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ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO I - NARIZ (parte externa, cavidade nasal e seios paranasais)

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ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata
UC 0114 – Sistema Respiratório
2° período - 2018
Discente: Murilo Pereira Custódio de Souza
Docentes: Profs. Dr. Robson Boni e Dr. Eduardo Candido
NORMAS DO LANAT - FACISB
O aluno é responsável pela organização e zelo do ambiente laboratorial, siga as normas. USO OBRIGATÓRIO:
JALECO OU AVENTAL BRANCO DE MANGAS COMPRIDAS 
CALÇAS COMPRIDAS
CABELOS PRESOS, QUANDO LONGOS
SAPATOS FECHADOS
LUVAS QUANDO MANIPULAR MATERIAL C/ AGENTE ANTIDETERIORANTE (EX.: FORMOL)
É PROIBIDO:
ALIMENTAR-SE
COLOCAR BOLSAS OU MOCHILAS SOBRE AS BANCADAS
BRINCAR OU FAZER PIADAS COM AS PEÇAS CADAVÉRICAS
APONTAR ESTRUTURAS COM OBJETO QUE DANIFIQUE OU DEIXE MARCAS
REMOVER PEÇAS ANATÔMICAS PARA FORA DO LABORATÓRIO
DESRESPEITAR PROFESSORES, MONITORES OU FUNCIONÁRIOS
"Ao manipular a peça anatômica cadavérica, 
parte de um cadáver desconhecido, 
lembre-se que este corpo nasceu do amor de duas almas, 
cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou. 
Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens. 
Por certo amou e foi amado, esperou e acalentou um amanhã feliz e 
sentiu saudades dos outros que partiram. 
Agora jaz na fria bancada de estudo, 
sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima sequer,
sem que tivesse uma só prece. 
Seu nome, só Deus sabe. 
Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir à humanidade. 
A humanidade que por ele passou indiferente." 
(Rokitansky, 1876) Adaptação feita por Arnaldo Fernandes.
Aspectos gerais do curso de ANAT. do SR
Essa apresentação em slides tem como base bibliográfica o Roteiro de Anatomia do Sistema Respiratório elaborado pelos professores responsáveis pela disciplina de Anatomia; o livro-texto “Anatomia Orientada para a Clínica” (7ª ed.) de MOORE, DALLEY e AGUR; o livro-atlas “Atlas de Anatomia Humana” (6ª ed.) de NETTER; e tem o objetivo teórico-prático de conduzir os discentes de um curso de Anatomia Humana do Sistema Respiratório aos objetivos de aprendizagem descritos no plano de ensino da unidade curricular e que, se apreendidos, futuramente os ajudarão no decorrer do curso e da prática médica.
SUMÁRIO
Nariz ................................................................................. Slide 6 ao 50
Faringe .............................................................................. Slide 51 ao Y
Laringe ............................................................................ Slide Y+1 ao Z
Traqueia ......................................................................... Slide Z+1 ao A
Brônquios ...................................................................... Slide A+1 ao B
Bronquíolos .................................................................... Slide B+1 ao C
Pulmões ......................................................................... Slide C+1 ao D
Parênquima Alveolar ...................................................... Slide D+1 ao E
NARIZ
NARIZ
Nariz Externo
Cavidade Nasal
Vasculatura e inervação do nariz
Seios paranasais
Fraturas, desvios de septo e patologias relacionadas ao Nariz
Pontos Chave
ESQUELETO DO NARIZ 
SEPTO NASAL
NARIZ EXTERNO
Esqueleto do Nariz
pirâmide triangular de base inferior/ terço médio da face
Junção das faces laterais = borda arredondada (dorso do nariz) / tipos
raiz / ápice / asa do nariz
base do nariz (face inferior) = contém duas narinas (aberturas piriformes das cavidades nasais) medialmente separadas pela columela e antero-lateralmente limitadas pelas asas
parte óssea: processo frontal da maxila, dois ossos nasais e processo nasal do frontal
parte cartilagínea: cartilagens laterais, alares (em forma de U) maiores e do septo nasal
sobre este esqueleto osteofibroso do nariz externo encontramos os músculos cutâneos do nariz dos quais ressaltam dois pares: o prócero e o nasal (transverso).
	
Tipos de dorso
Anatomia da superfície do Nariz
Ver figura do slide seguinte
- O nariz está fixado à fronte por sua raiz. A margem arredondada entre o ápice e a raiz é o dorso.
