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METABOLISMO ENERGÉTICO I RESPIRAÇÃO AERÓBICA, ANAERÓBICA E FERMENTAÇÃO

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OBTENÇÃO DE ENERGIA NOS SISTEMAS VIVOS
Professor Renato Martins
Necessidades Energéticas
Para se manterem vivos, crescerem e se reproduzirem, os organismos necessitam de um aporte constante de energia, cuja ausência leva, inevitavelmente, a sua desorganização.
VISÃO GERAL DO METABOLISMO
QUAL SERIA A FONTE PRIMÁRIA DE ENERGIA PARA OS SERES VIVOS?
QUEIMARIA TODO O SISTEMA SOLAR!
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA (LUZ)
FÓTONS DE LUZ VISÍVEL
Todos os sistemas biológicos, obtém sua energia, direta ou indiretamente da energia solar.
Classificação dos Seres Vivos Quanto à Nutrição
Podemos classificar os organismos de acordo com a maneira como obtém a energia e o carbono que necessitam para sintetizar o material celular. 
Existem duas amplas categorias com base nas fontes de energia: fototróficos (do grego trofe, “nutrição”), que captam e usam a luz solar, e quimiotróficos, que obtém sua energia pela oxidação do combustível químico. Alguns quimiotróficos, os litotróficos, oxidam os combustíveis inorgânicos – por exemplo, HS– a S0 (enxofre elementar), S0 a SO–4, NO–2 a NO–3, ou Fe+2 a Fe+3. Os organotróficos oxidam uma ampla gama de compostos organicos disponiveis em seu ambiente. Os fototroficos e os quimiotroficos tambem podem ser divididos naqueles que obtem todo o carbono necessario do CO2 (autotróficos) e nos que requerem nutrientes organicos (heterotróficos).
PARA LER EM CASA
ORGANISMOS MIXOTRÓFICOS
Compilando nutrição autotrófica e heterotrófica
Organismo mixotrófico é aquele que se nutre de modo autotrófico e heterotrófico, simultaneamente ou em fases alternadas da vida.
Alga do gênero Euglena
Vídeo – Planta carnívora em ação
Variação de Entalpia (ΔH)
A + B ⇒ C + D
Hi (entalpia inicial), a energia dos reagentes; 
Hf (entalpia final), a energia dos produtos;
ΔH, a variação de entalpia que ocorre durante a reação.
ΔH = Hf - Hi 
Variação do conteúdo energético total do sistema
Variação de Energia Livre (ΔG)
Os sistemas vivos gastam, continuamente, grandes quantidades de energia para manterem a sua organização (ordem).
Conseqüentemente, para o “estado de vida” ser mantido é necessário um grande valor de energia livre disponível.
ΔG = ΔH - T.ΔS
Esta equação mostra que a variação de energia livre é igual à variação do conteúdo energético (entalpia), menos a variação de entropia multiplicada pela temperatura absoluta.
PARA LER EM CASA
Entropia e as Transformações de Energia
“MOEDA ENERGÉTICA” 
ATP (ADENOSINA TRIFOSFATO)
 
“MOEDA ENERGÉTICA” 
ATP (ADENOSINA TRIFOSFATO)
 
CICLO DO ATP
O ciclo ATP-ADP
__________
Disponível em: Colleen, Smith.Bioquímica Médica Básica / Colleen, Smith., Marks, Allan D. - 2. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2011.
Reações com o ATP 
HIDRÓLISE (QUEBRA) DO ATP 
(reação exoenergética)
ATP → ADP + Pi + 8.000 cal/mol
 
SÍNTESE DO ATP 
(reação endoenergética)
ADP + Pi + 8.000 cal/mol → ATP
Hidrólise e Síntese
OUTRAS MOLÉCULAS RICAS EM ENERGIA
Além do ATP, outras moléculas orgânicas são dotadas de ligações fosfóricas de alta energia, dentre elas citamos:
• A fosfocreatina (PC) que é utilizada durante a contração muscular e cuja hidrólise liberar cerca de 10.000 cal/mol;
• O fosfoenolpiruvato, cuja energia de hidrólise é da ordem de 15.000cal/mol;
• A guanosina trifosfato (GTP), formada no ciclo de Krebs; usada como fonte de energia durante a síntese protéica;
• A uridina trifosfato (UTP);
• A citosina trifosfato (CTP).
