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Fundamentos de Microeconomia

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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Baseado na Obra: Economia – Micro e Macro
 Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos 
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomia 
Análise da Demanda de Mercado
Análise da Oferta de Mercado 
O Equilíbrio de Mercado
Exercícios 
 - Demanda, Oferta e
 Equilíbrio de Mercado.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o
comportamento das 
famílias e (Consumidores)
das empresas e (Firmas)
os mercados (Mercados específicos) 
nos quais operam.
- Preocupa-se mais com uma análise parcial.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. 
Os preços formam-se com base em dois mercados:
Remuneração
mercado de
bens e serviços
mercado dos serviços
dos fatores de produção
preços dos bens e serviços
salários, juros, aluguéis e lucros
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus
Expressão latina traduzida como “ outras coisas 
sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as
variáveis, que não aquela que está sendo estudada,
são mantidas constantes.
- “tudo o mais constante”.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomia
Ceteris Paribus
Analisar um mercado
 isoladamente
Supor todos os demais
 mercados constantes
- O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos 
 demais.
- Verifica o efeito de variáveis isoladas, independente-
 mente dos efeitos de outras variáveis.
Ex.:
Preço sobre a procura de determinado bem
Independente
Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado
bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir,
num dado período.
A Demanda não representa a compra efetiva, mas a
intenção de comprar, a dados preços.
A escala de demanda indica quanto (quantidade) o
consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas
de preços de um bem ou serviço.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Fundamentos da Teoria da Demanda
Baseia-se na teoria 
do Valor Utilidade.
Dada uma Renda
Dados os preços de mercado
Consumidor
Ao demandar um
bem ou serviço
Maximizando a utilidade (satisfação) 
que atribui ao bem ou serviço.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Utilidade Total e Utilidade Marginal 
Aumenta quanto maior a
quantidade consumida do bem
Satisfação adicional (na margem)
obtida pelo consumo de mais uma
unidade do bem
É decrescente porque o consumidor vai saturando-se
 desse bem, quanto mais o consome.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Umg = 
Ut
q
Quantidade que o consumidor
deseja consumir. 
Qtd. consumida
Utilidade total
Qtd. consumida
Utilidade marginal
Utilidade Total e Utilidade Marginal 
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Paradoxo da Água e do Diamante
Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata,
 e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ? 
Ex: Utilidade
 Marginal 
Água
Grande Utilidade Total 
Baixa Utilidade Marginal
(encontrada em abundância)
Diamante
Grande Utilidade Marginal
(escasso)
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda
Riqueza (e sua distribuição)
Renda (e sua distribuição)
Preço do bem
Preço dos outros bens
Fatores climáticos e sazonais
Propaganda
Hábitos, gostos, preferências dos consumidores
Expectativas sobre o futuro
Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Variáveis que afetam a Demanda
qdi = f( pi , ps , pc , R, G)
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares 
R = renda do consumidor
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Função Geral da Demanda
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, 
 deve-se recorrer à hipótese ceteris paribus
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
qdi = f( pi )
Relação entre a quantidade demandada
e o preço do próprio bem
Supondo ps , pc , R e G constantes 
Função Convencional
qdi
pi
< 0
Lei Geral da Demanda
Tudo o mais constante (ceteris paribus), 
a quantidade demandada de um bem ou 
serviço varia na relação inversa de seu preço.
Por que ?
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e o preço do próprio bem
Efeito preço total:
Efeito substituição
Efeito renda
O bem fica mais barato relativamente aos
concorrentes, fazendo com que a qtd.
demandada aumente.
Com a queda do preço, o poder aquisitivo do
consumidor aumenta, e a qtd. demandada do
bem deve aumentar. 
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Representa o efeito do preço
de um bem sobre a quantidade
do bem que os consumidores
estão dispostos a comprar e
não a compra efetiva
(ceteris paribus).
Como o preço e a quantidade
demandada têm relação nega-
tiva, a curva de demanda se
inclina para baixo.
Ex.: Gráfico
- Curva de Demanda – Função Linear 
Análise da Demanda de Mercado
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Bens complementares = são bens consumidos em conjunto.
qdi = f( pc )
Supondo pi , ps , R e G constantes 
qdi
pc
< 0
Bens para os quais o aumento no preço de
um dos bens leva a uma redução na demanda
pelo outro bem. Ex.: Computador e software.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a quantidade demandada
e preços de outros bens e serviços
Ex.: 1- Camisa social
 e gravata;
 2- Pneu e câmara. 
 3- Pão e manteiga.
 4- Sapato e meia.
 5- Litro de gasoli-
 na e automóvel. 
Bens 
complementares
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
qdi = f( R )
Supondo pi , ps , pc e G constantes 
Em relação à renda dos consumidores, há três situações
distintas:
qdi
R
> 0
Bem Normal = tudo o mais constante, um
 aumento na renda provoca um aumento
 na quantidade demandada do bem.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e renda do consumidor (R)
Essa classificação depende da classe de renda dos 
Consumidores.
Para consumidores de baixa renda não existem muitos
bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº 
de produtos passa a ser classificado como bem inferior.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Demanda de Mercado
Relação entre a demanda de um bem 
e hábitos dos consumidores (G)
qdi = f(G )
Supondo pi , ps , pc e R constantes 
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados,
“manipulados”por propaganda e campanhas promocionais, 
incentivando ou reduzindo o consumo de bens.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Renda
Preços de bens relacionados
Gostos
Expectativas
Número de compradores
Desloca a curva de demanda
Desloca a curva de demanda
