Buscar

Administração financeira cap 3

Prévia do material em texto

CAPÍTULO 3
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE 
INVESTIMENTOS
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes 
objetivos de aprendizagem:
 Analisar os principais métodos de avaliação de investimento. 
 Compreender o desenvolvimento do cálculo de taxas e tempo de retorno de 
investimentos.
 Analisar a viabilidade fi nanceira de projetos e novos negócios.
 Avaliar as melhores oportunidades para investimento com base no comparativo 
de métodos de análise de investimentos. 
74
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
75
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
CONTEXTUALIZAÇÃO
Normalmente, uma decisão de investimento só é tomada após a análise de 
vários projetos apresentados, a escolha é feita com base na adequação do projeto 
com as necessidades e condições da empresa.
A escolha da alternativa mais viável depende de vários fatores, por exemplo, 
o tempo disponível para implantação do projeto; a maior ou menor facilidade de 
manutenção e assistência técnica e a tendência da evolução econômica como 
um todo. Esses são apenas alguns dos principais fatores, porém o fator mais 
importante a ser levado em consideração pelos administradores da empresa é 
o que se refere ao retorno fi nanceiro esperado, e entre as várias alternativas, a 
empresa sempre irá optar pela mais rentável.
Portanto, o foco principal do nosso estudo está centrado no entendimento 
dos principais métodos de avaliação de projetos de investimento. 
INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO DE PROJETOS 
DE INVESTIMENTOS
Para realizar a avaliação de projetos de investimentos, os gestores se utilizam 
de um conjunto de técnicas e “métodos” que buscam determinar a viabilidade 
econômico-fi nanceira deles. É importante ressaltar que essa análise deve levar 
em consideração uma determinada taxa de retorno, também conhecida como 
taxa mínima de atratividade (TMA). 
 
Para determinar o tempo de retorno de um projeto de investimentos podem-
se utilizar diversas técnicas. Há técnica que leva em consideração apenas as 
entradas de caixa operacional para abater as saídas de caixa, proporcionando 
aos gestores obter o tempo de retorno, determinado em número de períodos. 
Porém, as técnicas mais avançadas consideram o valor do dinheiro no decorrer do 
tempo, para isso, realizam a atualização dos valores presentes líquidos, aplicando 
a estes uma taxa mínima de atratividade. 
Nesta perspectiva, comumente esses parâmetros são medidos por meio das 
seguintes técnicas: Payback (prazo de retorno do investimento inicial), TIR (Taxa 
Interna de Retorno) e/ou pelo VPL (Valor Presente Líquido). 
76
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
a) Payback
Payback, traduzido para o português, pode ser entendido como pagamento/
retorno, ou seja, em administração é um indicador de tempo de retorno de 
investimento. Representa o período que a empresa levará para recuperar aos 
seus cofres o dinheiro aplicado em um projeto ou investimento.
O período de payback, de aplicação bastante generalizada 
na prática, consiste na determinação do tempo necessário 
para que o dispêndio de capital (valor do investimento) seja 
recuperado por meio dos benefícios incrementais líquidos de 
caixa (fl uxos de caixa) promovidos pelo investimento (ASSAF 
NETO, 2012, p. 358).
Trata-se de uma informação bastante importante quando se determinam as 
opções de investimento, pois atuam como um indicador de risco. Ao se calcular o 
payback, os gestores não consideram apenas os proveitos futuros, mas também 
o tempo para obter retorno e o valor total que será retirado do caixa. Com base 
no payback, que é um método de tomada de decisões, o gestor pode fazer 
comparativos entre projetos e investimentos de forma mais assertiva e produtiva.
Essa técnica é muito utilizada por empresas de grande porte para realizar 
a análise de pequenos projetos, com pequenos períodos de retorno, é também 
muito utilizada por pequenas empresas para calcular a maioria de seus projetos, 
principalmente pela facilidade de aplicação desta técnica. 
O cálculo do payback apresenta a quantidade de períodos necessários para 
que as receitas geradas pelo projeto recuperem o investimento inicial realizado 
pela empresa. Portanto, o payback de um projeto de investimento será aceito se 
for menor que o número de períodos considerados aceitáveis pela empresa. 
 
Para calcular o payback, podemos usar duas fórmulas, uma pela quantidade 
de tempo (anos ou meses) que o valor investido levará para voltar como lucro, que 
caracteriza o Payback Simples. E a outra forma, que é bastante similar, porém 
considera uma taxa de desconto dos valores, levando em conta o período, sendo 
chamado de Payback Descontado.
