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Epidemiologia2014

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Epidemiologia 
profa .D.N.F.V 
Avaliação 
• Provas bimestrais: Possuem valor: 9,0 
composta por: 
 40% discursiva e 60% múltipla escolha. 
• Estudo dirigido: possui valor: 1,0 na nota de 
cada bimestre. 
• Prova substitutiva: Todo o conteúdo do 
semestre. 
• Exame: Todo o conteúdo do semestre – Todo 
discursivo. 
 
Referências Bibliográficas 
 
 
• CAMPOS, GWS, et. al. Tratado de Saúde Coletiva. São 
Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006. 
 
• GIOVANELLA, L (org.) Políticas e Sistemas de Saúde no 
Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008. 
 
• MEDRONHO, A. R. Epidemiologia - história e 
fundamentos. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008. (2 vol). 
 
• Rouquayrol,M.Z. & Filho,N.A. Epidemiologia & 
Saúde.MEDSI. Rio de Janeiro, 2003. 
 
profa .D.N.F.V 
Conceitos 
• Epidemiologia→ Estudo dos fatores que 
determinam a frequência e a distribuição das 
doenças nas coletividades humana. 
profa .D.N.F.V 
Objetivos principais da epidemiologia: 
- Descrever a distribuição e a magnitude dos 
problemas de saúde nas populações humanas; 
- Proporcionar dados essenciais para o 
planejamento, execução e avaliação das ações 
de prevenção, controle e tratamento das 
doenças, bem como para estabelecer 
prioridades; 
- Identificar fatores etiológicos na gênese das 
enfermidades. 
profa .D.N.F.V 
História Natural da Doença 
• É o dado ao conjunto de processos interativos 
compreendendo: 
• “as inter-relações do agente, do suscetível e do 
meio ambiente que afetam o processo global e 
seu desenvolvimento, desde as primeiras forças 
que criam o estímulo patológico no meio 
ambiente, ou qualquer outro lugar, passando pela 
resposta do homem ao estímulo, até as 
alterações que levam a um defeito, invalidez, 
recuperação ou morte” 
• (Leavell& Clark, 1976). 
 
profa .D.N.F.V 
História Natural da Doença 
profa .D.N.F.V 
Período pré-patogênico 
• 1) Hospedeiro: 
- Idade; 
- Sexo; 
- Estado civil; 
- Ocupação; 
- Escolaridade; 
- Características genéticas; 
- História patológica; 
- Imunológico; 
- Emocional. 
 
profa .D.N.F.V 
Período pré-patogênico 
• 2) Agentes: 
- Biológicos (Vírus, bactérias, fungos, parasitas); 
- Químicos (Mercúrio, álcool, medicamentos); 
- Físicos (Trauma, calor, radiação); 
- Nutricionais (Carência, excesso). 
profa .D.N.F.V 
Período pré-patogênico 
• 3) Ambiente: 
- Determinantes físico-químicos (Temperatura, 
umidade, poluição, acidentes); 
- Determinantes biológicos (acidentes, infecção); 
- Determinantes Sociais (comportamentos , 
organização social. 
profa .D.N.F.V 
Fatores Sociais 
• Conjunto de todos os fatores que Não podem 
ser classificados como componentes genéticos 
ou agressores físicos, químicos e biológicos. 
profa .D.N.F.V 
Quatro tipos: 
• 1) Fatores sócio-econômicos - segundo Renaud, 1992), 
os pobres: 
- São percebidos como mais doentios e mais velhos; 
- São duas ou três vezes mais propensos a enfermidades 
graves; 
- Permanecem doentes mais amiúde; 
- Morrem mais jovens; 
- Procriam crianças de baixo peso, em maior proporção; 
- Sua taxa de mortalidade infantil é mais elevada. 
profa .D.N.F.V 
2) Fatores Sociopolíticos: 
- Instrumentação jurídico-legal; 
- Decisão política; 
- Higidez política; 
- Participação consentida e valorização da 
cidadania; 
- Transparência das ações e acesso a 
informação. 
profa .D.N.F.V 
3) Fatores Psicossociais: 
- Marginalidade; 
- Ausência de relações parentais estáveis; 
- Desconexão em relação a cultura de origem; 
- Falta de apoio no contexto social em que vive; 
- Condições de trabalho extenuantes ou estressantes; 
- Promiscuidade; transtornos econômicos; 
- Falta de cuidados maternos na infância; 
- Carência afetiva de ordem geral; 
- Competição desenfreada; 
- Agressividade vigente nos grandes centros urbanos; 
- Desemprego. 
 
 
 
profa .D.N.F.V 
4) Fatores Ambientais 
• Agressores ambientais são agentes que, de 
forma imediata, sem mais intermediações, 
podem pôr-se em contato direto com o 
suscetível: 
a) Agentes presentes no ambiente de forma 
habitual, em convivência natural ou 
tradicional com o homem; 
 
