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Revisão de AV1 (Cinesioterapia e Biomecanica)

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Prof. Clara Daher 
Cinesiologia e Biomecânica 
Revisão AV1 
 
Fisioterapia noite 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
Áreas de Estudos da Biomecânica 
 
Na atualidade, muitas são as áreas que contribuem para o avanço da biomecânica, mas iremos tratar das quatro 
principais, que servem de base para construção do pensamento biomecânico. 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
ANTROPOMETRIA 
A visão biomecânica da antropometria tem por finalidade criar um modelo biomecânico do objeto (corpo humano e/ou seus segmentos) a 
ser estudado, a partir de um modelo antropométrico. Para que isso ocorra, é necessária a utilização de equipamentos do tipo trena, 
balança, paquímetros, adipômetros ou, ainda, sistemas de digitais. 
 
Os referenciais antropométricos podem ser: 
 
• A estatura; 
• O comprimento dos segmentos (braço, coxa, perna etc.); 
• A massa e o volume do corpo humano e dos seus segmentos. 
 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
ANTROPOMETRIA 
Medidas necessárias para a normalização dos dados, para a personalização dos modelos físico-matemáticos e para os 
métodos de simulação. 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
CINEMETRIA 
Sistemas orientados para as medições dos movimentos e posturas dos gestos humanos, através de imagens, registro de 
trajetórias, decurso de tempo, determinação de curvas de velocidade e de aceleração, etc. São usados normalmente 
sistemas de videografia, com uma ou mais câmeras, de alta frequência, para reconstrução bi e tridimensional do 
movimento. 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
CINEMETRIA 
Considera o registro de imagens do movimento humano. Reconstruções com auxílio de pontos marcados no corpo 
humano (conforme modelo antropométrico). 
Avaliações quantitativas e/ou qualitativas da técnica de movimentos selecionados; de posturas e posições para 
análise e correção do movimento; comparativa entre situações propostas. 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
CINEMETRIA 
 Muito utilizada também é a fotogrametria, que segundo a American Society of Photogrammetry (ASPRS, 2009), é a arte, ciência 
e tecnologia de obtenção de informação confiável sobre objetos físicos e o meio ambiente por meio de processos de gravação, medição e 
interpretação de imagens fotográficas e padrões de energia eletromagnética radiante e outras fontes. 
 
 Com o advento das câmaras fotográficas digitais houve um impulso na área de fotogrametria, principalmente devido ao baixo 
custo dos equipamentos, o que facilitou a utilização desse método por diferentes profissionais e estudantes (iniciação científica). Em 
biomecânica, a fotogrametria é utilizada para a análise da amplitude de movimento articular (ADM) e posturais, podendo ser realizada em 
diferentes populações. 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
DINAMOMETRIA 
Os dados gerados pela dinamometria têm relação direta com a cinética, ou seja, ramo da mecânica que se preocupa com 
os conceitos de força e energia afetando no movimento. 
 
A força é uma variável cinética que deve ser interpretada a partir do efeito de sua ação, podendo este ser estático ou 
dinâmico. Dessa forma, a dinamometria tem como base os sistemas orientados para a obtenção das forças que 
influenciarão no movimento (forças internas e externas). 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
DINAMOMETRIA 
Os principais sistemas usados são: 
 
• Avaliação das forças de reação do solo (FRS) – plataformas de forças; 
 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
DINAMOMETRIA 
Os principais sistemas usados são: 
 
• Avaliação da distribuição da pressão plantar (baropodometria); 
 
 
Cinesiologia e biomecânica / Aula 1 - Introdução ao estudo da cinesiologia e biomecânica 
DINAMOMETRIA 
Os principais sistemas usados são: 
 
• Dinamometria computadorizada – sistemas isocinéticos. 
 
 A resistência mecânica oferecida é em função da força exercida pela pessoa, 
mediante a aplicação de um acionamento controlado. Permitem operar em 
duas funções principais: função avaliação e função exercício. 
Aula 2 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinemática) 
Descrição dos Movimentos Articulares Relacionados com Planos e Eixos (motilidade) 
 
Usa como referência do espaço os planos cardinais e do corpo a posição anatômica ou fundamental. 
 