• Payback simples 
Payback simples é o complemento do fl uxo de caixa acumulado. É o resultado 
da receita menos as despesas, e quantos períodos contábeis são obrigatórios 
para que o fl uxo de caixa fi que equilibrado, ou seja, zerado. Este é o tempo do 
payback, quando as receitas se equiparam ou excedem as despesas e, por fi m, o 
investimento feito estará pago.
 
77
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
Para exemplifi car, uma organização investe R$ 30.000,00 em novas 
máquinas. Levando em conta o seu fl uxo de caixa, dentro de receitas e despesas, 
e considerando o lucro previsto de R$ 6.000,00 a mais por mês, projetado com o 
aumento de produção que o maquinário irá proporcionar, é esperado que em um 
período de cinco anos a empresa recupere o investimento. Sendo assim, entende-
se que o payback referente a este investimento é de cinco anos. O quadro a seguir 
apresenta os fl uxos desta operação: 
Quadro 1 – Payback simples projeto A – fl uxo convencional
Ano Investimento – Projeto ASaída Entradas Saldos
0 (30.000,00) (30.000,00)
1 6.000,00 (24.000,00)
2 6.000,00 (18.000,00)
3 6.000,00 (12.000,00)
4 6.000,00 (6.000,00)
5 6.000,00 0,00
6 6.000,00 6.000,00
7 6.000,00 12.000,00
8 6.000,00 18.000,00
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Considerando que esta mesma organização tenha a possibilidade de investir 
em um segundo projeto (Projeto B) que custará R$ 40.000,00, com potencial 
para gerar lucro previsto de R$ 10.000,00 a mais por mês, projetado a partir do 
aumento de produção que este novo maquinário irá proporcionar, é esperado que 
em um período de quatro anos a empresa recupere o investimento. 
Quadro 2 – Payback simples projeto B – fl uxo convencional
Ano Investimento – Projeto BSaída Entradas Saldos
0 (40.000,00) (40.000,00)
1 10.000,00 (30.000,00)
2 10.000,00 (20.000,00)
3 10.000,00 (10.000,00)
4 10.000,00 0,00
5 10.000,00 10.000,00
6 10.000,00 20.000,00
7 10.000,00 30.000,00
8 10.000,00 40.000,00
78
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Assim, entende-se que o retorno do capital investido – payback – referente 
ao projeto B ocorrerá um ano antes do previsto para o projeto A.
• Payback descontado 
 
O payback descontado também tem o cálculo com base no fl uxo de caixa, 
a partir do resultado entre a receita e as despesas. A diferença é que se soma 
ao cálculo uma taxa de desconto, que tem como função fazer a reparação dos 
valores pelo período. Este processo leva em consideração que um valor investido 
em um prazo de um ano não tem o mesmo valor em alguns anos. Assim, entende-
se que o investimento pode levar mais tempo para se pagar, levando em conta 
desvalorizações, ajustes monetários etc.
Nesta perspectiva, vamos analisar o projeto B, que realizado anteriormente 
sob a ótica do payback simples apresentou retorno total do investimento no quarto 
ano, porém, agora aplicaremos uma taxa de desconto de 9% a.a., calculando 
cada uma das entradas anuais descontando esta taxa. O quadro a seguir ilustra 
esta análise:
Quadro 3 - Payback descontado do projeto B
Ano
Saídas EntradasValor Presente Saldo Presente
0 (40.000,00) (40.000,00)
1 10.000,00 9.174,31 (30.825,69)
2 10.000,00 8.416,80 (22.408,89)
3 10.000,00 7.721,83 (14.687,06)
4 10.000,00 7.084,25 (7.602,81)
5 10.000,00 6499,31 (1.103,50)
6 10.000,00 5.962,67 4.859,17
7 10.000,00 5.470,34 10.329,51
8 10.000,00 5.018,66 15.348,17
9 10.000,00 4.604,28 19.952,45
10 10.000,00 4.224,11 24.176,56
Fonte: O autor.
79
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
Perceba que ao realizar o payback simples, este mesmo projeto possuía 
retorno em quatro anos, e agora que consideramos o custo do dinheiro a uma 
taxa de 9% a.a., utilizando o payback descontado, o mesmo investimento terá seu 
retorno – payback - apenas no início do sexto ano. 
Para realizar este cálculo utilizando uma calculadora fi nanceira você 
precisará observar os seguintes passos: 
Quadro 4 – Cálculo do payback pela calculadora fi nanceira
Sequência de teclas – Calculadora Informações
f REG Para limpar os registros da calculadora.
