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DIMENSÕES DA NORMA JURIDICA

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TÓPICOS INTEGRADORES
4º SEMESTRE 
PROFª Liégina
Aula 21 de agosto
DIMENSÕES DA NORMA JURIDICA 
As normas jurídicas são estudadas segundo a validade, a vigência e a eficácia. 
A validade tem relação com o ingresso da norma no ordenamento jurídico, ou seja, uma norma será válida quando não contradizer norma superior e tenha ingressado no ordenamento atendendo ao processo legislativo pré-estipulado. 
A vigência da norma tem relação com a sua existência específica, saber se dela já pode ser cobrado o comportamento prescrito. 
pode haver norma que seja válida e não possua vigência, ou seja, não se pode exigir, como é o caso das normas no período da vacatio legis. Neste momento, a norma já tem validade segundo os critérios estabelecidos, entretanto, não existindo autoridade competente não pode obrigar o seu cumprimento.
Vigência da norma: quando dela já puder ser extraída a sua autoridade. A vigência da norma, em alguns casos, se verifica depois do período vacatio legis. A norma será vigente quando puder ser exigida. 
A eficácia está relacionada com a produção de efeitos. Com o “fato real de ela ser efetivamente aplicada e observada, da circunstância de uma conduta humana conforme à norma se verificar na ordem dos fatos. 
A eficácia enquanto verificadora da produção dos efeitos da norma, tem relação com o modo como a sociedade a observa, sendo denominada de eficácia social.
Ex., a norma que estabeleceu a obrigatoriedade de aparelho de segurança em automóveis para criança (as cadeirinhas), que apesar de válida e vigência, por um tempo não teve eficácia em virtude da ausência dos mesmos para a venda, o que impedia que as pessoas pudesse adquirir os mesmos.
Norma jurídica tem que possuir: validade, vigência e eficácia. 
Vigência da norma
As normas nascem com a promulgação, o executivo autentica a lei. Mas só começa a vigorar com publicação no Diário Oficial, gerando conhecimento do texto da lei. 
Para que uma norma entre em vigor, ou seja, possa gerar efeitos, ela deve aguardar um certo período de tempo. A esse período entre a data da publicação e o termo inicial de aplicação da norma denomina-se “vacatio legis”.
 
A vacatio legis tem a finalidade de permitir que a lei seja melhor conhecida pelos seus destinatários, bem como permitir aos aplicadores da lei que se preparem para poder aplicá-las devidamente.
As normas jurídicas são estudadas segundo a validade, a vigência e a eficácia. 
A validade tem relação com o ingresso da norma no ordenamento jurídico, ou seja, uma norma será válida quando não contradizer norma superior e tenha ingressado no ordenamento atendendo ao processo legislativo pré-estipulado. 
A vigência da norma tem relação com a sua existência específica, saber se dela já pode ser cobrado o comportamento prescrito. 
Em alguns casos, quando a lei for de maior complexidade, é possível estabelecer um período maior de vacatio legis. 
Ex., Lei de Defesa do Consumidor – CDC. 
O seu período de vacatio legis foi de 180 dias a contar de sua publicação. 
Ex., o Estatuto da Criança e do Adolescente, tal a sua complexidade, estabeleceu no art. 266 que “esta lei entra em vigor 90 dias após a sua publicação. 
Se a lei não esclarece a data em que entrará em vigor, o princípio geral adotado é o do art. 1° da LICC. Portanto, somente passado o período de vacatio legis, é que a lei adquire sua perfeita obrigatoriedade.
O princípio da obrigatoriedade das leis dispõe que, uma vez em vigor, a lei é obrigatória para todos os seus destinatários. 
Vigência corresponde ao tempo em que a norma se mantém em vigor, tempo em que a norma pode ser aplicada. 
Viger é ter força para disciplinar, para reger.
A norma pode ter vigência temporária, pelo simples fato de que o seu elaborador já fixou o tempo de sua duração e também pode ter vigência para o futuro sem prazo determinado, até que seja modificada ou revogada por outra. 
 
A regra geral é da vigência indeterminada. Quando, no entanto, surge outra lei que disciplina o mesmo fato jurídico, a lei anterior é revogada.
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.      
FORMAS DE CESSAÇÃO DE VALIDADE: REVOGAÇÃO, CADUCIDADE, DESUSO 
A revogação acontece por meio de outra lei e compreende tanto a ab-rogação (revogação total) como a derrogação (revogação parcial). 
A revogação expressa ocorre quando a nova lei declara que a antiga lei será total ou parcialmente extinta (art. 2º, § 1º, primeira parte).
A revogação tácita ocorre quando a nova lei não contém declaração no sentido de revogar a lei antiga, mas isto ocorre porque a nova legislação se mostra incompatível com a antiga ou regula por inteiro a matéria de que tratava a lei anterior (art. 2º, § 1º, última parte).
Vejamos o que diz a LINDB a respeito:
Art. 2º, § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Critério hierárquico (lei superior derroga lei inferior), entre normas jurídicas inconciliáveis deve ser aplicada a de estatura superior. 
Critério da especialidade (lei especial derroga lei geral), a norma especial revoga a geral quando disciplinar, de forma diversa, o mesmo assunto. 
*cuidado com o que aduz o art. 2º, § 2 da LINDB.
Art. 2º, § 2º. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. 
Assim, em que pese uma lei nova regrar disposições gerais ou até mesmo especiais a respeito de uma lei que já exista esta nova lei não irá revogar a lei velha. A lei antiga somente será revogada se houver incompatibilidade para com a nova.
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ourevogue.        
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
caducidade: ocorre pela superveniência de uma situação cronológica ou factual que torna a norma inválida, sem que ela precise ser revogada. Exemplo: leis de vigência temporária.
Desuso: envolve a percepção, por parte dos cidadãos, de que a norma não possui mais eficácia fática pois, dadas as transformações sociais, os fatos considerados por ela permitidos, proibidos ou obrigatórios não mais ocorrem.

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