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TRABALHO Projeto e Práticas de Ação Pedagógicas Educação Infantil

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Profa. Célia Pereira
UNIDADE I
Projetos e Práticas
de Ação Pedagógica –
Educação Infantil
 A criança é feita de cem. A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem 
modos de pensar, de jogar, de falar. Cem, sempre cem modos de escutar as 
maravilhas de amar. Cem alegrias para cantar, para compreender. Cem mundos 
para descobrir. Cem mundos para inventar. Cem mundos para sonhar. A criança 
tem cem linguagens (e depois cem, cem, cem...).
Fonte: MALAGUZZI, Loris. In: EDWARDS, Carolyn. GANDINI, Lella. FORMAN, George. 
As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação 
da primeira infância. Porto Alegre: ArtMed, 1999. p.1.
Reflexão “Ao contrário, as cem existem”
 Sumário; Introdução; Postagens; Turma regular;
Dependência (DP); Atividades; Atividade 1: Painel 
com a proposta inicial do projeto de intervenção; 
Atividade 2: Projeto de Intervenção Completo; 
Formatação; Como elaborar cada item do Projeto 
de Intervenção; Indicações para leitura.
Manual Projetos e Práticas de Ação Pedagógica: EI
O que é um bom Projeto de Intervenção? 
 “A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos 
conhecimentos escolares em relação: 1. ao tratamento da informação; e 2. à 
relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que 
facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da 
informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimentos 
próprios” (Hernández, 1998: 61).
Objetivos
 As principais características do Projeto são: a presença de objetivos mais 
abrangentes, a duração prevista para curto, médio e longo prazo e um 
produto final. 
 O trabalho deve partir de uma situação concreta que se configure como uma 
questão relevante e significativa a ser tratada pelos envolvidos, no caso, o 
professor e sua turma. 
 O importante, nesse momento, é que o tema escolhido 
realmente traduza uma necessidade ou curiosidade 
advindas das crianças.
A criança e o Projeto
 Os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica da UNIP estão atrelados às 
disciplinas do semestre.
 Os espaços de realização dos estágios podem ser aproveitados para uma 
proposta de ação pedagógica.
Princípios norteadores
 Neste semestre será necessário elaborar um painel de apresentação e um Projeto 
de Intervenção Didática com foco na atuação profissional do professor da 
Educação Infantil.
 Observação: O período de postagem do Projeto será divulgado por meio de avisos 
disponibilizados no AVA Blackboard. O grupo deverá postar o trabalho no link: 
http://trabalhosacademicos.unip.br/entrega
Atividades
 Primeira Infância: (0 a 3 anos de idade).
 Segunda infância: (4 a 5 anos de idade).
Infância
Fonte: http://novotempo.com/ntkids/desenhos/desenhos-para-colorir-criancas
A palavra projeto significa atirar longe, arremessar, planejar, isto é, pensar ou fazer 
uma ação direcionada para o futuro. Desta forma, podemos afirmar que:
a) Projeto é um plano de trabalho não ordenado. 
b) Projeto não é um plano com características e possibilidades de concretização.
c) Ao escolher trabalhar com projetos, o professor de Educação Infantil precisa ter 
foco e clareza de seus objetivos.
d) Nem toda ideia pode ser transformada em projeto.
e) A proposta de trabalho com projetos não possibilita 
momentos de autonomia.
Interatividade
 A partir das discussões e apreensões das teorias tratadas em aulas do semestre, 
a prática poderá vincular-se à relação educação-trabalho como meio de estimular 
esse envolvimento e preparar o aluno para o exercício da profissão.
Teoria e prática
Os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica – PPAP estarão ancorados nos 
seguintes focos de atuação profissional a cada disciplina:
Disciplina: Orientação e Práticas em Projetos da Infância: 
 Educação Infantil
Disciplina: Orientação e Práticas em Projetos de Ensino Fundamental:
 Ensino Fundamental
Disciplina: Orientação em Supervisão Escolar e Orientação Educacional:
 Supervisão e Orientação Educacional
Disciplina: Orientação e Prática de Gestão da Educ. em 
Ambientes Escolares e Não-Escolares: 
 Gestão da Educação em Ambientes Escolares 
e não Escolares
Atuação profissional por semestre
 Enfoque para a Educação Infantil com a disciplina Orientação e Práticas em 
Projetos da Infância.
 O importante, nesse momento, é que o tema escolhido realmente traduza uma 
questão importante e que seja assumido por todos (do grupo), com envolvimento 
e participação ativa.
Neste semestre/período
Fonte: http://www.colegionelsongaspar.com.br/index.php/projetos-pedagogicos
 Para fins de avaliação desta disciplina, serão solicitadas duas atividades, que 
devem ser elaboradas em grupo. 
 Siga as orientações e respeite a ordem das postagens: no período da postagem 
1, você deve postar a atividade 1, e no período da postagem 2, você deve postar 
a atividade 2. 
 Postagem 1 – Atividade 1: Painel com a proposta inicial 
do Projeto de Intervenção Didática. 
 Postagem 2 – Atividade 2: Projeto de Intervenção 
Didática Completo. 
Atenção
 Após essas duas postagens mencionadas, caso a média não seja atingida ou 
caso você perca algum prazo de postagem, poste as duas atividades em um 
único arquivo (atividade 1 e atividade 2), no período de exame (postagem 3).
 Postagem 3 (Exame): Atividade 1 + Atividade 2 
 No período do exame, poste as duas atividades em um único arquivo, procure 
inserir os slides como imagem no arquivo .doc, ou .docx e depois convertê-lo 
para pdf. 
Atenção – Período de Exame
 Além de elaborar e postar as atividades, será necessário participar de um dos 
chats que ocorrerão ao longo do semestre letivo. Não deixe de participar, pois 
será atribuída nota referente a esta participação! 