10000 ENTER CHS FV Lança R$ 10.000,00 a valor futuro (FV).
9 i Atribui a taxa de 9% a.a.
1n
Estabelece o número de períodos a ser 
descontado. Nesse caso, 1 período. 
PV Solicita o valor presente (PV). 
Fonte: O autor.
Após calcular o primeiro período, para calcular o valor presente 
dos demais períodos você precisa apenas alterar os dados do “n” 
informando o número de períodos e solicitando o valor presente “PV”.
A seguir separamos uma leitura para complementar seus estudos, ela 
apresenta de forma muito didática o Payback e ainda outras dicas de planejamento 
fi nanceiro. 
PAYBACK, OU MELHOR: QUANDO VOCÊ 
TERÁ O SEU DINHEIRO DE VOLTA
Payback é um indicador muito importante para você planejar o 
futuro do seu negócio e também para conquistar investidores. 
Começar um negócio é uma tarefa cheia de desafi os. Validar 
um modelo de negócio, montar um canvas, testar e validar hipóteses 
80
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
com um MVP, fazer um planejamento fi nanceiro para ter ideia do seu 
payback, buscar investidores. Enfi m, muitas coisas. 
Talvez payback seja um dos detalhes mais importantes, pois 
está diretamente relacionado com a viabilidade do seu negócio, 
com o fôlego fi nanceiro que você precisa ter para conseguir que ele 
deslanche e com o retorno do seu investimento. 
DE MANEIRA BEM BÁSICA, PAYBACK É UM INDICADOR QUE 
TE DÁ A INFORMAÇÃO (EM TEMPO) DE QUANDO VOCÊ TERÁ O 
SEU INVESTIMENTO DE VOLTA. OU SEJA, EM QUANTO TEMPO 
AQUELE DINHEIRO QUE FOI INVESTIDO RETORNARÁ PARA O 
BOLSO DO INVESTIDOR. 
Fluxo de caixa: a primeira coisa que você precisa fazer bem 
para calcular o seu payback
Para calcular o payback, é preciso entender o que é fl uxo de 
caixa – pois será a partir do fl uxo de caixa que você vai calcular o 
tempo para o investimento retornar. Fazer o fl uxo de caixa signifi ca 
que você vai controlar, equilibrar e destinar com qualidade tudo 
que entra e sai de valores da sua empresa. O fl uxo de caixa bem 
feito é aquele que programa bem seus gastos com seus ganhos, 
faz investimentos corretos para formar uma empresa sustentável e 
está sempre em dia com os valores e oportunidades que envolvem o 
negócio. 
O fl uxo de caixa é um elemento de gestão e planejamento do 
seu dia a dia. Neste artigo, o especialista em auditoria e consultor da 
Endeavor, Paulo Sérgio Dortas, dá algumas dicas sobre o tema: 
• Inventário: faça um levantamento de todas suas despesas e 
receitas, atuais e futuras, planos de investimento e expansão, 
preferencialmente alinhado com seu Plano de Negócios, e 
os organize por natureza: operacional, não operacional e 
investimentos. 
• Horizonte: o ideal é que o fl uxo de caixa contemple um horizonte 
correspondente ao ciclo operacional da empresa. Geralmente este 
ciclo compreende o período de um ano, mas atividades de ciclo 
mais longo exigirão um horizonte maior. Empresas que trabalham 
com encomenda ou por safra, por exemplo, devem considerar o 
tempo médio da encomenda ou safra como seu ciclo operacional. 
81
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
• Detalhamento: geralmente, para o primeiro ciclo operacional, é 
feito um nível de abertura das despesas, receitas e investimentos 
bem detalhado. A partir daí, e até o horizonte defi nido pelo 
Orçamento e Plano de Negócios – geralmente de três a cinco 
anos – estes itens são agrupados. 
• Atualização: assim como todos os outros instrumentos de gestão, 
Orçamento e Plano de Negócios, o fl uxo de caixa deve ser 
atualizado periodicamente. O horizonte de um ciclo operacional 
deve ser atualizado mensalmente, enquanto que para os demais 
períodos, a atualização deve ser efetuada concomitantemente à 
revisão do Orçamento e Plano de Negócios.
• Conservadorismo: evite otimismo nas previsões das entradas e 
receitas. Um bom fl uxo de caixa deve considerar o fato de que 
alguns clientes não pagarão na data do vencimento ou mesmo 
que alguns não efetuarão o pagamento, exigindo a necessidade 
da aplicação de um percentual de perdas sobre as entradas. 
