Buscar

Bateria do basico ao intermediario

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 161 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 161 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 161 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 1
INTRODUÇÃO
Este método de bateria é um apanhado de vários 
materiais retirados de sites sobre este assunto. Espero que 
você possa aproveitar da melhor maneira possível pois, é o 
resultado de várias horas de dedicação e empenho em poder 
reunir tudo em uma só apostila.
Agradeço o apoio de meu amigo e irmão em Cristo, 
Rogério Gama que me ajudou na realização deste trabalho.
Márcio de Carvalho Bossan
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 2
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 1
2. ÍNDICE 2
3. A HISTÓRIA DOS TAMBORES 3
4. RECONHECIMENTO DO INSTRUMENTO 4
5. PRATOS 5
6. PELES 6
7. BAQUETAS 7
8. MONTAGEM E REGULAGEM DA BATERIA 8
9. AQUECIMENTO 9
10. MICROFONES 10
11. AFINANDO SUA BATERIA 11
12. TEORIA 14
13. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PARTITURAS 15
14. TÉCNICA 23
• Mãos 23
• Pés 27
15. BATIDAS E CIA 30
16. ACENTOS E NOTAS FANTASMA APLICADAS AO GROOVE 40
17. TERCINA EM BUMBO E CAIXA 50
18. FORTALECENDO O GROOVE 54
19. INDEPENDÊNCIA DA MÃO DIREITA 69
20. ESTUDOS DE BUMBO 93
• Pedal Simples 93
• Pedal Duplo 96
21. FILL 101
22. INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS 101
23. ACENTUANDO TERCINAS 117
24. REBOTE 118
25. COORDENAÇÃO 120
26. ABERTURA DE CHIMBAL 122
27. IMPROVISAÇÃO 126
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 3
28. RÍTMOS 128
• Rock 128
• Blues E Shuffle 146
• Disco 147
• Rítmos Afro-cubanos 151
• Samba 153
• Baião 155
A HISTÓRIA DOS TAMBORES
 Tambor é o termo genérico de uma grande variedade de instrumentos musicais que 
consistem numa pele esticada sobre um vaso ou uma armação oca, e produz som quando 
percutido. Esse som é produzido pela vibração da membrana (pele), classificando-o assim como 
membranofone, dentro de uma larga categoria de instrumentos de percussão. 
 As primeiras descobertas
 Os tambores começaram a aparecer pelas escavações arqueológicas do período Neolítico. Um 
tambor encontrado numa escavação da Moravia foi datado de 6000 anos antes de Cristo. 
Tambores têm sido encontrados na antiga Suméria com a idade de aproximadamente 3000 anos 
antes de Cristo. Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos tambores (tocados tanto 
verticalmente quanto horizontalmente) datados de 3000 anos antes de Cristo. Tambores com 
peles esticadas foram descobertos dentre os artefatos Egípcios, de 4000 anos antes de Cristo. 
 Características dos primeiros tambores
 Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco 
(furado). Estes troncos eram cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe e 
eram percutidos com as mãos. Mais tarde começou-se a usar peles mais resistentes e 
apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a 
variedade de tamanhos. Muitos métodos foram utilizados para fixar as peles. Nos tambores de 
uma pele eram usados pregos, grampos, cola, etc. Nos tambores de duas peles eram usadas 
cordas que passavam por furos feitos na própria pele e as esticava. Os tambores Europeus mais 
modernos geralmente prendiam a pele pela pressão de dois aros, um contra o outro e a pele no 
meio. 
 Caixa
 Um modelo menor de tambor que possuía uma corda na pele de baixo foi provavelmente 
adaptado pelos Árabes. Este tambor era geralmente usado como instrumento folclórico. Em 
algum lugar, por volta do século XIV, ele começou a ser utilizado pelos militares. 
 Os tambores sempre tiveram uma função extra musical, como a de transmitir mensagens à 
distância e, principalmente, a função religiosa. Eles têm sido creditados com poderes mágicos e 
eram tidos como objetos sagrados. Ainda hoje, em algumas sociedades a confecção de um 
tambor continua a envolver um certo ritual. No leste da África, oferendas como o gado, são feitas 
ao "tambor real", o qual não simboliza somente o poder e "status", mas também oferece uma 
proteção sobrenatural. A bateria (conjunto de tambores), se popularizou no século XX com as 
orquestras, as bandas militares, com a dança popular e os grupos de Jazz e Rock. A grande 
variedade de maneiras com que ela é aplicada hoje em dia comprova o seu longo período de 
desenvolvimento. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 4
RECONHECIMENTO DO INSTRUMENTO
1 - Bumbo
2 - Caixa
3 – Chimbal / Contra-tempo
4, 5 e 6 - Tons
7 - Surdo
8 - Pratos de condução ( ride )
9 , 10 e 11 - Pratos de ataque ( crash )
12 e 13 - Pratos de efeito ( china )
14 - Prato de efeito ( splash )
 Reconhecimento do Instrumento
 Caixa: Peça principal da bateria, contendo uma esteira embaixo da pele de resposta. A caixa 
produz tanto sons estridentes ou vibrantes (também chamados rufos) como sons muito mais 
altos, lembrando assim outros instrumentos de percussão como repique e timbales, por exemplo.
 Chimbal: Peça formada por dois pratos. Uma vez fechado e tocado com a baqueta, o chimbal 
produz um som agradável. Porém, se tocar com ele totalmente aberto, o som produzido será 
muito alto e certamente fará com que você mude de idéia, a não ser que você seja um baterista 
de uma banda de heavy metal onde esta sonoridade é necessária para a execução das levadas.
Muito utilizado para marcar o tempo, mantendo a pulsação da música (como um metrônomo), o 
chimbal pode ser tocado tanto com as duas mãos ou com o pé esquerdo, através de um simples 
movimento no pedal.
 Bumbo: Peça tocada por um pedal com a ponta do pé, permitindo assim que você tire um 
som bem alto e de qualidade. Observação: O seu pé não deve estar muito a frente do pedal. 
Assim você teria muita dificuldade para tocá-lo, ocasionando eventuais dores nas costas. O 
correto é que seu pé esteja a uns cinco centímetros da corrente do pedal. Dessa forma ele poderá 
funcionar livremente e você ficará melhor apoiado no banco.
 Tom Agudo: E um complemento muito importante da bateria onde você executa suas 
evoluções, ou seja, viradas. Não deve ser tocado sem a pele de resposta (pele de baixo), pois só 
assim você conseguirá um som agudo ao afiná-lo.
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 5
 Tom Médio: Tem a mesma função do tom agudo, só que possui um som um pouco mais 
grave.
 Tom Grave: Peça que produz um som totalmente grave, o que torna o som da bateria 
bastante grave. É bastante utilizado principalmente nas preparações e dinâmicas da música.
PRATOS:
 Os pratos são instrumentos maciços e seu som e produzido pela vibração de toda a sua 
superfície, quando percutido. Pratos de boa qualidade são geralmente feitos de bronze, uma liga 
de cobre e estanho, ideal para a fabricação de sinos. São utilizados normalmente na bateria 3 
tipos de pratos, além dos pratos que também compõem o chimbal e funcionam aos pares.
 Pratos de Condução (Ride Cymbals): servem para pontuar o ritmo, ou seja, tocar as 
menores subdivisões da música e eventualmente para sustentar uma dinâmica.
 Pratos de Ataque (Crash Cymbals): servem para acentuar determinados momentos da 
música. Ao contrário dos pratos de condução, estes têm como característica básica à 
reverberação, que é melhor conseguida com uma batida forte feita com o dorso (meio) da 
baqueta.
 Prato China: devido ao seu perfil diferente produz um som de características orientais, 
lembrando às vezes um som de gongo, de uma chicotada, etc...
 Prato Splash (Splash Cymbals): São Pratos pequenos e finos, com um som bem agudo e 
rápido. Servem para acentuar partes mais sutis das músicas.
 O Uso correto dos Pratos
 Procure sempre deixar os pratos de ataque não muito longe do seu alcance. Monte a sua 
estante de pratos de forma que o prato fique bem solto e num angulo que você consiga tocá-lo 
tanto com amão direita quanto com a mão esquerda. Seu prato de condução deve estar 
posicionado num angulo ideal para que você consiga tocar o centro ou cúpula do prato e voltar à 
caixa tranqüilamente, sem a necessidade de inclinar o corpo à frente.
 Escolhendo os Pratos
 Ride (pratos de condução) - Mais do que uma Simples Condução
Ride é parte integral de todo "set" de pratos, do Jazz Acústico ao Rock. 
Com um som bem claro e definido, permite uma variedade de sons, 
combinando condução com acentos; oferecendo infinitas possibilidades 
aos bateristas.
 Há dois tipos básicos de Ride. Um tem uma ressonância menor e 
oferece uma extrema definição das notas, enquanto que outros têm uma 
boa definição das notas, porém permitindo que estas soem mais 
"abertas"; possibilitando também que seja usado em acentuações ou 
ataques. 
 Hi Hat (chimbal) - O Coração do seu Kit 
 
 O Chimbal é também um prato indispensável em qualquer set, pois, 
assim como o Ride, ele tem a função de conduzir o ritmo. A relação entre 
eles é muito importante. Eles devem ser escolhidos juntos e devem 
completar um ao outro. O prato de baixo deve ser um pouco mais pesado 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 6
que o de cima. Isto vai garantir um som preciso (chick) dos pratos. É importante que o volume do 
seu chimbal esteja balanceado com o volume da sua caixa e bumbo. 
 