 Antes de participar do chat, estude todo o material pedagógico da disciplina; 
assim, será possível aproveitar ao máximo o momento do chat para sanar 
suas dúvidas. 
 As datas dos chats serão divulgadas por meio de aviso 
no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Blackboard
(dentro da comunidade da sua turma).
Chat
Os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) se constituem na formação 
mediante a relação educação-trabalho, estabelecendo o vínculo entre a teoria em 
cada disciplina e sua articulação com os conteúdos, diante disso é correto afirmar:
a) Os Projetos estão atrelados às disciplinas do semestre e têm o propósito de 
colaborar para a formação da identidade do professor pesquisador.
b) Os Projetos não têm articulação com as disciplinas.
c) Não há necessidade de trabalhar com projetos na Educação Infantil.
d) O projeto contribui para o de desenvolvimento apenas 
do professor. 
e) Pensar em projetos é pensar em ações educativas que 
distancie o vínculo universidade-escola-comunidade.
Interatividade
 Painel: postagem 1 
Formatação: Painel
 Painel: postagem 1 
 Letra do título e subtítulo: fonte Arial 32; 
 Letra do texto: fonte Arial 24; 
 Espaçamento entrelinhas: simples; 
 Alinhamento do texto: justificado (margens alinhadas à esquerda e à direita); 
 O uso de imagens é opcional, caso as utilize, informar a fonte. 
 Programas que devem ser utilizados: utilizar o programa 
Power Point (PPT) para elaborar os slides e depois salvar 
em PDF para postar. 
Formatação: Painel
 Slide 1: Título do projeto / Identificação dos integrantes do grupo (nome com o RA 
dos alunos do grupo, polo de apoio presencial);
 Slide 2: Tema / Situação-problema / Justificativa; 
 Slide 3: Público-alvo / Objetivos; 
 Slide 4: Percurso metodológico; 
 Slide 5: Recursos / Cronograma; 
 Slide 6: Produto final / Avaliação; 
 Slide 7: Referências.Itens constantes do “Painel” do Projeto e Prática de Ação Pedagógica
 O “Painel” deverá ser postado no ambiente indicado para tal. 
 Para esta atividade 1, o professor designado pela Coordenadoria de Estágios em 
Educação (CEE) do curso de Pedagogia fará a correção, apontará todas as 
alterações que deverão ser feitas – quando necessárias – e atribuirá nota.
 Atenção! 
 Acompanhar o cronograma de postagens e as 
devolutivas do professor!
Procedimentos (Painel)
 O ideal é que o painel tenha no máximo 7 slides. 
 *Atenção! Sugere-se que você salve o arquivo com o seguinte nome antes de 
postá-lo: POSTAGEM_1_PPAP_EI 
 Com o nome do arquivo padronizado, evita-se que você poste o trabalho errado 
(de outra disciplina, por exemplo), o que acarretaria à obtenção de nota zero.
Procedimentos (Painel)
 Após postar os slides do Painel – Atividade 1, um professor da UNIP avaliará a 
proposta e fará observações que julgar relevantes para a elaboração do projeto 
completo. 
 Dessa forma, não mude a temática ou a proposta para a 2ª postagem, a não ser 
que seja solicitado pelo professor na devolutiva da correção do painel.
Importante
 O período de postagem do Painel será divulgado por meio de avisos 
disponibilizados no AVA Blackboard. 
 O grupo deverá postar o trabalho no link: 
http://trabalhosacademicos.unip.br/entrega
Importante
Os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) é composto por duas etapas. A 
primeira etapa é composta por:
a) 1ª Atividade: Painel com a ideia inicial do projeto. 
b) 1ª Atividade: Painel sem o título do projeto. 
c) 1ª Atividade: Painel sem a ideia inicial do projeto. 
d) 1ª Atividade: Painel sem a identificação dos integrantes do grupo. 
e) 1ª Atividade: Painel sem os slides da referências. 
Interatividade
 Projeto de Intervenção Didática: postagem 2 
O projeto completo (atividade 2) deve ser redigido de acordo com as regras da 
norma padrão da Língua Portuguesa, deve apresentar coerência e coesão textual. 
Além disso, é necessário seguir as seguintes normas da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT): 
 Programas que devem ser utilizados: utilizar o programa 
Microsoft Word (.doc, .docx) para elaborar o texto e 
depois salvar em PDF para postar.
Formatação – Projeto de Intervenção Didática
Título do projeto:
 Indicar o título do projeto didático. Lembre-se de que ele deve estar diretamente 
relacionado ao tema e que títulos muito abrangentes podem não traduzir a real 
ideia do projeto. 
Por exemplo: 
 Título: Fundo do Mar. 
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Tema / Situação-problema / Justificativa:
Indicar a temática, o assunto do projeto e o problema que será investigado pelos 
alunos. Descrever como surgiu o interesse pelo tema do projeto e justificar sua 
relevância – o porquê –, para isso, você pode responder, por meio de um pequeno 
texto, às seguintes questões: 
 Como surgiu a escolha do tema? 
 Por que o tema do projeto é importante para 
a instituição? 
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Tema / Situação-problema / Justificativa:
 O trabalho deve partir de uma situação concreta que se configure como uma 
questão relevante e significativa a ser tratada pelos envolvidos, no caso, o 
professor e sua turma. O importante nesse momento é que o tema escolhido 
realmente traduza uma necessidade ou curiosidade advindas das crianças. 
Por exemplo:
 Tema: Animais marinhos.
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Público-alvo / Objetivos: 
 Público-alvo: enquanto a temática e a justificativa envolvem “o que” e o “por quê”, 
o público-alvo refere-se a “para quem”. Informar para quem será desenvolvido 
o projeto. 
 Nos objetivos, informe o que se pretende discutir (verificar, solucionar, alcançar) 
por meio do projeto. 
 Os verbos dos objetivos devem estar no infinitivo. 