profa .D.N.F.V 
b) Agentes pouco comum e que, mercê 
 de situações novas, alterações impostas por 
novos hábitos ou por modificações na maneira 
de viver, por má administração ou 
manipulação inábil de meios e recursos, por 
importação, passam a se fazer presentes de 
forma perceptível, como agentes, em algum 
evento epidemiológico; 
profa .D.N.F.V 
c) Agentes que explodem em situações 
anormais de grande monta como são as 
macroperturbações ecológicas, os desastres 
naturais e as catástrofes. 
profa .D.N.F.V 
• OBS: Publicação da Organização Panamericana 
de Saúde – OPS, 1976 
• → menciona que, com a industrialização 
crescente e a modificação dos costumes, há 
um grande número de substâncias 
carcinogênicas que se ingerem, inalam, 
absorvem por via cutânea ou que se 
introduzem no organismo como medicamento 
ou por acidente. 
profa .D.N.F.V 
• Fatores Genéticos→provavelmente 
determinam a maior ou menor suscetibilidade 
das pessoas quanto à aquisição de doenças, 
embora isto permaneça ainda na fronteira da 
pesquisa genética. 
profa .D.N.F.V 
• Multifatorialidade → A eclosão da doença é, 
na verdade, dependente da estruturação dos 
fatores contribuintes. 
profa .D.N.F.V 
Sinergismo multifatorial na produção e 
manutenção das doenças diarréicas 
profa .D.N.F.V 
PERÍODO DE PATOGÊNESE 
• Este período se inicia com as primeiras ações 
que os agentes patogênicos exercem sobre o 
ser afetado. 
- perturbações bioquímicas em nível celular; 
- perturbações na forma e na função, evoluindo 
para defeitos permanentes, cronicidade, 
morte ou cura. 
profa .D.N.F.V 
Colimon (1978) divide o período de 
patogênese em três etapas: 
- subclínica; 
- Prodrômica; 
- clínica. 
profa .D.N.F.V 
Mausner & Bahn (1974) propõem o 
seguintes estágios: 
- pré-sintomático; 
- Clínico; 
- incapacitação. 
profa .D.N.F.V 
Leavel & Clark (1976) vêem o período de patogênese 
como se desenvolvendo nos seguintes estágios: 
• interação estímulo-hospedeiro; 
• patogênese precoce; 
• doença precoce discernível; 
• doença avançada. 
profa .D.N.F.V 
Quatro níveis de evolução no período 
de patogênese: 
1) Interação Estímulo-Suscetível - a doença 
ainda não tomou desenvoltura → todos os 
fatores necessários para a sua ocorrência 
estão presentes. 
Ex: A má nutrição → bacilo da tuberculose; 
 Altas concentrações de colesterol sérico → 
aparecimento da doença coronariana; 
Fatores genéticos diminuem a defesa 
orgânica→infecções. 
profa .D.N.F.V 
2) ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS, HISTOLÓGICAS E 
FISIOLÓGICAS 
• A doença já está implantada no organismo 
afetado. 
• Embora não se percebam manifestações clínicas, 
já existem alterações histológicas em nível de 
percepção subclínica de caráter genérico. 
• Estas alterações não são perceptíveis. Porém, 
ainda neste estágio, a doença já está presente e 
pode ser percebida através de exames clínicos ou 
laboratoriais orientados. 
profa .D.N.F.V 
• Sinais e Sintomas 
 É o estágio chamado de clínico, iniciado ao ser 
atingida uma massa crítica de alterações 
funcionais no organismo acometido. 
 A evolução da doença encaminha-se então para 
um desenlace: 
- a doença pode passar ao período de cura; 
- evoluir para a cronicidade; 
- progredir para a invalidez ou para a morte. 
 
profa .D.N.F.V 
Cronicidade 
 
• A evolução clínica da doença pode progredir até o 
estado de cronicidadeou conduzir o doente a um 
dado nível da incapacidade física por tempo 
variável. 
• Pode também produzir lesões que serão, no 
futuro, uma porta aberta para novas doenças. 
• Do estado crônico, com incapacidade temporária 
para desempenho de alguma atividade 
específica, a doença pode evoluir para a invalidez 
permanente ou para a morte. 
• Em alguns casos para a cura. 
 
profa .D.N.F.V 
Prevenção 
• Leavel & Clark (1976), define: 
• "Saúde pública é a ciência e a arte de evitar doenças, 
prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental 
e a eficiência, através de esforços organizados da 
comunidade, para o saneamento do meio ambiente, o 
controle de infecções na comunidade, a organização de 
serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico 
precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o 
aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a 
cada indivíduo, dentro da comunidade, um padrão de 
vida adequado à manutenção da saúde". 
profa .D.N.F.V 
Epidemiologia: Suporte cientifico básico das ações de 
saúde coletiva 
profa .D.N.F.V 
A prevenção primária que se faz com a intercepção dos 
fatores pré-patogênicos inclui: 
a) promoção da saúde; 
b) proteção especifica. 
 
profa .D.N.F.V 
A prevenção secundária é realizada no indivíduo, já sob 
a ação do agente patogênico, ao nível do estado de 
doença, e inclui: 
a) diagnóstico; 
b) tratamento precoce; 
c) limitação da invalidez. 
 
 
profa .D.N.F.V 
A prevenção terciária consiste na prevenção da 
incapacidade através de medidas destinadas à 
reabilitação 
• Processo de reeducação e readaptação de 
pessoas com defeitos após acidentes ou 
devido a seqüelas de doenças é exemplo de 
prevenção em nível terciário. 
 
profa .D.N.F.V 
Prevenção Primária 
 
• Estratégias para prevenir a exposição ao fator 
de risco (ex: tabagismo; ingestão de gorduras) 
ou para promover sua cessação (tratamento 
para deixar de fumar). 
 
profa .D.N.F.V 
Prevenção Secundária 
• Diagnóstico Precoce: 
- rastreamento(screening) para identificar a 
doença num estágio inicial e então melhorar o 
seu prognóstico (aumentar a probabilidade de 
cura ou prolongar o tempo de sobrevida) 
Ex: papanicolau para detecção precoce de 
câncer de colo uterino. 
 
profa .D.N.F.V 
Prevenção Terciária 
 
• Prevenção de incapacidade através de 
medidas destinadas à reabilitação. 
Ex: processo de reeducação e readaptação de 
pessoas com defeitos após acidentes ou 
devido a sequelas de doenças. 
 
profa .D.N.F.V 
História Natural, prevenção de doenças e agravos à 
saúde 
profa .D.N.F.V 
Indicadores 
de 
Saúde 
•Indicador: reflete uma característica particular 
•Indicadores de Saúde: revelam a situação de 
saúde de um indivíduo ou da população. 
 