 
 Crash e Splash (pratos de ataque) - Pratos com Personalidade 
 
 
Uma vez que você escolheu seu Ride e Chimbal, você está pronto para 
selecionar seus pratos de ataque e splashes. Não há limites quanto ao 
número e variedade de pratos de ataque que você possa usar no seu set. 
Há uma enorme variedade de pratos de ataque. O volume, o timbre e seu 
gosto pessoal que irão determinar o tipo de prato que você deve escolher.
 Efeitos Especiais 
 
Estes provavelmente serão os últimos pratos que você vai adicionar no 
seu set. eles produzem um som único e proporcionam acentos e efeitos 
exóticos e explosivos. Podemos citar o China Type (prato invertido) 
como um prato de efeito. 
 A variedade de opções é infinita. Teste vários modelos e marcas e 
experimente várias combinações de medidas e timbres.
 Boa sorte e bons timbres!
PELES:
 Escolhendo as Peles
 Há infinitos tipos, modelos e fabricantes de peles. Remo, Aquarian, Evans... Cada uma com 
características distintas; pele de filme simples, pele de filme duplo, hidráulicas, porosas, clear... 
Basta dar uma olhada num catálogo de uma dessas marcas para ver a infinidade e opções e ficar 
confuso na hora de escolher. Veremos aqui alguns conceitos básicos para ajudar a distinguir 
essas diferenças:
• Peles grossas vão resultar num som mais grave que as peles 
finas
• Peles revestidas (porosas) vão inibir os harmônicos melhor 
que as não revestidas
• Peles (com um círculo preto no centro) também inibem os 
harmônicos
• Peles de filme duplo produzem um som mais "cheio" do que 
as peles de filme simples e também inibem os harmônicos. 
 Que tipo (estilo) de música você toca? Talvez você precise de um som leve, com mais "brilho" 
como no jazz. Então use peles finas; ou se você procura um som mais pesado como rock, use 
peles mais grossas, como as hidráulicas.
 É claro que as regras são feitas para serem quebradas. Tente algo diferente; experimente. 
Combine os vários tipos de peles e crie seu som. 
 Abafadores
 Aqui as coisas ficam um pouco subjetivas. Através dos anos muitos bateristas vêm 
empregando diferentes maneirar de "abafar" seu instrumento. As razões para fazerem isso, 
geralmente são: 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 7
• controlar os harmônicos 
• diminuir o decay 
• conseguir um som mais encorpado do tambor. 
 Hoje em dia os fabricantes de peles oferecem uma variedade enorme de abafadores. Aros de 
plástico, espumas auto-adesivas, travesseiros para bumbo, etc. como na escolha da pele, é 
interessante você experimentar os vários tipos de abafadores e verificar qual se adapta ao seu 
tipo de som. 
BAQUETAS
 Como Escolher as Baquetas
 
 A escolha da "melhor" baqueta é uma decisão muito pessoal. Muitos 
bateristas ainda não descobriram o quanto eles podem obter maior 
rendimento usando a baqueta correta. É muito comum os bateristas 
profissionais usarem 2 ou 3 modelos diferentes de baquetas , ou mais.
Os fatores a se considerar na escolha da baqueta incluem densidade, tipo 
de madeira, peso, comprimento, diâmetro, tipo de ponta (nylon ou madeira), formato da ponta... 
Quando escolher uma baqueta, procure pela boa qualidade da madeira com os veios uniformes 
de ponta a ponta. O tipo de madeira selecionada vai ter uma grande influência no balanço, no 
som e na longevidade (tempo útil) da baqueta. Alguns bateristas preferem o som natural da ponta 
de madeira. Outros preferem a ponta de nylon para obter um som mais aberto dos pratos. Neste 
caso esteja certo de selecionar uma ponta de nylon de qualidade para obter um bom resultado. 
Determine o melhor comprimento, peso e diâmetro da baqueta que se ajuste à sua maneira de 
tocar. Experimente e compare diferentes tipos antes de comprar. Depois que você se tornar mais 
experiente, você vai encontrar um modelo que atenda suas exigências em vários tipos de 
situação. 
 Que tipo de volume seu som requer? Um trio de jazz ou uma banda de Rock? Para cada 
situação o tipo de baqueta vai variar. Sinta as baquetas. Toque cada uma em diversos tipos de 
superfície, para sentir a "pegada" e o tipo de som produzido. Evite baquetas que soam como se 
fossem ocas. Verifique se ambas tem o mesmo peso. As madeiras têm uma variação natural de 
cores. Uma vez que você definiu o tipo de baqueta que é bom para você, a cor não importa. De 
tempos em tempos é bom que você experimente novos modelos e diferentes tipos de marcas. 
Hoje em dia você encontra uma variedade enorme de marcas e modelos, ficando fácil você 
descobrir um que satisfaça suas necessidades. Então, pesquise, experimente e boa sorte! 
 Tipos de Madeiras e suas Diferenças 
 Que tipo de madeira é o melhor?
 Não há uma resposta única. Sua escolha dependerá da preferência pessoal e algumas 
necessidades musicais específicas. Os 3 tipos de madeiras mais comumente usados na fabricação 
de baquetas são " American Hickory ", " White Oak " e " Hard Rock Maple ".
 
 American Hickory
 A mais preferida Hickory para a confecção de baquetas vem do Sudoeste dos EUA. Ela é 
considerada uma madeira dura, embora não seja tão densa e pesada quanto Oak. Isto não torna a 
Hickory melhor nem pior que a Oak. É apenas uma diferença. Essas diferenças ficam a cargo da 
preferência pessoal do baterista. 
 
 White Oak
 Cresce nas regiões montanhosas do Japão. Ela é cerca de 10% mais pesada que a Hickory. A 
Oak, sendo mais densa, é uma madeira mais dura.
 
 Maple
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 8
 A Maple é cerca de 10% mais leve que a Hickory. Muitos bateristas preferem a Maple porque 
ela pode ter um diâmetro maior sem aquele peso que é normalmente associado às baquetas 
grossas. O Maple é muito menos durável que a Hickory ou a Oak. 
 Hoje em dia você encontra uma variedade enorme de marcas e modelos, ficando fácil você 
descobrir um que satisfaça suas necessidades. Então, pesquise, experimente e boa sorte! 
Montagem e Regulagem da Bateria
 Montagem e Regulagem da Bateria:
 A bateria deve ser montada de acordo com o seu tamanho. Para você ter uma boa 
performance, você deve se sentir bem confortável e relaxado. Isso contribuirá para uma boa 
atuação quando estiver tocando.
 
 BUMBO:Primeiro coloque o bumbo na posição correta. Em seguida regule os pés fazendo com que eles 
fiquem bem presos ao chão e de maneira que fique um espaço na frente do bumbo. Isto servirá 
para um melhor equilíbrio e uma melhor pegada quando estiver tocando.
 PEDAL: 
 Antes de tudo observe se o pedal está bem regulado de acordo com o seu gosto. Verifique se 
a altura do batedor está centralizado mais ou menos no centro do bumbo. Nunca deixe o seu 
batedor muito alto, isto fará com que o pedal não corresponda, ou seja, ela ficará muito lento. 
Antes de tocar nunca esqueça de verificar se o seu pedal está nem preso e centralizado.
 PEDAL DUPLO: 
 Muito usado em hoje em dia , ele dispensa a necessidade de um segundo bumbo. Consiste em 
um pedal com duas sapatas (uma para o pé esquerdo e outra para o pé direito) e dois batedores 
que tocam ao mesmo tempo.
 BANCO: 
 Em primeiro lugar é preciso que você use um banco macio e confortável para não ocasionar 
dores nas costas quando estiver tocando. Em seguida regule o banco de acordo com o tamanho 
de sua perna. O assento deverá estar na altura do joelho proporcionando um ângulo reto. E bom 
lembrar que você nunca deve tomar todo o assento do banco possibilitando assim um certo 
equilíbrio e maior velocidade.
 CAIXA: 
 O próximo passo é posicionar a caixa. A caixa como preferir poderá ser colocada em um 
ângulo reto ou um pouco inclinada para baixo, lembrando que essa é uma posição muito usada 
por bateristas de Jazz. Em seguida você irá verificar se ao colocar as pontas das baquetas estão 
bem centralizadas no meio da pele, e seus braços deverão estar bem relaxados.
 TOM-TONS: 
 Ao montar os tom-tons eles devem ser colocados no mesmo ângulo de maneira que fiquem 
bem próximos a caixa e que você não tenha que esticar muito os braços para alcançá-los. Em 
seguida veja se eles estão em uma posição confortável.
 SURDO: 
 Ao montar o surdo verifique se a sua posição está paralela aos tom-tons. Não monte-o muito 
próximo a você, deixo um espaço em relação ao seu antebraço.
 HI-HAT (CHIMBAL): 
 Regule o chimbal em uma altura em que você não esbarre a mão esquerda na direita ao 
tocar. Posicionando a máquina de forma em que a sua perna esquerda fique bem confortável para 
poder executar a marcação, ou seja, pulsação.
 PRATO HIDE (CONDUÇAO): 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 9
 Você deve montar o seu prato de condução em um ângulo ideal para que você consiga tocar o 
centro ou cúpula do prato e voltar à caixa tranqüilamente, sem a necessidade de inclinar o corpo 
a frente.
 PRATO CRASH (PRATO DE ATAQUE): 
 Procure sempre deixar os pratos de ataque não muito longe do seu alcance. Monte a sua 
estante de prato de forma que o prato fique bem solto e num ângulo que você consiga tocá-lo 
tanto com a mão direita quanto com a esquerda.
AQUECIMENTO
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 10
MICROFONES
 Para ter uma noção de como colocar os microfones, antes você deve utilizar a pele dos tons 
ou da caixa por exemplo, meio direcionadas para o lado exterior, mais ou menos uns 25º, depois 
direcione o microfone para o logotipo da marca, o mesmo deve ficar entre 2 e 5cm do tambor. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 11
MAS QUAIS MICROFONES UTILIZAR? Existe diversos tipos de microfones para cada peça e 
ambiente diferente, aqui vai alguns sets de microfones que você pode usar
PARA O USO EM 
ESTÚDIO Caixa Shure Beta 57
 Bumbo Shure SM 81
 Tons Shure Beta 56
 Over Shure KSM 32
PARA O USO EM PALCO Caixa Shure Beta 57
 Bumbo Shure Beta 52
 Tons Shure Beta 56
 Over Shure SM 81
 