 Exemplos: favorecer, criar, propiciar, promover, ampliar, 
entre outros. 
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Público-alvo / Objetivos:
O objetivo deve ser dividido em duas partes: 
 Objetivo geral: o objetivo geral refere-se à intenção maior que se 
pretende alcançar. 
 Objetivos específicos: os objetivos específicos devem 
advir do objetivo geral, ou seja, devem estar intimamente 
ligados. Eles irão especificar exatamente os pontos que 
se pretende alcançar por meio da intervenção. 
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Percurso metodológico: Recursos/Cronograma:
Indicar cada etapa do projeto com breve 
descrição da execução. Descrever 
como serão desenvolvidas as atividades 
propostas, considerando os 
objetivos estabelecidos.
Nos recursos você deve descrever o material 
que será utilizado na efetivação do projeto, 
como os objetos; material educativo, 
tecnológico; pessoas que porventura auxiliarão 
no desenvolvimento do projeto etc. 
No cronograma, informar quando será 
realizada cada atividade, quanto tempo de 
duração terá cada etapa do projeto.
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Produto final / Avaliação:
 No produto final, informar qual será a atividade de encerramento do projeto. 
 Na avaliação, descrever o que será verificado, como e quando será realizada 
a avaliação. 
 É um procedimento que mostra se o que está sendo 
desenvolvido avança na direção dos objetivos.
 A avaliação é constante e mostra como vai indo o 
desenvolvimento do projeto.
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
Referências: 
 Relacionar os autores que darão embasamento ao projeto e os sites consultados, 
ou seja, seu projeto precisa apresentar uma fundamentação teórica de autores 
que corroboram para sua proposta de intervenção. 
 BARBOSA, M. C. S.; HORN, M. G. S. Projetos Pedagógicos na Educação 
Infantil. Porto Alegre: Artmed,2008.
 HERNANDEZ, F.; MONTESERRAT, V. A organização 
do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: 
Artmed, 1998.
Orientações para a elaboração de um projeto de intervenção
As atividades a serem realizadas são:
1. comparecimento (peso 1 na composição da média da disciplina) no polo no dia e 
horário indicado para tal. Nesta oportunidade, os grupos terão como tarefa a 
“Apresentação do Painel” com indicações do Projeto;
2. postagem de um “Painel” com os itens indicados;
3. postagem do “Projeto Completo” com os itens 
constantes das “Orientações para a Elaboração de um 
Projeto de Intervenção”.
Procedimentos técnicos
 Além da postagem do “Painel”, o grupo deverá postar no mesmo ambiente o 
“Projeto Completo”, para o qual o professor designado pela coordenação do curso 
(o mesmo Professor avaliador do “Painel”) fará a correção também do projeto e os 
apontamentos, se necessário.
Procedimentos (Projeto Completo)
 O ideal é que o projeto completo tenha no máximo 15 (quinze) páginas. 
 ***Atenção! Sugere-se que você salve o arquivo com o seguinte nome antes de 
postá-lo: POSTAGEM_2_PPAP_EI 
 Com o nome do arquivo padronizado, evita-se que você poste o trabalho errado 
(de outra disciplina, por exemplo), o que acarretaria a obtenção de nota zero. 
Procedimento (Projeto de Intervenção)
Os ____________ indicam o intuito das ações a serem desenvolvidas no Projeto, 
esclarecendo os fins que pretendem ser atingidos. O ____________ possui uma 
dimensão ampla a ser atingida a partir de médio e longo prazo. Os ____________ 
assumem uma dimensão mais restrita, assumindo uma temporalidade mais 
imediata, a curto prazo.
a) recursos – produto final – objetivos.
b) objetivos – percurso metodológico – recursos materiais.
c) objetivos – objetivo geral – objetivos específicos.
d) alunos– cronograma – objetivos gerais. 
e) objetivos – objetivo específico – objetivos gerais.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. Célia Pereira
UNIDADE II
Projetos e Práticas
de Ação Pedagógica –
Educação Infantil
 As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução 
CNE/CEB nº 5/2009), em seu artigo 4º, define a criança como sujeito histórico e 
de direitos. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de 
caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens 
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e das 
modalidades da Educação Básica.
Reflexão “Concepção de infância”
 O eu, o outro e o nós – é na interação com os pares e com adultos que as 
crianças vão constituindo um modo próprio.
 Corpo, gestos e movimentos – com o corpo (por meio de sentidos, gestos, 
movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos). 
 Traços, sons, cores e formas – conviver com diferentes manifestações artísticas, 
culturais e científicas, locais e universais.
Campos de experiências
 Escuta, fala, pensamento e imaginação – desde o nascimento, as crianças 
participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com 
as quais interagem. 
 Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – as crianças vivem 
inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo 
constituído de fenômenos naturais e socioculturais.
Campos de experiências
 Slide 1: título do projeto/identificação do grupo indicando nomes e RAs/nome do 
polo.
 Título do projeto: Contação de Histórias.
Estudo de caso
Fonte: http://contaumahistoria.com.br/wp-
content/uploads/2013/07/Logo-conta-uma-historia.png
 Slide 2: tema/situação-problema/justificativa.
 Tema: Contação de histórias para a turma do berçário.
 Situação-problema: desconhecimento por parte dos professores que, quanto mais 
cedo o bebê tiver contato com livros, histórias e contos, maior probabilidade do 
desenvolvimento da fala e melhor desenvolvimento do prazer de uma 
boa história.
 Justificativa: para formar bons leitores é necessário que o 
professor tenha o hábito de ler e contar histórias 
para os bebês.
Estudo de caso
 Slide 3: público-alvo/objetivos.
 Público-alvo: bebês de 4 a 12 meses.
 Objetivo geral: formar bons leitores.
 Objetivos específicos: desenvolvimento das 
linguagens e o gosto pelos livros e pelas histórias.
