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1 Atos Processuais por Meio Eletrônico NORMAS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online ATOS PROCESSUAIS POR MEIO ELETRÔNICO NORMAS DA CORREGEDORIA DO TJ/SP Atos Processuais por Meio Eletrônico Ressalvada a utilização dos meios convencionais, como cartas registradas com aviso de recebimento, no caso de indisponibilidade do Sistema de Auto- mação Judicial (SAJ/PG) e do sistema de malote digital, quando implantado, as comunicações oficiais que transitem entre os ofícios de justiça serão por meio eletrônico. É importante não confundir atos processuais por meio eletrônico com pro- cesso judicial eletrônico. Ocorre neste momento, no Brasil, um fenômeno em que os processos serão materializados em autos eletrônicos, um arquivo digital no qual constarão os autos processuais praticados ao longo de um determinado processo. A transmissão eletrônica de informações e documentos será realizada por dirigente, escrivão judicial, chefe de seção e escrevente técnico judiciário. Serão transmitidas eletronicamente: I – informações que devam ser prestadas à segunda instância, conforme determinação do relator (Em algumas situações, o relator de recursos de proces- sos que tramitam na segunda instância determina a prestação de informações pelo juízo da primeira instância.); II – ofícios (Um documento de ofício de justiça pode ser transmitido eletroni- camente para outro ofício de justiça. No entanto, ele não pode ser transmitido eletronicamente para uma Câmara de Vereadores, por exemplo.); III – comunicações; IV – solicitações; V – pedidos e encaminhamento de certidões de objeto e pé, certidões crimi- nais e certidões de distribuição; A certidão de objeto e pé é uma descrição das movimentações processuais que aconteceram em determinado processo. 2 Atos Processuais por Meio Eletrônico NORMAS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online VI – cartas precatórias, nos casos de urgência (em regra, as cartas preca- tórias não são encaminhadas eletronicamente, apenas em casos de urgência. Elas devem ser transmitidas de forma física). O remetente da comunicação eletrônica deverá: I – utilizar seu e-mail institucional, e não o da unidade em que lotado, para enviar a mensagem; O e-mail institucional pode ser de duas espécies: • pessoal (do servidor), • institucional (do órgão, da unidade, do departamento). O remetente da comunicação eletrônica deve utilizar o seu-email institucional pessoal. II – preencher o campo “para” com o endereço eletrônico da unidade destina- tária e o campo “assunto” com o n. do processo e a especificação de uma hipó- tese do art. 113; III – digitar, no corpo do texto da mensagem eletrônica, os dados do processo (n., unidade judiciária, comarca e partes) e o endereço do e-mail institucional da unidade em que lotado; O remetente da comunicação eletrônica deverá: IV - juntar aos autos cópia da mensagem eletrônica enviada, dispensa- das a impressão e a juntada de anexos que consistirem em peças do processo, ou, quando a mensagem não se referir a feito do próprio ofício de justiça, arquivá-la no classificador correspondente; V – anexar à mensagem os documentos necessários, no padrão PDF e sem restrição de impressão ou salvamento; VI – selecionar as opções de confirmação de entrega e de confirmação de leitura da mensagem; VII – assinar a mensagem com seu certificado digital; VIII – imprimir os comprovantes de confirmação de entrega e de leitura, para juntada aos autos, assim que recebê-los; 3 Atos Processuais por Meio Eletrônico NORMAS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online IX – inserir no SAJ/PG de andamento processual a informação de envio da mensagem eletrônica. O ofício de justiça que receber a mensagem deverá: I – expedir eletronicamente as confirmações de entrega e de leitura da mensagem, que valerão como protocolo; II – imprimir a mensagem, bem como os eventuais anexos, para juntada aos autos do processo ou arquivamento em classificador próprio, se for o caso; III – inserir no sistema informatizado de andamento processual a informação de recebimento da mensagem eletrônica, se for o caso; IV – promover a conclusão, no prazo legal, quando a mensagem se referir a providências a cargo do juiz; V – encaminhar eletronicamente a mensagem, no mesmo prazo da conclu- são, ao e-mail institucional do juiz, se este assim o determinar, ou ao e-mail ins- titucional do funcionário, a quem couber o envio da resposta. A resposta aos e-mails deverá ser dada eletronicamente, cabendo ao juiz, a quem a mensagem houver sido encaminhada nos termos do inciso V do art. 116, ou ao funcionário encarregado do envio da resposta, preencher no campo “para” o endereço do e-mail da unidade cartorária do remetente da mensagem original. Na ausência da expedição de confirmação de entrega e leitura pelo destina- tário da mensagem, presumir-se-ão recebidas e lidas as mensagens no pri- meiro dia útil subsequente ao do envio. Tratando-se de medidas urgentes, se frustrada a entrega, ou se não confir- mados o recebimento e a leitura até o dia seguinte à transmissão, o remetente entrará em contato telefônico com o destinatário e, se for o caso, reenviará a mensagem, de tudo lavrando-se certidão nos autos. Nos casos de inoperância do certificado digital ou enquanto não for dispo- nibilizado, o remetente materializará o documento em papel, colherá a assina- tura, digitalizará o documento assinado e o enviará como anexo da mensagem eletrônica. ���������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Weslei Machado.
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