(20170417184059)Hipofise e tireóide

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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
A hipófise cerebral (glândula pituitária) e o hipotálamo estão intimamente relacionados morfológica e funcionalmente.
O hipotálamo através da hipófise, regula muitas glândulas periféricas e é o centro coletor de informações relativas ao bem-estar do corpo
Localização: ventralmente ao tálamo e forma o assoalho do 3 ventrículo.
A glândula hipófise é composta pela adeno-hipófise e neuro-hipófise
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Neuro-hipófise (hipófise posterior): é uma extenção do hipotálamo para dentro da hipófise, pois os corpos celulares estão no hipotálamo. Aferentes neurais no hipotálamo → despolarização dos corpos celulares (núcleos supra-ópticos e paraventriculares) → a despolarização permite o influxo de íons cálcio, que inicia a liberação do hormônio → pedículo hipofisário → capilares adjacentes. 
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Quais hormônios?
1 - Vassopresina (ADH): a secreção é estimulada, principalmente pelo aumento da osmolaridade no sangue circulante sendo percebida por osmorreceptores no hipotálamo e diminuição do volume sanguíneo que gera angiotensina ll, estimulando consequentemente a secreção de vasopressina 
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Função: órgão alvo é o rim, fazendo com que 85% de água é reabsorvida nos túbulos distais e coletores
Exemplo: diabetes insipidus central (secreção defeituosa do ADH) ou nefrogênica (não responde ao ADH)
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
2 – Ocitocina: ligada a reprodução, seus principais efeitos são a contração das células mioepiteliais que circundam os alvéolos na glândula mamária e miométrio uterino.
Sucção ou estiramento uterino → estímulo aferente → hipotálamo (núcleo paraventricular) → libera ocitocina pela neurohipófise → local da contração 
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Adeno-hipófise (hipófise anterior): sua secreção é controlada por hormônios de liberação ou inibição hipotalâmicos, secretados no próprio hipotálamo e transportados até a hipófise anterior através de vasos porta hipotalâmico-hipofisários. 
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Hormônios hipotalâmicos:
Hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH): causa a liberação do hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH).
Hormônio liberador de tireotropina (TRH): causa a liberação do hormônio tireoestimulante (TSH)
Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH): causa a liberação do hormônio do crescimento (GH) 
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Hormônio de inibição do hormônio do crescimento (GHIH): chamado de somatostatina, causa a inibição do hormônio do crescimento (GH)
Hormônio liberador de corticotropina (CRH): causa a liberação de adrenocorticotropina (ACTH)
Hormônio inibidor de prolactina (PIH): causa a liberação de prolactina
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Quais são os hormônios liberados pela adeno-hipófise?
Hormônio folículo-estimulante (FSH): oogênese e espermatogênese
Hormônio luteinizante (LH): ovulação, desenvolvimento do corpo lúteo, testosterona (secreção)
Hormônio tireoestimulante (TSH): afeta todos os aspectos do hormônio da tireóide , da síntese à liberação.
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Hormônio do crescimento (GH): uma variedade de agentes parácrinos e e endócrinos estão envolvidos no crescimento, desses o GH é primordial do nascimento até a maturidade. Ele provoca o crescimento de todos os tecidos do corpo que podem crescer (osso, cartilagem, músculos, rim e fígado), aumentando o tamanho e número das células 
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Também exerce efeitos metabólicos, como: elevação na taxa da síntese protéica, mobilização e uso dos ácidos graxos para energia, diminui a taxa de consumo de glicose em todas as células
Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH): aumenta a atividade adrenocortical, aumentando a secreção de esteróides
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HIPÓFISE CEREBRAL E HIPOTÁLAMO
Prolactina: inicia e mantém a lactação nas fêmeas, e participa do desenvolvimento da glândula mamária
Hormônio melanócito estimulante (MSH): muitas espécies de répteis, anfíbios e peixes mostram mudança de cor em resposta a variedades ambientais, esse fenômeno deve-se parcialmente ao MSH
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GLÂNDULA TIREÓIDE
A glândula tireóide está localizada sobre a traquéia, imediatamente caudal à laringe e consiste em dois lobos laterais. Secreta tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que exercem efeito no metabolismo do organismo, são controlados pelo TSH, também secreta calcitonina
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GLÂNDULA TIREÓIDE
Síntese e secreção 
Tiroxina: 93% do que é secretado pela tireóide, quase toda é convertida em triiodo nos tecidos, 4 vezes menos potente e permanece um tempo maior no sangue
Triiodotironina: 7% do que é secretado pela tireóide, 4 vezes mais potente e permanece menos tempo no sangue
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GLÂNDULA TIREÓIDE
 Tireoglobulina (secretada pela glândula) 
 ↓
 tirosina + iodo 
 ↓
 monoiodotirosina 
 ↓
 diiodotirosina
 ↓
 3,5,3 – triiodotironina
 ↓
 tiroxina
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GLÂNDULA TIREÓIDE
O transporte dos iodetos do sangue para as células glandulares ocorre através da bomba de iodeto, que é influenciada pelo TSH.
Ocorre armazenamento dos hormônios na glândula, quantidade suficiente para 2 a 3 meses.
Ao penetrarem no sangue se ligam a pt’s plasmáticas (globulina de ligação da tiroxina) e são liberados lentamente para os tecidos 
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GLÂNDULA TIREÓIDE
 ↓ T3 e T4 
 ↓
 ↑TRH
 ↓
 TSH
 ↓
 tireóide libera T3 e T4
 ↓
 ↑ T3 e T4
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GLÂNDULA TIREÓIDE
Efeitos dos hormônios
Crescimento e desenvolvimento: em mamíferos e aves participam do crescimento e maturação, em anfíbios é essencial para a transformação metamorfósica do girino em rã. Dentes, chifres e galhadas estão sob o efeito do hormônio. Plumas, pele e pêlos são influenciados pelo mesmo. 
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GLÂNDULA TIREÓIDE
Reprodução: em fêmeas (falha reprodutiva, crias fracas ou mortas, puberdade tardia, estro irregular), em machos (diminui o crescimento testicular e líbido e espermatogênese alterada)
Metabolismo: aumenta a atividade metabólica de quase todos os tecidos, estimulam a glicólise hepática, aumenta a glicogênese e gliconeogênese. 
SN e cardíaco: desenvolvimento normal do feto e neonato e aumenta frequência e força de contração cardíaca 
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GLÂNDULA TIREÓIDE
Compostos antitireóideos: animais de fazenda X bócio X sal iodado. Plantas crucíferas (repolho, couve, cebola, nabo) contém progoitrina que se converte no TGI em goitrina (composto antitireóideo), esta interfere na ligação orgânica do iodo
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GLÂNDULA TIREÓIDE
Disfunção da tireóide
Incomum em ovinos, bovinos e suínos
Em equinos é relativamente comum a neoplasia da tireóide (assintomático)
Em cães mais comum hipotireoidismo
Em gatos idosos o hipertireoidismo é a alteração endócrina mais comum
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