USO BÁSICO Caixa Shure Beta 57
 Bumbo Shure SM 58
 Tons Shure SM 58
 Over Shure SM 58
 
 Mas lembre-se, mesmo com estas dicas não quer dizer que o som ficará às "mil maravilhas", o 
certo seria você testar várias marcas e modelos diferentes e escolher o que achar melhor, pois a 
acústica de um instrumento é uma coisa muito pessoal.
Afinando sua Bateria
 Conceito
 De uma grossa maneira, um tambor é um casco coberto, em suas extremidades, por uma 
membrana vibratória; quando a membrana é percutida, obtemos o som. As características desse 
som dependem de vários fatores: o material no qual é confeccionado o casco, o tipo de pele 
(membrana), a força do impacto da baqueta na pele, a área do impacto, a tensão da pele (o 
quanto ale está esticada), e a acústica do local. 
 Sofrendo a influência de todos esses fatores, a variedade de sons que podemos obter de um 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 12
tambor é ilimitada. Um fator importante que atua nessa variedade de sons é a tensão que está 
sendo aplicada sobre a pele - que é a afinação. Tanto a composição quanto às medidas de altura, 
diâmetro e espessura do casco influenciam no timbre, volume e sustentação do som; mas a pele 
contribui em grande parte nas características do som final obtido.
 Básico
 A pele é fixada na borda do casco por um aro; o aro é fixado pelas castanhas. Apertando os 
parafusos o aro pressiona a pele contra a borda do casco. Quanto mais apertada a pele, mais alto 
será o som do tambor, quando percutido.
 Se você nunca afinou sua bateria antes, a melhor coisa a fazer é, em primeiro lugar, tirar as 
peles velhas. Se você colocar peles novas o resultado será melhor. Se você não sabe que 
tamanho de pele precisa, simplesmente você deve medir o diâmetro do tambor (geralmente em 
polegadas).
 Cheque a borda do tambor. Está limpa? Qualquer defeito na borda pode influenciar no som. 
 Quando se colocam peles novas, alguns bateristas recomendam você colocá-las no tambor, 
apertar bem os parafusos e deixar assim por algumas horas; com a pele bem esticada, para tirar 
as tensões da cola que fixa a pele no aro. Depois que fizer isso, retire a pele do tambor e comece 
o processo de afinação.
 Coloque a pele no tambor, o aro e os parafusos apertando-os com os dedos até onde 
conseguir (procure manter sempre a mesma tensão para todos os parafusos). A pele ainda estará 
frouxa. Agora você pode usar a chave de afinação. Aperte os parafusos sempre em cruz. Os 
seguintes diagramas mostram a ordem de aperto dos parafusos para tambores de 4, 6, 8 e 10 
afinações:
 Comece pela pele de baixo (resposta). A primeira coisa a fazer é procurar igualar a tensão em 
todos os pontos da pele. Conforme você vai apertando os parafusos, vá controlando o som, 
percutindo na borda da pele, próximo a cada parafuso, e tente obter o mesmo som de cada 
ponto. Faça o mesmo com a pele de cima (batedeira).
 A altura (afinação) da pele depende das características do casco, da tensão da pele de 
resposta e de sua relação com a afinação dos outros tambores. 
 As Características do Casco
 Cada casco tem sua vibração numa certa freqüência. Você pode determinar essa freqüência 
pegando o casco sem as peles, segurando-o levemente, e golpeando-o levemente com uma 
baqueta de feltro ou borracha.
 Quando a pele está sendo afinada, comece por uma afinação baixa (pele solta) e 
gradativamente vá aumentando a tensão. Você vai perceber que em alguns níveis de tensão a 
pele vibra bastante, enquanto que em outros ela parece "morta". O que acontece é que a 
freqüência de ressonância do seu casco (a freqüência na qual o casco vibra) também contribuirá 
para a vibração da pele, ou poderá cancelar essa vibração. O objetivo é encontrar aquele ponto 
onde a pele e o casco "trabalharão" juntos.
 
 Tensão da Pele de Resposta
 Você tem 3 opções para a afinação da pele de resposta:
www.cliqueapostilas.com.brApostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 13
• Mesma tensão do que a pele de cima
• Maior tensão do que a pele de cima
• Menor tensão do que a pele de cima
 Cada uma dessas opções produz diferentes resultados.
 Mesma tensão para as duas peles
 Isto produz um som com bastante "sustain" - (boom). O ataque pode ser preciso, depende da 
tensão da pele de cima (batedeira), e sua ressonância será longa. Sem uma variação de tensão 
entre as duas peles o som ficará "morto".
 Pele de baixo com menor tensão que a de cima
 O "decay" e "sustain" são diminuídos. Pouca definição de timbre.
 Pele de baixo com maior tensão que a de cima
 Aqui sim as coisas se tornam interessantes. Permite um melhor controle da ressonância e do 
timbre.
 Quando você toca na pele de cima de um tambor, o ar contido neste tambor é imediatamente 
comprimido. Isso provoca a ressonância da pele de baixo. A pele de cima, por uma fração de 
segundo, é levemente abafada pelo contato da baqueta. Consequentemente a pele de baixo 
produz o som completo antes que a pele de cima. Então se a pele de baixo estiver mais 
tensionada que a de cima, você vai certamente ouvir o som dela ressonar primeiro, seguida pela 
pele de cima, dando o efeito de "pitch bend" - ( bwow).
 Afinação Relativa com Outros Tambores
 Há pessoas que dizem que afinam suas baterias em intervalos de terças ou quintas. Mas 
mesmo que cada tambor esteja afinado o timbre obtido pode não ser agradável. Em outras 
palavras, o tambor pode estar exatamente afinado numa nota e seu som (timbra), uma droga! O 
importante é procurar manter um equilíbrio; um intervalo que soe agradável entre um tambor e 
outro. Não há regras específicas quanto a isto, aja visto que cada estilo de música possui seus 
timbres particulares. Provavelmente você nunca irá ver um baterista de Reggae afinar seu 
instrumento como o Alex Van Halen afina o seu, por exemplo.
 Você deve afinar e re-afinar sua bateria, especialmente se você toca vários gêneros de 
música. A experiência é o melhor caminho. Experimente novos sons sempre!
 Bumbo
 O bumbo é a "batida do coração" da bateria. O bumbo sempre terá duas 
peles - bem, porque ele tem duas peles se vamos percutir em uma só? E qual 
a função daquela abertura (furo) na pele da frente?
 Todas as respostas mentem no complexo mundo da AFINAÇÃO. Muitos 
bateristas realmente não sabem como fazer o bumbo soar bem, eles apenas 
colocam um cobertor ou travesseiro no seu interior. A razão pela qual o 
bumbo é feito de madeira, e o porque das duas peles é esta palavra, que 
sempre está presente quando se fala de afinação de bateria: RESSONÂNCIA.
 Ressonância é a vibração do tambor quando depois que você percute nele 
com a baqueta, ou do bumbo quando percutido com o "pirulito" (batedor do 
pedal). É o mesmo que pôr a cabeça dentro de um tambor de óleo e gritar "Alô" ( A l l ô ô ô ô, A l l 
ô ô ô ô ).
 A verdade é que você tem que usar algo para abafar o bumbo. O quanto você vai abafar 
depende das dimensões do bumbo e do som desejado. Alguns bateristas usam um cobertor 
encostado na pele de trás e da frente, outros usam travesseiros. Existem também os "Muffles" de 
vários modelos e marcas, que são abafadores desenvolvidos pelas empresas que fabricam as 
peles.
 Bem, o processo inicial de afinação é o mesmo de qualquer outro tambor. Coloque a pele, o 
aro e aperte os parafusos com os dedos até fixar bem. Depois aperte cada parafuso em cruz, 
como já mostramos anteriormente, procurando igualar a tensão em todos os pontos da pele. 
Como nos outros tambores, você deve experimentar vários tipos de abafadores e tensão nas 
peles. Novamente, o timbre vai depender muito do tipo de música a ser tocada e do gosto pessoal 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 14
do músico.
 Tome cuidado com o assunto - ressonância. Se seu bumbo tem uma "sobra" de som, seu 
groove pode soar indefinido, principalmente ao aplicar muitas notas no bumbo.
 Experimente, experimente, experimente!
 Caixa - Afinação da Pele Superior
 Coloque a pele e o aro. Com os dedos, aperte cada parafuso até que o aro 
faça pressão sobre a pele esticando-a um pouco. Os parafusos devem virar 
facilmente, não os force com a chave de afinação. Esteja certo de que todos 
os parafusos têm a mesma tensão.
 Se há algumas "ondas" na borda da pele, você deve assentá-la com sua 
mão. Coloque sua mão no centro da pele e force apele para baixo várias 
vezes. Agora verifique novamente a tensão em cada parafuso.
 Afinando cada Ponto de Tensão
 Agora, com a chave de afinação, aperte levemente (meia volta da chave) os parafusos 
sempre de maneira cruzada. Conforme aperta os parafusos, toque no centro da pele para verificar 
o som, até que chegue numa tensão desejada.
 Afinando a Pele de Resposta
 A pele de baixo (resposta) é muito mais fina que a pele de cima porque ele tem que vibrar, 
permitindo que a caixa responda à esteira. Tome cuidado com a pele de resposta, é muito fácil 
danificá-la. Use o mesmo processo de afinação da pele superior, verificando a tensão em cada 
parafuso.
 Ajustando a Esteira
 Depois de colocadas e pré-afinadas as peles, coloque a esteira. Verifique 
se ela está centralizada, isto é, o mesmo espaço nas duas bordas.
 Ajustes Finais
 Agora você está pronto para fazer os ajustes finais. Coloque a caixa na estante, e vá 
experimentando - a tensão das peles, a tensão da esteira. Procure verificar o som obtido em 
vários níveis de dinâmica.
 Toque os acentos e notas suaves, verificando se a caixa responde bem em todas as situações.
 