 
Movimentos no Plano Sagital e Eixo Laterolateral 
Aula 2 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinemática) 
Terminologia dos Movimentos Articulares 
Movimentos no Plano Sagital e eixo Látero-lateral 
Anteversão 
Retroversão 
Aula 2 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinemática) 
Movimentos no Plano Frontal e Eixo Anteroposterior 
Aula 2 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinemática) 
Terminologia dos Movimentos Articulares 
Movimentos no Plano Frontal e eixo Ântero-posterior 
Aula 2 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinemática) 
Movimentos no Plano Transverso e Eixo Longitudinal 
Aula 2 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinemática) 
Terminologia dos Movimentos Articulares 
Movimentos no Plano Transverso e eixo Longitudinal 
CUIDADO! 
CUIDADO! 
Aula 2 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinemática) 
Movimento Multiplanar e Multiaxial 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Centro de Gravidade, Estabilidade e Movimento Humano 
 
 
Centro de Gravidade 
• Ponto ao redor do qual o peso de um corpo está equilibrado igualmente em todas as direções. 
 
• É o resumo da quantidade de massa que constitui um corpo em único ponto, sofrendo a ação da gravidade, chamado 
de Centro de Gravidade (CG). 
 
 
• No homem, o CG está localizado a aproximadamente 57% da estatura medida a 
partir do solo. Já na mulher este percentual é de 55%. 
 
• A ação da gravidade concorre diretamente para que seja verificada a estabilidade 
do movimento realizado. 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Centro de Gravidade, Estabilidade e Movimento Humano 
 
 
O conhecimento dos locais dos CG e do peso aproximado dos 
segmentos é clinicamente útil ao ajustar sobrecargas de 
exercícios, aplicar tração e equilibrar partes do corpo. 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Sistema de alavancas 
“Dê-me um lugar para me firmar e um 
ponto de apoio para minha alavanca, que 
eu deslocarei a Terra”. (Arquimedes, 
século III a.C.) 
 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
O sistema de alavancas serve para explicar os movimentos rotacionais. 
Veja os constituintes de um sistema de alavancas e suas disposições para o movimento: 
 
Sistema de alavancas 
1 
2 
3 4 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Sistema de alavancas 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológicae Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Sistema de alavancas 
R 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Sistema de alavancas 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Terceira classe ou Interpotente 
Primeira classe ou Interfixa Segunda classe ou Interresistente 
Sistema de alavancas 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Sistema de alavancas 
Terceira classe ou Interpotente Primeira classe ou Interfixa Segunda classe ou Interresistente 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Vantagens e Desvantagens Mecânicas no Movimento 
A eficiência mecânica de uma alavanca em movimentar uma resistência pode ser enunciada quantitativamente como 
sua vantagem mecânica, que é a relação entre o braço de momento da força e o braço de momento da resistência. 
VM = 1: BF = BR 
 
VM > 1: BF > BR 
 
VM < 1: BF < BR 
Aula 3 - Princípios Mecânicos para Análise Cinesiológica e Biomecânica do Movimento Humano (Cinética) 
Vantagens e Desvantagens Mecânicas no Movimento 
• Nas Alavancas de 1ª classe ou Interfixa: a vantagem mecânica é da força com 
maior braço de alavanca (potência ou resistência). 
• Nas Alavancas de 2ª classe ou Interresistente: a potência sempre terá 
vantagem mecânica maior, pois seu braço de alavanca é sempre mais longo que 
o da resistência (facilitando o movimento). 
• Nas Alavancas de 3ª classe ou Interpotente: a resistência sempre tem 
vantagem mecânica, pois seu braço de alavanca é sempre mais longo que o da 
potência (Dificultando o movimento, exigindo uma velocidade mais alta para 
compensar). 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Função dos músculos esqueléticos 
• Biomecânicamente: O sistema muscular é a parte ativa do movimento (responsáveis pelo 
movimento), capaz de mover as alavancas ósseas unidas pelas articulações. 
 
• Fornecem proteção, contribuem para a postura e para a sustentação e produzem grande 
parte do calor corporal. 
 