• Acompanhamento: antecipe-se a eventos operacionais que 
impactam o seu fl uxo de caixa, atraso na inauguração de uma 
nova linha de produção, perda de um cliente, para que você possa 
atuar de forma proativa no seu fl uxo de pagamentos. Desta forma, 
você poderá negociar com alguns fornecedores a postergação de 
vencimentos, ou mesmo a contratação de um empréstimo com taxas 
de juros mais atrativas do que fi car com a conta negativa no banco. 
A partir do fl uxo de caixa, você consegue calcular o seu lucro, e 
calcular em quanto tempo obterá a quantia sufi ciente para reaver o 
seu investimento sem deixar de pagar as contas do dia a dia. 
Confi ra outras dicas de planejamento fi nanceiro 
Controlar seu fl uxo de caixa, projetar cenários, desenvolver 
planos de ação. Ter um planejamento fi nanceiro bem estruturado é 
fundamental para sua empresa crescer. O planejamento fi nanceiro 
serve para projetar as receitas e as despesas da sua empresa, com 
a fi nalidade de indicar a situação econômica dos seus negócios. 
Ao realizá-lo, você consegue visualizar claramente quanto você 
pretende faturar, gastar, investir e lucrar, podendo assim planejar a 
melhor forma de utilizar seus recursos. 
82
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
O planejamento fi nanceiro é mais do que importante, é 
indispensável. Porque, no fundo, é a base para quase todas as 
práticas da sua empresa. Sem realizá-lo corretamente, você não 
conseguirá tomar decisões estratégicas no seu negócio. Caso não 
tenha avaliado suas projeções, se verá incapaz de analisar e aplicar 
seus investimentos no momento certo, revisar custos e identifi car 
as melhores oportunidades para otimizar suas atividades. Por isso, 
nenhum negócio – tenha o tamanho que tiver – pode prescindir de 
um planejamento fi nanceiro completo e realista.
Bom, saber qual é o seu payback é muito importante, pois, além 
de te ajudar a planejar os próximos passos do seu investimento, 
também é uma informação-chave para um potencial investidor. 
Então, organize suas fi nanças e trate de calcular o seu. Boa sorte! 
Fonte: Disponível em: <https://endeavor.org.br/payback/>. Acesso em: 20 fev. 2018.
Atividade de Estudos:
1) O que diferencia o payback simples do payback descontado?
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
b) VPL – Valor Presente Líquido
 
O VPL é um método que tem como propósito computar o valor presente de 
uma sequência de pagamentos futuroscom dedução de uma taxa de custo de 
capital. Este cálculo é de muita importância e necessário, devido ao fato de que 
o dinheiro que receberemos no futuro não terá o mesmo valor que no período 
presente. É pertinente destacar que este tipo de informação é oriundo da 
83
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
matemática fi nanceira, que tem como regra não somar ou subtrair valores futuros 
no fl uxo de caixa de um projeto/investimento. Ou seja, devemos levar em conta o 
valor do dinheiro no período.
Segundo Machado (2004), este método leva em consideração o valor do 
dinheiro no tempo, tendo como objetivo traduzir para valor presente os fl uxos de 
caixa que ocorram no decorrer do período. Para que se possa comparar valores 
na mesma data e facilitar a análise dos projetos de investimento. 
Por outra maneira de dizer, podemos entender que o VPL consiste em 
transferir para o presente todos os fl uxos de caixa de um projeto de investimento, 
e somar este resultado ao montante inicial. Desta forma, os gestores serão 
capazes de avaliar com segurança a viabilidade do projeto.
Como o valor presente líquido (VPL) considera explicitamente 
o valor do dinheiro no tempo, é considerado uma técnica 
sofi sticada de orçamento de capital. Todas as técnicas desse 
tipo descontam de alguma maneira os fl uxos de caixa da 
empresa a uma taxa especifi cada. Essa taxa – comumente 
chamada de taxa de desconto, retorno requerido, custo de 
capital ou custo de oportunidade – consiste no retorno mínimo 
que um projeto precisa proporcionar para manter inalterado o 
valor de mercado da empresa (GITMAN, 2010, p. 369).
A TMA (taxa mínima de atratividade) é uma taxa de desconto utilizada nos 
métodos de análise de investimento que representa o mínimo de retorno que o 
executor do projeto de investimento – empresa ou o investidor – deseja obter.