 Nota: como sabemos, existem deferentes tipos de caixas em diferentes tipos de material, 
diferentes espessuras de aro, casco, e diferentes dimensões do casco também. Você deve 
observar estas características na hora de afinar sua caixa, respeitando seu "timbre natural".
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 15
 Acústica da Sala
 Tenha em mente que a acústica da sala onde está o instrumento é um fator decisivo no som 
obtido. Algumas salas vão deixar o som de sua bateria realmente bom, enquanto que outras vão 
simplesmente te "irritar". Neste caso, não há o que se possa fazer.
 Lembre-se: quanto mais você experimenta, menos medo terá do processo de afinação, e você 
conseguirá obter uma maior variedade de sons interessantes de sua bateria.
 Esteja aberto para mudanças sempre! 
TEORIA
 Música
 A música é uma arte universal. É a mais sublime criação humana. É a arte de nos 
expressarmos através dos sons. 
 Os elementos que compõe a música são: Som, Ritmo, Harmonia e Harmonia.
• SOM - é tudo aquilo que impressiona o ouvido. É o resultado da vibração dos corpos. A 
qualidade pela qual distinguimos os sons são: altura, duração, intensidade e timbre. 
o altura - são os som médios, graves e agudos. São representados pelas notas 
musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. No caso da bateria, não se usa as notas 
musicais, e sim, peças da bateria (chimbal, caixa, bumbo, pratos, etc). 
o duração - é o maior ou menor tempo produzido pelo som. Na música a duração do 
som é representada pelas Figuras de Notas. 
o intensidade - refere-se ao volume do som. Na música são representados pelos 
sinais de dinâmica. 
o timbre - é a característica própria de cada instrumento. É pelo timbre que 
distinguimos um som da mesma altura, duração e intensidade, produzido por 
instrumentos ou vozes diferentes (se uma música esta sendo executada por um 
piano, violino, flauta, etc). 
• RITMO - conhecido também como CADÊNCIA. O ritmo esta presente em todas as coisas 
(na batida do coração; nos ponteiros do relógio; numamarcha militar), portanto ele é uma 
lei universal. O ritmo é completamente independente da música, mas a música não 
dispensa o ritmo. 
Para ficar mais claro a assimilação sobre o ritmo, observe por exemplo, o ponteiro 
de segundos do relógio, nele temos um movimento contínuo e uniforme. A cada 
segundo o ponteiro se desloca precisamente. Agora tente acompanha-lo batendo 
palmas. Ao fazer isso, você está acompanhando o RITMO do relógio.
• MELODIA - é um conjunto de som sucessivo. Quando você canta "parabéns pra você, neta 
data...", você está cantando a melodia da música. 
• HARMONIA - é uma combinação de sons simultâneos. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 16
 Leitura e Interpretação de Partituras
 Introdução
 A maior parte dos bateristas não tem interesse, ou até mesmo se negam a aprender a leitura 
musical, por pensar que a bateria é um instrumento fácil de se tocar e que eles nunca precisarão 
da leitura. Mas ao deparar com algumas situações como, por exemplo, num trabalho em estúdio, 
ou até mesmo na hora de praticar, é que eles vão perceber sua importância. Não se sabe porque, 
mas muitos músicos chegam a ter medo da partitura, e alegam que ela é "coisa para maestro". 
Mas, deixando estes mitos de lado, vamos nos habituar a desenvolver um interesse pela leitura, o 
que só nos trará benefícios.
 Na verdade, a partitura é simplesmente um "lembrete", e pode ser comparada a um texto 
comum de um jornal ou uma revista qualquer. A partitura contém símbolos que registram os sons 
dos instrumentos musicais (notas e figuras), assim como o jornal contém símbolos que registram 
a linguagem falada (palavras). Pois bem, você se lembra de quando começou a ler e escrever? Foi 
juntando as sílabas, os acentos, os sinais de pontuação, etc. O mesmo acontece com a música. 
Vamos aprendendo aos poucos as figuras musicais, as notas, e todos os símbolos relativos a ela. 
A grande jogada é caminharmos de acordo com nossa capacidade individual, sem pressionarmos 
a nós mesmos.
 Nesta seção, veremos a leitura e os símbolos afins passo a passo. Procure estudar esse 
assunto com atenção e, aos poucos, você vai perceber que a partitura é uma ferramenta que vai 
te auxiliar bastante
 Conceitos e Simbologia
 Nesta parte vamos conhecer os principais conceitos e símbolos utilizados na interpretação de 
uma partitura. Procure memorizar com calma cada um dos assuntos abordados. Lembre-se que 
não se pode aprender a ler, escrever, falar, andar em um dia. Tudo requer paciência, 
determinação e prática. 
 Pentagrama
 A grafia própria da música se chama notação, isto é, grafia por meio de notas. Nesse sistema, 
as figuras musicais são escritas sobre uma pauta composta de 5 linhas horizontais 
paralelas(pentagrama) e 4 espaços, contados de baixo para cima.
 No caso da BATERIA, cada linha ou espaço serve para indicar o instrumento no qual devemos 
percutir (tocar).
B u m b o
C a i x a S u r d o
C h i m b a l / p é
A r o d a c a i x a
C o w b e l lS p l .C . T .C r .
P r a t o d e
C o n d u ç ã oT o m 1
T o m 2
P a r a o s d i v e r s o s t i p o s d e p r a t o u s a m o s a s a b r e v i a t u r a s :
C r . - C r a s h ( p r a t o d e a t a q u e )
C . T . - C h i n a T y p e ( p r a t o i n v e r t i d o )
S p l . - S p l a s h ( p r a t o d e a t a q u e p e q u e n o )
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 17
 Nomenclatura
 Abaixo, temos algumas FIGURAS que representam uma determinada peça da bateria no 
pentagrama (as principais). O que determina isso, é o espaço ou linha do pentagrama onde a 
figura esta escrita. O tipo de nota (semínima, colcheia, etc.) apenas irá interferir na duração do 
som.
Geralmente, escrevemos a cabeça da nota com um "X", quando a peça da bateria é feita de 
metal, tais como pratos e aros. 
PRATOS
Chimbal / ou Prato de 
Condução Chimbal (com o pé) Prato de Ataque 
TAMBORES
Bumbo Caixa Ton-ton 1 Ton-ton 2 Surdo 
 
