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Profa. Célia Pereira UNIDADE I Projetos e Práticas de Ação Pedagógica – Educação Infantil A criança é feita de cem. A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar, de jogar, de falar. Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar. Cem alegrias para cantar, para compreender. Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar. Cem mundos para sonhar. A criança tem cem linguagens (e depois cem, cem, cem...). Fonte: MALAGUZZI, Loris. In: EDWARDS, Carolyn. GANDINI, Lella. FORMAN, George. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: ArtMed, 1999. p.1. Reflexão “Ao contrário, as cem existem” Sumário; Introdução; Postagens; Turma regular; Dependência (DP); Atividades; Atividade 1: Painel com a proposta inicial do projeto de intervenção; Atividade 2: Projeto de Intervenção Completo; Formatação; Como elaborar cada item do Projeto de Intervenção; Indicações para leitura. Manual Projetos e Práticas de Ação Pedagógica: EI O que é um bom Projeto de Intervenção? “A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação: 1. ao tratamento da informação; e 2. à relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimentos próprios” (Hernández, 1998: 61). Objetivos As principais características do Projeto são: a presença de objetivos mais abrangentes, a duração prevista para curto, médio e longo prazo e um produto final. O trabalho deve partir de uma situação concreta que se configure como uma questão relevante e significativa a ser tratada pelos envolvidos, no caso, o professor e sua turma. O importante, nesse momento, é que o tema escolhido realmente traduza uma necessidade ou curiosidade advindas das crianças. A criança e o Projeto Os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica da UNIP estão atrelados às disciplinas do semestre. Os espaços de realização dos estágios podem ser aproveitados para uma proposta de ação pedagógica. Princípios norteadores Neste semestre será necessário elaborar um painel de apresentação e um Projeto de Intervenção Didática com foco na atuação profissional do professor da Educação Infantil. Observação: O período de postagem do Projeto será divulgado por meio de avisos disponibilizados no AVA Blackboard. O grupo deverá postar o trabalho no link: http://trabalhosacademicos.unip.br/entrega Atividades Primeira Infância: (0 a 3 anos de idade). Segunda infância: (4 a 5 anos de idade). Infância Fonte: http://novotempo.com/ntkids/desenhos/desenhos-para-colorir-criancas A palavra projeto significa atirar longe, arremessar, planejar, isto é, pensar ou fazer uma ação direcionada para o futuro. Desta forma, podemos afirmar que: a) Projeto é um plano de trabalho não ordenado. b) Projeto não é um plano com características e possibilidades de concretização. c) Ao escolher trabalhar com projetos, o professor de Educação Infantil precisa ter foco e clareza de seus objetivos. d) Nem toda ideia pode ser transformada em projeto. e) A proposta de trabalho com projetos não possibilita momentos de autonomia. Interatividade A partir das discussões e apreensões das teorias tratadas em aulas do semestre, a prática poderá vincular-se à relação educação-trabalho como meio de estimular esse envolvimento e preparar o aluno para o exercício da profissão. Teoria e prática Os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica – PPAP estarão ancorados nos seguintes focos de atuação profissional a cada disciplina: Disciplina: Orientação e Práticas em Projetos da Infância: Educação Infantil Disciplina: Orientação e Práticas em Projetos de Ensino Fundamental: Ensino Fundamental Disciplina: Orientação em Supervisão Escolar e Orientação Educacional: Supervisão e Orientação Educacional Disciplina: Orientação e Prática de Gestão da Educ. em Ambientes Escolares e Não-Escolares: Gestão da Educação em Ambientes Escolares e não Escolares Atuação profissional por semestre Enfoque para a Educação Infantil com a disciplina Orientação e Práticas em Projetos da Infância. O importante, nesse momento, é que o tema escolhido realmente traduza uma questão importante e que seja assumido por todos (do grupo), com envolvimento e participação ativa. Neste semestre/período Fonte: http://www.colegionelsongaspar.com.br/index.php/projetos-pedagogicos Para fins de avaliação desta disciplina, serão solicitadas duas atividades, que devem ser elaboradas em grupo. Siga as orientações e respeite a ordem das postagens: no período da postagem 1, você deve postar a atividade 1, e no período da postagem 2, você deve postar a atividade 2. Postagem 1 – Atividade 1: Painel com a proposta inicial do Projeto de Intervenção Didática. Postagem 2 – Atividade 2: Projeto de Intervenção Didática Completo. Atenção Após essas duas postagens mencionadas, caso a média não seja atingida ou caso você perca algum prazo de postagem, poste as duas atividades em um único arquivo (atividade 1 e atividade 2), no período de exame (postagem 3). Postagem 3 (Exame): Atividade 1 + Atividade 2 No período do exame, poste as duas atividades em um único arquivo, procure inserir os slides como imagem no arquivo .doc, ou .docx e depois convertê-lo para pdf. Atenção – Período de Exame Além de elaborar e postar as atividades, será necessário participar de um dos chats que ocorrerão ao longo do semestre letivo. Não deixe de participar, pois será atribuída nota referente a esta participação! Antes de participar do chat, estude todo o material pedagógico da disciplina; assim, será possível aproveitar