Desloca a curva de demanda
Desloca a curva de demanda
Desloca a curva de demanda
Análise da Demanda de Mercado
Variações na Quantidade Demandada
Preço do próprio bem 
Movimento ao longo da
curva de demanda
Variações na Demanda
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço
que os produtores desejam vender, em função dos preços,
em um determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão
produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de
custos de produção.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Oferta de Mercado
Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
qoi = f( pi , pfp , pn , T, M)
qoi = quantidade ofertada do bem i
pi = preço do bem i
Pfp = preço dos fatores e insumos de produção m (matéria-
 prima, mão-de-obra, etc.)
pn = preço de outros n bens, substitutos na produção
T = tecnologia
M = objetivos e metas de empresário
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Oferta de Mercado
qoi
pi
> 0
Tudo o mais constante (ceteris paribus), 
se o preço do bem aumenta, estimula as
empresas a produzirem mais. Para pro-
duzir mais, os custos serão maiores, e o
preço do bem deve ser aumentado.
Função Geral da Oferta
Como os empresários reagem, quando se altera o preço do
bem ou serviço, ceteris paribus.
Aumentando a qtd. ofertada
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Oferta de Mercado
Função Geral da Oferta
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem 
e preço do fator (Insumo) de produção (Pfp)
qoi = f(Pfp )
Supondo pi , pn , T, M constantes 
Preço do Fator de produção (Pfp). Se o preço 
do fator mão-de-obra aumenta, diminui a 
oferta do bem, ceteris paribus, (haverá um
deslocamento). O mesmo vale para os demais
fatores de produção, como terra, matérias-
primas, etc.
qoi
Pfp
< 0
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise da Oferta de Mercado
Deslocamentos da curva
a) Aumento do preço
do fator de produção,
ceteris paribus, há uma
redução na oferta do
bem.
b) Redução do preço
do fator de produção,
ceteris paribus, há um
aumento na oferta do
bem.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda)
 de um Bem ou Serviço
O preço em uma economia de
mercado é determinado tanto
pela oferta como pela demanda.
O equilíbrio se encontra onde as
curvas de oferta e de demanda
se cruzam. Ao preço de equilí-
brio, a quantidade oferecida é
igual a quantidade demandada
(quantidade de equilíbrio).
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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O Equilíbrio de Mercado
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda)
 de um Bem ou Serviço
Demanda
Lei da Oferta e da Demanda
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a
oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço).
Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda
(qte que os consumidores querem comprar = qte que os
produtores desejam vender). 
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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O Excesso de Oferta 
Situação em que a quantidade
oferecida (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
demandada (Ex.: 5 unidades).
Excesso do Bem
Fornecedores reduzem preços
Mercado atinge o Equilíbrio
O Equilíbrio de Mercado
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
O Excesso de Demanda
Situação em que a quantidade
demandada (Ex.: 15 unidades)
é maior que a quantidade
oferecida (Ex.: 5 unidades).
Escassez do Bem
Fornecedores aumentam preços
Mercado atinge o Equilíbrio
O Equilíbrio de Mercado
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Introdução 
Conceitos Básicos
Produção com um Fator Variável e um Fixo 
(uma análise de curto prazo)
Produção a Longo Prazo
Exercícios
 - Produção
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Introdução
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção – Conceitos Básicos
Produção é o processo pelo qual uma firma transforma
os fatores de produção adquiridos em produtos ou servi-
ços para a venda no mercado.
inputs
Combinação dos 
Fatores de Produção
outputs
Compra 
insumos
Vende produtos
 no Mercado
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção – Conceitos Básicos
Mão-de-obra (N)
Capital Físico (K)
Área, Terra (T)
Matéria-prima (Mp)
Insumos
Processo 
de 
Produção
Produto (q)
Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade
Em função da eficiência
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Função de Produção
É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de
produção e a quantidade física do produto em determinado
período de tempo.
q = f (N, K, M, T)
quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção)
quantidade
produzida/t
mão-de-obra
 utilizada/t
capital físico
 utilizado/t
matérias-primas
utilizadas/t
área
cultivada/t
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
 e entre Curto e Longo Prazos
Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados
quando a produção varia.
Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a 
 quantidade produzida.
Ex.: O capital físico e as instalações da empresa
Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
 e entre Curto e Longo Prazos
Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um 
fator de produção fixo. 
Longo Prazo – Todos os fatores se alteram.
Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma
fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações
daquela demandam mais tempo que a desta). 
Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida 
em termos da existência ou não de fatores fixos de produção.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Produção com um fator variável e um fixo: 
Uma análise de curto prazo.
q = f ( N, K )
Dois fatores de produção => 
Mão-de-obra Capital
Supondo constante ou
 fixo no curto prazo.
q = f ( N )
O nível do produto varia apenas em função de alterações na
mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus. 
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média 
e Produtividade Marginal.
Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida,
 em determinado período de tempo.
PT = q
Produto Média – É a relação entre o nível do produto e a 
quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMeN = PT/N
PMeK = PT/K
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média 
e Produtividade Marginal.
Produto Marginal – É a variação do produto, dada uma variação
de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado
período de tempo. 
da mão-de-obra
do capital
PMgN = PT / N = q / N
 