Esqueleto Osteofibroso do nariz externo
Músculos cutâneos do nariz
Septo nasal
divide a câmara do nariz em duas cavidades nasais
o septo tem uma parte óssea (lâmina perpendicular do etmoide e o vômer) e uma parte cartilagínea móvel flexível (cartilagem do septo nasal)
O septo nasal tem uma parte rígida (óssea) profunda (posterior), onde é protegido, e uma parte mole ou móvel superficial (anterior), em especial na parte externa do nariz, mais vulnerável.
Obs.: A cartilagem do septo tem uma articulação do tipo macho e fêmea com as margens do septo ósseo.
CAVIDADE NASAL
É a escavação que encontramos no interior do nariz. A grande cavidade é subdividida, por um septo sagital mediano, em dois compartimentos (direito e esquerdo). Cada uma dessas metades dispõe de um orifício anterior que é a narina e um posterior denominado cóano – fazem a ligação da cavidade nasal com a parte nasal da faringe.
O ar, transitando pela CN torna-se verdadeiramente condicionado, ou seja, é filtrado, aquecido e umedecido (motivo pelo qual não é indicado respirar pela boca).
LIMITES DAS CAVIDADES NASAIS
CARACTERÍSTICAS DAS CAVIDADES NASAIS
CAVIDADE NASAL
As cavidades nasais têm teto, assoalho e paredes medial e lateral:
O teto das cavidades nasais*, além da parte já descrita como dorso e pertencente ao nariz externo é constituído na sua maior extensão pela lâmina cribriforme do etmoide, complementada posteriormente pelo corpo do esfenoide
O assoalho das cavidades nasais é mais largo do que o teto e é formado pelos processos palatinos da maxila (3/4 anteriores) e pelas lâminas horizontais do palatino (1/4 posterior)
A parede medial das cavidades nasais é formada pelo septo nasal
As paredes laterais das cavidades nasais são irregulares em razão de três pregas ósseas de concavidade inferior, as conchas nasais, que se projetam inferiormente, como se fossem três toldos superpostos
Limites das cavidades nasais
*Obs.: É dividido em três partes (frontonasal, etmoidal e esfenoidal), nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte
Características das Cavidades Nasais
Conchas – pregas ósseas de concavidade inferior presas à parede lateral da concavidade nasal - e meatos – espaços compreendidos entre as conchas e a parede lateral da cavidade nasal - (superior, médio e inferior) 
Obs.: Concha Nasal Suprema – variação acima da CN superior (recorrência, implicações ...)
IMPORTANTE! Nos meatos podemos encontrar diversos orifícios/ aberturas que fazem a comunicação da cavidade nasal com os seios paranasais.
Vestíbulo do nariz – da narina ao limiar/ cútis revestida de pelos rígidos (vibrissas)
É revestida por túnica mucosa, com exceção do vestíbulo nasal, que é revestido por pele
A túnica mucosa é contínua com o revestimento de todas as câmaras com as quais as cavidades nasais se comunicam: a parte nasal da faringe na parte posterior, os seios paranasais nas partes superior e lateral, e o saco lacrimal e a túnica conjuntiva na parte superior. 
Os dois terços inferiores da túnica mucosa do nariz correspondem à área respiratória e o terço superior é a área olfatória. 
O ar que passa sobre a área respiratória é aquecido e umedecido antes de atravessar o restante das vias respiratórias superiores até os pulmões. A área olfatória contém o órgão periférico do olfato; a aspiração leva ar até essa área.
A cavidade nasal é dividida em cinco passagens: um recesso esfenoetmoidal posterossuperior, três meatos nasais laterais (superior, médio e inferior) e um meato nasal comum medial, no qual se abrem as quatro passagens laterais
CN inferior – osso independente; CNs média e superior são processos mediais do etmoide
O recesso esfenoetmoidal, situado superoposteriormente à concha nasal superior, recebe a abertura do seio esfenoidal, uma cavidade cheia de ar no corpo do esfenoide. O meato nasal superior é uma passagem estreita
entre as conchas nasais superior e média, no qual se abrem os seios etmoidais posteriores por meio de um ou mais orifícios.