 
 Existem ainda, outras peças de bateria, como pratos splash, chinas, agogôs (cowbell), e 
conseqüentemente cada peça tem sua respectiva representação no pentagrama. Mas primeiro 
vamos nos concentrar e acostumar com as peças básicas da bateria.
 Obs.: A nomenclatura de bateria, pode variar de método para método, por isso é importante 
consultar a nomenclatura antes de praticar.
 Nesta seção, vamos colocar em prática os elementos estudados sobre Figuras Musicais 
(figuras de notas e figuras de pausas), enfatizando apenas a duração das figuras, ou seja, o seu 
valor rítmico. 
Atenção: Memorize bem, pois ira usar no resto de sua vida.
Se você comprar alguma revista de bateria, assim eles.
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 18
Sempre procure primeiro aonde indica cada uma das coisas. 
 Compasso
 O compasso é a divisão da música em partes de igual duração. Estas partes se distinguem, 
umas das outras, pelo acento que recai sobre a primeira nota de cada compasso.
 Os compassos podem ser simples ou compostos, existindo ainda os mistos e grupos 
irregulares. Vamos dar atenção aqui somente ao compasso simples. Mais tarde estudaremos os 
compassos compostos.
 O compasso assume sua fisionomia rítmica de acordo com a quantidade de tempos que ele 
agrupa. Por isso ele pode ser binário (dois tempos), ternário (três tempos), quaternário (quatro 
tempos), etc.
 Cada tempo por sua vez é considerado como unidade de tempo, que pode ser subdividida em 
duas ou três partes. 
 O compasso de subdivisão binária é denominado simples.
 O compasso de subdivisão ternária é denominado composto.
 A unidade de tempo do compasso simples, que deverá ser divisível em duas partes, será 
representada por um valor simples; e a unidade de tempo do compasso composto, que deve ser 
divisível em três partes, será representada por um valor pontuado. 
 A nota que, por si só, completa o compasso é chamada de unidade de compasso. 
 Historicamente, e ainda entre os povos primitivos atuais, o compasso surgiu da imitação dos 
movimentos do corpo humano na dança e no bater de pés e mãos. Na música primitiva, o 
compasso se marca pelo bater mais forte; na música dos povos mais civilizados, começou-se a 
marcar pelo contraste de duração entre as notas - tempo forte nota mais longa. O compasso 
primitivo é o binário, ou de dois tempos. Do prolongamento do tempo forte do compasso binário, 
surgiu o compasso ternário, ou de três tempos. Todos os demais compassos na música se 
originam destes. 
 Tempo é uma pequena parte de duração dentro de um compasso. Podem ser fortes, meio 
fortes ou fracos, dependendo de sua maior ou menor acentuação no discurso musical. 
Geralmente o primeiro tempo é forte e os demais meio fortes ou fracos.
 Barras de Compasso
 São linhas verticais que usamos para dividir os compassos. Temos os seguintes tipos de barras 
de compasso:
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 19
 Ritornello e Sinais de Repetição
 Os Sinais de Repetição são usados quando temos que repetir um ou mais compassos ou um 
trecho musical. Isso permite com que a partitura não fique tão extensa.
Ritornello (Repertir o trecho entre os ritornellos)
 Fórmula de Compasso - Simples
 São dois números escritos geralmente após a clave, cada um com o seguinte significado:
 X número de tempos do compasso (quantidade)
 Y nota que representa a unidade de tempo do compasso (qualidade)
 Exemplos:
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 20
 Tipos de Compassos Simples
 Binário 1 2 1 2 1 2 12
 Ternário 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
 Quaternário 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
 Quinário 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
 Setenário 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
 