ao máximo o momento do chat para sanar suas dúvidas. As datas dos chats serão divulgadas por meio de aviso no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Blackboard (dentro da comunidade da sua turma). Chat Os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) se constituem na formação mediante a relação educação-trabalho, estabelecendo o vínculo entre a teoria em cada disciplina e sua articulação com os conteúdos, diante disso é correto afirmar: a) Os Projetos estão atrelados às disciplinas do semestre e têm o propósito de colaborar para a formação da identidade do professor pesquisador. b) Os Projetos não têm articulação com as disciplinas. c) Não há necessidade de trabalhar com projetos na Educação Infantil. d) O projeto contribui para o de desenvolvimento apenas do professor. e) Pensar em projetos é pensar em ações educativas que distancie o vínculo universidade-escola-comunidade. Interatividade Painel: postagem 1 Formatação: Painel Painel: postagem 1 Letra do título e subtítulo: fonte Arial 32; Letra do texto: fonte Arial 24; Espaçamento entrelinhas: simples; Alinhamento do texto: justificado (margens alinhadas à esquerda e à direita); O uso de imagens é opcional, caso as utilize, informar a fonte. Programas que devem ser utilizados: utilizar o programa Power Point (PPT) para elaborar os slides e depois salvar em PDF para postar. Formatação: Painel Slide 1: Título do projeto / Identificação dos integrantes do grupo (nome com o RA dos alunos do grupo, polo de apoio presencial); Slide 2: Tema / Situação-problema / Justificativa; Slide 3: Público-alvo / Objetivos; Slide 4: Percurso metodológico; Slide 5: Recursos / Cronograma; Slide 6: Produto final / Avaliação; Slide 7: Referências.Itens constantes do “Painel” do Projeto e Prática de Ação Pedagógica O “Painel” deverá ser postado no ambiente indicado para tal. Para esta atividade 1, o professor designado pela Coordenadoria de Estágios em Educação (CEE) do curso de Pedagogia fará a correção, apontará todas as alterações que deverão ser feitas – quando necessárias – e atribuirá nota. Atenção! Acompanhar o cronograma de postagens e as devolutivas do professor! Procedimentos (Painel) O ideal é que o painel tenha no máximo 7 slides. *Atenção! Sugere-se que você salve o arquivo com o seguinte nome antes de postá-lo: POSTAGEM_1_PPAP_EI Com o nome do arquivo padronizado, evita-se que você poste o trabalho errado (de outra disciplina, por exemplo), o que acarretaria à obtenção de nota zero. Procedimentos (Painel) Após postar os slides do Painel – Atividade 1, um professor da UNIP avaliará a proposta e fará observações que julgar relevantes para a elaboração do projeto completo. Dessa forma, não mude a temática ou a proposta para a 2ª postagem, a não ser que seja solicitado pelo professor na devolutiva da correção do painel. Importante O período de postagem do Painel será divulgado por meio de avisos disponibilizados no AVA Blackboard. O grupo deverá postar o trabalho no link: http://trabalhosacademicos.unip.br/entrega Importante Os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) é composto por duas etapas. A primeira etapa é composta por: a) 1ª Atividade: Painel com a ideia inicial do projeto. b) 1ª Atividade: Painel sem o título do projeto. c) 1ª Atividade: Painel sem a ideia inicial do projeto. d) 1ª Atividade: Painel sem a identificação dos integrantes do grupo. e) 1ª Atividade: Painel sem os slides da referências. Interatividade Projeto de Intervenção Didática: postagem 2 O projeto completo (atividade 2) deve ser redigido de acordo com as regras da norma padrão da Língua Portuguesa, deve apresentar coerência e coesão textual. Além disso, é necessário seguir as seguintes normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): Programas que devem ser utilizados: utilizar o programa Microsoft Word (.doc, .docx) para elaborar o texto e depois salvar em PDF para postar. Formatação – Projeto de Intervenção Didática Título do projeto: Indicar o título do projeto didático. Lembre-se de que ele deve estar diretamente relacionado ao tema e que títulos muito abrangentes podem não traduzir a real ideia do projeto. Por exemplo: Título: Fundo do Mar. Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção Tema / Situação-problema / Justificativa: Indicar a temática, o assunto do projeto e o problema que será investigado pelos alunos. Descrever como surgiu o interesse pelo tema do projeto e justificar sua relevância – o porquê –, para isso, você pode responder, por meio de um pequeno texto, às seguintes questões: Como surgiu a escolha do tema? Por que o tema do projeto é importante para a instituição? Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção Tema / Situação-problema / Justificativa: O trabalho deve partir de uma situação concreta que se configure como uma questão relevante e significativa a ser tratada pelos envolvidos, no caso, o professor e sua turma. O importante nesse momento é que o tema escolhido realmente traduza uma necessidade ou curiosidade advindas das crianças. Por exemplo: Tema: Animais marinhos. Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção Público-alvo / Objetivos: Público-alvo: enquanto a temática e a justificativa envolvem “o que” e o “por quê”, o público-alvo refere-se a “para quem”. Informar para quem será desenvolvido o projeto. Nos objetivos, informe o que se pretende discutir (verificar, solucionar, alcançar) por meio do projeto. Os verbos dos objetivos devem estar no infinitivo. Exemplos: favorecer, criar, propiciar, promover, ampliar, entre outros. Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção Público-alvo / Objetivos: O objetivo deve ser dividido em duas partes: Objetivo geral: o objetivo geral refere-se à intenção maior que se pretende alcançar. Objetivos específicos: os objetivos específicos devem advir do objetivo geral, ou seja, devem estar intimamente ligados. Eles irão especificar exatamente os pontos que se pretende alcançar por meio da intervenção. Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção Percurso metodológico: Recursos/Cronograma: Indicar cada etapa do projeto com breve descrição da execução. Descrever como serão desenvolvidas as atividades propostas, considerando os objetivos estabelecidos. Nos recursos você deve descrever o material que será utilizado na efetivação do projeto, como os objetos; material educativo, tecnológico; pessoas que porventura auxiliarão no desenvolvimento do projeto etc. No cronograma, informar quando será realizada cada atividade, quanto tempo de duração terá cada etapa do projeto. Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção Produto final / Avaliação: No produto final, informar qual será a atividade de encerramento do projeto. Na avaliação, descrever o que será verificado, como e quando será realizada a avaliação. É um procedimento que mostra se o que está sendo desenvolvido avança na direção dos objetivos. A avaliação é constante e mostra como vai indo o desenvolvimento do projeto. Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção Referências: Relacionar os autores que darão embasamento ao projeto e os sites consultados, ou seja, seu projeto precisa apresentar uma fundamentação teórica de autores que corroboram para sua proposta de intervenção. BARBOSA, M. C. S.; HORN, M. G. S. Projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed,2008. HERNANDEZ, F.; MONTESERRAT, V. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção As atividades a serem realizadas são: 1. comparecimento (peso 1 na composição da média da disciplina) no polo no dia e horário indicado para tal. Nesta oportunidade, os grupos terão como tarefa a “Apresentação do Painel” com indicações do Projeto; 2. postagem de um “Painel” com os itens indicados; 3. postagem do “Projeto Completo” com os itens constantes das “Orientações para a Elaboração de um Projeto de Intervenção”. Procedimentos técnicos Além da postagem do “Painel”, o grupo deverá postar no mesmo ambiente o “Projeto Completo”, para o qual o professor designado pela coordenação do curso (o mesmo Professor avaliador do “Painel”) fará a correção também do projeto e os apontamentos, se necessário. Procedimentos (Projeto Completo) O ideal é que o projeto completo tenha no máximo 15 (quinze) páginas. ***Atenção! Sugere-se que você salve o arquivo com o seguinte nome antes de postá-lo: POSTAGEM_2_PPAP_EI Com o nome do arquivo padronizado, evita-se que você poste o trabalho errado (de outra disciplina, por exemplo), o que acarretaria a obtenção de nota zero. Procedimento (Projeto de Intervenção) Os ____________ indicam o intuito das ações a serem desenvolvidas no Projeto, esclarecendo os fins que pretendem ser atingidos. O ____________ possui uma dimensão ampla a ser atingida a partir de médio e longo prazo. Os ____________ assumem uma dimensão mais restrita, assumindo uma temporalidade mais imediata, a curto prazo. a) recursos – produto final – objetivos. b) objetivos – percurso metodológico – recursos materiais. c) objetivos – objetivo geral – objetivos específicos. d) alunos– cronograma – objetivos gerais. e) objetivos – objetivo específico – objetivos gerais. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA! Profa. Célia Pereira UNIDADE II Projetos e Práticas de Ação Pedagógica – Educação Infantil As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009), em seu artigo 4º, define a criança como sujeito histórico e de direitos. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e das modalidades da Educação Básica. Reflexão “Concepção de infância” O eu, o outro e o nós – é na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio. Corpo, gestos e movimentos – com o corpo (por meio de sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos). Traços, sons, cores e formas – conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais. Campos de experiências Escuta, fala, pensamento e imaginação – desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – as crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Campos de experiências Slide 1: título do projeto/identificação do grupo indicando nomes e RAs/nome do polo. Título do projeto: Contação de Histórias. Estudo de caso Fonte: http://contaumahistoria.com.br/wp- content/uploads/2013/07/Logo-conta-uma-historia.png Slide 2: tema/situação-problema/justificativa. Tema: Contação de histórias para a turma do berçário. Situação-problema: desconhecimento por parte dos professores que, quanto mais cedo o bebê tiver contato com livros, histórias e contos, maior probabilidade do desenvolvimento da fala e melhor desenvolvimento do prazer de uma boa história. Justificativa: para formar bons leitores é necessário que o professor tenha o hábito de ler e contar histórias para os bebês. Estudo de caso Slide 3: público-alvo/objetivos. Público-alvo: bebês de 4 a 12 meses. Objetivo geral: formar bons leitores. Objetivos específicos: desenvolvimento das linguagens e o gosto pelos livros e pelas histórias. Estudo de caso Fonte: http://tudosobreleitura.blogspot.com/2010/07/leitura-e-bebes.html