Vamos utilizar como base para análise o projeto B – calculando cada uma 
das entradas de caixa ao seu valor presente, descontado a taxa de 9% a.a. (TMA), 
neste caso. 
O quadro a seguir apresenta como calcular as entradas de caixa a valor 
presente, descontando a taxa de desconto previamente estipulada, com o uso da 
calculadora HP 12C: 
84
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Quadro 5 - VPL por função de fl uxo de caixa
Sequência de teclas – Calculadora Informações
f REG Para limpar os registros da calculadora.
40000 CHS gCFo Atribuir a saída ao fl uxo de caixa no perío-do 0 (zero). 
10000 gCFj Determina o valor das entradas ao fl uxo de caixa. 
10 g Nj Estabelece a quantidade de períodos.
9 i Determina a taxa de desconto.
f NPV Para obter o Valor Presente Líquido ao fi nal do décimo período. 
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
O quadro a seguir ilustra a aplicação da fórmula na análise do projeto B. 
Quadro 6 - VPL de projeto de investimento B
Ano 
Fluxo Tecla Resultado
0 (40.000,00) f REG 40000 CHS gCFo
1 10000 g CFj
2 10000 g CFj
3 10000 g CFj
4 10000 g CFj
5 10000 g CFj
6 10000 g CFj
7 10000 g CFj
8 10000 g CFj
9 10000 g CFj
10 10000 g CFj
9 i
f NPV 24.176,58
85
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
Você deve ter percebido que os métodos payback descontado e VPL são 
muito parecidos com relação a seus elementos, porém, é importante ressaltar que 
a diferença consiste nas respostas fornecidas por estas técnicas. 
Enquanto usamos o payback descontado para obter a informação da 
quantidade de períodos para retorno de um projeto de investimentos descontando 
uma determinada taxa de atratividade, no VPL buscamos obter o valor presente 
líquido ao fi nal dos períodos. 
Atividade de Estudos:
1) Uma empresa pretende investir em um projeto com custo 
estimado de R$ 50.000,00 e que irá proporcionar retorno em cinco 
anos consecutivos com entradas operacionais de caixa no valor 
de R$ 15.000,00, sabendo que a taxa mínima de atratividade 
exigida pela empresa é de 9%. 
 Então, qual será o valor do VPL deste projeto de investimento? 
 Para calcular a VPL devemos trilhar os seguintes passos:
Sequência de teclas – Calcula-
dora
Informações 
f REG Para limpar os registros da calculadora.
50000 CHS g CFo Atribuir a saída ao fl uxo de caixa no período 0 
(zero). 
15000 g CFj Determina o valor das entradas ao fl uxo de caixa. 
5 g Nj Estabelece a quantidade de períodos.
9 i Determina a taxa de desconto.
f NPV Para obter a TIR – Taxa Interna de Retorno.
 _______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
86
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
c) TIR – Taxa interna de retorno
A Taxa Interna de Retorno (TIR), expressa em inglês pela sigla IRR (Internal 
Rate of Return), é uma técnica avançada utilizada para calcular a taxa necessária 
para igualar o valor de um investimento com os seus respectivos retornos. 
Defi nida como a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas 
de caixa ao investimento inicial de um projeto; ou seja, é a taxa que zera o VPL 
das entradas de caixa (GITMAN, 2010). 
Através deste método os administradores calculam a taxa de 
retorno gerada pelo projeto de investimento. O método consiste 
no cálculo de uma taxa que faça com que a soma dos valores 
atuais de entrada de caixa seja exatamente igual à soma dos 
valores atuais das saídas de caixa. Se a taxa encontrada for 
superior à taxa determinada pela empresa, correspondente ao 
seu custo de oportunidade, o projeto é viável economicamente 
(MACHADO, 2004, p. 205).
Para analisar a TIR é necessário primeiramente que o administrador 
fi nanceiro tenha conhecimento da TMA (Taxa Mínima de Atratividade). Como 
vimos anteriormente, a TMA é uma taxa de juros mínima que a empresa ou 
investidor exige receber pelo capital investido no projeto (custo de capital). 
Um projeto de investimentos submetido à análise da TIR terá sua aprovação 
se a mesma for maior que a TMA, ou rejeitado, se a TIR for menor que a taxa 
mínima de atratividade. 
A partir desta fórmula, vamos analisar a TIR do projeto de investimentos B. 