PMgK = PT / K = q / K
 
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Plan1
		Produto Total, Médio e Marginal
		K		N		PT		PMe = PT/N
		10		0		0
		10		1		3		3.0		3
		10		2		8		4.0		5
		10		3		12		4.0		4
		10		4		15		3.8		3
		10		5		17		3.4		2
10		6		17		2.8		0
		10		7		16		2.3		-1
		10		8		13		1.6		-3
Plan1
		
Fator de Produção
PT
Produção Total
Plan2
		
Prod. Média
Prod. Marginal
Fator de Produção
PMe e PMg
Produtividade Média (PMe) e Marginal (PMg)
Plan3
		
		
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Produção
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Produção
Lei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da
 Lei dos Rendimentos Decrescentes. 
“Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade
de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo
ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.”
Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto,
só vale a curto prazo). 
Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Produção a Longo Prazo
q = f ( N, K )
Dois fatores de produção =>
 (Ambos Variáveis) 
Mão-de-obra Capital
Considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, 
capital, instalações, matérias-primas) variam.
É uma função de produção representada por uma
curva chamada de Isoquanta.
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Isoquanta de Produção
Pode ser definida como 
sendo uma linha na qual 
todos os pontos represen-
tam infinitas combinações
de fatores, que indicam a
mesma quantidade pro-
duzida. 
Significa de igual
 quantidade. 
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Isoquantas de Produção
Família de isoquantas
ou mapa de produção
A escolha de uma isoquanta,
corresponde à escolha que o
fornecedor deseja produzir,
dependendo dos custos de 
produção e da demanda pelo
produto. 
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Rendimentos de escala ou economia de escala
Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem,
a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, 
demandando mais fatores de produção. 
Rendimentos crescentes de escala 
Rendimentos decrescentes de escala 
Rendimentos constantes de escala 
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Produção
Rendimentos crescentes de escala 
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma
proporção, a produção cresce numa proporção maior.
10% na qte. de mão-de-obra 
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em mais de 10%
Ex.:
Devido à : Indivisibilidade na produção
 Divisão do trabalho
 Operações de pesquisa e marketing
 Facilidades de empréstimos, etc.
Economia de
escala técnica
Eco. de escala 
pecuniária
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Produção
Rendimentos decrescentes de escala 
Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa
mesma proporção, e a produção cresce numa proporção
menor.
10% na qte. de mão-de-obra 
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em 5%.
Ex.:
Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar
uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas 
de montagem.
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Produção
Rendimentos decrescentes de escala 
Lei dos rendimentos decrescentes
Algum fator de produção é fixo (curto prazo)
Não há fator de produção fixo (longo prazo)
Rendimentos constantes de escala 
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma
proporção, a produção cresce na mesma proporção. A 
produtividade média dos fatores de produção são constantes.
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Introdução 
Custo de oportunidade X Custos Contábeis 
Conceito de Externalidade 
Custos de Curto Prazo
Custos de Longo Prazo
Maximização do Lucro Total 
Exercícios
 - Custos de Produção
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Introdução
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
que determinará
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Avaliação Privada – Avaliação financeira, específica
da empresa.
Avaliação social – Custos (e benefícios) para toda a