–Conhecer adequadamente a situação da população 
–Comparar com outras e subsidiar tomadas de decisão 
–Realizar prognósticos 
 
Diagnóstico em Saúde Pública 
 O diagnóstico de saúde de uma população 
aponta para a situação presente representando 
um quadro de referência para o futuro 
Base para políticas de saúde 
 Identificar necessidades de pesquisa 
Clínico – conhecer e atender as 
necessidades da população 
 
 Características demográficas 
Características da população 
 
 Características do processo saúde-doença 
Mortalidade, morbidade 
 
 Recursos disponíveis 
Materiais, humanos e financeiros 
A OMS classifica os indicadores em: 
• Específicos → aqueles que refletem as 
mudanças decorrentes da introdução de uma 
determinada medida de saúde; 
• não específicos → se referem a inúmeros 
fatores que afetam o estado de saúde da 
população, como o desenvolvimento 
socioeconômico, as condições de vida, 
habitação, trabalho, dentre outros. 
 
• Indicadores da política sanitária: englobam o 
compromisso político de alcançar saúde 
para todos, distribuição de recursos 
suficientes para a atenção primária em 
saúde, o grau de equidade na distribuição de 
recursos, o grau de participação da 
comunidade na obtenção de saúde, 
existência de estrutura orgânica e 
administrativa adequada como estratégia 
nacional para o alcance de saúde para todos 
e as manifestações práticas de compromisso 
político internacional em favor de saúde para 
todos. 
 
• Indicadores sociais e econômicos: taxa de 
crescimento da população, produto nacional 
bruto (PNB) ou produto interno bruto (PIB), 
distribuição de recursos e gastos com a 
saúde, condições de trabalho, índice de 
analfabetismo de adultos, condições de 
habitação e disponibilidade de alimentos 
energéticos por habitante. 
 
• Indicadores da prestação de atenção à saúde: 
relacionados à disponibilidade, acessibilidade 
econômica e cultural, utilização dos serviços e 
indicadores da qualidade da assistência. 
 
• Indicadores da cobertura da atenção primária 
de saúde: como o nível de “alfabetismo 
sanitário”, disponibilidade de sistemas 
adequados de água e esgoto, acesso das mães 
e crianças à atenção de saúde local, assistência 
adequada ao parto, cobertura vacinal adequada 
das crianças em relação às principais doenças 
infecciosas imunizáveis, disponibilidade de 
medicamentos essenciais durante todo o ano, 
acesso aos serviços de referência e relação 
adequada de profissionais de saúde por 
habitante, tanto no nível da atenção primária 
quanto no da referência. 
 
• Indicadores do estado de saúde: como 
percentagem de recém-nascidos com baixo 
peso ao nascer, taxas de mortalidade 
perinatal e infantil, estado nutricional e 
psicossocial das crianças. 
 
Principais causas de morte no mundo 
Fonte:OMS 
Causas de Morte de Homens no Brasil 
Causas de Morte de Mulheres no 
Brasil 
Causas de Morte de Mulheres no 
Brasil 
MODELO CANADENSE CAMPO DE SAÚDE 
 
 
Coeficiente de Mortalidade Geral 
 
Número de óbitos_____________________x 1.000 
População total, metade do período 
 
 
• QUANTIFICAR OU MEDIR A FREQUÊNCIA 
COM QUE OS PROBLEMAS DE SAÚDE 
OCORREM EM POPULAÇÕES HUMANAS 
 
PREVALÊNCIA 
 
• Prevalência = núm. pessoas doentes existentes 
 __________________ 
 núm. pessoas na população 
 
 
PREVALÊNCIA - INCIDÊNCIA 
• Incidência = núm. de casos novos num período 
 _______________ 
 população de risco no período 
 
• Medida mais importante em epidemiologia 
• Necessária para iniciar pesquisa de 
etiologia, prevenção, terapêutica e 
prognóstico. 
 
• Prevalência em um ponto 
– Quantos asmáticos existem em São Paulo? 
 
• Prevalência em um período 
– Quantos asmáticos existiam em 2013? 
 
Mortalidade Infantil 
óbitos em crianças menores de um ano 
_______________________________ x 1.000 
 número de nascidos no período 
 
• Indicador mais empregado para medir o nível de saúde e de 
desenvolvimento social 
 
• Mede o riso de um nascido vivo morrer no primeiro ano de vida 
– Baixo < 20 por 1.000 
– Elevado > 50 por 1.000 
 
Taxa de mortalidade infantil: total: 
21,17 mortes/1.000 nascimentos 
Indicadores Nutricionais 
  Avaliação nutricional 
 Proporção de desnutridos 
 Proporção de obesidade 
 Proporção de baixo peso ao nascer 
 
• Período de Incubação 
– Intervalo de tempo entre a exposição a um agente 
infeccioso e o aparecimento de sinais ou sintomas 
da doença. 
– Pode durar de algumas horas a meses ou anos 
• Ex.: coléra– varia de algumas horas a 5 dias. 
• Rubéola – varia, em média de 14 a 21 dias. 
• Esquistossomose – 2 a 6 semanas. 
• Hanseníase – em média, 2 a 7 anos. 
 