REAÇÕES REDOX
A é oxidado, perde elétrons
B é reduzido, ganha elétrons
Reações de óxido-redução 
Óxido-redução do NAD
Óxido-redução do FAD
REAÇÕES REDOX
ATP E NAD(P)H
O ATP é o intermediário químico compartilhado que conecta os processos celulares consumidores e fornecedores de energia.
Seu papel na célula é análogo ao do dinheiro na economia: ele é “produzido/adquirido” nas reações exergônicas e “gasto/consumido” nas endergônicas. O NAD(P)H (adenina nicotinamida dinucleotídeo [fosfato]) é um cofator carreador de elétrons que capta elétrons de reações oxidativas e então os doa em uma ampla gama de reações de redução na biossíntese. Estes cofatores essenciais às reações anabólicas, presentes em concentrações relativamente baixas, precisam ser constantemente regenerados pelas reações catabólicas.
PROCESSO METABÓLICO
ETAPAS E LOCALIZAÇÃO
ACEPTORESINTERMEDIÁRIOS DE HIDROGÊNIOS E ELÉTRONS
ACEPTORES FINAIS DE HIDROGÊNIOS E ELÉTRONS
RENDIMENTO ENERGÉTICO APROXIMADO EMATPs(POR MOLÉCULA DE GLICOSE)
RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBICA
•Glicólise→Citosol
• Ciclo de Krebs → Matrizmitocondrial
• Fosforilaçãooxidativa→ Espaçointermembranase membrana interna
NADe FAD
Gás Oxigênio (O2)
36 a 38 ATP
(cálculo antigo)
30 a 32 ATP
(cálculo atual)
RESPIRAÇÃO CELULARANAERÓBICA
•Glicólise→Citosol
• Ciclo de Krebs →Citosol
• Fosforilaçãooxidativa→Citosol
NAD
Normalmente uma substância inorgânica (como NO3-, SO42-
ou CO32-, mas não o oxigênio
molecular (O2)
Variável
(menor que 38, porém maior
que 2)
FERMENTAÇÃO
•Glicólise→Citosol
• Formação do compostofermentado
NAD
Moléculaorgânica
2 ATP
GLICOSE 
ATP
ADP
GLICOSE-FOSFATO
FRUTOSE-FOSFATO
ATP
ADP
FRUTOSE-DIFOSFATO
GLICERALDEÍDO-FOSFATO
DIIDROXIACETONA-FOSFATO
GLICERALDEÍDO-FOSFATO
NAD+
NADH + H+
Pi
NAD+
NADH + H+
Pi
ÁCIDO DIFOSFOGLICÉRICO
ÁCIDO DIFOSFOGLICÉRICO
ÁCIDO FOSFOGLICÉRICO
ÁCIDO FOSFOGLICÉRICO
ADP
ATP
ADP
ATP
ÁCIDO FOSFOENOLPIRÚVICO
ÁCIDO FOSFOENOLPIRÚVICO
ADP
ATP
ADP
ATP
ÁCIDO PIRÚVICO
ÁCIDO PIRÚVICO
GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA
Glicólise em síntese
ROTAS METABÓLICAS DO ÁCIDO PIRÚVICO
1. Transformar-se em álcool etílico (C2H5OH) e gás carbônico, caracterizando a fermentação alcoólica.
2. Converter-se em ácido láctico (C3H6O3), caracterizando a fermentação láctica.
3. Sofrer descarboxilação e depois se converter, em acetil Co-A.
Dependendo do organismo e das condições fisiológicas, o ácido pirúvico pode seguir caminhos distintos.
BIOQUÍMICA DA FERMENTAÇÃO
BIOQUÍMICA DA FERMENTAÇÃO
Fermentação Alcoólica
Fermentação Alcoólica
Saccharomyces cerevisiae
BIOQUÍMICA DA FERMENTAÇÃO
E NO ENEM...
No processo de fabricação de pão, os padeiros, após prepararem a massa utilizando fermento biológico, separam uma porção de massa em forma de “bola” e a mergulham num recipiente com água, aguardando que ela suba, como pode ser observado, respectivamente, em I e II do esquema abaixo.