sociedade, derivados da produção da empresa.
Aumenta a produção da
indústria extrativa de madeira
Há perdas ecológicas 
derivadas do desmatamento
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Externalidades ou Economias externas
Externalidade positiva – Comerciantes de lustres próximos
um do outro.
 - Alterações de custos e
benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então
as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos
à empresa. 
Externalidade negativa – Indústria química poluidora dos
rios, impõe à indústria pesqueira.
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia.
Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da
quantidade produzida. 
Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.
Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		15		0		15.00
		1		15		2.00		17.00		15.00		2.00		17.00
		2		15		3.50		18.50		7.50		1.75		9.25
		3		15		4.50		19.50		5.00		1.50		6.50
		4		15		5.75		20.75		3.75		1.44		5.19
		5		15		7.25		22.25		3.00		1.45		4.45
		6		15		9.25		24.25		2.50		1.54		4.04
		7		15		12.51		27.51		2.14		1.79		3.93
		8		15		17.50		32.50		1.88		2.19		4.06
		9		15		25.50		40.50		1.67		2.83		4.50
		10		15		37.50		52.50		1.50		3.75		5.25
Plan2
		
Plan3
		
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custos declinantes
Custos a taxas crescentes
Lei dos rendimentos decrescentes
= Lei dos custos crescentes
Gráf3
		7		0		7
		7		9		16
		7		12		19
		7		14.5		21.5
		7		15.75		22.75
		7		17.25		24.25
		7		19.25		26.25
		7		22.51		29.51
		7		27.5		34.5
		7		35.5		42.5
		7		47.5		54.5
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0
0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		
		
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q 
Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q
Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT 
 Qtd produzida q
CTMe = CVMe + CFMe
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
C. Fixos tendem a zero
c/ aumento de “q”.
CTMe e CVMe 
tendem a igualar-se.
Gráf4
		7		9		16
		3.5		6		9.5
		2.3333333333		4.8333333333		7.1666666667
		1.75		3.9375		5.6875
		1.4		3.45		4.85
		1.1666666667		3.2083333333		4.375
		1		3.2157142857		4.2157142857
		0.875		3.4375		4.3125
		0.7777777778		3.9444444444		4.7222222222
		0.7		4.75		5.45
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		
		
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios, 
os custos marginais referem-se às variações de custo, quando
se altera a produção.
Custo Marginal (CMg) = variação do CT = 
 variação do q
CT
q
É o custo de se produzir uma unidade extra do produto.
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
- Custo Marginal
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio				Qtd Prod.		C. Total		C. Marginal		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)				(q)		(CT)		(CMg)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)										(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00										0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00				1		16.00		9.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50				2		19.00		3.00		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17				3		21.50		2.50		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69				4		22.75		1.25		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85				5		24.25		1.50		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38				6		26.25		2.00		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22				7		29.51		3.26		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31				8		34.50		4.99		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72				9		42.50		8.00		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45				10		54.50		12.00		4.75		5.45
Plan1
		
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
		
		
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
- Custo Marginal
Obs.: Como CFT = 0,e
Cmg = CVT + CFT
 q
Logo: Cmg = CVT
 q
* Os custos marginais não 
 são influenciados pelos
 custos fixos (invariáveis
 a curto prazo).
Gráf1
		
		
		