• Existem mais de 600 músculos esqueléticos no corpo humano; os quais constituem cerca 
de 40 a 50% do peso corporal. 
 
• Destes, existem 215 pares de músculos que agem cooperando entre si para executar 
ações opostas nas articulações que cruzam. 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Arquitetura da fibra muscular (Paralela e Oblíqua) 
• Os músculos possuem diferentes formatos. 
 
• Formato e organização das fibras: influenciam a capacidade do músculo em 
exercer força. 
 
• Todos os músculos esqueléticos podem ser agrupados em dois tipos básicos, 
segundo a organização de suas fibras em relação ao seu eixo longitudinal: 
 
 Paralelos (Fusiforme) 
 Oblíquos (Penados) 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Arquitetura da fibra muscular (Paralela e Oblíqua) 
 Fibra paralela ou fusiforme: tendem a ser mais 
longas e, portanto, apresentam um maior potencial 
de amplitude de movimento. Ex: M. Bíceps 
Braquial 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Arquitetura da fibra muscular (Paralela e Oblíqua) 
 Fibra oblíqua ou penada: por sua vez, tendem a ser mais curtas. 
Todavia, são mais numerosas por área determinada do que as fibras 
paralelas, o que significa que os músculos com fibras oblíquas 
tendem a apresentar um maior potencial de força, mas um menor 
potencial de amplitude de movimento do que os músculos com fibras 
paralelas. Ex: M. Reto Femoral. 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Propriedades comportamentais da unidade musculotendinosa 
• Nenhum outro tecido no corpo apresenta todas essas características. 
 
• Para compreender melhor essas propriedades, vale a pena lembrar que os músculos 
apresentam um comprimento normal de repouso. Este é definido como o comprimento 
de um músculo quando ele não é estimulado, isto é, quando não há forças aplicadas 
sobre ele. 
 Irritabilidade 
 Contratilidade 
 Extensibilidade 
 Elasticidade 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Propriedades comportamentais da unidade musculotendinosa 
 Irritabilidade – capacidade de responder à estimulação. Em um músculo a estimulação é 
feita por um neurotransmissor químico. 
 
 Contratibilidade – capacidade de um músculo para encurtar-se quando o tecido 
muscular recebe estimulação suficiente. 
 
 Extensibilidade – capacidade do músculo de alongar-se além do comprimento de 
repouso 
 
 Elasticidade – capacidade da fibra muscular para retornar ao seu comprimento de 
repouso depois que a força de alongamento do músculo é removida 
Obs: Uma bala “puxa-puxa” apresenta extensibilidade, mas não elasticidade. Uma mola de 
arame apresenta extensibilidade e elasticidade. 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Propriedades comportamentais da unidade musculotendinosa 
Resumindo: 
• Se um músculo for alongado, seu comprimento aumentará (extensibilidade). Assim que for 
retirado o estímulo para o alongamento, o músculo retornará ao seu comprimento normal de 
repouso (elasticidade). Se um músculo for estimulado, ele responderá (irritabilidade) 
encurtando-se (contratilidade). 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Reversão da ação muscular 
• Esta disposição pode ser revertida se a extremidade mais 
móvel se tornar menos móvel. 
 
• Por exemplo, o que acontece quando a mão está 
segurando uma barra fixa de exercício e se contrai o 
músculo bíceps braquial? 
 
 
 
• Este músculo continua a flexionar o cotovelo, mas agora 
o úmero se move em direção ao antebraço. 
 
• Em outras palavras, a inserção proximal (agora ponto 
móvel) se move em direção à inserção distal (agora 
ponto fixo), denominado de REVERSÃO DA AÇÃO 
MUSCULAR. 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Abordagem mecânica das ações musculares 
Tipos de contrações (ações) musculares: 
 
ESTÁTICA 
• Contração isométrica: (“mesmo comprimento”): ocorre 
quando um músculo desenvolve tensão sem que seu 
comprimento seja alterado. 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Abordagem mecânica das ações musculares 
DINÂMICAS: 
 
• Isotônica 
Concêntrica 
Excêntrica 
 
• Isocinética 
 
 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Abordagem mecânica das ações musculares 
• Contração Isotônica Concêntrica: É uma ação dinâmica. 
Desenvolvimento de tensão com encurtamento muscular. 
Tende a promover a aceleração do movimento. Referida 
como contração com encurtamento. 
 