Estudo de caso
Fonte: http://tudosobreleitura.blogspot.com/2010/07/leitura-e-bebes.html
 Slide 4: percurso metodológico.
 Escolha de livros e contos apropriados para a fase (4 a 12 meses).
 Familiarização com as histórias, os professores e, depois, os alunos.
 Pelo menos uma vez por dia contar histórias/contos/parlendas para os bebês.
 Envolver as famílias no Projeto de Contação de Histórias 
para a turma do berçário.
Estudo de caso
 Slide 5: recursos/cronograma.
 Acervo de livros, fantoches, objetos que 
façam parte da história, ambiente rico em 
estímulos para o momento específico.
 Ano letivo.
Estudo de caso
Fonte: 
http://www.upuere.com
.br/novo/wp-
content/uploads/2014/
08/leitura.jpg
 Slide 6: produto final/avaliação.
 Produto final: construção de um portfólio com registros (fotos, escritos, relatos) 
das experiências dos momentos da contação de histórias.
 Avaliação: a avaliação será semanal por meio de conversas entre pares 
(professores) para verificar a possibilidade de enriquecer o momento de contação 
de histórias.
Estudo de caso
 Slide 7: referências. 
 ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: 
Scipione, 1993.
 _____. Por uma arte de contar histórias. Disponível em: 
<http://www.docedeletra.com.br/semparar/hspfanny.html>. 
 BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra, 1980.
Estudo de caso
O item que consiste na apresentação clara e objetiva das razões teórico-
metodológicas que norteiam a realização do estudo de um projeto de intervenção 
pedagógica é chamado de:
a) Objetivos específicos.
b) Situação-problema.
c) Avaliação.
d) Justificativa.
e) Produto final.
Interatividade
 Partindo da proposta inicial do projeto apresentada 
por meio do painel, agora é hora de elaborar o 
projeto completo.
 Capa do projeto.
 Índice.
1. Tema: Contação de histórias para a turma 
do berçário.
Estudo de caso
2. Situação-problema
 Muitas vezes, os professores que atuam no berçário desconhecem a capacidade 
que os bebês têm, eles são curiosos, criativos e gostam de momentos de histórias 
coletivas. É pertinente que professores que atuam no berçário introduzam na sua 
prática pedagógica momentos de contação de histórias independente da faixa 
etária.
Estudo de caso
3. Justificativa e embasamento teórico
 A justificativa do Projeto de Intervenção Pedagógica se dá pela ausência de 
momentos de contação de história para crianças do berçário e conscientização 
por parte dos professores que para formar bons leitores faz-se necessário hábitos 
diários de leituras com os bebês.
 Abramovich (2003) destaca a importância de a criança 
ouvir muitas histórias e comenta que essa ação é que 
formará o bom leitor, propiciando um caminho 
absolutamente infinito de descobrimento e 
compreensão do mundo.
Estudo de caso
4. Público-alvo
 Bebês de 4 a 12 meses.
Estudo de caso
Fonte: http://ataba.com.br/marco-e-mes-dos-livros-para-bebes-na-taba/
5. Objetivos
 Geral: formação de bons leitores e considerar as crianças como coautoras do 
Projeto Contação de Histórias.
 Específico: desenvolvimento das linguagens e o gosto pelos livros e pelas 
histórias. Criar o hábito de escutar histórias, mediar a interação entre o livro 
e a criança.
Estudo de caso
6. Percurso metodológico
 A partir das observações realizadas no berçário em uma escola de Educação 
Infantil pública localizada em uma grande metrópole. 
 O primeiro momento foi um diálogo coletivo com os profissionais para a realização 
do Projeto de Contação de Histórias. No segundo momento foram as escolhas de 
livros e contos apropriados para a faixa etária (4 a 12 meses).
 Familiarização com as histórias, professores e depois 
os alunos.
 Envolvimento das famílias no Projeto de Contação 
de Histórias.
Estudo de caso
7. Recursos
 Acervo de livros, fantoches, objetos que façam parte da história, ambiente rico em 
estímulos para o momento específico.
8. Cronograma
 Todos os dias (20min) de contação de histórias.
Estudo de caso
9. Avaliação e produto final
 Avaliação: perceber que apesar dos bebês ainda não serem dotados da 
habilidade da fala, gostam de ouvir histórias e possuem habilidade para apreciar 
uma boa leitura.
 Produto final: construção de um portfólio com registros (fotos, escritas, relatos) 
das experiências dos momentos da contação de histórias.
10. Referências
 TONUCCI Francesco. Com olhos de Criança. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 1997.
Estudo de caso
Considerando a proposta do projeto “Contação de história”, quais foram os 
recursos necessários?
a) Acervo de livros, fantoches, objetos que façam parte da história, ambiente rico 
em estímulos para o momento específico.
b) Ambiente com colchonetes e objetos de estímulos para contação de história. 
c) Fantoches, dedoches, máscaras, cartolinas e jornais.
d) CDs de músicas, livros, berços.
e) Almofadas, livros, CDs, objetos que façam parte da história.
Interatividade
Você já ouviu falar do termo Brinquedoteca? Será que o Professor consegue 
desenvolver um Projeto de intervenção Pedagógica dentro desse espaço?
 “[...] um espaçopreparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o 
acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente 
especialmente lúdico. É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a 
experimentar. Quando uma criança entra na brinquedoteca deve ser tocada pela 
expressividade da decoração, porque a alegria, o afeto e a magia devem ser 
palpáveis.” (CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no 
brincar. 4. ed. São Paulo: Aquariana, 2010.)
Estudo de caso (Brinquedoteca)
 Slide 1: Título do projeto/identificação dos integrantes do grupo (nome com o RA 
dos alunos do grupo, polo de apoio presencial).
 Título do projeto: Brinquedoteca.