Quando isso acontece, a massa está pronta para ir ao forno.
E NO ENEM...
Um professor de Química explicaria esse procedimento da seguinte maneira:
“A bola de massa torna-se menos densa que o líquido e sobe. A alteração da densidade deve-se à fermentação, processo que pode ser resumido pela equação
 C6H12O6 2 C2H5OH + 2 CO2 + energia.
 glicose álcool gás carbônico”
 comum
E NO ENEM...
Considere as afirmações abaixo.
I A fermentação dos carboidratos da massa de pão ocorre de maneira espontânea e não depende da existência de qualquer organismo vivo.
II Durante a fermentação, ocorre produção de gás carbônico, que se vai acumulando em cavidades no interior da massa, o que faz a bola subir.
III A fermentação transforma a glicose em álcool. Como o álcool tem maior densidade do que a água, a bola de massa sobe.
Dentre as afirmativas, apenas:
 A) I está correta.
 B) II está correta.
 C) I e II estão corretas.
 D) II e III estão corretas.
 E) III está correta.
E NO ENEM...
Há milhares de anos o homem faz uso da biotecnologia para a produção de alimentos como pães, cervejas e vinhos. Na fabricação de pães, por exemplo, são usados fungos unicelulares, chamados de leveduras, que são comercializados como fermento biológico.
Eles são usados para promover o crescimento da massa, deixando-a leve e macia.
O crescimento da massa do pão pelo processo citado é resultante da 
A) liberação de gás carbônico.
B) formação de ácido lático.
C) formação de água.
D) produção de ATP.E) liberação de calor. 
E NO ENEM...
A deterioração de um alimento é resultado de transformações químicas que decorrem, na maioria dos casos, da interação do alimento com microrganismos ou, ainda, da interação com o oxigênio do ar, como é o caso da rancificação de gorduras. Para conservar por mais tempo um alimento deve-se, portanto, procurar impedir ou retardar ao máximo a ocorrência dessas transformações.
E NO ENEM...
Os processos comumente utilizados para conservar alimentos levam em conta os seguintes fatores:
I. microrganismos dependem da água líquida para sua sobrevivência.
II. microrganismos necessitam de temperaturas adequadas para crescerem e se multiplicarem. A multiplicação de microrganismos, em geral, é mais rápida entre 25°C e 45°C, aproximadamente.
III. transformações químicas têm maior rapidez quanto maior for a temperatura e a superfície de contato das substâncias que interagem.
IV. há substâncias que acrescentadas ao alimento dificultam a sobrevivência ou a multiplicação de microrganismos.
V. no ar há microrganismos que encontrando alimento, água líquida e temperaturas adequadas crescem e se multiplicam.
E NO ENEM...
Em uma embalagem de leite “longa-vida”, lê-se :
“Após aberto é preciso guardá-lo em geladeira”
Caso uma pessoa não siga tal instrução, principalmente no verão tropical, o leite se deteriorará rapidamente, devido a razões relacionadas com
A) o fator I, apenas	
B) o fator II, apenas	
C) os fatores II ,III e V , apenas	
D) os fatores I,II e III, apenas	
E) os fatores I, II ,III , IV e V
BIOQUÍMICA DA FERMENTAÇÃO
Fermentação Láctica
BIOQUÍMICA DA FERMENTAÇÃO
Fermentação Láctica
Ciclo de Cori
Músculos extremamente ativos usam o glicogênio como fonte de energia, gerando lactato via glicólise. Durante a recuperação, parte deste lactato é transportada para o fígado e convertida em glicose via gliconeogênese. Esta glicose é liberada no sangue e retorna ao músculo para repor seus estoques de glicogênio. A via total ( glicose → lactato → glicose) constitui o ciclo de Cori.
CURIOSIDADE
Para os criadores de gado, o ácido lático representa um importante suprimento energético que sustenta os animais durante o inverno. A fermentação feita pelos microrganismos anaeróbicos que se desenvolvem nos silos, depósitos onde são armazenados milhos e algumas variedades de capins, produzem ácido lático que fornecido ao animal se constitui em uma rica fonte de energia.