 Noções de andamento
 Andamento - depende da velocidade da sucessão dos sons e varia com o número de sons 
que se sucedem por minuto. O andamento fundamental da música é o andante, que se baseia no 
batimento do pulso humano (80 batidas por minuto).
 Em palavras mais simples, andamento é a velocidade da música. Essa velocidade é medida 
pela quantidade de unidades de tempo que temos por minuto (BPM - Batidas Por Minuto).
 Exemplo - num compasso de 4/4, a semínima vale um tempo, pois ela é a unidade de tempo. A 
quantidade de semínimas que tivermos por minuto, será a velocidade (andamento) da música.
Os andamentos também são representados por nomes (de origem italiana). 
 Metrônomo
 Do Grego metron, medida + nomos, padrão - qualquer aparelho que produz som ou flashes de 
luz num determinado padrão de velocidade. 
 O metrônomo pode ser de pêndulo ou de pilha. 
 A velocidade (andamento) é expressa por números que vão de 40 a 208. O metrônomo 
eletrônico oferece uma variação maior e mais precisa, de 35 a 250, com regulagem de 1 em 1 
ponto. Estes números nos indicam quantas batidas por minuto (bpm) o metrônomo está 
executando. Se você quer uma velocidade mais lenta, regule o metrônomo em um número 
menor, e se você quer uma velocidade mais rápida, ajuste-o num número maior. 
 Por exemplo, ajustando o metrônomo em 60, ele vai produzir um "click" por segundo. 
Ajustando em 120 ele vai produzir 2 "clicks" por segundo ou 120 batidas por minuto. 
A velocidade com que a música vai ser executada pode ser expressa de várias maneiras: 
• com um valor numérico 
• com um termo em italiano 
• como uma combinação dos dois 
 Os termos em italiano se referem a mais de uma velocidade, deixando-a a livre interpretação 
do executante. Já o valor numérico expressa a velocidade exata a ser executada a música. 
 Alguns dos Principais Andamentos
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 21
• Largo 40 a 60 
• Larghetto 60 a 66 
• Adagio 66 a 76 
• Andante 76 a 108 
• Moderato 108 a 120 
• Allegro 120 a 168 
• Presto 168 a 200 
• Prestíssimo 200 a 208 
 Acento e Dinâmica
 O Sinal de Acento indica que a nota deve ser executada com mais intensidade (força) que as 
outras.
 A Dinâmica consiste nas várias formas de executar uma figura ou frase musical, em relação à 
intensidade (maior ou menor força com que se executa a nota).
 A dinâmica é responsável pelo "colorido" musical. Se não usássemos a dinâmica seríamos 
obrigados a tocar todas as notas fortes ou todas fracas. Deste modo estaríamos impossibilitados 
de expressar nossos sentimentos através das notas e dos timbres; anulando assim, o verdadeiro 
conceito de música. 
 Alguns sinais de Dinâmica
 Pianíssimo (pp) - muito leve
 Piano (p) - leve
 MezzoPiano (mp) - moderadamente leve
 Forte (f) - forte
 Fortíssimo (ff) - muito forte 
 Figuras Musicais
 Figuras musicais são valores que indicam a DURAÇÃO DO SOM. É através delas que sabemos, 
se um determinado SOM (nota) ou SILÊNCIO (pausa) tem uma duração longa ou curta. Também 
são conhecidas como FIGURA DE VALORES.
As figuras musicais podem ser FIGURAS DE NOTAS (positivas), ou FIGURAS DE PAUSAS 
(negativas). 
• FIGURAS DE NOTAS, também são conhecidas como valores positivos, figuras positivas 
ou ainda duração, são figuras que indicam a duração do SOM. 
• FIGURAS DE PAUSAS, também são conhecida como valores negativos, figuras negativas 
ou pausas. Elas determinam a duração do SILÊNCIO, ausência de som. 
 Cada figura positiva (de nota) tem uma figura negativa (de pausa) equivalente. O nome e o 
valor de cada nota é o mesmo da figura de pausa, a diferença entre elas é que, a figura de nota 
exige uma execução que emita som; já a figura de pausa, exige um espaço de tempo em silêncio, 
conforme o valor de duração da figura.
Veja abaixo as principais Figuras Musicais:
Nº de 
Referencia Nome das Figuras Notas Pausas
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 22
1 Semibreve
2 Mínima
4 Semínima
8 Colcheia
16 Semicolcheia
 Os números de referência (veja no quadro anterior) são utilizados para representar a figuras 
musical em uma fórmula de compasso. Entenderemos um pouco melhor a sua utilidade, estudando o 
assunto fórmulas de compasso. É essa fórmula que vai determinar a duração exata das figuras e 
quantos tempos terá o compasso.
Nenhuma figura tem uma duração pré-determinada, o que existe é uma relação de "metade e 
dobro" entre uma figura e outra. 
 Ex.: A semibreve é a figura de maior duração, ela equivale a duração de 2 mínimas. A mínima 
equivale a duração de 2 semínimas, e assim por diante
 Leitura Rítmica
 Antes do estudo da leitura rítmica, é fundamentais o estudo e a compreensão da notação 
musical. 
 Leitura rítmica, como o próprio nome diz, refere-se a leitura das figuras musicais existente em 
uma determinada pauta ou partitura. Ao lado, temos uma seqüência progressiva de estudo da 
leitura rítmica.
 Pratique-os, cantando as notas em voz alta (taaaa) e marcando os tempos do 
compasso com palmas. Veja a representação abaixo:
 Obs.: Quando aparecer as pausas, a marcação do tempo deve continua normalmente, porém 
devemos respeitamos a sua duração em silêncio, pois como o próprio nome diz: são PAUSAS.
 Na próxima página, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS (pausas 
e notas). Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a 
leitura, pratique do começo ao fim, sem parar.
Comece marcando os tempos em um andamento (velocidade) lento! 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 23
Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS e COLCHEIAS. Pratique 
primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a leitura, pratique do 
começo ao fim, sem parar. 
Comece marcando os tempos em um andamento (velocidade) lento! 
 Na próxima página, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS, 
COLCHEIAS e SEMICOLCHEIAS. Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir 
confortável com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar.
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 24
Comece marcando os tempos em um andamento (velocidade) lento! 
TÉCNICA
 Os exercícios técnicos tem com objetivo, proporcionar ao estudante uma certa habilidade, 
através de exercícios que visão desenvolver a coordenação motora entre mão e pés.
Também tem como objetivo desenvolver a cadência e o sincronismo rítmico, sempre de uma 
forma didática e progressiva.
 Lembre-se, os exercícios técnicos são essenciais para um melhor desenvolvimento, pois 
facilitam e aumentam a qualidade na hora da execução das batidas, viradas, etc...
Esses exercícios são recomendados como ESTUDO DIÁRIO, pois como o ditado diz: "A prática é a 
mãe da habilidade!".
Mãos
 Manuseio das Baquetas
 Nessa página vamos observar atentamente a forma correta de segurá-las e manuseá-las, 
utilizando a pegada moderna (onde ambas as mãos seguram a baqueta da mesma forma). Vale a 
pena lembrar que existem outros tipos de pegada (como a pegada tradicional), mas não 
recomendo aos iniciantes, pois cada mão segura a baqueta de forma diferente, dificultando assim 
a assimilação. 
Para melhor exemplificar, vamos dividir os dedos da 
mão em duas partes: uma delas é o que chamamos 
de “pinça” (dedo indicadore polegar), e a outra 
chamamos de “mola” (dedo médio, anular e 
mínimo).Veja nas figuras 1 e 2, a forma correta de 
segurar a baqueta. Note que o polegar e o indicador 
(pinça) estão na mesma altura, pressionando relaxadamente a baqueta, enquanto 
os outros dedos (mola) apóiam a baqueta como se fosse um único dedo. 
 Observe também que a baqueta não sai da mão, ela vai somente até a linha do pulso, e fica 
alinhada com o antebraço (como se fosse uma continuação dele). Isso vale para ambas as mãos. 
 Seguindo as instruções acima de “pinça e mola”, vamos incluir e observar agora, o 
posicionamento das mãos, dos braços e dos antebraços, na hora de executar os toques. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 25
 Veja as figuras 3 e 4. Repare que as unhas polegares estão uma de frente para a outra (de 
lado), os braços estão relaxados e próximos ao corpo (não colados), os 
antebraços juntamente com as baquetas, formam um “triângulo” e 
miram o centro da caixa. 
 Além disso, é muito importante manter uma boa postura, e tomar 
cuidado com os “maus hábitos”, como apoiar a mão na perna, 
movimentar o corpo, etc. 
 Pulsos e Dedos
 Agora vamos colocar em prática, o que vimos na página sobre o 
manuseio das baquetas, executando alguns toques na “caixa da bateria, 
ou em uma borracha de estudo*”, visando desenvolver a coordenação 
entre as mãos, a qualidade, e a desenvoltura dos movimentos. 
Antes de começar, não esqueça observar e de recordar alguns detalhes:
• Postura; 
• Posicionamento de pinça e mola; 
• Braços relaxados e próximos ao corpo; 
• Execute os toques movimentando somente o pulso; 
• Deixe a “caixa” (ou qualquer outro objeto em que for tocar) um pouco abaixo da linha 
da cintura (veja a figura 3); 
• Comece BEM DEVAGAR, aumentando a velocidade aos poucos, na medida em que for 
dominando os exercícios.
 Abaixo temos alguns exercícios empregados no aperfeiçoamento de pulsos e dedos, utilizando 
toques simples ou alternados (DEDE, EDED), toques duplos (DDEE, EEDD), toques triplos (DDD 
EEE), e toques quádruplos (DDDD EEEE). Pratique preferencialmente em uma borracha de estudo, 
ou na própria CAIXA da bateria. 
 Obs.: Siga as instruções sobre o manuseio das baquetas, visto na página anterior.
• Toques Simples (alternados) 
• Toques Duplos 
• Toques Triplos 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 26
• Toques Quádruplos 
 Caso não possua “caixa, nem borracha de estudo”, pratique em qualquer superfície plana 
(ex.: uma cadeira com uma toalha de rosto em cima).
 Coordenação inicial
 Muitas pessoas são naturalmente coordenadas. Algumas são mais coordenadas que outras. 
Alguns de nós apenas temos que praticar um pouco mais. Mas não importa o quanto natural você 
é quando toca bateria, a coordenação entre mãos e pés é algo que você sempre terá que 
trabalhar (praticar).
 Vamos começar com alguns exercícios para as mãos antes de incluirmos os pés. Toque cada 
exercício 4 vezes e vá direto para o seguinte SEM PARAR
 Legenda: D - mão direita E - mão esquerda P - pé 
 Exercício de coordenação nº 1 - repetir 4 vezes cada exercício. 
1) D D D D D D D D 
 E E 
2) D D D D D D D D 
 E E E E 
3) D D D D D D D D 
 E E E E 
4) D D D D D D D D 
 E E E E 
5) D D D D D D D D 
 E E E E 
6) D D D D D D D D 
 E E E E 
7) D D D D D D D D 
 E E E E 
8) D D D D D D D D 
 E E E E E E 
9) D D D D D D D D 
 E E E E E E 
10) D D D D D D D D 
 E E E E E E 
 Quando você repete um exercício várias vezes, é possível que você perca a concentração. 
Talvez se esqueça quantas vezes repetiu o exercício. Talvez o próximo exercício exija uma maior 
coordenação que o anterior. 
 Exercício de coordenação nº 2 - repetir 2 vezes cada exercício anterior, porém, mais 
rápido. 
 Se você dominou os 10 exercícios sem nenhum erro, é hora de aprender algo sobre o bumbo. 
 Os exercícios a seguir são do mesmo tipo dos anteriores, mas depois do quarto compasso 
eles ficam um pouco mais difíceis. Cada compasso possui um padrão diferente. Verifique que 
todos os exercícios estão em compassos quaternários (4 tempos). Procure contar os tempos em 
voz alta, isso você a saber em que tempo você está. 
 Exercício de coordenação nº 3 - repetir 4 vezes cada exercício. 
1) D D D D D D D D 
 P P 
2) D D D D D D D D 
 P P 
3) D D D D D D D D 
 P P 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 27
4) D D D D D D D D 
 P P 
5) D D D D D D D D 
 P P P 
6) D D D D D D D D 
 P P P 
7) D D D D D D D D 
 P P P 
8) D D D D D D D D 
 P P P P 
9) D D D D D D D D 
 P P P P 
10) D D D D D D D D 
 P P P P P 
 
 Você está pronto para tentar num andamento mais rápido? Não se preocupe se você não 
conseguir fazer o exercício todo na primeira vez que tentar. Concentre-se no exercício, persista. 
Se você não consegue hoje, esteja certo de que conseguirá na próxima semana. 
 Exercício de coordenação nº 4 - repetir 2 vezes cada exercício anterior, porém, mais 
rápido. 
 Daqui para frente começaremos a ler MÚSICA! Isso realmente não é muito difícil de se fazer, 
mas por algumas razões, metade dos bateristas que tocam por aí não dão atenção para a leitura. 
É muito mais fácil aprender lendo os exercícios e vir a entender o que realmente está "havendo" 
na música, do que tocando de "ouvido".
 Nesta lição veremos alguns ritmos de Rock usando o CHIMBAL, CAIXA e BUMBO, mas antes de 
começar com os ritmos vamos fazer alguns exercícios preparatórios.
 Faça estes exercícios várias vezes prestando atenção no andamento e procurando aplicar a 
mesma forca para todas as notas. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 28
Pés
 Para se tocar bateria, também é muito importante a utilização dos pés. Vamos observar e 
aprender a forma correta de utilizar os pedais, e também praticar alguns exercícios envolvendo 
bumbo e chimbal (com os pés, é claro).
 Posicionamento dos Pés
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 29
 Assim como as mãos, os pés também precisam de atenção especial, antes de exercita-los, 
vamos observar a forma correta de usar os pedais. 
 
 A princípio, acione os pedais sem tirar o apoio do calcanhar dos pedais.
 Bumbo e Chimbal
 Estudaremos alguns exercícios visando desenvolver a cadência entre o pé direito (bumbo) e o 
pé esquerdo (chimbal) para os destros, e vice-versa, para os canhotos. Obs.: Siga as instruções de 
como utilizar os pedais (página acima).
• Toques Simples (alternados) 
• Toques Duplos 
• Toques Triplos 
• Toques Quádruplos 
 
 Mãos e Pés 
 Bem, agora que já estudamos individualmente as mãos e os pés, vamos uni-los, e estuda-los 
simultaneamente. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 30
 Estudaremos alguns Exercícios de Velocidade, pois além desenvolver a velocidade, eles 
também são ótimos para o desenvolvimento do sincronismo, da cadência e da qualidade dos 
toques. Esses exercícios serão muito úteis nos estudos de viradas.
 