Estudo de caso (Brinquedoteca)
Fonte: 
http://www.cdlbh.com.br/portal/6842/Noticias_CDL_BH/Fundacao_inaugura_a_10_brinqued
oteca_do_Programa_%22Brincadeira_e_Coisa_Seria%22
 Slide 2: tema/situação-problema/justificativa.
 Tema: Brinquedoteca: espaço lúdico para promoção de aprendizagem.
 Situação-problema: sabendo que na sociedade moderna e globalizada, em que as 
tecnologias desenvolvem-se rapidamente tornando-se permanentes em nosso dia 
a dia, a Brinquedoteca é um espaço que resgata a verdadeira essência do 
brincar.
 Justificativa: considerando o brincar como promotor do 
desenvolvimento infantil, a Brinquedoteca é um espaço 
lúdico e privilegiado para a promoção das brincadeiras, 
do despertar da imaginação e da criatividade. 
Estudo de caso (Brinquedoteca)
 Slide 3: público-alvo/objetivos.
 Público-alvo: alunos de 1 a 5 anos de idade que estudam no período integral.
 Geral: apreender a verdadeira essência do brincar e por meio dela proporcionar a 
aprendizagem e desenvolvimento de habilidades de maneira lúdica e agradável.
 Específico: oferecer oportunidade para as crianças 
expressarem seus sentimentos por meio do brinquedo e 
brincadeiras, valorizar o brinquedo e as atividades lúdicas 
e criativas.
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
 Slide 4: percurso metodológico.
 A Brinquedoteca foi organizada pela professora brinquedista em parceria com 
alunas (estagiárias) do curso de Pedagogia. O espaço possui muitos brinquedos, 
mas servia apenas para guardar os brinquedos e para a utilização deles em 
cantos temáticos promovidos pelas professoras de sala de aula. Após a 
organização e a categorização dos brinquedos, o espaço foi aberto e todos os 
dias recebe as turmas da escola para exploração do ambiente.
Estudo de caso
 Slide 5: recursos/cronograma.
 Capital humano (brinquedista e estagiárias), brinquedos variados, livros de vários 
gêneros textuais, minimercado, “consultório”, “casinha”, materiais de 
artes e fantasias.
 Cronograma: duas vezes por semana (ano letivo). 
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
 Slide 6: produto final/avaliação.
 Produto final: registros por fotografias, filmagens e confecção de portfólios para 
amostra no dia do evento “Escola XXXX de portas abertas”.
 Avaliação: reunião quinzenal com direção/ coordenação/ professores/ funcionários 
da escola para que possa ser discutido o desenvolvimentos das turmas no espaço 
da Brinquedoteca.
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
 Slide 7: referências.
 BROUGÈRE, Gilles. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
 CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: Um mergulho no brincar. 3ª ed. São 
Paulo. Cortez, 2012.
 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação 
Infantil. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2000.
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
Segundo Cunha (2010), a Binquedoteca é um espaço:
a) Preparado para estimular a criança a brincar, dentro de um ambiente 
especialmente lúdico.
b) Possibilita o acesso a uma grande variedade de brinquedos sem organização.
c) É um espaço onde as crianças não podem explorar, nem sentir e experimentar. 
d) É um espaço que não requer uma boa estética de decoração.
e) O espaço da Brinquedoteca deve ser reservado para as crianças que têm 
bom comportamento.
Interatividade
 Partindo da proposta inicial do Projeto 
apresentada no painel, agora é hora de 
elaborar o Projeto completo.
 Capa do Projeto.
 Índice.
1. Tema: Brinquedoteca: espaço lúdico para 
promoção de aprendizagem.
Estudo de caso (Brinquedoteca)
2. Situação-problema
 Sabendo que na sociedade moderna e globalizada, onde as tecnologias 
desenvolvem-se rapidamente tornando-se permanentes em nosso dia a dia, é 
impossível imaginar uma infância livre da influência dos equipamentos 
eletrônicos, a Brinquedoteca pode servir de um espaço que resgata o brincar. 
Dessa forma, entende-se que a criança necessita dos objetos apropriados para 
elas, como as brincadeiras de exploração de imaginação e o brincar 
de faz de conta. 
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
3. Justificativa e embasamento teórico
 Esse Projeto de Intervenção Pedagógica justifica pela alta exposição das crianças 
com os meios eletrônicos. Desde muito cedo, as crianças fazem uso de recursos 
tecnológicos como objeto de brinquedo.
 Segundo Previtalle (2006), as crianças da sociedade 
moderna não expressam seus sentimentos, suas aflições 
e desejos por meio do mundo real, ao contrário isolam-se 
dentro dos seus domicílios, uma vez que as tecnologias 
satisfazem suas necessidades.
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
4. Público-alvo
 Alunos de 1 a 5 anos de idade 
que estudam no período integral.
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
Fonte: 
http://www.oarquivo.com.br/
variedades/qualidade-de-
vida/3858-tecnologias-e-
crian%C3%A7as.html
Sabe de uma coisa, gosto quando esse menino
fica o dia inteiro nesse computador, sozinho,
aprendendo... É essa coisa de todo
gênio precoce, os fenômenos, a coisa única...
Hamm...
5. Objetivos
 Geral: proporcionar a aprendizagem, aquisição de conhecimento e 
desenvolvimento de habilidades, por meio das brincadeiras lúdicas no espaço 
da Brinquedaoteca.
 Específico: desenvolver a capacidade de concentração e 
atenção, inteligência, equilíbrio emocional e organização. 
Interagir com outras crianças. Entender os limites. 
Oferecer oportunidade para as crianças expressarem 
seus sentimentos por jogos, brinquedos e brincadeiras. 
Valorizar o brinquedo e as atividades lúdicas e criativas.
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
6. Percurso metodológico
 A partir do ingresso das estagiárias na escola citada, foi observado o espaço da 
Brinquedoteca como um espaço “perdido”. Em conversa com a Coordenadora da 
escola, as estagiárias se ofereceram para organizarem a Brinquedoteca e essas 
foram supervisionadas pela professora brinquedista, após 15 dias de trabalho 
conseguiram reabrir a Brinquedoteca. 
