecimento em todos os aspectos, desde as vantagens até os riscos decorrentes da implantação de nova filiais, mas para isso também é necessário rever algumas funcionalidades da empresa, saber exatamente onde está e onde ela pretende chegar, conhecer o caminho que será percorrido faz toda a diferença, é nesse processo que é possível estabelecer metas e prever riscos. É também nesse momento que podemos verificar a eficiência do atual modelo de gestão e traçar novos planos de negócios. Conhecer o atual modelo de gestão, as leis trabalhista e legislação social, conhecer os aspectos humanos nos ajudam a tomar decisões, entre elas aceitar melhor as mudanças quando se fazem necessárias. É importante ressaltar que a inovação é um grande fator para o crescimento das empresas, e que muitas vezes o criador está mais perto do se imagina, dentro da própria organização, afinal quem melhor do que a pessoa que vivencia o dia a dia de um produto/serviço para conhecer onde estão suas maiores qualidades e onde existe algo a ser melhorado? É claro que conhecer o consumidor, o público alvo final de um determinado produto é primordial, pesquisas são de grande valia nesse aspecto. Uma outra fortaleza para o desenvolvimento e crescimento de uma empresa, é contar com uma equipe de colaboradores que seja eficiente e muito bem preparada, com treinamentos frequentes, e com disposição para agregar melhorias sempre. 
CONCLUSÃO
De acordo com a pesquisa elaborada, concluo que para a empresa HEMEJAN continuar a crescer e multiplicar através de franquia, é necessário uma mudança em seu modelo de gestão que passa de burocrático para o contemporâneo através da gestão participativa. Neste modelo de gestão, os colaboradores têm participação ativa na tomada de decisão da organização. Como a empresa é familiar, este modelo ajudaria a com que todos compreendessem a importância do material humano nas organizações. Para a implantação deste modelo, é preciso que todos os envolvidos estejam seguros das suas técnicas e habilidades. Isto irá fazer com que os departamentos se subdividem com responsáveis por cada um deles, aumentando a eficiência e rapidez nas tomadas de decisão. É preciso também mudar o comportamento dentro da empresa, que por ser familiar, passa por diversos conflitos e que acabam gerando problemas na organização, através das pesquisas é fato que se pode contornar essa situação com algumas medidas tais como; achar um ponto em comum, melhorar a comunicação, fazer um acordo familiar, construir um conselho, incluir terceiros na resolução de conflitos e o mais importante, colocar tudo isso em prática. Resolvendo esses problemas o próximo passo é elaborar um modelo de projeto com um plano de negócio especificando onde estamos e onde queremos chegar, e como pretendemos fazer isso, nesse caso a referência são nova filiais, e que apesar de ter um capital para isso, é preciso escolher a melhor forma de conduzir a execução do projeto, definindo responsáveis para cada etapa a ser cumprida, como podemos verificar na matriz de RACI, é imprescindível que se tome muito cuidado com as contratações, tanto nas escolhas de melhores e mais eficientes colaboradores para cada área, como com legislação trabalhista que pode nos oferecer hoje diferentes tipos de contratação como paty time e home office, que no caso da empresa pode ser muito útil em alguns departamentos. É preciso lembrar que nesse projeto, inovação é algo que precisa ser incluído com total rigor, vamos abrir novas lojas de fábricas em todo o país, mas para isso é necessário saber o que o consumidor final realmente quer, o que podemos oferecer que seja melhor e com maior custo benefício que qualquer outro que já esteja no mercado, qual será o diferencial da HEMEJAN. Isso sem dúvidas fará toda a diferença, se eu tiver uma empresa de móveis que produz um produto com maior qualidade e design sofisticado, com maior agilidade desde a produção até a entrega, com atendimento de excelência, personalizado e com um preço justo mas que seja acessível ao mercado, então a empresa terá um diferencial qualitativo em relação a concorrência. Buscar o que já se faz e fazer melhor e mais barato talvez seja uma das maiores dificuldades para um inovador. Por esse motivo é válido modificar o processo dentro da empresa incentivando os colaboradores a serem mais participativos no desenvolvimento de produto/ serviço, e em todo que represente melhorias para a empresa.
REFERÊNCIAS
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PEREIRA, Ellen Eliza de. Bailes e danças representados e discursados na Espanha (1600-1660). 2014. 150 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.
SIMPÓSIO INTERNATIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 8., 2000, São Paulo. Resumos. São Paulo: USP, 2000. 1 CD-ROM.
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KEELING, Ralph; BRANCO, Renato Henrique F. Gestão de projetos: uma abordagem global. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 
MUNCK, Luciano. Gestão da sustentabilidade nas organizações: um novo agir frente à lógica das competências. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 
MAXIMIANO, Antônio Cesar A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA. Rio de Janeiro: Associação Nacional U4 220 Coordenação e controle: processos, tecnologias e ferramentas de gestão e tendências de Pós-graduação e Pesquisa em Administração, 2008. Disponível em: <http://www. anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1>. Acesso em: 22 mai. 2018. 
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