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Plano de Aula: Atuação do Estado no Domínio Econômico DIREITO ADMINISTRATIVO II - CCJ0011 Título Atuação do Estado no Domínio Econômico Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 7 Tema Intervenção direta e indireta; estado regulador; ordem econômica; violação a ordem econômica; sistema brasileiro de defesa da concorrência; CADE. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Compreender os princípios que autorizam e justificam a atuação do Estado no domínio econômico; Analisar as modalidades de atuação do Estado, bem como o alcance do monopólio estatal preconizado pela Constituição; Examinar as hipóteses de violação da ordem econômica e entender a intervenção do Estado na regulação econômica e proteção da livre concorrência; Estrutura do Conteúdo 1. Introdução. 2. O Liberalismo Econômico. 2.1. Modelo Interventivo. 2.2. Constitucionalização Normativa. 2.3. Quadro Normativo. 2.4. Ordem econômica. 3. Fundamentos. 3.1. Valorização do Trabalho Humano; 3.2. Liberdade de Iniciativa. 4. Princípios. 5. Formas de Atuação do Estado. 6. Estado Regulador. 7. Estado Executor. 7.1. Formas. 7.1.1. Exploração Direta: Regra Geral; Pressupostos. 7.1.2. Exploração Indireta: As Empresas do Estado. 7.1.2.1. Regime Jurídico. 7.1.2.2. Privilégios Fiscais. 8. O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e a atuação do CADE 9. Crimes contra a ordem econômica. Aplicação Prática Teórica Caso Concreto: As empresas “Frangão”, “Quero Frango” e “Frangonne”, que, juntas, detêm dois terços da produção nacional de aves para consumo, realizam um acordo para reduzir em 25% a comercialização de aves de festa (aves maiores, consumidas especialmente no Natal), de modo a elevar o seu preço pela diminuição da oferta (incrementando o lucro), bem como reduzir os estoques de frango comum, cujo consumo havia caído sensivelmente naquele ano. Às vésperas do Natal de 2009, as empresas são autuadas pelo órgão competente, pela prática de infração da ordem econômica. Em suas defesas, as três alegam que a Constituição consagra a liberdade econômica, de modo que elas poderiam produzir na quantidade que desejassem e se desejassem, não sendo obrigadas a manter um padrão mínimo de produção. Seis meses depois, os autos são remetidos ao julgador administrativo, que, diante do excessivo número de processos pendentes, somente consegue proferir a sua decisão em outubro de 2013. Em alegações finais, as empresas apontam a prescrição ocorrida. Sobre a situação dada, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. A) A conduta das três empresas é lícita? B) É procedente o argumento da prescrição?
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