		9
		3
		2.5
		1.25
		1.5
		2
		3.26
		4.99
		8
		12
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio				Qtd Prod.		C. Total		C. Marginal
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)				(q)		(CT)		(CMg)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00										0		7.00
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00				1		16.00		9.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50				2		19.00		3.00
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17				3		21.50		2.50
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69				4		22.75		1.25
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85				5		24.25		1.50
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38				6		26.25		2.00
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22				7		29.51		3.26
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31				8		34.50		4.99
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72				9		42.50		8.00
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45				10		54.50		12.00
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
		
		
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Relação entre Custo Marginal e os 
Custos Médios Total e Variável
Gráf2
		
		
		9		9		16
		3		6		9.5
		2.5		4.8333333333		7.1666666667
		1.25		3.9375		5.6875
		1.5		3.45		4.85
		2		3.2083333333		4.375
		3.26		3.2157142857		4.2157142857
		4.99		3.4375		4.3125
		8		3.9444444444		4.7222222222
		12		4.75		5.45
C. Marginal
C. Var. Médio
C. Total Médio
Qtd (q)
Custos (R$)
Custos Médios e Marginais
Plan1
		Qtd Prod.		C. Fixo		C. Variável		C. Total		C.F. Médio		C.V. Médio		C. Médio				Qtd Prod.		C. Total		C. Marginal				Qtd Prod.		C. Marginal		C.V. Médio		C. Médio
		(q)		(CFT)		(CVT)		(CT)		(CFMe)		(CVMe)		(CTMe)				(q)		(CT)		(CMg)				(q)		(CMg)		(CVMe)		(CTMe)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(2)+(3)		(5)=((2)/(1)		(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)																(6)=((3)/(1)		(7)=(5)/(6)
		
		0		7		0		7.00										0		7.00						0
		1		7		9.00		16.00		7.00		9.00		16.00				1		16.00		9.00				1		9.00		9.00		16.00
		2		7		12.00		19.00		3.50		6.00		9.50				2		19.00		3.00				2		3.00		6.00		9.50
		3		7		14.50		21.50		2.33		4.83		7.17				3		21.50		2.50				3		2.50		4.83		7.17
		4		7		15.75		22.75		1.75		3.94		5.69				4		22.75		1.25				4		1.25		3.94		5.69
		5		7		17.25		24.25		1.40		3.45		4.85				5		24.25		1.50				5		1.50		3.45		4.85
		6		7		19.25		26.25		1.17		3.21		4.38				6
26.25		2.00				6		2.00		3.21		4.38
		7		7		22.51		29.51		1.00		3.22		4.22				7		29.51		3.26				7		3.26		3.22		4.22
		8		7		27.50		34.50		0.88		3.44		4.31				8		34.50		4.99				8		4.99		3.44		4.31
		9		7		35.50		42.50		0.78		3.94		4.72				9		42.50		8.00				9		8.00		3.94		4.72
		10		7		47.50		54.50		0.70		4.75		5.45				10		54.50		12.00				10		12.00		4.75		5.45
Plan1
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Quantidade produzida
Custos Totais (R$)
Custos de Produção
Plan2
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
Quantidade Produzida
Custo Médios (R$)
Plan3
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
C. Marginal (CMg)
Quantidade produzida (q)
C. Marginal (R$)
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
		0		0		0
C. Marginal
C. Var. Médio
C. Total Médio
Quantidade (q)
Custos (R$)
Custos Médios e Marginais
		
		
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Maximização dos Lucros (concorrência perfeita
 e curto prazo)
Teoria Microeconômica
( Teoria Neoclássica ou 
Teoria Marginalista)
Empresas têm como objetivo
maior a maximização dos lucros
(a curto ou a longo prazo)
LT = RT – CT 
LT = Lucro total;
RT = Receita total de vendas;
CT = Custo total de produção. 
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Maximização dos Lucros
Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença
positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima).
Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total
pela venda de uma unidade adicional do produto.
Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela
produção de uma unidade adicional do produto.
Definição:
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucro
num nível de produção tal que a receita marginal da
última unidade produzida seja igual ao custo marginal
desta última unidade produzida. 
RMg = CMg
Se RMg > CMg
 Há interesse de aumentar a produção, pois cada
 unidade adicional fabricada aumenta o lucro. 
Se RMg < CMg
 Há interesse de diminuir a produção, pois cada
 unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro. 
Se RMg = CMg
Lucro total será máximo.
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Maximização dos Lucros
Plan1
		Produção		Custo		Preço		Receita		Lucro		Custo Marginal		Receita Marginal
		(por dia)		Total		Unitário		total		total		(CMg)		(RMg)
				(CT)		(P) em R$		(RT) em R$		= RT - CT		(6)= Variação (2)		(7)= Variação (4)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(3)x(1)		(5)= (4)-(2)		Variação (1)		Variação (1)
		