• Fase positiva do exercício; aceleração do movimento; contra 
a gravidade (geralmente); movimento de elevação 
(geralmente) 
 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Abordagem mecânica das ações musculares 
• Contração Isotônica Excêntrica: É uma ação dinâmica. 
Desenvolvimento de tensão com estiramento muscular. Tende 
a promover a desaceleração do movimento. Referida como 
contração com alongamento (equivocada, pois o músculo 
simplesmente retorna ao seu comprimento de repouso). 
 
• Fase negativa do exercício; desaceleração do movimento; a 
favor da gravidade. 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Abordagem mecânica das ações musculares 
Tipos de contrações (ações) musculares: 
 
ESTÁTICA 
• Contração isométrica: (“mesmo comprimento”): ocorre 
quando um músculo desenvolve tensão sem que seu 
comprimento seja alterado. 
 
 
 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Abordagem mecânica dasações musculares 
DINÂMICAS: 
 
• Isotônica 
Concêntrica 
Excêntrica 
 
• Isocinética 
 
 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Abordagem mecânica das ações musculares 
• Contração Isotônica Concêntrica: É uma ação dinâmica. 
Desenvolvimento de tensão com encurtamento muscular. 
Tende a promover a aceleração do movimento. Referida 
como contração com encurtamento. 
 
• Fase positiva do exercício; aceleração do movimento; contra 
a gravidade (geralmente); movimento de elevação 
(geralmente) 
 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Abordagem mecânica das ações musculares 
• Contração Isotônica Excêntrica: É uma ação dinâmica. 
Desenvolvimento de tensão com estiramento muscular. Tende 
a promover a desaceleração do movimento. Referida como 
contração com alongamento (equivocada, pois o músculo 
simplesmente retorna ao seu comprimento de repouso). 
 
• Fase negativa do exercício; desaceleração do movimento; a 
favor da gravidade. 
 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Fatores mecânicos que afetam a força muscular 
2) Ângulo de Inserção Muscular: 
A força muscular aplicada a um segmento corporal é decomposta em duas 
componentes, cujos valores dependem do ângulo de inserção do músculo: 
 
• Componente rotatória: atua perpendicularmente ao eixo longitudinal do 
segmento. É a responsável pelo torque que possibilita o movimento de rotação 
do segmento em torno da articulação. 
 
 
• Componente de deslizamento: atua paralelamente ao eixo longitudinal do 
segmento. Dependendo do ângulo de inserção do músculo, tende a puxar o osso 
para fora do centro articular (componente deslocadora) ou empurrá-lo em 
direção ao centro articular (componente estabilizadora). 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Fatores mecânicos que afetam a força muscular 
 
• A força isométrica máxima que um músculo pode 
produzir depende em parte do seu comprimento. No 
corpo humano, o pico de geração de força acontece 
quando o músculo está levemente estirado. 
 
• A tensão total presente em um músculo é a soma da 
tensão ativa, gerada pelos sarcômeros, somada à 
tensão passiva, gerada pela energia elástica 
armazenada na componente elástica em série (CES). 
 
• EX: Ciclo Excêntrico-Concêntrico(Pré-estiramento) 
 
3) Relação Comprimento-Tensão: 
Sistema Neuromuscular Aplicado ao Movimento 
Fatores mecânicos que afetam a força muscular 
4) Relação Força-Velocidade: 
 
• Quando o músculo desenvolve tensão concêntrica contra uma carga elevada, a 
velocidade do encurtamento deve ser relativamente baixa e, contra uma carga 
baixa, a velocidade do encurtamento deve ou pode ser relativamente alta. 
 
• Quando o músculo desenvolve tensão excêntrica contra uma carga elevada, a 
velocidade de estiramento tenderá a ser relativamente alta e, quanto mais alta 
for a carga mais alta tenderá a ser a velocidade. 
 
• Essa relação não implica na impossibilidade de mover uma resistência elevada 
a uma velocidade alta, nem de mover uma carga leve a uma velocidade baixa. 
 