Fermentação e outros produtos
Clostridium acetobutyricum
 Butanol
Amido 
 Acetona
Chaim Weizmann
BIODIGESTÃO
RESUMO GERAL - TIPOS DE FERMENTAÇÃO
TIPOS
EQUAÇÃO
OCORRÊNCIA
ALCOÓLICA
C6H12O6→2C2H5OH + 2CO2+ 2ATP
Fungos (lêvedos:Saccharomycescerevisiae), algumas bactérias, e em certos tecidos vegetais.
LÁTICA
C6H12O6→2C3H6O3+ 2ATP
Bactérias (lactobacilos), protozoários, tecidos animais(particularmente nos músculos).
Há também a fermentação acética, realizada por certas bactérias (acetobactérias), emque o produto final é o ácido acético(C2H4O2). Elas provocam o azedamentodo vinhoe dos sucos de frutas, sendo responsáveis pela produção do vinagre. Outros produtosque podem ser originados por fermentação: ácidopropiônico, butanol e acetona.
Produtos finais de várias fermentações microbianas
EFEITO PASTEUR
Havendo O2, será consumida uma menor quantidade de glicose: a presença do oxigênio molecular provoca uma redução da glicólise anaeróbia. Esse efeito inibidor exercido pelo oxigênio é denominado efeito Pasteur.
E NO ENEM...
Normalmente, as células do organismo humano realizam a respiração aeróbica, na qual o consumo de uma molécula de glicose gera 38 moléculas de ATP. Contudo, em condições anaeróbicas, o consumo de uma molécula de glicose pelas células é capaz de gerar apenas duas moléculas de ATP.
Qual curva representa o perfil de consumo de glicose, para manutenção da homeostase de uma célula que inicialmente está em uma condição anaeróbica e é submetida a um aumento gradual da concentração de oxigênio?
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA E FERMENTAÇÃO
Respiração Anaeróbica ≠ Fermentação
RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA
Algumas bactérias realizam a RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA, em que utilizam nitritos, nitratos, sulfatos ou carbonatos (moléculas inorgânicas), como aceptores finais de hidrogênios.
Pseudomonas desnitrificans
C6H12O6 + 4 NO3- → 6 CO2 + 6 H2O + 2 N2 + ATP
Desulfovibrio desulfuricans
2C3H6O3 + H2SO4 → 2C2H4O2 + 2CO2 + H2S + 2H2O
CURIOSIDADE
É bem conhecido o fato das células nervosas serem extremamente sensíveis à falta de O2. Elas morrem após poucos minutos em anaerobiose. Aparentemente, os neurônios carecem da enzima que permite a transformação do ácido pirúvico em ácido láctico, o que explicaria a incapacidade destas células de realizarem a fermentação, como fazem outras células do corpo.
RELAÇÃO FERMENTAÇÃO - EVOLUÇÃO
Sendo tão pouco eficiente no aproveitamento da energia química contida nas moléculas orgânicas, por que a fermentação não foi eliminada pela seleção natural?
RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBICA
Processo exoenergético, onde a glicose é oxidada na presença de oxigênio livre, para a produção de ATP.
C6H12O6 + 6O2 → 6H2O + 6CO2 +38 OU 36 ATP*
A RESPIRAÇÃO CELULAR 
GLICOSE (C6H12O6)
ÁCIDO PIRÚVICO
ACETIL
CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO (DE KREBS)
C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O
ATP
NADH + H+
FADH2
CADEIA 
RESPIRATÓRIA
MATRIZ MITOCONDRIAL
ESPAÇO INTERMEMBRANAS
CITOPLASMA
MEMBRANA CELULAR
MITOCÔNDRIA
CÉLULA EUCARIOTA
NADH + H+
ATP
NADH + H+
CO2
CO2
e-
e-
e-
e-
½ O2
H+
H+
H+
H+
ATP SINTASE
H2O
ATP
GLICÓLISE
Célula Eucariota
Membrana plasmática
Citoplasma
Núcleo
Mitocôndria
Membrana mitocondrial 
externa
Matriz 
mitocondrial
Membrana mitocondrial 
interna
Espaço intermembranas
Ciclo de Krebs
NADH2 →NAD+ + 2H++ e- 
FADH2 →FAD+ + 2H++ e- 
I
II
III
IV
Cit. 