• Período de Transmissibilidade 
– Período em que o agente infeccioso pode ser 
transmitido de uma pessoa infectada a outra ou de 
um animal infectado ao homem, ou de um homem 
infectado a um animal. 
 
• Dengue: do ser humano para o mosquito – um dia 
antes do aparecimento da febre até o sexto dia da 
doença. Do mosquito para o homem: 12º dia a 6 a 
8 semanas. 
 
• Rubéola : 5 a 7 dias antes do exantema e 5 a 7 
dias após. 
 
Bioagente patogênico 
Agente infeccioso ou agente etiológico, é um ser 
vivo, que pode ser introduzido em outro ser vivo, 
onde é capaz de se desenvolver, multiplicar e 
gerar ou não um estado patológico 
(doença infecciosa). 
 
Bio – agente vivo 
Pato e Geneo – capaz de gerar doenças 
 
• Infectividade 
– Capacidade que alguns organismos têm de 
penetrar e de se desenvolver ou de se multiplicar 
no hospedeiro, levando a uma infecção. 
 
• Alta infectividade – vírus da gripe, vírus do 
sarampo, vírus da poliomielite. 
 
• Baixa infectividade – fungos. 
 
• Patogenicidade 
– Capacidade que o a.i. tem de produzir sinais e 
sintomas em maior ou menor proporção entre os 
infectados 
• Poliomielite – apenas 1% dos infectados 
desenvolve a paralisia. 
 
• Sarampo – praticamente todos os infectados 
desenvolvem sinais e sintomas específicos. 
 
 
• Virulência 
– Capacidade de um a.i. produzir casos graves ou fatais. 
 
• Sarampo – baixa virulência. 
 
• Polio – baixa virulência. 
 
• Raiva – alta virulência. 
 
• Dose infectante 
– Quantidade do a.i. necessária para iniciar uma infecção. 
 
 
 
• Poder invasivo 
– Capacidade que tem o a.i. de se difundir através de tecidos, 
órgãos e sistemas do hospedeiro. 
 
 
 
• Imunogenicidade 
– Capacidade que o a.i. tem para induzir imunidade no 
hospedeiro. 
• Alto poder imunogênico: vírus da varicela, rubéola. 
 
• Baixo poder imunogênico: salmonelas, rinofaringite aguda. 
 
 
HOSPEDEIRO 
• Indivíduo, pessoa ou animal que, em condições 
naturais, penetrado por a.i. específico, concede 
subsistência a este, permitindo seu 
desenvolvimento. 
• Indivíduos não infectados 
• Não-expostos; 
• Suscetíveis expostos, ainda não 
infectados; 
• Expostos, porém resistentes. 
 
• Indivíduo não infectado: não alberga um 
predeterminado a.i. 
 
• Indivíduo infectado (Pessoa enferma ou caso de 
doença infecciosa): alberga um a.i. e apresenta 
manifestações da doença ou uma infecção 
inaparente. 
 
• Indivíduo infectante: transmite o a.i. em 
condições naturais. 
 
• Suspeito: é aquele que apresenta história clínica e 
sintomatologia que indicam que o mesmo possa estar 
acometido por alguma doença ou tê-la em incubação. 
 
 
• Portador: infectado, que alberga um a.i., sem apresentar 
sintomas desta, constituindo fonte potencial de infecção. 
Pode ocorrer durante: 
– No curso de uma infecção inaparente (portador são ou 
assintomático); 
– No período de incubação; 
– Na fase de convalescença; 
– Pós-convalescença de infecções que se manifestam clinicamente. 
 
 
O estado de portador pode ser breve ou prolongado 
(portador crônico) 
 
 
O hospedeiro e suas relações com o 
bioagente patogênico 
 
Resistência: Sistema de defesa com o qual o 
organismo impede a difusão ou a multiplicação 
de a.i. que o invadiram ou os efeitos nocivos 
dos seus produtos tóxicos. Está associada ao 
estado de nutrição, integridade de pele, 
mucosa, capacidade de reação e adaptação 
aos estímulos do meio, fatores genéticos, 
estado atual de saúde, estresse e imunidade 
específica. 
 
Suscetibilidade: Indivíduo não resistente, ou seja, 
que não possui resistência a determinado 
agente patogênico e que, portanto, pode 
contrair a doença, se tiver contato com o 
mesmo 
 
Resistência natural: capacidade de resistir à doença 
independentemente de anticorpos ou de reação 
específica dos tecidos. Resulta de fatores 
intrínsecos do organismo, anatômicos ou 
fisiológicos, pode ser genética ou adquirida, 
permanente ou temporária. 
 
 
Indivíduo imune: possui anticorpos protetores específicos 
ou imunidade celular em consequência de uma 
infecção ou imunização anterior, sendo capaz de 
reagir eficazmente para prevenir uma infecção ou 
doença clínica quando exposto a um agente 
infeccioso. 
 
 
Imunidade: estado de resistência sobre o 
microorganismo responsável por uma dça infecciosa. 
Passiva humoral: bebê, soro. 
Ativa: natural (infecção) ou artificial (vacinação). 
 
O ambiente nas doenças transmissíveis 
O mesmo indivíduo infectado por um a.i. 
poderá participar de duas formas na 
cadeia epidemiológica. 
 
• Hospedeiro – quando a função for a de servir de 
substrato onde evolua a infecção e exteriorize a 
doença 
• Fator ambiental – ao participar como reservatório do 
bioagente 
 
 
• O ambiente é um reservatório - ser 
humano ou animal, artrópode, solo, planta 
água, matéria inanimada – de bioagentes, 
em que um a.i. normalmente vive e 
se multiplica em condições de 
dependência primordial para a 
sobrevivência e no qual se reproduz 
de modo a poder ser transmitido a 
um hospedeiro suscetível 
 
Homem como reservatório: casos clínicos e portadores 
 • Portadores ativos – não apresentam sintomas 
clínicos no momento em que estão sendo 
abordados ou examinados, mas já os 
apresentaram ou o apresentarão. 
 