 Pratique-os, primeiramente lento. Note que o chimbal está marcando todos os tempos do 
compasso, pois então acompanhei-o, tocando as notas de caixa com sincronismo e cadência. Em 
caso de dúvidas em relação a leitura e sua execução, consulte a página fórmulas de compasso.• Caixa em Colcheias 
• Caixa em Semínimas e Colcheias 
• Caixa em Semicolcheias 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 31
• Caixa em Colcheias e Semicolcheias 
BATIDAS & CIA
 Esta seção visa colocar de uma forma musical os elementos estudados nas outras sessões. 
Vamos denominar essa forma musical de BATIDAS, também conhecida com LEVADAS, ou ainda 
GROOVES. Essas batidas podem ser utilizadas nos mais variados estilos musicais (rock, pop, 
reggae, ska, funk, baladas, country, etc...), além de abrir caminho a sua criatividade, e aos mais 
variados estilos musicais.
 A batida é o coração da música, ou seja, é ela quem dá o pulso, o ritmo à música. E essa é a 
principal função do baterista!
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 32
 Para uma melhor assimilação dos estudos a partir desta sessão, é recomendável aos 
iniciantes, o estudo das sessões anteriores para que não haja dúvidas ou deficiências técnicas 
quanto a execução das batidas.
 Obs.: Ao praticar, use protetores oriculares, e se possível, estude com o auxílio de um 
metrônomo.
 Antes de tocar as BATIDAS, é importante uma pequena preparação, para um melhor 
desenvolvimento da coordenação, pois conseqüentemente facilitará a execução das batidas. 
 Nesta seção, vamos praticar alguns exercícios usando dois ou três membros 
simultaneamente.
 Preparação
 Na página acima temos alguns exercícios utilizando apenas dois membros. Um dos membros, 
a mão direita (destros) executará toques com a baqueta no CHIMBAL (feche-o pressionando com 
o pé). O outros membros serão: pé direito (bumbo) ou a mão esquerda (caixa), veja a 
nomenclatura acima.
Para os canhotos, é só inverter tudo.
 Como executar os exercícios: 
 Veja os exercícios ao lado, a mão direita (no chimbal fechado) está marcando todos os 
tempos (1, 2, 3, 4). Essa marcação tem que ser precisa, ou seja, todas as notas de chimbal tem 
que ter o mesmo intervalo de duração, de preferência em um andamento lento.
 As notas que estiverem sob o chimbal, deverão ser tocadas ao mesmo tempo, podendo ser: 
chimbal e bumbo; ou chimbal e caixa.
 Vamos analisar o primeiro exercício: No 1º tempo: chimbal e bumbo ao mesmo tempo; No 
2º, 3º e 4º tempo: somente o chimbal
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 33
 Conduzindo em Colcheias
 Esta sessão está separada por grupos de batida:
• O 1º grupo, enfatiza o estudo de batida com a CAIXA e BUMBO em SEMÍNIMAS. 
• O 2º grupo, contém alguns elementos do 1º grupo, mas enfatiza o estudo de batidas com 
a CAIXA e BUMBO em COLCHEIAS. 
• O 3º grupo, também contém os elementos dos outros dois grupos, só que enfatizando o 
estudo de batidas com a CAIXA e BUMBO em COLCHEIA PONTUADA.
 Caixa e Bumbo – Semínima
Batidas 1
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 34
 
 DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS:
 Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo em semínimas.
 DICAS: Pratique primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais 
importante do que a quantidade ou a velocidade!
 Caso tenha dificuldades, pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de 
chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
Batidas 2
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 35
 DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS:
 Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo em semínimas (pausas).
 Caso tenha dificuldades, pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de 
chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
 Viradas
 Viradas são passagens executadas em determinadas partes da música, utilizadas para 
destacar ou dar algum efeito. Geralmente são executadas no quarto compasso, ou múltiplos de 
quatro compassos (oito, doze, dezeseis, etc).
 Vamos praticar algumas viradas com notas em "seminímas", utilizando algumas batidas já 
estudadas.
 Peças da bateria utilizadas nas Viradas:
 Pratique os exercícios abaixo da seguinte forma: três compassos de "batida" e um compasso 
de "virada".
 Caixa e Bumbo – Colcheias
Batidas 3
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 36
 DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e 
bumbo em colcheias.
 
Batidas 4
 DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e 
bumbo em colcheias (continuação).
Batidas 5
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 37
 DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e 
bumbo em colcheias (pausas).
Batidas 6
 DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e 
bumbo em colcheias (pausas - continuação)
Viradas 2
 Caixa e Bumbo – Colcheia Pontuada
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 38
Batidas 7
 DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa em 
colcheia pontuada.
Batidas 8
 DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de bumbo em 
colcheia pontuada.
Batidas 9
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 39
Batidas 10
Viradas 3
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 40
 Conduzindo em semínimas
Batidas 11
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em semínimas. Notas de caixa e bumbo 
em semínimas
Batidas 12
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em semínimas. Notas de caixa e bumbo 
em colcheias.
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 41
Batidas 13
DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS: Batidas com o chimbal em colcheias. Notas de caixa e bumbo 
em colcheias (pausas).
Acentos e Notas Fantasma Aplicadas ao Groove
Conceito de dois níveis de dinâmica
 Introdução
 Há três tipos de "sons" na bateria contemporânea - a caixa, o bumbo e o chimbal. Estes 
componentes da bateria requerem muita atenção porque a maior parte da música moderna é 
baseada nestas três vozes. Os exemplos que daremos aqui são baseados em bumbo, caixa, 
chimbal e prato de condução, mas você pode expandir as possibilidades de cada exercício, 
aplicando outros timbres como cowbells, ton tons, blocks, pandeiros, etc. O objetivo principal é 
desenvolver dois níveis de som - as notas acentuadas e as não acentuadas. Na execução da 
bateria há mais que dois níveis de som, mas para os propósitos do nosso estudo, usaremos 
apenas dois níveis. 
 Não se trata somente do que tocamos, mas também de onde tocamos, visto que os 
instrumentos acústicos oferecem diferentes timbres dependendo do ponto onde se percute(toca).
 Caixa
 Notas acentuadas - você pode usar o rimshot para acentuar a caixa. Toque no centro caixa 
com a ponta da baqueta e, ao mesmo tempo, no aro com o corpo da baqueta. Essa técnica 
produz um som mais forte e mais "encorpado" da caixa. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 42
 Notas não acentuadas - tocadas com extrema suavidade, chamadas também de notas 
fantasma. Para executá-las, os dedos, pulsos e braços devem estar livres de qualquer tensão. São 
tocadas geralmente no centro da pele. 
 Chimbal
 Notas acentuadas - toque na borda do chimbal com o corpo da baqueta. 
 Notas não acentuadas - toque no "corpo"do chimbal (não na cúpula) com a ponta da baqueta.
 Bumbo 
 Para o bumbo esse conceito de dois níveis de dinâmica não será um problema porque a maior 
parte do tempo ele é solicitado a tocar notas acentuadas. A distancia entre os níveis de dinâmica 
usados no bumbo são menores que os requeridos pela caixa e outras vozes. Estamos falando aqui 
dos bumbos aplicados aos grooves. Para outros estudos, de improvisação por exemplo, serão 
aplicados todos os níveis de dinâmica no bumbo. Por isso não devemos negligencia esse 
instrumento tão importante que é o coração da bateria.
 Prato de Condução
 Notas acentuadas - toque no prato uns 25 cm abaixo da cúpula. Isso produz um som mais 
controlado e evita que o prato "abra" demais. Para destacar ainda mais as acentuações no prato 
de condução, você pode tocá-las com o corpo da baqueta na cúpula do prato. 
 Notas não acentuadas - toque com a ponta da baqueta no corpo do prato uns 25 cm abaixo da 
cúpula.
 Equilíbrio Entre os Dois Níveis de Dinâmica
 Manter um equilíbrio entre os dois níveis de dinâmica é muito importante. Como vimos 
anteriormente, há três sons básicos na bateria contemporânea. É interessante observar nos 
discos como a bateria é mixada e verificar os volumes de cada voz. É claro que isso varia de 
acordo com o estilo que está sendo tocado, mas de uma maneira geral temos a caixa num nível 
mais alto, seguida pelo bumbo e depois pelo chimbal. Quando executar um groove pense nesse 
conceito e procure manter uma boa constância no nível de volume da caixa, bumbo e chimbal. 
Toque o groove por completo, mas concentre-se em cada voz separadamente para verificar se 
não há variação de uma nota para outra. 
 As seguintes observações irão nos ajudar a desenvolver o conceito de dois níveis de dinâmica: 
• os acentos devem ser tocados aproximadamente uns 25 cm da pele, e as notas não 
acentuadas uns 2 cm da pele; 
• combine o som do chimbal e da caixa nas notas não acentuadas; 
• a diferença de volume entre os dois níveis deve ser o mesma - do forte (f) ao pianíssimo 
(pp). O volume geral da bateria é determinado pelo estilo que está sendo tocado, porém a 
distância relativa entre os dois níveis de volume será a mesma. 
 Vamos fazer uma outra consideração antes de começarmos os exercícios. Analise os dois 
exemplos abaixo: 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 43
 Temos o "velho" paradiddle, na primeira versão sem nenhum acento e na segunda com alguns 
acentos. Toque as duas versões e observe a diferença de som. O exemplo sem os acentos é 
interessante, mas um tanto monótono. Já o segundo exemplo, possui um "feeling" bem mais 
musical. Com isso, notamos que a diferença de dinâmica é que produz o "molho" e o "feeling" do 
groove. Portanto vamos estudá-los com muita dedicação!
Exercícios Preparatórios
 Vamos fazer alguns exercícios preparatórios para a aplicação das notas fantasmas. Para isso, 
começaremos com os grooves de mãos alternadas no chimbal. Note que para cada padrão de 
bumbo temos cinco variações das mãos. São elas:
1. alternando o chimbal com as mãos DEDE; 
2. passando a mão direita para o prato de condução e mantendo a mão esquerda no chimbal; 
3. passando a mão direita para o chimbal e a mão esquerda na a caixa com notas fantasma; 
4. passando a mão direita para o condução, a mão esquerda na caixa com notas fantasma e 
o chimbal com o pé esquerdo na cabeça dos tempos; 
5. idem ao 4 com o chimbal no pé esquerdo nos contra tempos. 
 Estes exercícios requerem muita paciência e disciplina. Só após ter dominado um exemplo 
passe para o outro. Note que nestes exercício precisamos deslocar sempre a mão direita para a 
caixa para fazermos os acentos. Mais tarde, veremos outros exercícios para evitar isso, portanto 
domine esses exemplos primeiro.
1
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 44
2
3
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 45
4
5
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 46
6
7
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 47
8
9
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 48
10
11
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 49
12
13
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 50
14
15
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 51
16
Tercinas em Bumbo e Caixa
 Este exercícios vão nos ajudar a desenvolver uma coordenação entre as mãos e pés, usando 
as tercinas. Repita cada exercício quantas vezes for necessário, até obter contrôle sobre ele. 
Trabalhe inicialmente num andamento moderado e tente manter as duas vozes(bumbo e caixa) 
equilibradas. Esteja certo de que o bumbo não está nem mais alto(forte), nem mais baixo(fraco) 
que a caixa. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 52
 