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
7. Recursos
 Capital humano (brinquedista e estagiárias), brinquedos variados, livros de vários 
gêneros textuais, minimercado, “consultório”, “casinha”, materiais de artes 
e fantasias.
 Cronograma: duas vezes por semana (ano letivo).
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
8. Referências
 FRIEDMANN, Adriana et al. O Direito de Brincar: a brinquedoteca. 4ª ed. São 
Paulo: Edições Sociais. Abrinq, 1998.
 KISHIMITO, Tizuko Morchida. Jogo, Brincadeira e a Educação. São Paulo. 
Cortez, 1996.
 SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: a 
criança, o adulto e o lúdico. Rio de Janeiro: Petrópolis. 
Vozes, 2000.
Estudo de caso (Brinquedoteca) 
O projeto Brinquedoteca fortaleceu a aprendizagem das estagiárias do curso de 
Pedagogia, pois proporcionou a reflexão sobre:
a) A teoria e a prática acerca da importância do brinquedo e do lúdico para o 
desenvolvimento integral da criança.
b) A importância da Brinquedoteca como um espaço que visa à promoção de 
brincadeiras livres.
c) A prática do trabalho docente naEducação Infantil, que tem como objetivo 
proporcionar somente o cuidar.
d) Do processo de ação das crianças no processo de 
desconstrução das brincadeiras tradicionais.
e) Pensar na formação do pedagogo desvinculado 
da teoria.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. Célia Pereira
UNIDADE III
Projetos e Práticas
de Ação Pedagógica –
Educação Infantil
 Nesta Unidade vamos apresentar um Estudo de Caso e construir um Projeto de 
Intervenção Pedagógica de Educação Infantil.
 Obs.: defender que as potencialidades das crianças (3 aos 6 anos) se ampliam à 
medida que vivem experiências que sejam organizadas e apoiadas por 
educadoras e educadores e ao mesmo tempo sejam desafiadoras das ações das 
possibilidades das crianças. 
Projeto de Intervenção Pedagógica
Segundo o Novo Dicionário Aurélio, o significado da palavra CASO:
 “Do latim, casu, s. m. 1. Acontecimento, fato, sucesso, ocorrência. 2. 
Eventualidade, conjuntura, hipótese. 3. Acaso, circunstância, causalidade.”
 “[...] Temos o espaço escolar como um elemento curricular, estruturando 
oportunidades de aprendizagens por meio das interações possíveis entre crianças 
e objetos e delas entre si. Assim considerando, o espaço na educação infantil não 
é somente um local de trabalho, um elemento a mais no processo educativo, é, 
antes de tudo, um recurso, um instrumento, um parceiro do professor na prática 
educativa” (Revista Criança, jan. 2005).
Estudo de Caso na Prática Educacional – O que é? 
 Os projetos abrem para a possibilidade de aprender os diferentes conhecimentos 
construídos na história da humanidade de modo relacional e não linear, 
propiciando às crianças aprenderem por meio de múltiplas linguagens, ao mesmo 
tempo em que lhes proporcionam a reconstrução do que já foi aprendido 
(BARBOSA; HORN, 2008, p. 35)
Projetos – O que são? 
 As narrativas são formas de discurso que possibilitam estruturar um conjunto 
expressivo linguístico, anteriormente concebido por uma ou mais 
consciências/pensamentos. “De forma abrangente, a narrativa pode ser definida 
como uma sucessão de proposições (ou imagens, gestos, no caso de linguagens 
não verbais) indicativa de que algo aconteceu” (SMITH; SPERB, 2007, p. 555). As 
narrativas estão presentes na vida das pessoas basicamente desde seu 
nascimento; crescemos em meio a histórias que recuperam e relatam histórias e 
acontecimentos que permeiam o cotidiano de um determinado grupo social 
(FERREIRA, 2016).
Contextualização do Projeto (Narrativas)
 Como resultado das narrativas, espera-se que surja uma aprendizagem
significativa, a ser experimentada por todos aqueles que dele participarem.
 Nessa perspectiva, o desafio que se apresenta é o de superar a hierarquização e 
o caráter instrucional que privilegia a fala de professoras e professores sobre o 
conhecimento, superar o silenciamento das crianças para a construção de um 
projeto concreto e que os alunos tenham participação ativa em todas as etapas.
Contextualização do Projeto (Narrativas)
 Para desenvolver um projeto concreto de “Narrativas” é importante que 
educadores e educadoras da Educação Infantil se questionem sobre as 
concepções de bebê e de criança presentes na escola em que atuam e devem 
sempre respeitar as falas das crianças (independente da faixa etária) e 
compreendê-las como participantes e protagonistas nas sociedades em que estão 
inseridas, as crianças e suas formas de resistir e interrogar o mundo contribuem 
para a consolidação de uma imagem de criança competente, ativa e crítica, 
repleta de potencialidades desde o seu nascimento. 
Contextualização do Projeto (Narrativas)
 Ao interrogar o mundo, a vida, os adultos, a escola, as crianças influenciam e 
produzem transformações no cenário social, político e cultural. 
Contextualização do Projeto (Narrativas)
Fonte: 
https://www.google.com/search?q=crian%C3%A7as+pensando&sou
rce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiz3d-2-
9XcAhVDFJAKHTAWDA4Q_AUICigB&biw=1920&bih=894#imgrc=H
o4aHmxteOYRGM:
Pensar em um Projeto em que a criança é protagonista é preciso:
I. Educadores e educadoras da Educação Infantil se questionem sobre as 
concepções de bebê e de criança.
II. Educadores e educadoras da Educação Infantil devem sempre respeitar as 
falas das crianças (independente da faixa etária).