Slide 4: percurso metodológico. Escolha de livros e contos apropriados para a fase (4 a 12 meses). Familiarização com as histórias, os professores e, depois, os alunos. Pelo menos uma vez por dia contar histórias/contos/parlendas para os bebês. Envolver as famílias no Projeto de Contação de Histórias para a turma do berçário. Estudo de caso Slide 5: recursos/cronograma. Acervo de livros, fantoches, objetos que façam parte da história, ambiente rico em estímulos para o momento específico. Ano letivo. Estudo de caso Fonte: http://www.upuere.com .br/novo/wp- content/uploads/2014/ 08/leitura.jpg Slide 6: produto final/avaliação. Produto final: construção de um portfólio com registros (fotos, escritos, relatos) das experiências dos momentos da contação de histórias. Avaliação: a avaliação será semanal por meio de conversas entre pares (professores) para verificar a possibilidade de enriquecer o momento de contação de histórias. Estudo de caso Slide 7: referências. ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1993. _____. Por uma arte de contar histórias. Disponível em: <http://www.docedeletra.com.br/semparar/hspfanny.html>. BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. Estudo de caso O item que consiste na apresentação clara e objetiva das razões teórico- metodológicas que norteiam a realização do estudo de um projeto de intervenção pedagógica é chamado de: a) Objetivos específicos. b) Situação-problema. c) Avaliação. d) Justificativa. e) Produto final. Interatividade Partindo da proposta inicial do projeto apresentada por meio do painel, agora é hora de elaborar o projeto completo. Capa do projeto. Índice. 1. Tema: Contação de histórias para a turma do berçário. Estudo de caso 2. Situação-problema Muitas vezes, os professores que atuam no berçário desconhecem a capacidade que os bebês têm, eles são curiosos, criativos e gostam de momentos de histórias coletivas. É pertinente que professores que atuam no berçário introduzam na sua prática pedagógica momentos de contação de histórias independente da faixa etária. Estudo de caso 3. Justificativa e embasamento teórico A justificativa do Projeto de Intervenção Pedagógica se dá pela ausência de momentos de contação de história para crianças do berçário e conscientização por parte dos professores que para formar bons leitores faz-se necessário hábitos diários de leituras com os bebês. Abramovich (2003) destaca a importância de a criança ouvir muitas histórias e comenta que essa ação é que formará o bom leitor, propiciando um caminho absolutamente infinito de descobrimento e compreensão do mundo. Estudo de caso 4. Público-alvo Bebês de 4 a 12 meses. Estudo de caso Fonte: http://ataba.com.br/marco-e-mes-dos-livros-para-bebes-na-taba/ 5. Objetivos Geral: formação de bons leitores e considerar as crianças como coautoras do Projeto Contação de Histórias. Específico: desenvolvimento das linguagens e o gosto pelos livros e pelas histórias. Criar o hábito de escutar histórias, mediar a interação entre o livro e a criança. Estudo de caso 6. Percurso metodológico A partir das observações realizadas no berçário em uma escola de Educação Infantil pública localizada em uma grande metrópole. O primeiro momento foi um diálogo coletivo com os profissionais para a realização do Projeto de Contação de Histórias. No segundo momento foram as escolhas de livros e contos apropriados para a faixa etária (4 a 12 meses). Familiarização com as histórias, professores e depois os alunos. Envolvimento das famílias no Projeto de Contação de Histórias. Estudo de caso 7. Recursos Acervo de livros, fantoches, objetos que façam parte da história, ambiente rico em estímulos para o momento específico. 8. Cronograma Todos os dias (20min) de contação de histórias. Estudo de caso 9. Avaliação e produto final Avaliação: perceber que apesar dos bebês ainda não serem dotados da habilidade da fala, gostam de ouvir histórias e possuem habilidade para apreciar uma boa leitura. Produto final: construção de um portfólio com registros (fotos, escritas, relatos) das experiências dos momentos da contação de histórias. 10. Referências TONUCCI Francesco. Com olhos de Criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Estudo de caso Considerando a proposta do projeto “Contação de história”, quais foram os recursos necessários? a) Acervo de livros, fantoches, objetos que façam parte da história, ambiente rico em estímulos para o momento específico. b) Ambiente com colchonetes e objetos de estímulos para contação de história. c) Fantoches, dedoches, máscaras, cartolinas e jornais. d) CDs de músicas, livros, berços. e) Almofadas, livros, CDs, objetos que façam parte da história. Interatividade Você já ouviu falar do termo Brinquedoteca? Será que o Professor consegue desenvolver um Projeto de intervenção Pedagógica dentro desse espaço? “[...] um espaçopreparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico. É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar. Quando uma criança entra na brinquedoteca deve ser tocada pela expressividade da decoração, porque a alegria, o afeto e a magia devem ser palpáveis.” (CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 4. ed. São Paulo: Aquariana, 2010.) Estudo de caso (Brinquedoteca) Slide 1: Título do projeto/identificação dos integrantes do grupo (nome com o RA dos alunos do grupo, polo de apoio presencial). Título do projeto: Brinquedoteca. Estudo de caso (Brinquedoteca) Fonte: http://www.cdlbh.com.br/portal/6842/Noticias_CDL_BH/Fundacao_inaugura_a_10_brinqued