Com investimento inicial de R$ 40.000,00, e entradas de caixa anuais no valor de R$ 
10.000,00 durante 10 anos. Para calcular a TIR deste projeto, precisamos apenas 
seguir os mesmos passos apresentados no Quadro 5, utilizado para calcular o VPL, 
porém, ao invés de fi nalizar a operação com as teclas f NPV, devemos substituí-las 
pelas teclas f IRR, conforme apresentado no quadro a seguir:
Quadro 7 – Cálculo da TIR
Sequência de teclas – Calcula-
dora
Informações
f REG Para limpar os registros da calculadora.
40000 CHS g CFo Atribuir a saída ao fl uxo de caixa no período 0 
(zero). 
10000 g CFj Determina o valor das entradsa ao fl uxo de caixa. 
10 g Nj Estabelece a quantidade de períodos.
9 i Determina a taxa de desconto.
f IRR Para obter a TIR – Taxa Interna de Retorno.
Fonte: O autor.
87
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
No investimento anterior, a TIR é de 21,41%, uma taxa que podemos 
considerar alta. Após obtermos a TIR do projeto de investimentos, precisamos 
compará-la com a TMA estabelecida pelos donos do capital. No caso de a TMA ser 
maior que 21,41% o projeto deve ser rejeitado, pois a TIR nesse caso seria menor 
que a mesma. Já se a TMA for menor que 21,41% o projeto deve ser aceito pelos 
administradores, pois a TIR é superior ao mínimo exigido pelos donos do capital.
Atividade de Estudos:
1) Uma empresa pretende investir em um projeto com custo 
estimado de R$ 50.000,00 e que irá proporcionarretorno em cinco 
anos consecutivos com entradas operacionais de caixa no valor 
de R$ 15.000,00, sabendo que a taxa mínima de atratividade 
exigida pela empresa é de 9%. 
 Então qual será o valor da TIR deste projeto de investimento? 
 Para calcular a TIR devemos trilhar os seguintes passos:
Sequência de teclas – Calcula-
dora
Informações 
f REG Para limpar os registros da calculadora.
50000 CHS g CFo Atribuir a saída ao fl uxo de caixa no período 0 
(zero). 
15000 g CFj Determina o valor das entradas ao fl uxo de caixa. 
5 g Nj Estabelece a quantidade de períodos.
9 i Determina a taxa de desconto.
f IRR Para obter a TIR – Taxa Interna de Retorno.
 _______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
88
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
TIR X VPL 
A TIR corresponde à “taxa de desconto que iguala o valor presente das 
entradas de caixa ao investimento inicial do projeto” (FREZATTI, 2008, p. 77). Ou 
seja, para o autor, a té cnica consiste na identifi caç ã o da taxa a partir de um dado 
fl uxo de caixa do projeto de investimento.
 Segundo Casarotto e Koppitke (2000), para fi ns de decisão, os projetos 
que tiverem a TIR igual ou maior que a taxa mínima de retorno, defi nida pelos 
stakeholders da empresa, devem ser aceitos. Já os projetos que tiverem a TIR 
menor que a taxa mínima de retorno exigida, devem ser rejeitados.
 
Já o VPL, conforme vimos anteriormente, apresenta o valor monetário ao 
fi nal de um determinado período, considerando os fl uxos futuros em seu valor 
presente, considerando uma taxa de desconto estabelecida pelos donos do 
capital investido. O VPL está associado ao conceito de maximização da riqueza, 
ou seja, os ganhos absolutos que geram valor aos acionistas – donos do capital. 
Para Gitman (2010), o Valor Presente Líquido (VPL) pode ser empregado 
em entradas e saídas de caixa e é calculado em forma de dinheiro presente. Ele, 
igualmente à TIR, é usado na tomada de decisão de duas formas, aceitação ou 
rejeição, observando os seguintes critérios de análise: 
 
• Quando o VPL for menor que R$ 0,00 (zero) o projeto deverá ser 
rejeitado. 
• Quando o VPL for maior que R$ 0,00 (zero) o projeto deverá ser aceito.
Segundo Sousa (2007), a maior parte dos investidores e analistas de 
investimento emprega a técnica do VPL para respaldar a decisão fi nal a ser 
adotada. Isso acontece pelo fato dessa técnica considerar os fl uxos de caixa 
esperados juntamente com o valor do dinheiro no tempo, além de trabalhar com a 
taxa de retorno aceitável pelo investidor (TMA).
