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ECONOMIA POLÍTICA CASO CONCRETO 04

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ANA PAULA PINHEIRO CHORRO – 201803119659
DIREITO NOTURNO - CONCEIÇÃO
ECONOMIA POLÍTICA - CCJ0252 
Título 
Caso Concreto 4 
Descrição
 Estudo de Caso:
 Empresas brasileiras adotam nova estrutura corporativa (O Globo On-Line, 26/01/2016).
 Boas práticas de governança andam de mãos dadas com reputação, transparência e credibilidade das empresas. Elas não apenas ajudam a solidificar a imagem de uma corporação como pavimentam o caminho do crescimento estruturado, que tem a eficiência como meta principal. Em uma economia globalizada, com fluxo constante de informações, o tema ganha relevância cada vez maior no meio empresarial.
 A governança corporativa traduz uma cultura de responsabilidade e de visão estratégica. Além de fornecer diretrizes para o bom funcionamento da empresa " seja de capital aberto, fechado ou misto", busca o equilíbrio entre os interesses de controladores, acionistas e diretoria. É preciso alinhar condutas para o bom desempenho da companhia. No Brasil, essa cultura começou a ganhar corpo no fim dos anos 1990, ao abranger conceitos de Administração, Contabilidade, Direito, Economia e Finanças. 
O modelo empresarial brasileiro encontra-se num momento de transição. Em lugar de grandes oligopólios, empresas de administração exclusivamente familiar e controle acionário altamente concentrado, o país caminha para uma nova estrutura corporativa. Esse ambiente é marcado pela participação crescente de investidores institucionais, pela pulverização do controle acionário das empresas e pelo foco na transparência da gestão.
 O novo cenário impõe grandes desafios às empresas, que devem passar da teoria à prática. Segundo Elismar Álvares, professora da Fundação Dom Cabral (FDC), a adoção de uma política efetiva de governança tornou-se um dos requisitos básicos exigidos pelos investidores e pelas instituições do mercado, pois ajuda a reduzir os riscos da empresa e a melhorar as condições para captação de recursos e atração de investimentos. De quebra, contribui para harmonizar as relações internas de poder.
 "O custo do capital será muito mais baixo se a empresa agir com correção e transparência. São princípios que trazem mais segurança para qualquer investidor ou acionista. O mercado precisa conhecer o modo de atuação das companhias, incluindo o processo de tomada de decisões. Quem não trilha este caminho está arriscado a fazer um voo cego" afirma Elismar, coautora do livro "Governança Corporativa - Um modelo brasileiro" (Editora Campus/Elsevier). 
Segundo especialistas, não há futuro para companhias que decidem seus rumos em reuniões a portas fechadas, sem consultar sócios e investidores nem dar ciência ao público. O compartilhamento das informações é decisivo para gerenciar melhor riscos e oportunidades.
 Quando esses fatores revertem em uma gestão eficaz e confiável, a empresa consolida uma boa reputação perante o mercado. É a chamada criação de valor, processo determinante para a longevidade das companhias.
 Esse processo exige integrar a gestão de negócios a políticas de desenvolvimento sustentável, parte indissociável da governança corporativa, que descortina novas possibilidades para as empresas. 
"Além do retorno financeiro, é preciso buscar também o retorno do capital ambiental e social. Esse conceito deve nortear o cotidiano das empresas" alerta a presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi. [...] 
Segundo Marina, uma empresa que incorpore preocupações socioambientais ao modelo de gestão dificilmente irá desconsiderá-las nos processos decisórios.
 "É preciso deixar claro o que se ganha e o que considerar com a sustentabilidade. Se essa incorporação não for feita, a empresa não terá ferramentas para calcular corretamente suas estratégias. E não há forma de governança corporativa que possa suprir essa ausência" conclui. 
Indagações:
 A partir do texto, como os órgãos de defesa da concorrência podem contribuir para melhorar a governança corporativa das empresas atendendo aos desejos de seus consumidores. 
Comente, com base no texto, sobre os riscos de uma concentração excessiva da produção nacional nas mãos de poucas empresas. Exemplifique sempre que possível. 
Pontos a serem abordados:
 O aluno deverá comentar a partir do texto sobre a importância da governança corporativa para melhorar a qualidade dos bens e serviços oferecidos ao consumidor. Então, explanar como os órgãos de defesa da concorrência podem ajudar no processo de implantação da governança corporativa. 
Comentar também sobre a estrutura de mercado brasileira ainda dominada por poucas empresas em cada setor da atividade econômica. 
Poderá ser consultado o site www.cade.gov.br.
RESPOSTA: Grandes e pequenas empresas têm procurado trabalhar em suas estruturas internas, na busca de obterem uma gestão sólida e distante de parcerias tendenciosas, que possam ser prejudiciais. Dessa forma, a governança corporativa tem ganhado força dia após dia. 
Mas, o que leva as empresas a implantarem esse sistema de gestão? 
Na maioria das vezes, o nosso principal exemplo para este caso, é relembrar os casos de corrupção e lavagem de dinheiro que ocorreu nos últimos anos aqui no Brasil. 
Envolvimento direto em casos negativos, é totalmente prejudicial à imagem da empresa, bem como, o envolvimento indireto, que leva a marca a se tornar cúmplice, mesmo não estando envolvida nas “vantagens” desses esquemas. 
Após todos esses acontecimentos, as empresas passaram a se conscientizar, começando a desenvolver processos mais rigorosos que pudessem antever os riscos. 
Os desenvolvimentos de algumas leis também passaram a se tornar motivo de preocupações dentro das organizações. 
A adoção de um novo modelo para se estruturar processo e mapear riscos, passa a ser prioridade nas empresas e, com isso, passam a se destacar como um departamento sólido. 
Analisando todo esse processo de contribuição, 5 ações da governança que reiteram sua importância ações-de-governança-corporativa. 
Podemos dizer que a atuação da governança corporativa, é desenvolver um sistema pelo qual as empresas possam ser melhores dirigidas, monitoradas e incentivadas. 
Desenvolver outras práticas que possam melhorar o fluxo dos processos da organização é fundamental para a efetividade da governança corporativa. A realização de auditoria interna (Seja independente ou não) contribui diretamente para o mapeamento de riscos.
 QUESTÕES PARA A AULA 
1) No Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), a Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE têm função:
 a) de tribunal administrativo. 
b) de julgar processos no âmbito da defesa da concorrência.
 c) meramente protocolar. 
d) de instância superior de julgamento. 
e) analítica e investigativa, atuando na instrução dos processos. 
2) Em relação a defesa da concorrência, NÃO consta da Constituição Federal brasileira de 1988:
 a) a repressão do abuso ao poder econômico. 
b) o combate a dominação dos mercados.
 c) a preservação da concorrência. 
d) o estímulo a formação de oligopólios. 
e) o combate ao aumento arbitrário dos lucros. 
3) É característica da formação de Cartel na atividade econômica: 
a) as empresas sendo dependentes uma das outras. 
b) as empresas promovendo a dominação de mercado de modo geral, através da combinação de preços. 
c) a cooperação interna entre empresas do mesmo segmento da atividade econômica. 
d) a dependência histórica das empresas que atuam no mesmo segmento da atividade econômica.
 e) o estímulo a competição no mercado de consumo. 
4) NÃO está previsto no art. 170 caput e incisos da Constituição Federal brasileira no sentido de preservar a concorrência: 
a) a livre iniciativa.
 b) a livre concorrência. 
c) a centralização da produção. 
d) a defesa do consumidor. 
e) o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país.

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