oteca_do_Programa_%22Brincadeira_e_Coisa_Seria%22 Slide 2: tema/situação-problema/justificativa. Tema: Brinquedoteca: espaço lúdico para promoção de aprendizagem. Situação-problema: sabendo que na sociedade moderna e globalizada, em que as tecnologias desenvolvem-se rapidamente tornando-se permanentes em nosso dia a dia, a Brinquedoteca é um espaço que resgata a verdadeira essência do brincar. Justificativa: considerando o brincar como promotor do desenvolvimento infantil, a Brinquedoteca é um espaço lúdico e privilegiado para a promoção das brincadeiras, do despertar da imaginação e da criatividade. Estudo de caso (Brinquedoteca) Slide 3: público-alvo/objetivos. Público-alvo: alunos de 1 a 5 anos de idade que estudam no período integral. Geral: apreender a verdadeira essência do brincar e por meio dela proporcionar a aprendizagem e desenvolvimento de habilidades de maneira lúdica e agradável. Específico: oferecer oportunidade para as crianças expressarem seus sentimentos por meio do brinquedo e brincadeiras, valorizar o brinquedo e as atividades lúdicas e criativas. Estudo de caso (Brinquedoteca) Slide 4: percurso metodológico. A Brinquedoteca foi organizada pela professora brinquedista em parceria com alunas (estagiárias) do curso de Pedagogia. O espaço possui muitos brinquedos, mas servia apenas para guardar os brinquedos e para a utilização deles em cantos temáticos promovidos pelas professoras de sala de aula. Após a organização e a categorização dos brinquedos, o espaço foi aberto e todos os dias recebe as turmas da escola para exploração do ambiente. Estudo de caso Slide 5: recursos/cronograma. Capital humano (brinquedista e estagiárias), brinquedos variados, livros de vários gêneros textuais, minimercado, “consultório”, “casinha”, materiais de artes e fantasias. Cronograma: duas vezes por semana (ano letivo). Estudo de caso (Brinquedoteca) Slide 6: produto final/avaliação. Produto final: registros por fotografias, filmagens e confecção de portfólios para amostra no dia do evento “Escola XXXX de portas abertas”. Avaliação: reunião quinzenal com direção/ coordenação/ professores/ funcionários da escola para que possa ser discutido o desenvolvimentos das turmas no espaço da Brinquedoteca. Estudo de caso (Brinquedoteca) Slide 7: referências. BROUGÈRE, Gilles. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: Um mergulho no brincar. 3ª ed. São Paulo. Cortez, 2012. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação Infantil. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2000. Estudo de caso (Brinquedoteca) Segundo Cunha (2010), a Binquedoteca é um espaço: a) Preparado para estimular a criança a brincar, dentro de um ambiente especialmente lúdico. b) Possibilita o acesso a uma grande variedade de brinquedos sem organização. c) É um espaço onde as crianças não podem explorar, nem sentir e experimentar. d) É um espaço que não requer uma boa estética de decoração. e) O espaço da Brinquedoteca deve ser reservado para as crianças que têm bom comportamento. Interatividade Partindo da proposta inicial do Projeto apresentada no painel, agora é hora de elaborar o Projeto completo. Capa do Projeto. Índice. 1. Tema: Brinquedoteca: espaço lúdico para promoção de aprendizagem. Estudo de caso (Brinquedoteca) 2. Situação-problema Sabendo que na sociedade moderna e globalizada, onde as tecnologias desenvolvem-se rapidamente tornando-se permanentes em nosso dia a dia, é impossível imaginar uma infância livre da influência dos equipamentos eletrônicos, a Brinquedoteca pode servir de um espaço que resgata o brincar. Dessa forma, entende-se que a criança necessita dos objetos apropriados para elas, como as brincadeiras de exploração de imaginação e o brincar de faz de conta. Estudo de caso (Brinquedoteca) 3. Justificativa e embasamento teórico Esse Projeto de Intervenção Pedagógica justifica pela alta exposição das crianças com os meios eletrônicos. Desde muito cedo, as crianças fazem uso de recursos tecnológicos como objeto de brinquedo. Segundo Previtalle (2006), as crianças da sociedade moderna não expressam seus sentimentos, suas aflições e desejos por meio do mundo real, ao contrário isolam-se dentro dos seus domicílios, uma vez que as tecnologias satisfazem suas necessidades. Estudo de caso (Brinquedoteca) 4. Público-alvo Alunos de 1 a 5 anos de idade que estudam no período integral. Estudo de caso (Brinquedoteca) Fonte: http://www.oarquivo.com.br/ variedades/qualidade-de- vida/3858-tecnologias-e- crian%C3%A7as.html Sabe de uma coisa, gosto quando esse menino fica o dia inteiro nesse computador, sozinho, aprendendo... É essa coisa de todo gênio precoce, os fenômenos, a coisa única... Hamm... 5. Objetivos Geral: proporcionar a aprendizagem, aquisição de conhecimento e desenvolvimento de habilidades, por meio das brincadeiras lúdicas no espaço da Brinquedaoteca. Específico: desenvolver a capacidade de concentração e atenção, inteligência, equilíbrio emocional e organização. Interagir com outras crianças. Entender os limites. Oferecer oportunidade para as crianças expressarem seus sentimentos por jogos, brinquedos e brincadeiras. Valorizar o brinquedo e as atividades lúdicas e criativas. Estudo de caso (Brinquedoteca) 6. Percurso metodológico A partir do ingresso das estagiárias na escola citada, foi observado o espaço da Brinquedoteca como um espaço “perdido”. Em conversa com a Coordenadora da escola, as estagiárias se ofereceram para organizarem a Brinquedoteca e essas foram supervisionadas pela professora brinquedista, após 15 dias de trabalho conseguiram reabrir a Brinquedoteca. Estudo de caso (Brinquedoteca) 7. Recursos Capital humano (brinquedista e estagiárias), brinquedos variados, livros de vários gêneros textuais, minimercado, “consultório”, “casinha”, materiais de artes e fantasias. Cronograma: duas vezes por semana (ano letivo). Estudo de caso (Brinquedoteca) 8. Referências FRIEDMANN, Adriana et al. O Direito de Brincar: a brinquedoteca. 