• Indica que para uma determinada carga ou força muscular desejada existe uma 
velocidade máxima de encurtamento possível. 
 
 
 
 
 
 
• Devemos também destacar que a densidade, a forma e o tamanho do esqueleto são determinados 
por fatores que influenciam no crescimento, no desenvolvimento e na maturação óssea. Veja alguns 
desses fatores: 
 
 
 
 
 
Sistema Ósseo Aplicado ao Movimento 
Introdução 
• Assim, alterações nos padrões nutricionais, um estilo de vida sedentário, a falta de exercícios regulares, 
posturas inadequadas e histórico familiar de doenças ósseas são fatores que devemos observar em uma 
anamnese para tentar estimar a saúde óssea. 
 
 
 
 
Composição e estrutura do tecido ósseo - Resposta óssea ao estresse 
 
 • Tensão ou estresse é a força aplicada por unidade de área. A mesma força aplicada 
em ossos com diferentes seções transversais produz tensões diferentes. 
 
 
 
 
 
 
Sistema Ósseo Aplicado ao Movimento 
 
 
 
 
Composição e estrutura do tecido ósseo - Resposta óssea ao estresse 
 
 
• Carga traumática: é de grande magnitude e se aplicada uma única vez já é suficiente 
para causar alguma lesão. 
 
 
• Carga repetitiva é de pequena magnitude e se aplicada uma única vez não é 
suficiente para causar lesão, mas se aplicada repetidamente sim, causando fratura 
por fadiga. 
 
 
Sistema Ósseo Aplicado ao Movimento 
 
 
 
 
Composição e estrutura do tecido ósseo - Resposta óssea ao estresse 
 
 
 
 
• FRATURA POR FADIGA: Microlesões na 
estrutura óssea sem respeitar o tempo de 
reposição celular. 
 
• Atleta de salto tripo: no “step” o atleta atinge 
11 vezes o seu peso corporal! 
 
• As lesões ocorrem quando a somatória das 
forças geradas no movimento ultrapassa o 
limite de tolerância das estruturas 
biológicas. 
Sistema Ósseo Aplicado ao Movimento 
 
 
 
 
Composição e estrutura do tecido ósseo - Resposta óssea ao estresse 
 
 
Tipos de Fraturas 
Sistema Ósseo Aplicado ao Movimento 
 
 
 
 
Composição e estrutura do tecido ósseo - Hipertrofia óssea 
 
 
• A força do osso depende fortemente de sua densidade de depósitos 
minerais e fibras colágenas, e está relacionada com os hábitos 
alimentares e de atividade física. A atividade física resulta em maior 
atividade dos osteoblastos, que aumentam a densidade mineral 
óssea (Hipertrofia). 
 
• Os ossos dos indivíduos ativos apresentam maior mineralização, ou 
seja, são mais densos que aqueles dos indivíduos sedentários para 
mesma idade e sexo. 
 
• Quanto maior a força ou carga imposta, mais efetivo será o aumento 
da mineralização do osso. 
 
• Os efeitos são de caráter geral e não só específicos. 
Sistema Ósseo Aplicado ao Movimento 
 
 
 
 
Composição e estrutura do tecido ósseo - Mudanças degenerativas nos ossos 
associadas ao envelhecimento 
 
 • Osteopenia: É a redução inicial na quantidade de material mineral do osso. 
Apresentando menor capacidade de suportar carga (força). 
 
• Osteoporose: É uma doença degenerativa que tem como principal 
característica a redução da componente mineral do osso. 
 
• Tipo I – Pós-menopausa – afeta ± 40% das mulheres após os 50 anos. 
• Tipo II – Associada a idade – Afeta mulheres e homens após os 70 anos. 
 
• Tríade da mulher atleta – Desordem alimentar, amenorréia e osteoporose. 
Sistema Ósseo Aplicado ao Movimento 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
FIBROSAS - Sinartroses (Imóveis): são ligadas por fibras de tecido conjuntivo. 
 
• Suturas: conexões entre os ossos do crânio, 
• Sindesmoses: membrana interóssea tibiofibular/radioulnar 
 
• Obs: São articulações de menor interesse para biomecânica por serem imóveis. 
 