		0		10.00		5.00		0.00		-10.00
		1		15.00		5.00		5.00		-10.00		5.00		5.00
		2		18.00		5.00		10.00		-8.00		3.00		5.00
		3		20.00		5.00		15.00		-5.00		2.00		5.00
		4		21.00		5.00		20.00		-1.00		1.00		5.00
		5		23.00		5.00		25.00		2.00		2.00		5.00
		6		26.00		5.00		30.00		4.00		3.00		5.00
		7		30.00		5.00		35.00		5.00		4.00		5.00
		8		35.00		5.00		40.00		5.00		5.00		5.00
		9		41.00		5.00		45.00		4.00		6.00		5.00
		10		48.00		5.00		50.00		2.00		7.00		5.00
		11		56.00		5.00		55.00		-1.00		8.00		5.00
Plan2
		
Plan3
		
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
*
Custos de Produção
Maximização dos Lucros
8
Lucro Máximo
Gráf1
		5		5
		3		5
		2		5
		1		5
		2		5
		3		5
		4		5
		5		5
		6		5
		7		5
		8		5
Custo Marginal
Receita Marginal
Produção (q)
Receita Marginal e Custo Marginal
Maximização do Lucro Total (Concorrência Perfeita)
Plan1
		Produção		Custo		Preço		Receita		Lucro		Custo Marginal		Receita Marginal
		(por dia)		Total		Unitário		total		total		(CMg)		(RMg)
				(CT)		(P) em R$		(RT) em R$		= RT - CT		(6)= Variação (2)		(7)= Variação (4)
		(1)		(2)		(3)		(4)=(3)x(1)		(5)= (4)-(2)		Variação (1)		Variação (1)
		
		0		10.00		5.00		0.00		-10.00
		1		15.00		5.00		5.00		-10.00		5.00		5.00
		2		18.00		5.00		10.00		-8.00		3.00		5.00
		3		20.00		5.00		15.00		-5.00		2.00		5.00
		4		21.00		5.00		20.00		-1.00		1.00		5.00
		5		23.00		5.00		25.00		2.00		2.00		5.00
		6		26.00		5.00		30.00		4.00		3.00		5.00
		7		30.00		5.00		35.00		5.00		4.00		5.00
		8		35.00		5.00		40.00		5.00		5.00		5.00
		9		41.00		5.00		45.00		4.00		6.00		5.00
		10		48.00		5.00		50.00		2.00		7.00		5.00
		11		56.00		5.00		55.00		-1.00		8.00		5.00
Plan1
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
		0		0
Custo Marginal
Receita Marginal
Produção (q)
Receita Marginal e Custo Marginal
Maximização do Lucro Total (Concorrência Perfeita)
Plan2
		