4ª ed. São Paulo: Edições Sociais. Abrinq, 1998. KISHIMITO, Tizuko Morchida. Jogo, Brincadeira e a Educação. São Paulo. Cortez, 1996. SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Rio de Janeiro: Petrópolis. Vozes, 2000. Estudo de caso (Brinquedoteca) O projeto Brinquedoteca fortaleceu a aprendizagem das estagiárias do curso de Pedagogia, pois proporcionou a reflexão sobre: a) A teoria e a prática acerca da importância do brinquedo e do lúdico para o desenvolvimento integral da criança. b) A importância da Brinquedoteca como um espaço que visa à promoção de brincadeiras livres. c) A prática do trabalho docente naEducação Infantil, que tem como objetivo proporcionar somente o cuidar. d) Do processo de ação das crianças no processo de desconstrução das brincadeiras tradicionais. e) Pensar na formação do pedagogo desvinculado da teoria. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA! Profa. Célia Pereira UNIDADE III Projetos e Práticas de Ação Pedagógica – Educação Infantil Nesta Unidade vamos apresentar um Estudo de Caso e construir um Projeto de Intervenção Pedagógica de Educação Infantil. Obs.: defender que as potencialidades das crianças (3 aos 6 anos) se ampliam à medida que vivem experiências que sejam organizadas e apoiadas por educadoras e educadores e ao mesmo tempo sejam desafiadoras das ações das possibilidades das crianças. Projeto de Intervenção Pedagógica Segundo o Novo Dicionário Aurélio, o significado da palavra CASO: “Do latim, casu, s. m. 1. Acontecimento, fato, sucesso, ocorrência. 2. Eventualidade, conjuntura, hipótese. 3. Acaso, circunstância, causalidade.” “[...] Temos o espaço escolar como um elemento curricular, estruturando oportunidades de aprendizagens por meio das interações possíveis entre crianças e objetos e delas entre si. Assim considerando, o espaço na educação infantil não é somente um local de trabalho, um elemento a mais no processo educativo, é, antes de tudo, um recurso, um instrumento, um parceiro do professor na prática educativa” (Revista Criança, jan. 2005). Estudo de Caso na Prática Educacional – O que é? Os projetos abrem para a possibilidade de aprender os diferentes conhecimentos construídos na história da humanidade de modo relacional e não linear, propiciando às crianças aprenderem por meio de múltiplas linguagens, ao mesmo tempo em que lhes proporcionam a reconstrução do que já foi aprendido (BARBOSA; HORN, 2008, p. 35) Projetos – O que são? As narrativas são formas de discurso que possibilitam estruturar um conjunto expressivo linguístico, anteriormente concebido por uma ou mais consciências/pensamentos. “De forma abrangente, a narrativa pode ser definida como uma sucessão de proposições (ou imagens, gestos, no caso de linguagens não verbais) indicativa de que algo aconteceu” (SMITH; SPERB, 2007, p. 555). As narrativas estão presentes na vida das pessoas basicamente desde seu nascimento; crescemos em meio a histórias que recuperam e relatam histórias e acontecimentos que permeiam o cotidiano de um determinado grupo social (FERREIRA, 2016). Contextualização do Projeto (Narrativas) Como resultado das narrativas, espera-se que surja uma aprendizagem significativa, a ser experimentada por todos aqueles que dele participarem. Nessa perspectiva, o desafio que se apresenta é o de superar a hierarquização e o caráter instrucional que privilegia a fala de professoras e professores sobre o conhecimento, superar o silenciamento das crianças para a construção de um projeto concreto e que os alunos tenham participação ativa em todas as etapas. Contextualização do Projeto (Narrativas) Para desenvolver um projeto concreto de “Narrativas” é importante que educadores e educadoras da Educação Infantil se questionem sobre as concepções de bebê e de criança presentes na escola em que atuam e devem sempre respeitar as falas das crianças (independente da faixa etária) e compreendê-las como participantes e protagonistas nas sociedades em que estão inseridas, as crianças e suas formas de resistir e interrogar o mundo contribuem para a consolidação de uma imagem de criança competente, ativa e crítica, repleta de potencialidades desde o seu nascimento. Contextualização do Projeto (Narrativas) Ao interrogar o mundo, a vida, os adultos, a escola, as crianças influenciam e produzem transformações no cenário social, político e cultural. Contextualização do Projeto (Narrativas) Fonte: https://www.google.com/search?q=crian%C3%A7as+pensando&sou rce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiz3d-2- 9XcAhVDFJAKHTAWDA4Q_AUICigB&biw=1920&bih=894#imgrc=H o4aHmxteOYRGM: Pensar em um Projeto em que a criança é protagonista é preciso: I. Educadores e educadoras da Educação Infantil se questionem sobre as concepções de bebê e de criança. II. Educadores e educadoras da Educação Infantil devem sempre respeitar as falas das crianças (independente da faixa etária). III. Educadores e educadoras compreendê-las como participantes e protagonistas nas sociedades em que estão inseridas. a) Somente a I. b) I