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EXAME FÍSICO DO SISTEMA LOCOMOTOR

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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III
ISABEL DE ALMEIDA FONSECA
MAIO - 2017
1
EXAME FÍSICO DO SISTEMA LOCOMOTOR
GRAU DE MOVIMENTOS ARTICULARES
FORÇA MUSCULAR
TÔNUS MUSCULAR
CONDIÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
CONDIÇÃO DOS MÚSCULOS
CONDIÇÃO DOS OSSOS
ENFOQUE
LEGISLAÇÕES DA SAE
A Sistematização da Assistência de Enfermagem torna possível a implementação do Processo de Enfermagem através da Metodologia da Assistência de Enfermagem. 
(FULY, LEITE, LIMA; 2008)
A SAE ORGANIZA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM QUANTO AO:
MÉTODO
PESSOAS
INSTRUMENTOS
Indivíduo
Família
Comunidade
PROCESSO DE ENFERMAGEM
NANDA = DIAGNÓSTICO
NIC = INTERVENÇÕES
NOC = RESULTADOS
CIPE = AS TRÊS COISAS
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
HISTÓRICO
CATEGORIADE AVALIAÇÃO
JUSTIFICATIVA
Praticaesportes? Compete? Se aquece? Alonga? Condições físicas boas? Cresceu muito rápido?
Fatores de risco para lesõesesportivas.
Alcoolismo?Tabagismo? Cafeína em excesso? Sempre em dieta? Consome pouco cálcio? É magro e tem estrutura leve?Nulípara? Menopausa precoce? Osteoporose na família? Idade avançada? Sedentarismo? Históricos de fraturas e quedas? Doenças crônicas (principalmente hormonais)? Uso decorticóides,metotrexato,fenitoína, heparina, antiácidos com alumínio? Perda de peso em excesso?
Risco para osteoporose.
Queda recente? Traumatismo?Levantamento de objetos pesados? Histórico de doença nas articulações ou ósseas?
Avaliação da natureza do problema.
Avaliarnatureza e extensãoda dor: local, duração, gravidade, fatores causadores e agravantes, fatores de alívio, tipo.
A dor implica no conforto e nas atividades de vida diárias.
Avalieinfluências nas atividades de vida diárias (tomar banho, comer, se vestir, usar o toalete, andar) e funções sociais (trabalho, recreação, atividades sexuais).
Ajuda adeterminar o nível de dependência. Surgem temas para o ensino e promoção da saúde.
1º MARCHA E POSTURA
FASE DE APOIO OU SUSTENTAÇÃO
CONTATO INICIAL
RESPOSTA À CARGA
APOIO MÉDIO
APOIO FINAL
DEPRENDIMENTO OU PRÉ-AVANÇO
FASE DE BALANÇO
BALANÇO INICIAL
BALANÇO MÉDIO
BALANÇO FINAL
NÃO MANTÉM EM LINHA RETA
LESÃO CEREBELAR
EM BLOCO
HIPERTONIA BILATERAL
CEIFANTE DOS DOIS LADOS
LESÃO DO NERVO FIBULAR
INSPEÇÃO GERAL
2º INSPEÇÃO
LESÕES
CICATRIZES
SINAIS DE INFLAMAÇÃO = SINAIS FLOGÍSTICOS (DOR, RUBOR, CALOR, TUMOR)
CONDIÇÕES DE ACESSO VENOSO
VARIZES
PULSOS
TUMEFAÇÕES
DEFORMAÇÕES
HÁLUX VALGO
3º PALPAÇÃO
4º AMPLITUDE DO MOVIMENTO
5º FORÇA E TÔNUS MUSCULAR
TÔNUS = DEIXAR UMA EXTREMIDADE RELAXADA OU FIRME
HIPERTONICIDADE = RESISTÊNCIA AO MOVIMENTO
HIPOTONICIDADE = FLÁCIDO
FORÇA = FAZER RESISTÊNCIA À PRESSÃO
COMPARAR UM LADO COM O OUTRO EM AMBOS OS CASOS
ATROFIA = MACIO E FLÁCIDO NA PALPAÇÃO
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
1 – Capacidade de transferência prejudicada
2 – Deambulação prejudicada
3 – Mobilidade com cadeiras de rodas prejudicada
4 – Mobilidade física prejudicada
5 – Mobilidade no leito prejudicada
6 – Risco de síndrome do desuso
7 – Intolerância à atividade
8 – Risco de intolerância à atividade
9 – Perambulação
10 – Déficit para o autocuidado (alimentação, banho, higiene, vestir-se)
11 – Risco para integridade da pele prejudicada
12 – Integridade da pele prejudicada
13 – Risco de quedas
14 – Conforto prejudicado
SÍNDROME DO IMOBILISMO
É a limitação física do movimento, decorrente do desequilíbrio entre o repouso à atividade física.
Condições que resultam em Imobilismo
Contensões externas (ex: engessamento)
 Perda da função motora (ex: lesão medular)
 Limitação voluntária
 Repouso prescrito
SÍNDROME DO IMOBILISMO
 SISTEMA MUSCULAR
 Força diminuída
 Resistência diminuída
 Perda de massa muscular
 Hipotonia muscular
 Má coordenação de movimentos
Síndromes dolorosas (Miofasciais)
SÍNDROME DO IMOBILISMO
	