C
Q
H+
H+
H+
H+
H+
H+
H+
H+
1/2 O2
2H+
H+
H+
H+
-
-
-
-
-
-
-
-
-
F0
F1
ADP
+
Pi
+
H2O
-
-
-
-
-
-
H+
H+
H+
H+
Glicose
NADH2
ATP
Piruvato
Piruvato
Acetil
Glicólise
Fosforilação Oxidativa
(Cadeia respiratória)
ATP
CO2
GTP
ATP sintase
LOCAIS DE OCORRÊNCIA
Célula Eucariótica
Mitocôndria
Citoplasma
ETAPAS
GLICÓLISE (ANAERÓBICA)
C.K (AERÓBICA)
CADEIA RESPIRATÓRIA (AERÓBICA)
O CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO 
O ciclo de Krebs é anfibólico, ou seja, participa tanto do catabolismo quanto do anabolismo. Parte das substâncias usadas pelas células para produzir aminoácidos e ácidos nucléicos, por exemplo, provêm deste ciclo.
Ele é a via metabólica central da célula.
CICLO DE KREBS OU CICLO DOS ÁCIDOS TRICARBOXÍLICOS
Sir Hans Krebs
ETAPA PREPARATÓRIA DO CICLO
Formação de Acetil-CoA
(6C) Glicose
(3C) 2 Ácido pirúvico
2 NADH2
2 ATP
CO2
(2C) Acetaldeído (etanal)
H2O
NAD+
NADH2
Coenzima A
(2C) Acetil
(4C) Ácido oxalacético
(6C) Ácido cítrico
CoA-SH
H2O
(6C) Ácido cis-aconítico
H2O
(6C) Ácido isocítrico
NAD+
NADH2
(6C) Ácido oxalosuccínico
(5C) Ácido α-cetoglutárico
CO2
NAD+
NADH2
CO2
Coenzima A
(4C) Succinil
(4C) Ácido succnínico
H2O
CoA-SH
GDP 
+ 
Pi
GTP
FAD+
FADH2
(4C) Ácido fumárico
H2O
(4C) Ácido málico
NAD+
NADH2
CONSIDERAREMOS APENAS 1 MOLÉCULA DE ÁCIDO PIRÚVICO POR VEZ
Glicólise
- CoA
E
T
A
P
A
P
R
E
P
A
R
A
T
Ó
R
I
A
- CoA
Esquema Resumido do Ciclo
OUTRAS ROTAS DO NOSSO CATABOLISMO
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
A Cadeia Transportadora de Elétrons
Ciclo de Krebs
NADH2 →NAD+ + 2H+ 
FADH2 →FAD+ + 2H+ 
I
II
III
IV
Cit. 
C
Q
H+
1/2 O2
2H+
H+
H+
H+
-
-
-
-
-
-
-
-
-
F0
F1
ADP
+
Pi
+
H2O
-
-
-
-
-
-
H+
H+
H+
H+
ATP
H+
H+
H+
H+
H+
H+
H+
-
-
-
-
-
-
Força 
próton-motriz
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
H+
H+
H+
H+
H+
H+
H+
H+
↑[H+]
↓[H+]
Membrana mitocondrialexterna
Membrana mitocondrial 
interna
Espaço intermembranas
DIFUSÃO
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA (CADEIA RESPIRATÓRIA)
Matriz mitocondrial
ATP Sintase
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
CONTABILIDADE DA RESPIRAÇÃO AERÓBICA
36 ou 38 ATP
SHUTTLES OU LANÇADEIRAS
As duas moléculas de NADH2, formadas durante a glicólise, quando da passagem de gliceraldeído-fosfato para ácido difosfoglicérico, “produzem”, em geral, apenas dois ATP e não três, como no caso dos NADH2 formados no interior da mitocôndria, constituindo-se, portanto, uma exceção.
O que acontece com o NADH2 que se forma na glicólise?
MAS PORQUE 36 OU 38 ATP???