O meato nasal médio é mais longo e mais profundo do que o superior. A parte anterossuperior dessa passagem leva a uma abertura afunilada, o infundíbulo etmoidal, através do qual se comunica com o seio frontal. A passagem que segue inferiormente de cada seio frontal até o infundíbulo é o ducto frontonasal. O hiato semilunar é um sulco semicircular no qual se abre o seio frontal. A bolha etmoidal, uma elevação arredondada superior ao hiato, é visível quando a concha média é removida. A bolha é formada por células etmoidais médias que formam os seios etmoidais.
O meato nasal inferior é uma passagem horizontal situada em posição inferolateral à concha nasal inferior. O ducto lacrimonasal, que drena lágrimas do saco lacrimal, abre-se na parte anterior desse meato. O meato nasal comum é a parte medial da cavidade nasal entre as conchas e o septo nasal, no qual se abrem os recessos laterais e o meato.
Existem células etmoidais anteriores? Se sim, onde elas estão localizadas?
VASCULATURA E INERVAÇÃO DO NARIZ
A irrigação arterial das paredes medial e lateral da cavidade nasal tem cinco procedências:
 - 1. Artéria etmoidal anterior (da artéria oftálmica)
 - 2. Artéria etmoidal posterior (da artéria oftálmica)
 - 3. Artéria esfenopalatina (da artéria maxilar)
 - 4. Artéria palatina maior (da artéria maxilar)
 - 5. Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial).
As três primeiras artérias dividem-se em ramos lateral e medial (septal). A artéria palatina maior chega ao septo via canal incisivo através da região anterior do palato duro. A parte anterior do septo nasal é a sede de um plexo arterial anastomótico do qual participam todas as cinco artérias que vascularizam o septo (área de Kiesselbach). O nariz também recebe sangue da primeira e quinta artérias citadas anteriormente, além de ramos nasais da artéria infraorbital e ramos nasais laterais da artéria facial.
Drenagem venosa do Nariz
Um rico plexo venoso submucoso situado profundamente à túnica mucosa do nariz proporciona drenagem venosa do nariz por meio das veias esfenopalatina, facial e oftálmica. O plexo venoso é uma parte importante do sistema termorregulador do corpo, trocando calor e aquecendo o ar antes de entrar nos pulmões. O sangue venoso do nariz drena principalmente para a veia facial através das veias angular e nasal lateral. Entretanto, lembre-se de que ele está localizado no “triângulo perigoso” da face em razão das comunicações com o seio cavernoso (venoso da dura-máter)
INERVAÇÃO DO NARIZ
SEIOS PARANASAIS
São cavidades pneumáticas (cheias de ar) escavadas nos ossos que se dispõem em torno da cavidade nasal, constituindo pequenas bolsas cujas aberturas estabelecem comunicação com esta cavidade.
Podem ser divididos em dois grandes grupos: um anterior e outro posterior, abrindo-se respectivamente no meato médio e no meato superior. O grupo anterior é constituído pelo seio frontal, seio maxilar e células anteriores dos seios etmoidais. O grupo posterior é formado pelo seio esfenoidal, seio palatino e células posteriores dos seios etmoidais.
Os seios continuam a invadir o osso adjacente, e extensões acentuadas são comuns nos crânios de idosos.
SEIOS PARANASAIS
SEIOS FRONTAIS
CÉLULAS ETMOIDAIS
SEIO ESFENOIDAIS
SEIOS MAXILARES
Seios frontais
Cada seio drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio
Os seios frontais direito e esquerdo raramente têm tamanhos iguais
Os seios frontais variam em tamanho de cerca de 5 mm a grandes espaços que se estendem lateralmente até as asas maiores do esfenoide
Células etmoidais
As células etmoidais são pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cavidade nasal e a órbita
As células etmoidais anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio através do infundíbulo etmoidal. As células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato médio e às vezes são denominadas “células bolhosas” porque formam a bolha etmoidal, uma saliência na margem superior do hiato semilunar. As células etmoidais posteriores abrem-se diretamente no meato superior.
Seios esfenoidais
Os seios esfenoidais estão localizados no corpo do esfenoide, mas podem estender-se até as asas deste osso. São divididos de modo desigual e separados por um septo ósseo. Em razão dessa substancial pneumatização (formação de células aéreas), o corpo do esfenoide é frágil.
Seios maxilares
Os seios maxilares são os maiores seios paranasais. Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio.