Portanto, devemos avaliar os projetos de investimento aplicando ambas as 
técnicas, porém, ao analisar projetos mutuamente excludentes – onde o gestor 
precisa optar por apenas um projeto e recusar os demais –, o método a ser 
considerado para realizar a escolha deve ser o método do valor presente líquido 
(VPL), pois este método demonstrará qual projeto propiciará maior rentabilidade 
ao capital investido. 
89
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS – QUAL O 
MELHOR MÉTODO? TIR OU VPL?
 A análise de um projeto de investimento pode ser realizada a 
partir de vários métodos. Os dois principais métodos são a análise 
da TIR (Taxa Interna de Retorno) e análise do VPL (Valor Presente 
Líquido). Mas qual é o melhor deles? 
O método da TIR consiste em encontrar a taxa de juros que torna 
os fl uxos de caixa do projeto equivalentes. Ou seja, os fl uxos de caixa 
positivos gerados pelo projeto seriam equivalentes ao investimento e 
necessidades de capital exigidas por este mesmo projeto, quando 
todas as entradas e saídas estejam submetidas a essa mesma taxa 
de juros, a Taxa Interna de Retorno. Desse modo, investir no projeto 
seria equivalente a investir em outra aplicação, com mesmo nível 
de risco, que lhe rendesse uma taxa de juros igual à TIR. Se a TIR 
encontrada é maior do que as outras opções de investimento, então 
o projeto é atrativo. A grande vantagem do método é encontrar uma 
taxa de juros que torne possível comparar o projeto de investimento 
sob análise com outras alternativas cuja taxa de remuneração já é 
conhecida.
Porém, é necessário um cuidado na análise dos resultados da 
TIR. Isso ocorre porque o método considera que todos os fl uxos 
de retorno podem ser aplicados a uma taxa de juros igual à TIR, o 
que nem sempre poderá ser conseguido. Imagine um projeto que 
precise de um investimento de $ 100.000,00 no ano 0 (zero) e que 
gere fl uxos de caixa uniformes de R$ 50.000,00 durante os cinco 
anos de sua operação. Calculando a TIR, iremos obter uma taxa 
de 41% ao ano. Porém, para termos de fato essa rentabilidade ao 
fi nal dos cinco anos, teríamos que ter a possibilidade de reaplicar 
cada um dos retornos intermediários (retorno do ano 1, ano 2, ano 
3 e ano 4) em um outro investimento que também remunere a essa 
mesma taxa de 41% ao ano. Difícil de acontecer, não é? Portanto, 
na realidade, ao fi nal do projeto teríamos uma taxa de rentabilidade 
do investimento diferente (menor) da TIR calculada no início. 
O método do VPL é considerado um método mais robusto 
de análise, e consiste na atualização de todos os fl uxos de caixa 
do projeto a valor presente, submetidos a uma taxa de desconto 
arbitrada. Essa taxa de desconto, normalmente chamada de Taxa 
90
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Mínima de Atratividade (TMA), é obtida a partir da soma da melhor 
alternativa de retorno livre de risco (um título público de renda fi xa, 
por exemplo) e de um prêmio de risco (pois todo empreendimento 
tem um risco, ou seja, os fl uxos de caixa projetados podem não se 
verifi car na realidade). A escolha adequada da taxa para descontar o 
fl uxo de caixa é um passo fundamental para a correção do método do 
VPL e é neste passo que se encontra a sua robustez. Com uma TMA 
adequada, se o valor presente líquido for positivo (VPL > 0), o projeto 
é atrativo. Por outro lado, se o valor presente líquido do projeto for 
negativo (VPL < 0), então o projeto não possui atratividade.
Resumindo, o método da TIR requer alguns cuidados na sua 
interpretação, mas é válido por resultar em um número que pode ser 
facilmente comparado com outras rentabilidades. Já o método do 
VPL é mais robusto e mais indicado para se analisar a viabilidade 
intrínseca do projeto.
Fonte: Disponível em: <https://profes.com.br/estefano78/blog/analise-de-
investimentos-qual-o-melhor-metodo-tir-ou-vpl>. Acesso em: 20 fev. 2018.
TIR / ANÁLISE INCREMENTAL 
Ao realizar a escolha entre dois projetos de investimentos mutuamente 
excludentes com o método da TIR, obrigatoriamente devemos realizar a análise 
incremental entre estes projetos. 
Como exemplo, vamos analisar dois projetos de investimento a um custo de 
capital da empresa (TMA) de 12%, ambos os projetos possuem como objetivo 
ampliar a capacidade de produção da empresa, gerando assim novas entradas 
em seu caixa. O primeiro projeto pretende reformar algumas máquinas e para 
isso necessita de um investimento de R$ 150.000,00 e prevê entradas de R$ 
45.000,00. Já o segundo projeto refere-se à aquisição de novos equipamentos 
com um custo de R$ 250.000,00, porém, este projeto traria um incremento em 
novas entradas de caixa no valor de R$ 60.000,00. 
