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* Universidade Estadual de Alagoas – Campus I Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Disciplina: Zoologia dos Invertebrados I Elânia Domingos dos Santos Evanusa Ferreira de Souza Jessia Elem Cunha Barbosa Kézia Caroline Barros da Silva Letícia Carla da Silva Araújo Valdilene Canazart dos Santos FILO ACTINOPODA ARAPIRACA, 2018 * FILO ACTINOPODA Características gerais: Planctônicos marinhos ou bentônicos de água doce; Maioria possui esqueletos silicosos internos; Maioria com forma esférica; “Pés raiados” – axópodes – pseudópodes muito finos, rígidos e longos em forma de agulha sustentados por um centro interno de microtúbulos localizado na região central da célula (axoplasto). Captura de presas, flutuação e fixação; Movimentos bidirecionais de substâncias (citoplasma pseudópodes). ~ 4.240 espécies Inclui 4 grupos: Radiolaria; Phaeodaria; Heliozoa; Acantharia. Fonte: http://www.oocities.org/br/mundodosinvertebrados/heliozoarios.htm * FILO ACTINOPODA Características gerais: Acantharia, Phaeodaria e Radiolaria possuem o citoplasma dividido em: Endoplasma: contém núcleo e outras organelas; Ectoplasma: contém mitocôndria, vacúolos (alimentares e para flutuação), extrussomos e pode abrigar simbiontes fotossintéticos. Axópodes emergem do axoplasto no endoplasma através dos poros na cápsula central; O padrão de poros é variável. Tecas de uma diversidade de espécies de radiolários (Actinopoda). Fonte: http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_2/1-Invertebrados_I.pdf * FILO ACTINOPODA Fonte: https://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/v7_1/pdf-v7_1/TD_7-1_2_kochhan.pdf * FILO ACTINOPODA * FILO ACTINOPODA NUTRIÇÃO Heterotróficos; Fagocitose; Alimentam-se de: bactérias, outros protistas, invertebrados pequenos; Utilizam os axópodes equipados com extrussomos – mucocistos (produtores de muco e cinetocistos) para capturar suas presas; Radiolaria, Heliozoa e Acantharia podem apresentar simbiontes fotossintetizantes (clorófitas e dinoflagelados). * FILO ACTINOPODA Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1646212/ * FILO ACTINOPODA * Universidade Estadual de Alagoas – Campus I Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Disciplina: Zoologia dos Invertebrados I FILO DIPLOMONADIDA ARAPIRACA, 2018 Elânia Domingos dos Santos Evanusa Ferreira de Souza Jessia Elem Cunha Barbosa Kézia Caroline Barros da Silva Letícia Carla da Silva Araújo Valdilene Canazart dos Santos * FILO DIPLOMONADIDA * Giardia duodenalis Classe: Zoomastigophora Ordem: Diplomonadida Gênero: Giardia Homem Giardia duodenalis Outras espécies parasitam animais domésticos e silvestres Sinonímia: Giardia intestinalis, Giardia Lamblia Fonte: http://snap361.net/ig-tag/Giardia/ * Giardia duodenalis TROFOZOÍTO Forma vegetativa; Piriforme com simetria bilateral Flagelos: 4 pares; Achatamento dorsoventral (em forma de “pêra”) Disco ventral ou suctorial 2 núcleos Encontrados no duodeno e parte do jejuno aderidos à mucosa pelo disco suctorial; Pinocitose- restos alimentares no intestino Locomoção- batimento coordenado dos flagelos; Reprodução apenas assexuada: divisão binária longitudinal Fonte: https://www.gettyimages.fr/illustrations/giardia-lamblia?mediatype=illustration&phrase=giardia%20lamblia * Giardia duodenalis CISTOS Forma infectante; Oval ou elipsoide; Membrana plasmática + parede cística (confere resistência); 4 núcleos; Resistente até 2 meses em água. Cisto de G. lamblia. Fonte: http://giardiasis-g2.blogspot.com/2010/05/morfologia.html * Giardia duodenalis . Fonte: https://pt.wikihow.com/Reconhecer-os-Sintomas-da-Giard%C3%ADase MECANISMOS DE TRANSMISSÃO Cistos forma infectante Fecal- Oral Direta pelas mãos contaminadas Ingestão de água e alimentos contaminados. Obs.: Os cistos são resistentes a água clorada. * Giardia duodenalis . Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/25/Giardia_lamblia_life_cycle.jpg CICLO DE VIDA Monóxeno ou monogenético: apresenta apenas 1 hospedeiro. * GIARDÍASE- PATOGENIA Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/25/Giardia_lamblia_life_cycle.jpg Processo principalmente mecânico Parasitas em grandes quantidades; Aderem a mucosa intestinal Formação de “tapete”; Destroem as microvilosidades; Tapete de parasitos dificulta a absorção dos nutrientes; Não há invasão da mucosa intestinal. * GIARDÍASE- SINTOMATOLOGIA Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/25/Giardia_lamblia_life_cycle.jpg Assintomáticos (maioria) Sintomáticos: Diarreia aguda e autolimitante (o organismo controla o patógeno); Diarreia persistente com quadros de má absorção ou perda de peso. Sintomas: Dores abdominais (cólicas); Diarreia; Esteatorreia (presença de gordura nas fezes); Má absorção intestinal; Mais grave em crianças. * GIARDÍASE- EPIDEMIOLOGIA Fonte: https://www.amse.es/informacion-epidemiologica/187-giardiasis-epidemiologia-y-situacion-mundial Cosmopolita; OMS: 500 mil casos/ ano; Maior incidência em crianças; Surtos- água de abastecimentos contaminados Cistos resistentes a desinfecção química (cloro) Creches e asilos favorecem a transmissão * GIARDÍASE- DIAGNÓSTICO Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQmtD2TmsgiC2-VCY7XM7pMusm-UsmIiXm8hL-lMb4370g_86_x Clínico: sintomas da patologia em crianças Laboratorial: - Parasitológico de fezes - Aspirado de duodeno para encontrar trofozoítos; -Imunológico- pesquisa de antígenos nas fezes; - Molecular (PCR) – detectar o DNA do patógeno nas fezes. * GIARDÍASE- PROFILAXIA E TRATAMENTO PROFILAXIA Saneamento básico (água); Hábitos de higiene- locais de aglomeração; Higienização dos alimentos antes do consumo; Tratamento dos doente; Tratamento dos portadores assintomáticos – muito importante! TRATAMENTOS MAIS COMUNS Fonte: Google Imagens * REFERÊNCIAS NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 11a ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Capítulo 14, p. 121-126. Richard C. Brusca, Gary J. Brusca. Invertebrados. 2ª Edição, 2007. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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