•O ápice do seio maxilar estende-se em direção ao zigomático e muitas vezes chega até ele
•A base do seio maxilar forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal
•O teto do seio maxilar é formado pelo assoalho da órbita
•O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar da maxila. Muitas vezes as raízes dos dentes maxilares, sobretudo dos dois primeiros molares, produzem elevações cônicas no assoalho do seio.
Cada seio maxilar drena através de uma ou mais aberturas, o óstio maxilar, para o meato nasal médio da cavidade nasal por meio do hiato semilunar.
A irrigação arterial do seio maxilar procede principalmente de ramos alveolares superiores da artéria maxilar ; entretanto, ramos das artérias palatinas descendente e maior irrigam o assoalho do seio.
FRATURAS, DESVIO DE SEPTO, PATOLOGIAS E TÉCNICAS DE RECONHECIMENTO ESTRUTURAIS RELACIONADAS AO ESTUDO DO NARIZ (PARTE EXTERNA, CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS)
FRATURA DO NARIZ
Em face da proeminência do nariz, as fraturas dos ossos nasais são comuns em acidentes automobilísticos e esportes de contato (exceto se forem usados protetores faciais). As fraturas geralmente resultam em deformação do nariz, sobretudo quando decorrentes de força lateral, pelo cotovelo de uma pessoa, por exemplo; geralmente há epistaxe (sangramento nasal). Nas fraturas graves, a ruptura dos ossos e cartilagens resulta em deslocamento do nariz. Quando a lesão é causada por um golpe direto, também pode haver fratura da lâmina cribriforme do etmoide.
DESVIO DO SEPTO NASAL
É comum o desvio do septo nasal para um lado. Pode ser consequência de tocotraumatismo, porém, na maioria das vezes, o desvio ocorre durante a adolescência e a vida adulta por traumatismo (p. ex., durante uma luta de soco). Às vezes o desvio é tão acentuado que o septo nasal toca a parede lateral da cavidade nasal e não raro causa obstrução respiratória ou exacerba o ronco. O desvio pode ser corrigido cirurgicamente.
RINITE
Há edema e inflamação da mucosa nasal (rinite) durante infecções respiratórias altas graves e reações alérgicas (p. ex., polinose ou alergia a pólens). O edema da mucosa é imediato em face de sua vascularização. As infecções das cavidades nasais podem se disseminar para:
- Fossa anterior do crânio através da lâmina cribriforme
- Parte nasal da faringe e tecidos moles retrofaríngeos
Orelha média através da tuba auditiva, que une a cavidade timpânica à parte nasal da faringe
Seios paranasais
Aparelho lacrimal e conjuntiva.
EPISTAXE
A epistaxe é relativamente comum em razão da abundante vascularização da mucosa nasal. Na maioria dos casos, a causa é o traumatismo e a hemorragia provém de uma área no terço anterior do nariz (área de Kiesselbach). A epistaxe também está associada a infecções e hipertensão arterial. A perda de sangue pelo nariz decorre da ruptura de artérias. A epistaxe leve também pode ser causada pela introdução de objetos no nariz, rompendo as veias no vestíbulo.
SINUSITE
Como os seios paranasais são contínuos com as cavidades nasais através de óstios que se abrem neles, a infecção pode disseminar-se das cavidades nasais, causando inflamação e edema da mucosa dos seios paranasais (sinusite) e dor local. Às vezes há inflamação de vários seios (pansinusite), e
o edema da mucosa pode obstruir uma ou mais aberturas dos seios para as cavidades nasais.
INFECÇÃO DAS CÉLS. ETMOIDAIS
Em caso de obstrução à drenagem nasal, as infecções das células etmoidais podem se propagar através da frágil parede medial da órbita. As infecções graves que têm essa origem podem causar cegueira, pois algumas células etmoidais posteriores situam-se próximo do canal óptico, que dá passagem ao nervo óptico e à artéria oftálmica. A disseminação de infecção dessas células também poderia afetar a bainha de dura-máter do nervo óptico, causando neurite óptica.