Plan3
		
*
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
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Introdução 
Mercado em Concorrência Perfeita
Monopólio
Oligopólio
Concorrência Monopolística
Estruturas do Mercado de Fatores
 - Estruturas de Mercado
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ECONOMIA – Micro e Macro
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 Estruturas de Mercado
Introdução
As várias formas ou estruturas de mercado dependem 
fundamentalmente de 3 características:
a) número de empresas que compõem esse mercado;
b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos 
 idênticos ou diferenciados);
c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas 
 empresas nesse mercado.
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 Estruturas de Mercado
Concorrência Pura ou Perfeita
Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores
(como “átomos”), de forma que um agente isolado não tem condições 
de afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado 
fixado para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomado-
res de preços pelo mercado) 
Produtos Homogêneos: todas as firmas oferecem um produto seme-
lhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse
 mercado.
Características básicas:
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 Estruturas de Mercado
Concorrência Pura ou Perfeita
Racionalidade : os empresários sempre maximizam lucro e os consu-
midores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de
um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente.
Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a
toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, 
qualidade, os custos , as receitas e os lucros dos concorrentes; 
Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas
no mercado.
Características básicas:
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 Estruturas de Mercado
Concorrência Pura ou Perfeita
Características básicas:
Obs.: Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que,
 a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as
receitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais, 
que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de
oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra
 atividade. 
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 Estruturas de Mercado
Monopólio
Características básicas:
- uma única empresa produtora do bem ou serviço;
- não há produtos substitutos próximos;
- existem barreiras à entrada de firmas
concorrentes.
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 Estruturas de Mercado
Monopólio
Características básicas:
As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas:
Monopólio puro ou natural = devido à alta escala de produção reque-
rida, exigindo um elevado montante de investimento. A empresa mono-
polística já está estabelecida em grandes dimensões e tem condições
de operar com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa
conseguir oferecer a um preço equivalente à firma monopolista;
Patentes = direito único de produzir o bem. 
Controle de matérias-primas chaves = Exemplo : o controle das 
minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio. 
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 Estruturas de Mercado
Monopólio
Características básicas:
Monopólio estatal ou institucional, protegido pela
legislação, normalmente em setores estratégicos ou
de infra-estrutura. 
Obs.: Diferentemente da concorrência perfeita, como existem
barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários
devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados.
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 Estruturas de Mercado
Oligopólio
Definido de duas formas:
- pequeno nº de empresas no setor. Ex. Indústria 
 automobilística.
- ou um pequeno nº de empresas domina um setor 
 com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antártica. 
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 Estruturas de Mercado
Oligopólio
Características básicas:
Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar
os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com
demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo
poder de reação a alterações de preços.
No oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a entrada
de novas empresas no setor.
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 Estruturas de Mercado
Oligopólio
Características básicas:
Tipos de oligopólio: 
com produto homogêneo (alumínio, cimento);
com produto diferenciado (automóveis).
Obs.: A longo prazo os lucros extraordinários permanecem,
 pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão.
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 Estruturas de Mercado
Oligopólio
Características básicas:
Formas de atuação das empresas:
 concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções
 (forma de atuação pouco freqüente);
- formam cartéis (conluios, trustes). Cartel é uma organização
(formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que
determina a política para todas as empresas do cartel. O cartel
fixa preços e a repartição (cota) do mercado entre as empresas.
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 Estruturas de Mercado
Concorrência monopolística
Características básicas:
- muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço;
- cada empresa produz um produto diferenciado, mas 
 com substitutos próximos;
 cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado
 que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem
 opções de escolha, de acordo com sua preferência. 
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 Estruturas de Mercado
Concorrência monopolística
Características básicas:
Obs.: Como não existem barreiras para a entrada de firmas,
a longo prazo há tendência apenas para lucros normais
(RT=CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros
extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o
mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a
um ponto em que persistirão lucros normais, quando então
cessa a entrada de concorrentes.
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Características
Concorrência
Perfeita
Monopólio
Oligopólio
Concorrência
Monopolística
Muito grande
Só há uma 
empresa
Pequeno
Grande
Homogêneo
Produto
nº de
Empresas
Controle
de Preços
Ingresso
Não há subs-
titutos próxi-
mos
Pode ser ho-
mogêneo ou
diferenciado
Diferenciado
Rigidez
Empresa
com poder
Poder c/
interde-
pendência
Pouca mar-
gem de
manobra
Sem
barreiras
Há barrei-
ras p/ as
novas
Sem
 barreiras
Há barrei-
ras p/ as
novas
 Estruturas de Mercado
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Características
Concorrência
Perfeita
Monopólio
Oligopólio
Concorrência
Monopolística
Exemplos
Paradigma (referencial de perfeição) – Ex.: Trigo 
Petróleo, energia.
Algumas rotas aéreas. Concessionárias de veículos.
Software (Editor de Texto, planilhas, etc.)
 Estruturas de Mercado
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 Estruturas do Mercado
de fatores de produção
Concorrência Perfeita = existe uma oferta abundante do fator de
produção (ex.: mão-de-obra não especializada), o que torna o
preço desse fator constante. 
Monopsônio = Há somente um comprador para muitos vendedores
dos serviços dos insumos. 
Oligopsônio = Existem poucos compradores que dominam o mercado
para muitos vendedores. Ex.: Indústria de laticínios.
Monopólio bilateral = Ocorre quando um monopsonista, na compra 
do fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda
 desse fator. 
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 Estruturas de Mercado
Exercício: Caracterize as principais estruturas de
mercado de bens e serviços quanto ao (a) : 
- número de empresas;
- tipo de produto;
- acesso de novas empresas ao mercado
- lucros a longo prazo
- controle dos preços e 
- cite exemplos.
Economia I UNIP - Universidade Paulista
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