 	↓ massa muscular
 Hipotensão ortostática, formação de TVP (Trombose Venosa Profunda)
	 Úlcera por pressão
OBS: 1 Semana de repouso  perda aproximada de 40% de massa muscular
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
1. Ajudar apenas o necessário permitindo a maior independência possível.
2. Dar espaço suficiente para ele realizar as atividades
3. Estar presente às atividades dos pacientes
4. Dar segurança aos pacientes
MUDANÇA DE DECÚBITO
MUDANÇA DE DECÚBITO
ÚLCERAS POR PRESSÃO OU COMPRESSÃO
MUDANÇA DE DECÚBITO
Decúbito dorsal  supino  decúbito lateral
*HEMIPLÉGICO
MUDANÇA DE DECÚBITO
Decúbito lateral  Decúbito ventral ou prono.
MUDANÇA DE DECÚBITO
Decúbito lateral  Sentado
 
Fazer o rolamento para o
Lado afetado
MUDANÇAS DE DECÚBITO
MUDANÇA DE DECÚBITO
Sentado  De pé
TRANSFERÊNCIAS
Cama  Cadeira de Rodas (CLIENTE SE SUSTENTA)
O cliente fica sentado na beira da cama até encostar o pé no chão. Segura com uma mão no braço mais afastado da cadeira, se mantém de pé, vira as costas para a cadeira e vai sentando devagar.
Permaneça ao lado dele. 
Faça contagem.
Oriente o cliente. 
TRANSFERÊNCIAS
TRANSFERÊNCIAS
O profissional apoia o queixo do paciente no seu ombro;
Coloca os braços do paciente ao redor do seu pescoço;
Coloca suas mãos ao nível dos ísquios do paciente e apoia os seus joelhos nos joelhos do paciente;
Solicita que o paciente empurre queixo para baixo, estenda a coluna, se mantendo de pé;
Depois gira os quadris ou dá alguns passos ficando de costas para a cadeira e vai sentando.
TRANSFERÊNCIAS
TRANSFERÊNCIAS
TRANSFERÊNCIAS
 Cama  Cadeira de Rodas (CLIENTE NÃO SE SUSTENTA)
TRANSFERÊNCIAS
TRANSFERÊNCIAS
 DEAMBULAÇÃO
ERGONOMIA PROFISSIONAL
ERGONOMIA PROFISSIONAL
Evite curvar-se para frente
Períodos prolongados com o corpo inclinado deve ser evitado
Tronco pende pra frente  Contração dos músculos e ligamentos para manter a postura  Tensão na parte inferior do tronco  Dor
ERGONOMIA PROFISSIONAL
	Evite inclinar a cabeça
	Manter a cabeça mais próximo da postura vertical
	A cabeça do adulto pesa em média 4/5Kg
	Os músculos do pescoço são tensionados para manter a postura
	Dores na nuca e ombros
ERGONOMIA PROFISSIONAL
Evite torções de tronco
	Tensões indesejáveis nas vértebras e nos discos intervertebrais
	Comprometer articulações e músculos da coluna vertebral.
ERGONOMIA PROFISSIONAL
BANDAGENS
Bandagem é aplicação de faixas elásticas, ataduras, esparadrapos ou panos, que se adaptem de forma confortável a uma região do corpo.
Dois tipos: Terapêuticas e profiláticas
BANDAGENS
Observar a região a ser enfaixada;
Posicionar e alinhar;
Evitar contato entre duas superfícies cutâneas;
Enfaixar de forma firme e confortável;
Evitar extremidades ósseas 
BANDAGENS
BANDAGENS
BANDAGENS
INDICAÇÕES
 Limitação do movimento articular;
 Posicionamento das estruturas em encurtamento;
 Correção de posturas patológicas;
 Alívio das tensões mecânicas recebidas;
 Redução da queixa dolorosa;
 
 Melhora na funcionalidade.
BANDAGENS
CONTRA-INDICAÇÃO
 
 Alergia à banda;
 
 Alterações circulatórias graves; 
 
 Lesões e feridas abertas;
 
 Alterações sensitivas
BANDAGENS
BANDAGENS
BANDAGENS
BANDAGENS
BANDAGENS
BANDAGENS
BANDAGENS
BANDAGENS
BANDAGENS
BANDAGENS
Torção de tornozelo
BANDAGENS
Tendinite patelar
PIVETTA, Angélica Dotto;  JACQUES, Maria Angélica; AGNE,  
Jones Eduardo; LOPES, Luis Felipe. Prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em fisioterapeutas.
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 80 - Enero de 2005.
SILVA, C. S.; SILVA, M. A. Lombalgia em fisioterapeutas e em estudantes de fisioterapia: um estudo sobre a distribuição da freqüência. Fisio Brasil. 2006;6(5):376-80.
SIQUEIRA, G. R.; CAHÚ, F. G. M.; VIEIRA, R. A. G. Ocorrência de lombalgiaem fisioterapeutas da cidade de Recife, Pernambuco. Rev. bras. fisioter. v.12 n.3 São Carlos, May/June 2008.
AMARAL, M.L.Manual de Introdução à Enfermagem- técnicas básicas. Apostila da Cruz Vermelha Brasileira. 2003.Belo Horizonte. p. 123-125.
DEALEY, C. Cuidados de feridas. 2ed. Editora Atheneu, São Paulo, 2001.p.84 
KNEESHAW, D. Bandagem de ombro no meio clínico. Trabalho apresentado em uma reunião clínica de fisioterapia do Hospital Salgado Filho. 2002. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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