III. Educadores e educadoras compreendê-las como participantes e protagonistas 
nas sociedades em que estão inseridas. 
a) Somente a I. 
b) I e II, apenas. 
c) I, II, III.
d) Somente a III. 
e) I e III, apenas.
Interatividade
 Sabemos que todas as escolas de Educação Infantil têm o momento da roda de 
conversa, assim, a função do professor é de mediador da construção narrativa 
das crianças, ele deve permitir-se a aproximação do universo infantil e das 
crianças, respeitando as diferenças entre elas.
 A preocupação é: após as rodas de conversa, o que é feito com as falas das 
crianças? Suas dúvidas, seus anseios, seus medos etc. 
Estudo de caso
 A partir do caso citado, vamos desenvolver as atividades solicitadas para o 
Projeto de Intervenção Pedagógica.
Projeto de Intervenção Pedagógica 
 Slide 1: título do projeto / identificação dos integrantes do grupo (nome com o RA 
dos alunos do grupo, polo de apoio presencial).
“Narrativas Infantis” 
Projeto de Intervenção Pedagógica 
Atividade 1 – Painel 
 Slide 2: tema / situação-problema / justificativa.
 Tema: “Narrativas infantis: a percepção das crianças sobre a escola”.
 Situação-problema: quase todas as crianças do Brasil matriculadas nas escolas 
de Educação Infantil passam a maior parte do dia dentro das escolas, o que 
essas crianças pensam sobre a escola?
 Justificativa: sabemos que as crianças que frequentam as escolas de Educação 
Infantil estão familiarizadas com rodas de conversa no seu dia a dia e é um 
instrumento valorizado nas escolas, a construção de um Projeto de Ação 
Pedagógica, em que os protagonistas são as próprias 
crianças, pode partir de rodas de conversa. 
Atividade 1 – Painel 
 Slide 3: público-alvo/objetivos. 
 Público-alvo: professores e crianças (4 aos 6 anos) da Educação Infantil.
 Objetivos: geral – por meio das narrativas das crianças nas rodas de conversa, 
entender a percepção das crianças sobre a escola.
 Específicos: compreender o que as crianças pensam da 
escola, como é o dia delas na escola, o que fazem na 
escola, se têm amigos, como é o professor, entre outras.
Atividade 1 – Painel 
 Slide 4: percurso metodológico. 
 Construção coletiva entre os professores para pensar como mediar as rodas de 
conversa. Rodas de conversas (todos os dias). Roteiro semiestruturado pelos 
professores para direcionar as narrativas das crianças sobre a percepção da 
escola.
 Slide 5: recursos/cronograma.
 Recursos: personagem (bonecos/bonecas) da escola, gravador, fotos.
 Cronograma: diariamente durante quinze dias.
Atividade 1 – Painel 
 Slide 6: produto final/avaliação. 
 Produto final: reunião entre os professores e coordenador sobre as narrativas das 
crianças. Elaboração de portfólio com fotos e trechos das narrativas das crianças. 
Na medida do possível atender as narrativas das crianças.
 Avaliação: diálogo entre professores, professoras e coordenador, exposição de 
pontos negativos e positivos. Feedback para as crianças. 
Atividade 1 – Painel 
 Slide 7: referências.
 ABRAMOWICA, A. O direito das crianças à educação infantil. Pró-Posições, 
v. 14, n. 3, p. 13-24, 2003.
 BARBOSA, M. C. S. Culturas escolares, culturas de infância e culturas 
familiares: as socializações e a escolarização no entretecer destas culturas. 
Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 1059-1083,2007.
 BROCKMEIER, J.; HARRÉ, R. Narrativa: problemas e promessas de um 
paradigma alternativo. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 16, n. 3, p. 525-535, 2003.
Atividade 1 – Painel 
As referências bibliográficas citadas em um projeto de intervenção pedagógica são:
a) As formas como serão desenvolvidas as atividades propostas, considerando os 
objetivos estabelecidos.
b) O tempo necessário para execução das ações do Projeto, estimando-se de 
modo viável o início e o término de cada atividade. 
c) Os recursos utilizados.
d) As fontes de informação e os autores consultados para a elaboração de toda 
fundamentação do Projeto.
e) Todas as alternativas acima estão corretas.

Interatividade
 Item 1 – Tema: Narrativas Infantis.
 Item 2 – Título: Narrativas Infantis: a percepção das crianças sobre a escola. 
 Item 3 – Justificativa: sabemos que as crianças que frequentam as escolas de 
Educação Infantil estão familiarizadas com rodas de conversa no seu dia a dia e 
que esse é um instrumento bastante valorizado pelos professores nas escolas, a 
construção de um Projeto de Ação Pedagógica, em que os protagonistas são as 
próprias crianças, por passarem a maior parte do dia dentro da escola é de 
extrema importância entender o que esses alunos pensam sobre a escola.
Projeto de Intervenção Pedagógica 
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 4 – situação-problema: quase todas as crianças do Brasil matriculadas nas 
escolas de Educação Infantil passam a maior parte do dia dentro das escolas, o 
que essas crianças pensam sobre a escola e se elas gostam de ir à escola. 
Atividade 2 – Projeto Completo
Fonte: 
https://www.google.com.b
r/search?q=escola&sourc
e=lnms&tbm=isch&sa=X&
ved=
0ahUKEwj6hLv1i9bcAhU
EmJAKHcqUC0MQ_
AUICygC&biw=1920&bih
=894#imgrc=3anPWlnCai
QgFM
 Item 5 – embasamento teórico.
 A primeira etapa da Educação Básica é a Educação Infantil e é o início e o 
fundamento do processo educacional. 
 A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira 
separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se 
incorporarem a uma situação de socialização estruturada. 
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 5 – embasamento teórico.