 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
CARTILAGINOSAS - Anfiartroses (Pouco movimento): são ligadas por cartilagem hialina 
ou fibrocartilagem. 
 
• Sincondroses (permanentes: articulações condrocostais; ou temporárias: disco 
epifisário dos ossos longos). 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
• Sínfises: as estruturas ósseas estão unidas por um disco fibrocartilaginoso 
(disco intervertebral; sínfise púbica). 
 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
SINOVIAIS - Diartrose (Amplamente móveis): 
 
Art. Deslizante; artrose ou plana – NÃO AXIAL. Ex: intertárcicas e intercárpicas.Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
SINOVIAIS - Diartrose (Amplamente móveis): 
 
Art. em dobradiça; gínglimo ou charneira – UNIAXIAL – 1 Grau de Liberdade (GL). Ex: 
Art. Cotovelo 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
SINOVIAIS - Diartrose (Amplamente móveis): 
 
Art. em pivô ou trocóide – UNIAXIAL – 1 GL. Ex: Art. radioulnar proximal; art. atlanto-
axial medial. 
 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
SINOVIAIS - Diartrose (Amplamente móveis): 
 
Art. Elipsóide ou art. Condilar – BIAXIAL – 2 GL. Ex: Art. Radiocárpica e Art. do Joelho 
(bicondilar) 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
SINOVIAIS - Diartrose (Amplamente móveis): 
 
Art. Esferoidal – TRIAXIAL – 3 GL. Ex: Art. do Ombro e Quadril. 
 
 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
SINOVIAIS - Diartrose (Amplamente móveis): 
 
Art. Selar – TRIAXIAL – 3 GL. Ex: Art. Carpometacárpica do polegar. 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Classificação das articulações 
• Obs: Cada grau de liberdade 
(GL) corresponde a um eixo 
relacionado a um plano 
ortogonal a partir da posição 
anatômica. Para cada GL 
existem dois movimentos. 
 
• O movimento de 
circundução só é possível 
para articulações com pelo 
menos dois GL. 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
• Cápsula articular – Membrana com duas camadas que revestem os ossos nas articulações 
sinoviais. 
• A camada interna ou membrana sinovial é responsável por secretar o líquido sinovial. A camada 
externa da membrana ou membrana fibrosa oferece informações cinestésicas. 
• A densidade e a resistência da cápsula à deformação elástica está relacionada à magnitude e à 
frequência da carga a qual a cápsula está exposta. A cápsula articular tem como objetivo 
promover maior fixação, segurança e proteção das extremidades ósseas. 
 
 
 
 
Comportamento mecânico dos componentes articulares das Art. 
Sinoviais – Diartroses - COMPONENTES PRINCIPAIS 
 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Comportamento mecânico dos componentes articulares das Art. 
Sinoviais – Diartroses – COMPONENTES ACESSÓRIOS 
Estruturas fibrocartilaginosas - Discos e meniscos: Igualmente compostos por 
fibrocartilagem interposta entre as superfícies ósseas de uma articulação, tem como 
funções: a absorção e distribuição das cargas; aumento da superfície de contato entre as 
superfícies articulares; proteção da periferia das articulações; e limitar o deslizamento 
de uma estrutura óssea em relação a outra. Meniscos da articulação do joelho; disco 
intrarticular da ATM. 
 
 
 
 
Sistema Articular Aplicado ao Movimento 
Estabilidade articular 
Estabilidade articular – é a resistência apresentada por uma articulação ao 
movimento anormal dos segmentos corporais articulados. Tem como base duas 
posições, que são: 
 
• Travada ou coaptação fechada – é aquela em que o encaixe ósseo é máximo 
dentro da articulação. Ao longo de todo o arco de movimento só existe uma 
posição considerada travada. 
 
• Destravada ou coaptação aberta – é qualquer posição diferente da travada. 
Atenção 
Quanto maior a amplitude de movimento, menor o número de 
elementos articulares envolvidos com a estabilidade da 
articulação. Quanto maior a sobrecarga suportada, mais difícil é 
estabilizar a articulação.

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