• Portadores passivos – são os que nunca 
apresentaram nem apresentarão sintomas – são 
os portadores sadios. 
 
Processo Epidêmico 
Endemia 
• É a presença constante de uma doença ou de um 
agente infeccioso em determinada área 
geográfica; pode significa também a prevalência 
usual de determinada doença nessa área. 
- Hiperendemia significa transmissão intensa 
persistente; 
- Holoendemia, um alto nível de infecção que 
começa no início da vida e afeta a maior parte da 
população. Ex: malária (em alguns lugares). 
• Doenças infecciosas: 359.377 
• HIV/AIDS = 88.429 
• Malária = 42.280 
• Tuberculose = 36.040 
• Leishmanioses = 2.357 
• Ancilostomose =1.8 
Gráfico: Casos notificados de leishmaniose tegumentar americana, Brasil – 1985 a 2005. 
Fonte: Sinan, SVS/MS, 2008. 
Gráfico: Percentual médio de casos notificados de leishmaniose tegumentar americana, por 
região administrativa do estado de São Paulo, 1998 a 2007. 
Gráfico: Casos autóctones notificados de leishmaniose tegumentar americana no estado de 
São Paulo, 1998 a 2007. 
• Doenças adquiridas por contato DIRETO com o 
parasito - helmintíases- afetam um bilhão de 
indivíduos dos países subdesenvolvidos: 
• Esquitossomose 
• Ancilostomose 
• Ascaridíase 
• Outras verminoses 
 
Áreas endêmicas da esquistossomose mansônica no Brasil (Fonte: Amaral RS, Taiuil, Lima DD, 
Engels D 2006. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 101 (Suppl. I): 79-85) 
• Doenças transmitidas por insetos vetores: 
• Leishmanioses 
• Doença de Chagas 
• Filariose 
• Dengue 
• Malária 
Principais mosquitos vetores de malária nas Américas 
Epidemia 
• Ocorrência de uma doença em um grande número 
de pessoas ao mesmo tempo 
 
• Alteração espacial e cronologicamente delimitada 
do estado de saúde-doença de uma população 
caracterizada por uma elevação: 
 
– PROGRESSIVAMENTE CRESCENTE 
– INESPERADA 
– DESCONTROLADA dos coeficientes de incidência de 
determinada doença, ultrapassando e reiterando valores 
acima do limiar epidêmico previamente estaelecido• Epidemia explosiva (fontes comum, pontual, 
persistente) 
 
– Rápida progressão, pico de incidência num período 
curto, declinando em seguida. Sugere veículo 
comum de transmissao e exposição simultanea de 
varios individuos. Ex: intoxicações 
 
• Epidemia lenta: SIDA 
 
• Epidemia progressiva ou propagada 
 
– Mais lenta, contato pessoa a pessoa. Mening 
Mening 
 
Surto 
Ocorrência epidêmica, onde todos os casos 
estão relacionados entre si, atingindo 
uma área geográfica pequena e 
delimitada, como vilas, barros, sala de 
aula... 
 
• Autóctone É o caso confirmado que foi 
detectado no mesmo local onde ocorreu a 
transmissão. 
• Alóctone É o caso confirmado que foi 
detectado em um local diferente daquele onde 
ocorreu a transmissão. 
Figura: Incidência anual, número de casos autóctones e de municípios com transmissão de 
dengue. Estado de São Paulo, 1987 a 2006 
• SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
• PORTARIA No- 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 
2006 
• Inclui doenças na relação nacional de 
notificação compulsória, define doenças de 
notificação imediata, relação dos resultados 
• laboratoriais que devem ser notificados pelos 
Laboratórios de Referência Nacional ou 
Regional e normas para notificação de casos. 
 
Lista de Doenças de Notificação 
Compulsória 
• I. Botulismo 
II. Carbúnculo ou Antraz 
III. Cólera 
IV. Coqueluche 
V. Dengue 
VI. Difteria 
VII. Doença de Creutzfeldt - Jacob 
VIII. Doenças de Chagas (casos agudos) 
IX. Doença Meningocócica e outras Meningites 
X.Esquistossomose (em área não endêmica) 
 
• XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação 
XII.Febre Amarela 
XIII. Febre do Nilo Ocidental 
XIV. Febre Maculosa 
XV. Febre Tifóide 
XVI. Hanseníase 
XVII. Hantavirose 
XVIII. Hepatites Virais 
XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência 
humana - HIV em gestantes e crianças expostas 
ao risco de transmissão vertical 
XX. Influenza humana por novo subtipo 
(pandêmico) 
 
• XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana 
XXII. Leishmaniose Visceral 
XXIII.Leptospirose 
XXIV. Malária 
XXV. Meningite por Haemophilus influenzae 
XXVI. Peste 
XXVII.Poliomielite 
XXVIII.Paralisia Flácida Aguda 
XXIX.Raiva Humana 
XXX.Rubéola 
 
• XXXI.Síndrome da Rubéola Congênita 
XXXII. Sarampo 
XXXIII. Sífilis Congênita 
XXXIV. Sífilis em gestante 
XXXV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - 
AIDS 
XXXVI. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda 
XXXVII. Síndrome Respiratória Aguda Grave 
XXXVIII. Tétano 
XXXIX. Tularemia 
XL. Tuberculose 
XLI. Varíola 
 