e II, apenas. c) I, II, III. d) Somente a III. e) I e III, apenas. Interatividade Sabemos que todas as escolas de Educação Infantil têm o momento da roda de conversa, assim, a função do professor é de mediador da construção narrativa das crianças, ele deve permitir-se a aproximação do universo infantil e das crianças, respeitando as diferenças entre elas. A preocupação é: após as rodas de conversa, o que é feito com as falas das crianças? Suas dúvidas, seus anseios, seus medos etc. Estudo de caso A partir do caso citado, vamos desenvolver as atividades solicitadas para o Projeto de Intervenção Pedagógica. Projeto de Intervenção Pedagógica Slide 1: título do projeto / identificação dos integrantes do grupo (nome com o RA dos alunos do grupo, polo de apoio presencial). “Narrativas Infantis” Projeto de Intervenção Pedagógica Atividade 1 – Painel Slide 2: tema / situação-problema / justificativa. Tema: “Narrativas infantis: a percepção das crianças sobre a escola”. Situação-problema: quase todas as crianças do Brasil matriculadas nas escolas de Educação Infantil passam a maior parte do dia dentro das escolas, o que essas crianças pensam sobre a escola? Justificativa: sabemos que as crianças que frequentam as escolas de Educação Infantil estão familiarizadas com rodas de conversa no seu dia a dia e é um instrumento valorizado nas escolas, a construção de um Projeto de Ação Pedagógica, em que os protagonistas são as próprias crianças, pode partir de rodas de conversa. Atividade 1 – Painel Slide 3: público-alvo/objetivos. Público-alvo: professores e crianças (4 aos 6 anos) da Educação Infantil. Objetivos: geral – por meio das narrativas das crianças nas rodas de conversa, entender a percepção das crianças sobre a escola. Específicos: compreender o que as crianças pensam da escola, como é o dia delas na escola, o que fazem na escola, se têm amigos, como é o professor, entre outras. Atividade 1 – Painel Slide 4: percurso metodológico. Construção coletiva entre os professores para pensar como mediar as rodas de conversa. Rodas de conversas (todos os dias). Roteiro semiestruturado pelos professores para direcionar as narrativas das crianças sobre a percepção da escola. Slide 5: recursos/cronograma. Recursos: personagem (bonecos/bonecas) da escola, gravador, fotos. Cronograma: diariamente durante quinze dias. Atividade 1 – Painel Slide 6: produto final/avaliação. Produto final: reunião entre os professores e coordenador sobre as narrativas das crianças. Elaboração de portfólio com fotos e trechos das narrativas das crianças. Na medida do possível atender as narrativas das crianças. Avaliação: diálogo entre professores, professoras e coordenador, exposição de pontos negativos e positivos. Feedback para as crianças. Atividade 1 – Painel Slide 7: referências. ABRAMOWICA, A. O direito das crianças à educação infantil. Pró-Posições, v. 14, n. 3, p. 13-24, 2003. BARBOSA, M. C. S. Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares: as socializações e a escolarização no entretecer destas culturas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 1059-1083,2007. BROCKMEIER, J.; HARRÉ, R. Narrativa: problemas e promessas de um paradigma alternativo. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 16, n. 3, p. 525-535, 2003. Atividade 1 – Painel As referências bibliográficas citadas em um projeto de intervenção pedagógica são: a) As formas como serão desenvolvidas as atividades propostas, considerando os objetivos estabelecidos. b) O tempo necessário para execução das ações do Projeto, estimando-se de modo viável o início e o término de cada atividade. c) Os recursos utilizados. d) As fontes de informação e os autores consultados para a elaboração de toda fundamentação do Projeto. e) Todas as alternativas acima estão corretas. Interatividade Item 1 – Tema: Narrativas Infantis. Item 2 – Título: Narrativas Infantis: a percepção das crianças sobre a escola. Item 3 – Justificativa: sabemos que as crianças que frequentam as escolas de Educação Infantil estão familiarizadas com rodas de conversa no seu dia a dia e que esse é um instrumento bastante valorizado pelos professores nas escolas, a construção de um Projeto de Ação Pedagógica, em que os protagonistas são as próprias crianças, por passarem a maior parte do dia dentro da escola é de extrema importância entender o que esses alunos pensam sobre a escola. Projeto de Intervenção Pedagógica Atividade 2 – Projeto Completo Item 4 – situação-problema: quase todas as crianças do Brasil matriculadas nas escolas de Educação Infantil passam a maior parte do dia dentro das escolas, o que essas crianças pensam sobre a escola e se elas gostam de ir à escola. Atividade 2 – Projeto Completo Fonte: https://www.google.com.b r/search?q=escola&sourc e=lnms&tbm=isch&sa=X& ved= 0ahUKEwj6hLv1i9bcAhU EmJAKHcqUC0MQ_ AUICygC&biw=1920&bih =894#imgrc=3anPWlnCai QgFM Item 5 – embasamento teórico. A primeira etapa da Educação Básica é a Educação Infantil e é o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada. Atividade 2 – Projeto Completo Item 5 – embasamento teórico. Nesse contexto, as creches e as pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar – especialmente quando se trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação (BNCC, 2017). Atividade 2 – Projeto Completo Item 5 – embasamento teórico. Diante disso, os educadores e as educadoras ao escutarem as narrativas das crianças podem por meio delas fazer uma reflexão sobre suas ações e ajudá-las a serem sujeitos críticos