Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Equivalência II RACIOCÍNIO LÓGICO-ESTRATÉGICO – VUNESP www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online EQUIVALÊNCIA II Relembrando! Na equivalência, se ambas as frases tiverem “se”, deve-se voltar negando. (Se A → B é equivalente a Se ~ B → ~ A) Ex.: a frase “se não chove, fogo é azul” é equivalente à “se fogo não é azul, chove”. 20. (VUNESP/CABO/15) A proposição “Se Mário é cabo, então Cláudio é sar- gento” tem, como equivalente, a proposição: a. Mário é cabo e Cláudio é sargento. b. Se Mário não é cabo, então Cláudio não é sargento. c. se Cláudio é sargento, então Mário é cabo. d. se Cláudio não é sargento, então Mário não é cabo. Resolução Deve-se voltar negando. A frase equivalente a “se Mário é cabo, então Cláudio é sargento” é “se Cláudio não é sargento, Mário não é cabo”. 21. (FGV/TJSC/2015) Considere a sentença: “Se cometi um crime, então serei condenado”. Uma sentença logicamente equivalente é: a. Não cometi um crime ou serei condenado. b. Se não cometi um crime, então não serei condenado c. Se eu for condenado, então cometi um crime. d. Cometi um crime e serei condenado. e. Não cometi um crime e não serei condenado. 2 Equivalência II RACIOCÍNIO LÓGICO-ESTRATÉGICO – VUNESP www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online Resolução Deve-se voltar negando. Portanto, a frase “se cometi um crime, então serei condenado” é equivalente a “se eu não for condenado, não cometi crime.” Ao negar uma frase duas vezes, a pessoa está afirmando. Ex.: não te traí não = te traí. No entanto, se houver uma vírgula antes de “não”, a pessoa não estará fazendo uma afirmação, pois um “não” não se conecta com o outro. Ex.: não te traí, não. Logo, se a frase “Se A → B” for negada duas vezes, ela não será negada. Ex.: a negação de “Se A → B” é “A e ~ B”, e a negação dessa negação é “~ A ou B”. Como a frase foi negada duas vezes, a negação da negação (“~ A ou B”) será equivalente à frase antes de ser negada (“Se A → B”). Portanto, em uma condicional, a presença do “ou” é outra forma de equivalência. Nesse caso, é necessário negar a primeira e manter a segunda. Exemplo: na afirmação “se chove, não neva”, se a frase equivalente tiver “se”, ela voltará negando; porém, se for pedida uma equivalência sem “se”, será necessário o uso do “ou”. Quando se usa “ou”, é preciso fazer o contrário da negação (negar a primeira e manter a segunda). Portanto, a frase equivalente a “se chove, não neva” é “não chove ou não neva”. Atenção! • Na equivalência, não pode haver “e”. • Os casos de equivalência são: 1º) Se ~ B → ~ A 2º) ~ A ou B • Negação + equivalente = negação. • Para se negar uma condicional, deve-se manter a primeira e negar a segunda. 3 Equivalência II RACIOCÍNIO LÓGICO-ESTRATÉGICO – VUNESP www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online 22. (VUNESP/PM-SP/2017) Considere a afirmação: “Se os pneus estão care- cas, então é preciso trocá-los.” Uma afirmação equivalente a essa afirmação condicional é: a. Os pneus estão carecas e é preciso trocá-los. b. Se os pneus não estão carecas, então não é preciso trocá-los. c. Os pneus não estão carecas ou é preciso trocá-los. d. Os pneus estão carecas ou é preciso trocá-los. Resolução Condicional é uma frase com “se”. Para se descobrir qual a frase condicional equivalente a outra afirmação condicional, deve-se voltar negando. Portanto, a frase condicional equivalente a “se os pneus estão carecas, então é preciso trocá-los” é “se não for preciso trocá-los, os pneus não estão carecas”. Na equivalência, para se utilizar o “ou”, a primeira frase deve ser negada, e a segunda, mantida. GABARITO 20. d 21. a 22. c �Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Luis Telles.
Compartilhar