INFECÇÃO DOS SEIOS MAXILARES
Os seios maxilares são os mais frequentemente infectados, provavelmente porque seus óstios costumam ser pequenos e estão situados em posição alta nas paredes superomediais. A congestão da mucosa do seio costuma causar obstrução dos óstios maxilares. Em face da localização alta dos óstios, na posição de cabeça ereta a drenagem dos seios só é possível quando eles estão cheios. Como os óstios dos seios direito e esquerdo situam-se nas regiões mediais (i. e., estão voltados um para o outro), quando a pessoa está em decúbito lateral só há drenagem do seio superior (p. ex., o seio direito na posição de decúbito lateral esquerdo). Um resfriado ou alergia de ambos os seios pode resultar em noites rolando de um lado para outro na tentativa de drenar os seios maxilares. Um seio maxilar pode ser canulado e drenado introduzindo-se uma cânula pelas narinas e através do óstio maxilar até o seio.
RELAÇÃO ENTRE DENTES E SEIOS MAXILARES
A proximidade entre os três dentes molares maxilares e o assoalho do seio maxilar pode causar graves problemas. Durante a retirada de um dente molar, pode haver fratura de uma raiz do dente. Se não forem usados métodos apropriados de retirada, um fragmento da raiz pode ser levado para cima e entrar no seio maxilar. Assim, pode ser criada uma comunicação entre a cavidade oral e o seio maxilar e haver uma infecção. Como os nervos alveolares superiores (ramos do nervo maxilar) suprem os dentes maxilares e a mucosa dos seios maxilares, a inflamação da túnica mucosa do seio é frequentemente acompanhada por sensação de dor de dente (dentes molares).
TRANSILUMINAÇÃO DOS SEIOS MAXILARES
A transiluminação dos seios maxilares é realizada em uma sala escura. Um feixe de luz forte é concentrado na boca do paciente sobre um lado do palato duro ou firmemente contra a bochecha. A luz atravessa o seio maxilar e apresenta-se como uma luminescência fosca, em forma de meia-lua, inferior à órbita. Se um seio contiver excesso de líquido, massa ou espessamento da mucosa, a luminescência diminui. Os seios frontais também podem ser transiluminados dirigindo-se a luz em sentido superior sob a face medial do supercílio, o que normalmente produz um brilho superior à órbita. Em face da grande variação no desenvolvimento dos seios, o padrão e a extensão da iluminação do seio diferem de uma pessoa para outra (Swartz, 2009).
PONTOS CHAVE
O nariz é o sistema de ventilação que atravessa a cabeça, permitindo o fluxo de ar entre o ambiente externo e o sistema respiratório inferior (pulmões). A medida que atravessa o nariz, o ar tem sua composição química analisada (potencialização do olfato e do paladar), é aquecido, umidificado e filtrado para os pulmões. Ao sair, o calor e a umidade são liberados com ele. O nariz também é uma via de drenagem para o muco e o líquido lacrimal.
Esqueleto do nariz: A cavidade nasal, que se abre anteriormente através das narinas, é subdividida por um septo nasal mediano. A parte externa protrusa do nariz e o septo anterior são beneficiados pela flexibilidade proporcionada por um esqueleto cartilaginoso, reduzindo o risco de fraturas nasais. Com exceção do septo e do assoalho, as paredes da cavidade nasal são altamente pneumatizadas pelos seios paranasais e suas paredes laterais têm conchas.
Cavidades nasais: Tanto os seios quanto as conchas nasais aumentam a área de superfície secretora para troca de umidade e calor. Praticamente todas as superfícies são cobertas por mucosa secretora, vascularizada e espessa, cuja parte anterossuperior (inclusive a da maioria dos seios paranasais) é suprida pela artéria e nervo oftálmicos (NC V1), e a parte posteroinferior (inclusive a do seio maxilar) pela artéria e nervo maxilares (NC V2). A mucosa do teto e as áreas adjacentes das paredes e do septo também recebem inervação sensitiva especial do nervo olfatório (NC I). Posteriormente, a cavidade nasal é contínua com a parte nasal da faringe através dos cóanos; o palato mole atua como válvula ou portão que controla o acesso de entrada e saída das vias nasais. O osso e a mucosa das paredes laterais dessa passagem são perfurados por aberturas dos ductos lacrimonasais, os seios paranasais e a tuba auditiva. Apenas o osso é perfurado pelo forame pterigopalatino, dando passagem às estruturas neurovasculares para a túnica mucosa do nariz.
Seios paranasais: Os seios paranasais são nomeados de acordo com os ossos que ocupam. O seio maxilar é o maior. A maioria dos seios paranasais se abre no meato nasal médio, mas os seios esfenoidais entram no recesso esfenoetmoidal.

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