Doenças e Agravos de notificação imediata 
 • I. Caso suspeito ou confirmado de: 
• a) Botulismo 
• b) Carbúnculo ou Antraz 
• c) Cólera 
• d) Febre Amarela 
• e) Febre do Nilo Ocidental 
• f) Hantaviroses 
• g) Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) 
• h) Peste 
• i) Poliomielite 
• j) Raiva Humana 
• l) Sarampo, em indivíduo com história de viagem ao exterior 
• nos últimos 30 (trinta) dias ou de contato, no mesmo período, com 
• alguém que viajou ao exterior 
• m) Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda 
• n) Síndrome Respiratória Aguda Grave 
• o) Varíola 
• p) Tularemia 
 
• II. Caso confirmado de: 
• a) Tétano Neonatal 
 
III. Surto ou agregação de casos ou de óbitos 
por: 
 
• a) Agravos inusitados 
• b) Difteria 
• c) Doença de Chagas Aguda 
• d) Doença Meningocócica 
• e) Influenza Humana 
 
IV. Epizootias e/ou morte de animais que podem 
preceder a ocorrência de doenças em humanos: 
 
• a) Epizootias em primatas não humanos 
• b) Outras epizootias de importância 
epidemiológica 
 
ANEXO III 
Resultados laboratoriais devem ser notificados de forma 
imediata pelos Laboratórios de Saúde Pública dos Estados 
(LACEN) e Laboratórios de Referência Nacional ou Regional 
 
• I. Resultado de amostra individual por: 
• a) Botulismo 
• b) Carbúnculo ou Antraz 
• c) Cólera 
• d) Febre Amarela 
• e) Febre do Nilo Ocidental 
• f) Hantavirose 
• g) Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) 
• h) Peste 
• i) Poliomielite 
• j) Raiva Humana 
• l) Sarampo 
• m) Síndrome Respiratória Aguda Grave 
• n) Varíola 
• o) Tularemia 
 
II. Resultado de amostras procedentes de 
investigação de surtos: 
 
• a) Agravos inusitados 
• b) Doença de Chagas Aguda 
• c) Difteria 
• d) Doença Meningocócica 
• e) Influenza Humana 
 
Construção do Sistema Único de Saúde - 
SUS 
Sistema Único de Saúde 
O Sistema Único de Saúde - SUS - foi criado pela pela 
Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis 
n.º 8080/90 e nº 8.142/90. 
 
Leis Orgânicas da Saúde, com a finalidade de alterar a 
situação de desigualdade na assistência à Saúde da 
população, tornando obrigatório o atendimento público a 
qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro 
sob qualquer pretexto. 
 
• O SUS é destinado a todos os cidadãos e é 
financiado com recursos arrecadados através 
de impostos e contribuições sociais pagos pela 
população e compõem os recursos do governo 
federal, estadual e municipal. 
• Epidemiológica, são algumas das 
responsabilidades de atenção do SUS, assim 
como o controle da qualidade de remédios, de 
exames, de alimentos, higiene e adequação de 
instalações que atendem ao público, onde atua 
a Vigilância Sanitária. 
1ª Conferência Nacional de Saúde foi realizada 
em novembro de 1941. 
 
• 1. Organização sanitária estadual e municipal. 
 
• 2. Ampliação e sistematização das campanhas 
nacionais contra a lepra e a tuberculose. 
 
• 3. Determinação das medidas para desenvolvimento dos 
serviços básicos de saneamento. 
 
• 4. Plano de desenvolvimento da obra nacional de 
proteção à maternidade, à infância e à adolescência. 
3ª Conferência Nacional de Saúde 
julho de 1963. 
• 1. Situação sanitária da população brasileira. 
 
• 2. Distribuição e coordenação das atividades médico-
sanitárias nos níveis federal, estadual e municipal. 
 
• 3. Municipalização dos serviços de saúde. 
 
• 4. Fixação de um plano nacional de saúde. 
 
• OBS: golpe militar de 1964 inviabilizou a implementação 
das medidas. 
2ª Conferência Nacional de Saúde foi 
realizada apenas em 1950. 
• Legislação referente à higiene e segurança do 
trabalho. 
4ª Conferência Nacional de Saúde, 
realizada em 1967. 
 
 
• Recursos humanos para as atividades de saúde. 
 
 
5ª Conferência Nacional de Saúde, 
realizada em agosto de 1975. 
• 1. Implementação do Sistema Nacional de Saúde. 
 
• 2. Programa de Saúde Materno-Infantil. 
 
• 3. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. 
 
• 4. Programa de Controle das Grandes Endemias. 
 
• 5. Programa de Extensão das Ações de Saúde às 
Populações Rurais. 
6ª Conferência Nacional de Saúde,convocada 
pelo Decreto n. 79.318 de 01/03/77. 
• Controle das grandes endemias, a aperacionalização de 
novos diplomas legais básicos aprovados pelo governo 
federal em matéria de saúde, e o Programa 
Interiorização das Ações e dos Serviços de Saúde 
(Piass). 
7ª Conferência Nacional de Saúde, 
convocada pelo Decreto n. 84.106, de 
2/09/79, foi realizada em 1980. 
• 1. Situação atual do controle das grandes endemias. 
 
• 2. Operacionalização dos novos diplomas legais básicos 
aprovados pelo governo nacional em matéria de saúde. 
 
• 3. Interiorização dos serviços de saúde. 
 
• 4. Política Nacional de Saúde. 
8ª Conferência Nacional de Saúde, 
realizada em 1986. 
• 1)Saúde como direito. 
 