e autônomos. Ao narrar, a criança pode encaixar-se ou retirar-se da história contada; sua presença na história pode ser muito variável (ADAM, 2008b), como um jogo que faz parte da construção de seu imaginário e da atribuição de sentido para si e para o mundo. Atividade 2 – Projeto Completo Item 5 – embasamento teórico. Levando em consideração a relação entre a criança e seu meio, incluindo as outras pessoas, “ao tentar explicar as coisas e narrá-las, a criança tem de lidar ao mesmo tempo com a multiplicidade e complexidade (da experiência, da cultura e da língua) e manter um sentido mais ou menos integrado e estável de si mesma” (SMITH; SPERB, 2007, p. 554). Dessa forma, a linguagem é fundamental na interação da criança com o meio, com os outros e na construção de si. Atividade 2 – Projeto Completo Item 5 – embasamento teórico. Oliveira (2012) salienta que as crianças narram suas próprias experiências misturando dimensões reais e fantasiadas, de forma completa ou incompleta, em busca de um sentido para aquilo que experimentam. Acontecimentos possuem sentidos abertos, que podem ser preenchidos com o auxílio de um outro que também narra e colabora na construção de sentidos. Atividade 2 – Projeto Completo Item 5 – embasamento teórico. De uma forma ou de outra, narrar torna-se uma tarefa não individualista. Portanto, a narrativa infantil é um instrumento que organiza a experiência e atua juntamente com outras facetas do pleno desenvolvimento da criança, envolvendo o brincar, o falar, o comunicar-se. A narrativa “abarca os planos subjetivo e interpessoal e as contínuas negociações de significados e padrões culturais, além da temporalidade e da espacialidade” (SMITH; SPERB, 2007, p. 554). Atividade 2 – Projeto Completo Por que é importante os referenciais teóricos na prática docente para a proposta de um Projeto de Intervenção Pedagógica? I. Contextualização teórica da prática pedagógica. II. Corroborar para as hipóteses. III. A prática docente está ancorada nas teorias pedagógicas. a) Somente a I. b) I e II, apenas. c) I, II, III. d) Somente a III. e) I e III, apenas. Interatividade Item 6 – público-alvo: professores e crianças (4 aos 6 anos) da Educação Infantil. Objetivos: geral – por meio das narrativas das crianças nas rodas de conversa, entender a percepção das crianças sobre a escola. Específicos: compreender o que as crianças pensam da escola, como é o dia delas na escola, o que fazem na escola, se têm amigos, como é o professor, entre outros. Atividade 2 – Projeto Completo Item 7 – percurso metodológico Construção coletiva entre os professores para pensar como mediar as rodas de conversa. Rodas de conversas (todos os dias). Roteiro semiestruturado pelos professores para direcionar as narrativas das crianças sobre a percepção da escola. Atividade 2 – Projeto Completo Item 7 – percurso metodológico Primeiramente, toda a equipe de professores de todas as salas informaram para as crianças sobre o Projeto “Narrativas” e as instigaram sobre as rodas de conversa. Em seguida no pátio foi realizado um sorteio com as crianças. A intenção não era apenas rodas de conversas com os amigos de sala, mas interação de todas as crianças da escola com idade entre 4 e 5 anos. Todas estavam eufóricas; as professoras já haviam contado sobre a atividade e todas queriam participar. Atividade 2 – Projeto Completo Item 7 – percurso metodológico A roda de conversa contou com presença de (bonecos e bonecas) representando o entrevistador delas, assim, para desencadear as conversas, os objetos foram utilizados como mediadores para a construção narrativa, para estimular as crianças a narrarem suas experiências, pois elas se relacionam com o mundo, mais facilmente, por meio da ludicidade e da imaginação; nos contextos em que brincar e o “fazer de conta” são possíveis, elas podem expressar-se de forma mais espontânea. Atividade 2 – Projeto Completo Item 8 – recursos Físicos: salas de aula e pátio da escola. Materiais: personagens (bonecos/bonecas) da escola, gravador, máquinas fotográficas. Humanos: professores e coordenador. Item 9 – cronograma: uma vez por dia (15 dias). Atividade 2 – Projeto Completo Item 10 – produto final: reunião entre professores e coordenador sobre as narrativas das crianças. Elaboração de portfólio com as fotos e os trechos das narrativas das crianças. Na medida do possível, atender as narrativas das crianças. Exposiçãopara os pais. Item 11 – avaliação: diálogo entre professores, professoras e coordenador, exposição de pontos negativos e positivos. Feedback para as crianças. Atividade 2 – Projeto Completo Item 12 – referências FREIRE, P. Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a Pedagogia do oprimido. 15 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008. GABRIEL, G. L. A escola narrada pelas crianças. Makuxi na Amazônia: primeiras aproximações. In: MIGNOT, A. C.; SAMPAIO, C. S.; PASSEGGI, M. C. Infância, aprendizagem e exercício da escrita. Curitiba: Editora CRV, 2014. p. 193-205. Atividade 2 – Projeto Completo Em um projeto de intervenção pedagógica na escola com a ênfase nas narrativas das crianças: a) É somente para conversar entre os colegas. b) Ocorre apenas durante o processo de desenvolvimento do projeto. c) É necessária somente ao final do projeto. d) Tem por finalidade medir o conhecimento dos professores. e) Ocorre no início, durante e ao final do desenvolvimento do projeto. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA!
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