CÉLULAS DO FÍGADO, CORAÇÃO E TÚBULOS RENAIS
Lançadeira Malato - Aspartato
NAD+
NADH + H+
CITOSOL
MALATO-DESIDROGENASE
Malato
Oxaloacetato
MITOCÔNDRIA
MEMBRANA INTERNA
Malato
NAD+
NADH + H+
MALATO-DESIDROGENASE
Oxaloacetato
Transportador Malato – α-cetoglutarato
Aspartato
ASPARTATO - AMINOTRANSFERASE
Aspartato
ASPARTATO - AMINOTRANSFERASE
α - cetoglutarato
α - cetoglutarato
Glutamato
Glutamato
NH3+
Transportador Glutamato - Aspartato
NH3+
e-
e-
e-
e-
e-
e-
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
CÉLULAS DA MUSCULATURA ESQUELÉTICA E CÉLULAS DO CÉREBRO
Lançadeira do Glicerol-fosfato
CITOSOL
MEMBRANA MITOCONDRIAL EXTERNA
MEMBRANA MITOCONDRIAL INTERNA
MATRIZ MITOCONDRIAL
ESPAÇO INTERMEMBRANAS
NADH + H+
NAD+
Glicerol-3-fosfato
Diidroxicetona-
fosfato
GLICEROL-
3-FOSFATO DESIDROGENASE
 CITOSÓLICA
e-
e-
Q
Complexo transportador III
Glicerol-3-fosfato
Diidroxicetona-
fosfato
GLICEROL-
3-FOSFATO DESIDROGENASE
 MITOCONDRIAL
e-
e-
e-
e-
e-
e-
e-
e-
CÁLCULO ATUAL
Estudos recentes com base em medidas mais precisas, mostram que na oxidação de cada NADH2 a NAD na cadeia respiratória, a energia liberada seria o bastante para formar apenas 2,5 moléculas de ATP, e não 3. O mesmo vale para a oxidação do FADH2 a FAD: formam-se apenas 1,5 molécula de ATP, em vez de 2. Com esses novos dados, o saldo final modifica-se:
CÁLCULO ATUAL
• No citosol (glicólise):
2 NADH2 x 2,5 → 5 ATP - 2 ATP (gastos com as “lançadeiras”)
2 ATP (oxidação direta do substrato)
Saldo (1): 5 ATP ou 7ATP (células do fígado, do coração e dos túbulos renais e bactérias)
CÁLCULO ATUAL
• Na mitocôndria (formação de acetil-CoA e ciclo de Krebs):
8 NADH x 2,5 → 20 ATP 2
2 FADH x 1,5→ 3 ATP 2
2 ATP (oxidação direta do substrato)
• Saldo (2): 25 ATP
Conclusão: Total de moléculas de ATP produzidas por mol de glicose oxidada:
30 OU 32 ATP
SUBSTÂNCIAS QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO AERÓBICA
Monóxido de Carbono (CO)
SUBSTÂNCIAS QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO AERÓBICA
Monóxido de Carbono (CO)
SUBSTÂNCIAS QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO AERÓBICA
É, sem dúvida, uma das mais poderosas substâncias inibidoras da respiração. Sais derivados desse ácido, como o cianeto de potássio, combinam se com o citocromo a3, inutilizando-o para o transporte de elétrons na cadeia respiratória. Sendo significativa a contaminação pelo cianeto, a cadeia respiratória é bloqueada, o que provoca a parada na produção de ATP e a morte do indivíduo.
Ácido Cianídrico
SUBSTÂNCIAS QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO AERÓBICA
Apresenta um cheiro característico de ovo podre e atua, a exemplo dos cianetos, bloqueando o citocromo a3. Ele é produzido por diversos processos industriais e é capaz de eliminar todas as formas de vida aeróbica em regiões aquáticas onde é despejado.
Ácido Sulfídrico
SUBSTÂNCIAS QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO AERÓBICA
As substâncias à base de arsênio são capazes de se combinar com o ácido pirúvico. Dessa forma, elas impedem a ocorrência do ciclo de Krebs e, portanto da cadeia respiratória. A falta de oxigênio em nível celular, fenômeno chamado anóxia, também interrompe o fluxo de elétrons e bloqueia a produção de ATP. Estabelecendo um paralelo entre a morte causada pelo envenenamento por cianeto e a morte causada pela anóxia, percebemos que no primeiro caso ela ocorre pela inutilização do citocromo a3, e que no segundo ocorre pela falta do aceptor final de elétrons, que é oxigênio.
Arsênio

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