 Acentuando as Tercinas
 Temos aqui, alguns exemplos de acentuações em tercinas. Note que o chimbal está marcando 
a cabeça dos tempos. Preste atenção nas manulações, e procure manter um equilíbrio entre as 
notas. Estes exercícios são usados para o desenvolvimento de fills e improvisação, e 
proporcionam uma "limpeza" na técnica.
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 53
 Pratique estes exercícios prestando atenção nas manulações e procurando "tirar" o mesmo 
som das duas mãos, tanto nas notas acentuadas como nas notas não acentuadas. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 54
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 55
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 56
Fortalecendo o Groove
 Introdução
 Manter um groove sólido é o elemento mais importante para a execução da bateria, não 
importando se é um padrão rítmico simples ou complexo, e nem o andamento que está sendo 
executado.
 A maneira pela qual o tempo é percebido, é muito importante. Ed Soph, um grande baterista e 
professor, diz que "um andamento consistente é produzido por notas e pausas colocadas 
exatamente cada uma nos seus respectivos lugares. As pausas ou silêncios entre as notas devem 
ser percebidas, assim como as notas que são tocadas". Isto é uma questão de treino, aprender a 
perceber os intervalos existentes entre as notas.
 Trabalhar com um metrônomo ou um sequenciador pode ser de grande benefício neste 
processo de aprendizagem. Tocar os padrões rítmicos até obter um bom "feel" pode ser um tanto 
tedioso, mas é compensador. Gravar a si mesmo para observar os erros de andamento é também 
muito útil. A falta de concentração também é um fator que influencia na variação do andamento. 
Vejamos agora, algumas sugestões para a prática dos exercícios:
• pratique com um metrônomo ou sequenciador; 
• esteja certo de que cada exercício foi praticado lentamente no começo. Comece com 60 
bpm, então aumente gradativamente o andamento; 
• pratique cada exercício por 5 minutos sem interrupção, mantendo um groove constante. 
Enquanto toca, focalize cada membro e relaxe, lembrando-se que a tensão inibe a 
execução. 
• sem tocar nenhuma nota, mentalize o que cada membro tem que fazer, esteja certo da 
função de cada um e como eles irão contribuir para a formação do groove completo. 
 Isto é uma das coisas mais importantes a fazer para o desenvolvimento da coordenação. Se 
você está tendo problemas paracoordenar suas mãos e pés, uma ótima coisa a se lembrar é que 
coordenação é basicamente organização. 
 Pratique cada exercício prestando atenção às notas acentuadas e às não acentuadas. Quando 
houver exercícios com manulações que você nunca viu, procure dominá-las primeiro, depois você 
as aplica aos ritmos. 
 Acentuando a Condução
Estes exercícios são bem simples mas ajudam a desenvolver um equilíbrio entre as mãos e pés, e 
também a "limpar" o som do prato de condução. Faça os acentos na cúpula do condução 
destacando bem as cabeças de tempo e os contra tempos. Lembre-se de focalizar cada membro 
separadamente para obter a melhor qualidade de som possível. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 57
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 58
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 59
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 60
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 61
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 62
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 63
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 64
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 65
 Exercícios Combinatórios 
 Para manter um groove "forte" é preciso ter um bom equilíbrio entre os membros. Nos 
exercícios abaixo temos algumas variações de bumbo aplicadas às seguintes combinações:
1. condução e chimbal na cabeça dos tempos; 
2. condução na cabeça dos tempos e chimbal nos contra tempos; 
3. condução nos contra tempos e chimbal na cabeça dos tempos; 
4. condução e chimbal nos contra tempos. 
Pratique cada variação separadamente e depois passe de uma variação para outra sem 
interrupção. Comece lento (60 bpm) e concentre-se em cada membro separadamente, 
verificando a igualdade de uma nota para a outra e mantendo um equilíbrio no groove como um 
todo. Primeiramente temos oito variações de bumbo em colcheias e depois oito variações em 
semicolcheias. Não "corra" simplesmente através dos exercícios, pratique cada um com bastante 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 66
atenção e disciplina. 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 67
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 68
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 69
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 70
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 71
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 72
Independência da Mão Direita
 Estes exercícios tem como objetivo permitir a execução de várias figuras rítmicas com a 
condução (mão direita para os destros) enquanto mantemos um padrão de bumbo e caixa. Antes 
de começarmos os exercícios, vamos ver algumas aplicações interessantes que esse estudo 
permite: 
 1. Podemos manter um padrão simples de bumbo e caixa e fazer variações na condução.
 2. Podemos fazer os fills sem interromper o rítmo. 
 3. Podemos fazer uma linha de percussão com a mão direita enquanto mantemos o padrão 
rítmico com o bumbo e caixa.
1A
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 73
 
1B
1C
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 74
2A
 
 2B
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 75
2C
3A
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 76
3B
3C
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 77
4A
4B
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 78
4C
5A
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 79
5B
5C
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 80
6A
6B
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 81
6C
7A
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 82
7B
7C
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 83
8A
8B
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 84
8C
9A
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 85
9B
9C
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 86
10A
10B
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 87
10C
11A
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 88
11B
11C
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 89
12A
12B
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 90
12C
13A
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 91
13B
13C
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 92
14A
14B
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 93
14C
15A
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 94
15B
15C
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 95
16A
16B
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 96
16C
Estudos de Bumbo
 Se considerarmos os estudos de técnica para bateria, e analisarmos onde os esforços e a 
atenção é concentrada, vamos descobrir que, geralmente o bumbo é negligenciado quando 
comparado com as outras vozes(instrumentos) da bateria. Há algumas razões prováveis para isto. 
Primeiramente pelo ênfase que damos aos Rudimentos e combinações possíveis entre as mãos. 
Outro aspecto é que, quando somos iniciantes, somos solicitados a tocar(aprender) padrões 
rítmicos simples entre a caixa, chimbal e bumbo. Aí, acrescentamos variações de pratos, fills na 
caixa e tambores, acentuações, etc. Isto é bom, pois as mãos são muito importantes, mas os 
bateristas geralmente se esquecem da importância dos pés, até que um dia, geralmente numa 
"gig" eles deparam com uma situação onde vão descobrir que seus pés não estão tão 
desenvolvidos quanto as mãos. Para evitar isso, é importante que o baterista, desde os primeiros 
passos, procure dar importância tanto aos pedais quanto aos rudimentos; e ainda, à combinação 
entre eles.
 Pedal Simples
 Faremos aqui alguns exercícios para o desenvolvimento do bumbo, com variações de 
semicolcheias. Na segunda parte temos uns exercícios em 12/8. Procure praticá-los com bastante 
atenção verificando se o bumbo e a caixa estão no mesmo volume. Comece lento, dando 
prioridade para o equilíbrio entre as notas e não a velocidade.
 
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila de Bateria – Do Básico ao Intermediário - 97
 Parte 1
www.cliqueapostilas.com.br
Apostila

Continue navegando