 Nesse contexto, as creches e as pré-escolas, ao acolher as vivências e os 
conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto 
de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo 
de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas 
crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de 
maneira complementar à educação familiar – especialmente quando se trata da 
educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens 
muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), 
como a socialização, a autonomia e a comunicação 
(BNCC, 2017).
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 5 – embasamento teórico.
 Diante disso, os educadores e as educadoras ao escutarem as narrativas das 
crianças podem por meio delas fazer uma reflexão sobre suas ações e ajudá-las a 
serem sujeitos críticos e autônomos.
 Ao narrar, a criança pode encaixar-se ou retirar-se da história contada; sua 
presença na história pode ser muito variável (ADAM, 2008b), como um jogo que 
faz parte da construção de seu imaginário e da atribuição 
de sentido para si e para o mundo. 
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 5 – embasamento teórico.
 Levando em consideração a relação entre a criança e seu meio, incluindo as 
outras pessoas, “ao tentar explicar as coisas e narrá-las, a criança tem de lidar ao 
mesmo tempo com a multiplicidade e complexidade (da experiência, da cultura e 
da língua) e manter um sentido mais ou menos integrado e estável de si mesma” 
(SMITH; SPERB, 2007, p. 554). Dessa forma, a linguagem é fundamental na 
interação da criança com o meio, com os outros e na construção de si. 
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 5 – embasamento teórico.
 Oliveira (2012) salienta que as crianças narram suas próprias experiências 
misturando dimensões reais e fantasiadas, de forma completa ou incompleta, em 
busca de um sentido para aquilo que experimentam. Acontecimentos possuem 
sentidos abertos, que podem ser preenchidos com o auxílio de um outro que 
também narra e colabora na construção de sentidos. 
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 5 – embasamento teórico.
 De uma forma ou de outra, narrar torna-se uma tarefa não individualista. Portanto, 
a narrativa infantil é um instrumento que organiza a experiência e atua juntamente 
com outras facetas do pleno desenvolvimento da criança, envolvendo o brincar, o 
falar, o comunicar-se. A narrativa “abarca os planos subjetivo e interpessoal e as 
contínuas negociações de significados e padrões culturais, além da temporalidade 
e da espacialidade” (SMITH; SPERB, 2007, p. 554). 
Atividade 2 – Projeto Completo
Por que é importante os referenciais teóricos na prática docente para a proposta de 
um Projeto de Intervenção Pedagógica?
I. Contextualização teórica da prática pedagógica.
II. Corroborar para as hipóteses.
III. A prática docente está ancorada nas teorias pedagógicas.
a) Somente a I. 
b) I e II, apenas. 
c) I, II, III. 
d) Somente a III.
e) I e III, apenas.
Interatividade
 Item 6 – público-alvo: professores e crianças (4 aos 6 anos) da Educação Infantil.
 Objetivos: geral – por meio das narrativas das crianças nas rodas de conversa, 
entender a percepção das crianças sobre a escola.
 Específicos: compreender o que as crianças pensam da escola, como é o 
dia delas na escola, o que fazem na escola, se têm amigos, como é o professor, 
entre outros.
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 7 – percurso metodológico
 Construção coletiva entre os professores para pensar como mediar as rodas de 
conversa. Rodas de conversas (todos os dias). Roteiro semiestruturado pelos 
professores para direcionar as narrativas das crianças sobre a percepção 
da escola.
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 7 – percurso metodológico
 Primeiramente, toda a equipe de professores de todas as salas informaram para 
as crianças sobre o Projeto “Narrativas” e as instigaram sobre as rodas de 
conversa. Em seguida no pátio foi realizado um sorteio com as crianças. A 
intenção não era apenas rodas de conversas com os amigos de sala, mas 
interação de todas as crianças da escola com idade entre 4 e 5 anos. Todas 
estavam eufóricas; as professoras já haviam contado sobre a atividade e todas 
queriam participar.
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 7 – percurso metodológico
 A roda de conversa contou com presença de (bonecos e bonecas) representando 
o entrevistador delas, assim, para desencadear as conversas, os objetos foram 
utilizados como mediadores para a construção narrativa, para estimular as 
crianças a narrarem suas experiências, pois elas se relacionam com o mundo, 
mais facilmente, por meio da ludicidade e da imaginação; nos contextos em que 
brincar e o “fazer de conta” são possíveis, elas podem expressar-se de forma 
mais espontânea. 
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 8 – recursos 
 Físicos: salas de aula e pátio da escola.
 Materiais: personagens (bonecos/bonecas) da escola, gravador, máquinas 
fotográficas.
 Humanos: professores e coordenador.
 Item 9 – cronograma: uma vez por dia (15 dias).
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 10 – produto final: reunião entre professores e coordenador sobre as 
narrativas das crianças. Elaboração de portfólio com as fotos e os trechos das 
narrativas das crianças. Na medida do possível, atender as narrativas das 
crianças. Exposiçãopara os pais.
 Item 11 – avaliação: diálogo entre professores, professoras e coordenador, 
exposição de pontos negativos e positivos. Feedback para as crianças. 
Atividade 2 – Projeto Completo
 Item 12 – referências 
 FREIRE, P. Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a Pedagogia do 
oprimido. 15 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008. 
 GABRIEL, G. L. A escola narrada pelas crianças. Makuxi na Amazônia: 
primeiras aproximações. In: MIGNOT, A. C.; SAMPAIO, C. S.; PASSEGGI, M. C. 
Infância, aprendizagem e exercício da escrita. Curitiba: Editora CRV, 2014. p. 
193-205.
Atividade 2 – Projeto Completo
Em um projeto de intervenção pedagógica na escola com a ênfase nas narrativas 
das crianças:
a) É somente para conversar entre os colegas. 
b) Ocorre apenas durante o processo de desenvolvimento do projeto.
c) É necessária somente ao final do projeto.
d) Tem por finalidade medir o conhecimento dos professores.
e) Ocorre no início, durante e ao final do desenvolvimento do projeto. 
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!

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