• 2) Reformulação do Sistema Nacional de Saúde. 
 
• 3) Financiamento do setor. 
9ª conferência, convocada peloDecreto n. 
99.045, de 07/03/90, foi realizada 
em 1992. 
• Tema central: Municipalização é o caminho. 
• 1) Sociedade, governo e saúde. 
• 2) Implantações do SUS. 
 
• Temas específicos: 
• 1) Controle social. 
• 2) Outras deliberações e recomendações. 
11ª Conferência Nacional de Saúde, convocada 
pelo Decreto n. 8.985, de 28/12/90, foi realizada 
em 2000. 
• Tema central: Efetivando o SUS – Acesso, qualidade e 
humanização na atenção à saúde com controle social. 
• 1)Controle social. 
• 2) Financiamento da atenção à saúde no Brasil. 
• 3) Modelo assistencial e de gestão para garantir acesso, 
qualidade e humanização na atenção à saúde, com 
controle social. 
• 4) Recursos humanos. 
• 5) Políticas de Informação, Educação e Comunicação 
(IEC) no SUS. 
10ª Conferência Nacional de Saúde, 
convocada pelo Decreto n. 1.727, de 
04/12/95, foi realizada em 1996. 
• 1) Saúde, cidadania e políticas públicas. 
 
• 2) Gestão e organização dos serviços de saúde. 
 
• 3) Controle social na saúde. 
 
• 4) Financiamento da saúde. 
 
• 5) Recursos humanos para a saúde. 
 
• 6) Atenção integral à saúde. 
12ª Conferência Nacional de Saúde Nacional, convocada 
pelo Decreto n.9.872, de 05/05/90, foi realizada em 2003. 
• Tema central: Saúde direito de todos e dever do Estado, o SUS que 
temos e o SUS que queremos. 
• Eixos temáticos: 
• 1) Direito à saúde. 
• 2) A Seguridade Social e a saúde. 
• 3) A intersetorialidade das ações de saúde. 
• 4) As três esferas de governo e a construção do SUS. 
• 5) A organização da atenção à saúde. 
• 6) Controle social e gestão participativa. 
• 7) O trabalho na saúde. 
• 8) Ciência e tecnologia e a saúde. 
• 9) O financiamento da saúde. 
• 10) Comunicação e informação em saúde. 
13ª Conferência Nacional de Saúde 
• Tema central: Saúde e qualidade de vida, políticas de 
estado e desenvolvimento. 
 
• Eixos temáticos: 
• 1) Desafios para a efetivação do direito humano à saúde 
no Século XXI: Estado, sociedade e padrões de 
desenvolvimento. 
• 2) Políticas públicas para a saúde e qualidade de vida: o 
SUS na Seguridade Social e o pacto pela saúde. 
• 3) A participação da sociedade na efetivação do direito 
humano à saúde. 
Saúde da Família 
• A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de 
reorientação do modelo assistencial, operacionalizada 
mediante a implantação de equipes multiprofissionais em 
unidades básicas de saúde. 
• Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um 
número definido de famílias, localizadas em uma área 
geográfica delimitada. 
• As equipes atuam com ações de promoção da saúde, 
prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos 
mais frequentes, e na manutenção da saúde desta 
comunidade. 
• A responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca 
para as equipes saúde da família a necessidade de ultrapassar 
os limites classicamente definidos para a atenção básica no 
Brasil, especialmente no contexto do SUS. 
 
Equipes de Saúde 
 
 
O trabalho de equipes da Saúde da Família é o elemento-chave 
para a busca permanente de comunicação e troca de experiências 
e conhecimentos entre os integrantes da equipe e desses com o 
saber popular do Agente Comunitário de Saúde. 
 
As equipes são compostas por: 
- um médico de família, 
- um enfermeiro, 
- um auxiliar de enfermagem, 
- 6 agentes comunitários de saúde. 
 
 
Obs: Quando ampliada, conta ainda com: um dentista, um auxiliar de 
consultório dentário e um técnico em higiene dental. 
 
 
Agentes Comunitários de Saúde 
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje 
considerado parte da Saúde da Família. 
 
 Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser 
considerado um programa de transição para a Saúde da 
Família. 
 
No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde 
são acompanhadas e orientadas por: 
- um enfermeiro/supervisor lotado em uma unidade básica 
de saúde. 
 
Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados 
em duas situações distintas em relação à rede do SUS: 
• a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não 
organizada na lógica da Saúde da Família; 
 
• b) ligados a uma unidade básica de Saúde da Família 
como membro da equipe multiprofissional. 
 
• Atualmente, encontram-se em atividade no país 204 mil 
ACS, estando presentes tanto em comunidades rurais e 
periferias urbanas quanto em municípios altamente 
urbanizados e industrializados. 
Programas de Saúde 
no Brasil 
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU) 
 
• Atualmente o SAMU 192 está presente em todos os 
estados brasileiros com 159 Centrais de Regulação 
Médica que abrangem 1.627 municípios. 
 
• São aproximadamente 112 milhões de pessoas que 
podem contar com o Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência. 
 
• O Ministério da Saúde pretende ter 100% de cobertura 
do SAMU 192 até o final de 2014. 
 
Programa Nacional de Combate a Dengue 
 
• Faça sua parte e mobilize sua família, seus amigos e 
vizinhos. 
 
• Só unindo o Brasil poderemos ficar cada vez mais 
protegidos contra a dengue. 
Brasil Sorridente 
 
 
• Na última década, o Brasil avançou muito na prevenção 
e no controle da cárie em crianças. Contudo, a situação 
de adolescentes, adultos e idosos está entre as piores 
do mundo. 
 