91
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
Para realizar a análise de forma adequada e escolher o melhor projeto, é 
necessário atentar para as seguintes condições entre o projeto desafi ante e o 
desafi ado: 
• Se TIR incremental (B-A)> custo de capital (TMA), então o projeto B é 
melhor; senão o projeto A é melhor.
• Se VPL incremental (B-A) > 0 (zero), então o projeto B é melhor; senão o 
projeto A é melhor. 
Qual será a melhor escolha a ser feita, aplicar o projeto A (reforma dos 
equipamentos) ou optar pelo projeto B (compra de novos equipamentos)?
 O quadro a seguir ilustra a análise destes projetos: 
Quadro 8 – TIR e análise incremental
Anos
Reforma dos equipa-
mentos
Compra de novos eq-
uipamentos Compra – Reforma
Projeto A Projeto B Análise Incremental (B-A)
0 (150.000,00) (250.000,00) (100.000,00)
1 45.000,00 60.000,00 15.000,00
2 45.000,00 60.000,00 15.000,00
3 45.000,00 60.000,00 15.000,00
4 45.000,00 60.000,00 15.000,00
5 45.000,00 60.000,00 15.000,00
TIR 15,24% 12,38% 7,93%
VPL 12.214,93 2.334,33 - (9.880,59)
Fonte: Os autores.
A análise incremental (Quadro 8) mostra que o projeto A deve ser escolhido, 
porque o fl uxo incremental foi negativo e a TIR incremental foi de apenas 7,93%, 
taxa menor do que a TMA exigida de 12%.
92
 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Atividade de Estudos:
1) Ao analisar projetos de investimento a partir da TIR, em que 
situação o projeto pode ser aceito ou deve ser rejeitado? 
 ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo procuramos abordar os métodos mais utilizados por gestores 
e investidores na hora de avaliar a viabilidade de projetos de investimentos. 
Como vimos durante os estudos dos conteúdos aqui abordados, os projetos 
de investimento são comumente analisados por meio da aplicação das seguintes 
técnicas: Payback Simples e Descontado (prazo de retorno do investimento 
inicial), TIR (Taxa Interna de Retorno) e/ou pelo VPL (Valor Presente Líquido). 
É importante ressaltar que ao realizar estas análises o proprietário dos recursos 
leva em consideração uma determinada taxa de retorno, também conhecida 
como taxa mínima de atratividade (TMA), salvo o método payback simples, que 
desconsidera esta taxa em seu cálculo. Por este motivo, os dois principais métodos 
indicados para analisar a viabilidade de um projeto são a análise da TIR (Taxa 
Interna de Retorno) e análise do VPL (Valor Presente Líquido).
Todavia, a maior parte dos investidores e analistas de investimento emprega 
a técnica do VPL para respaldar a decisão fi nal a ser adotada. Isso acontece pelo 
fato dessa técnica considerar os fl uxos de caixa esperados juntamente com o 
valor do dinheiro no tempo, além de trabalhar com a taxa de retorno aceitável pelo 
investidor (TMA).
No próximo capítulo, abordaremos o processo de planejamento fi nanceiro de 
curto e longo prazo, as metas do planejamento fi nanceiro, o mercado de ações 
e a avaliação risco, retorno e custo de oportunidade. Também serão trabalhados 
conceitos relacionados a carteira de investimentos, risco sistemático e não 
sistemático e diversifi cação.
93
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Capítulo 3 
REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 
2012. 
CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Aná lise de 
investimentos. 9. ed. Sã o Paulo: Atlas, 2000.
FREZATTI, Fá bio. Gestã o da viabilidade econô mico-fi nanceira dos projetos 
de investimento. Sã o Paulo: Atlas, 2008. 
GITMAN, Lawrence J. Princí pios de administraç ã o fi nanceira. 12. ed. Sã o 
Paulo: Pearson, 2010. 
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JORDAN, Brandford D. 
Princí pios de administraç ã o fi nanceira. 2. ed. Sã o Paulo: Atlas, 2010. 
SOUSA, Almir Ferreira de. Avaliaç ã o de investimentos: uma abordagem 
prá tica. Sã o Paulo: Saraiva, 2007.

Continue navegando