• E mesmo entre as crianças, problemas gengivais e 
dificuldades para conseguir atendimento odontológico 
persistem. 
 
• Para mudar esse quadro, o governo federal criou a 
política Brasil sorridente, que reúne uma série de ações 
em saúde bucal, voltadas para cidadãos de todas as 
idades. 
Farmácia Popular 
• O Governo Federal criou o Programa Farmácia Popular 
do Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos para 
as doenças mais comuns entre os cidadãos. 
 
• O Programa possui uma rede própria de Farmácias 
Populares e a parceria com farmácias e drogarias da 
rede privada, chamada de "Aqui tem Farmácia Popular". 
 
Doação de Órgãos 
• Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, 
veiculada entre os dias 25 de setembro e 12 de outubro 
de 2008, traz o slogan “Tempo é vida”, que expressa o 
apelo daqueles que estão à espera de um transplante. 
 
• O tempo é a questão mais preciosa do ponto de vista 
de quem espera por um órgão. 
 
• Para atender a esse pedido e ser um doador não é 
preciso perder tempo: avise sua família, a quem cabe a 
palavra final para que a doação ocorra. 
 
• A campanha reúne peças como cartaz, adesivo, 
mobiliário urbano, spot de rádio e de TV e será 
veiculada em todo o país. 
Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h 
• As Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h são estruturas 
de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de 
Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em 
conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção 
às Urgências. 
• São integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem 
ser implantadas em locais/unidades estratégicos para a 
configuração das redes de atenção à urgência, com 
acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, 
em conformidade com a Política Nacional de Atenção às 
Urgências. 
• A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao 
trabalho do Serviço Móvel de Urgência – SAMU que organiza 
o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de 
saúde adequado à situação. 
 
Humaniza SUS 
 
• A Política Nacional de Humanização existe desde 2003 
para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das 
práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde 
pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entregestores, trabalhadores e usuários. 
 
 
 
Banco de Leite Humano 
• A Rede BLH tem por missão a promoção 
da saúde da mulher e da criança mediante 
a integração e a construção de parcerias 
com órgãos federais, a iniciativa privada e 
a sociedade. 
Academia da Saúde 
• O Programa Academia da Saúde, criado pela 
Portaria nº 719, de 07 de abril de 2011, tem como 
principal objetivo contribuir para a promoção da 
saúde da população a partir da implantação de 
polos com infraestrutura, equipamentos e quadro de 
pessoal qualificado para a orientação de práticas 
corporais e atividade física e de lazer e modos de 
vida saudáveis. 
 
 
 
Programa de Controle do Câncer 
• O câncer do colo do útero é o segundo mais incidente na 
população feminina brasileira, excetuando-se os casos de 
câncer de pele não melanoma. Impulsionado pelo Programa 
Viva Mulher, criado em 1996, o controle do câncer do colo do 
útero foi afirmado como prioridade na Política Nacional de 
Atenção Oncológica (INCA, 2005) e no Pacto pela Saúde 
(Brasil, 2006). 
 
 
O objetivo é oferecer aos gestores e aos profissionais de 
saúde subsídios para o avanço do planejamento das ações 
de controle do deste câncer, no contexto da atenção integral 
à saúde da mulher no Brasil. 
• 
 
Programa de Controle do Tabagismo 
• Não caia nas armadilhas do cigarro! 
 
• A indústria do tabaco usa aditivos com aromas e 
sabores para enganar você. 
 
• Mas o que ela vende mesmo é dependência química, 
câncer e uma série de outras doenças. 
 
• Não caia nessa! 
• Fuja das armadilhas do fumo. 
 
Programa de Controle do Tabagismo 
• Não caia nas armadilhas do cigarro! 
 
• A indústria do tabaco usa aditivos com aromas e 
sabores para enganar você. 
 
• Mas o que ela vende mesmo é dependência química, 
câncer e uma série de outras doenças. 
 
• Não caia nessa! 
• Fuja das armadilhas do fumo. 
 
De Volta para Casa 
 
 
 
• O Programa "De Volta Para Casa“ é um programa de 
reintegração social de pessoas acometidas de 
transtornos mentais, egressas de longas internações, 
segundo critérios definidos na Lei nº 10.708, de 31 de 
julho de 2003, que tem como parte integrante o 
pagamento do auxílio-reabilitação psicossocial. 
 
• Esta estratégia vem ao encontro de recomendações da 
OPAS e OMS para a área de saúde mental com vistas a 
reverter gradativamente um modelo de atenção centrado 
na referência à internação em hospitais especializados 
por um modelo de atenção de base comunitária, 
consolidado em serviços territoriais e de atenção diária. 
 
 
QualiSUS 
 
 
• Sistema Único de Saúde (SUS) completa 15 anos com 
histórico de investimentos em excelência em saúde e 
ampliação do acesso da população à atenção básica. 
 
 
• Podemos citar avanços como a vacinação em massa de 
crianças e idosos em todo o País e a realização de 
transplantes pela rede pública de assistência à saúde, 
procedimentos assegurados à população a partir da 
Constituição de 1988. 
 
 
 
Cartão Nacional de Saúde 
• O Cartão Nacional de Saúde é um instrumento que 
possibilita a vinculação dos procedimentos executados 
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ao 
usuário, ao profissional que os realizou e também à 
unidade de saúde onde foram realizados. 
 
• Para tanto, é necessária a construção de cadastros de 
usuários, de profissionais de saúde e de unidades de 
saúde. 
 
• A partir desses cadastros, os usuários do SUS e os 
profissionais de saúde recebem um número nacional de 
identificação.

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