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ATPS DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO 4SEMESTRE

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FACULDADE ANHANGUERA - JOINVILLE
ADMINISTRAÇÃO
GISELE CRISTIANE DIAS LANFREDI - RA 4573717990
LAURA KUJASKI - RA 4300067027
NEUSA REGINA MAIA - RA 38716813
PRISCILA MARCHI - RA: 4300067028
TÍTULO: DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO
PROFESSORA: JULIANA LEITE KIRCHNER
JOINVILLE
NOVEMBRO/2013
INTRODUÇÃO
 Citaremos neste trabalho, os conceitos do Direito Comercial e Direito Empresarial, a Empresa e sua evolução e juntamente e o conceito do Empresário. Identificaremos uma organização e descrevermos as características básicas da mesma (segmento, missão, valores, número de funcionários e etc.), os impostos e tributos, a legislação específica do segmento que atua e o conceito de função social. 
 Identificaremos ainda os conceitos da Teoria Geral dos Títulos de Crédito e princípios cambiários, bem como o conceito de títulos de crédito conforme o novo Código Civil Brasileiro, e por fim na etapa final descreveremos a legislação tributária e fiscal, e responderemos a questão em debate, o porquê o Brasil tem uma carga tributária tão elevada em relação a outros países.
 
Direito Empresarial e Tributário
Direito Comercial e Direito Empresarial
Direito Empresarial ou ainda Direito Comercial são nomes dados a um mesmo ramo das ciências jurídicas, constituindo uma subdivisão do chamado Direito Privado. Tal divisão irá cuidar da atividade importantes empresarial e de seu executante, o empresário, estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras na condução harmônica da atividade com os interesses do coletivo.
O Direito Comercial é o ramo do direito que cuida e suporta a atividade econômica de fornecimento de bens e serviços a que podemos denominar de empresa, por meio da Lei, Doutrina e Jurisprudência. Seu objetivo é o estudo de casos para a superação de conflitos envolvendo empresários ou os relacionados ás empresas.
 Em nossos dias o Direito Comercial conforme dito alhures, se transformou no Direito Empresarial, visto que o exercício do comércio e da indústria denota obrigações das mais variadas. No sistema capitalista do mundo atual a empresa representa o centro de toda a atividade econômica e nela se encontra a figura do empresário cujo objetivo é o lucro. Por meio desse lucro o empresário reaplica seus investimentos, gerando mais empregos, mais movimentação econômica e maior consumo, tendo por fim a melhoria de vida da população. 
Após este introdutório reduzido conceituaremos o Direito Empresarial, que segundo Borges é: “É o complexo de normas jurídicas que regulam as relações derivadas das indústrias e atividades que a lei considera mercantis, assim como os direitos e obrigações das pessoas que profissionalmente as exercem.
 No caso do Código Comercial, para o seu campo de incidência, adotava-se a teoria dos atos de comércio. Ou seja, toda vez que alguma pessoa explorava atividade econômica considerada ato de comércio submetia-se as regras do código comercial.
O Direito Comercial não morreu, com a nova nomenclatura agora chamado Direito Empresarial que consta na nova Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, data em que o “Novo” Código Civil traz modificações. Entende-se que o Direito Comercial ou Empresarial, pertence ao ramo privado do direito, disciplinando as relações jurídicas dos comerciantes ou empresários a qualquer relação comercial.
Empresa e sua evolução
As empresas, para conseguirem sobreviver no mercado, necessitam desenvolver diversos atributos de competitividade. O mais importante deles é o da evolução do modelo de gestão do negócio – fator determinante da vida ou da morte.
Os tripulantes de uma empresa são: os proprietários, os funcionários, os fornecedores e parceiros.
A evolução da empresa depende do esforço contínuo de todos, mas, principalmente, da vontade de não ficar parado, procurando novos caminhos, oportunidades, qualidade e a vontade de sobreviver dignamente no mercado. Ou seja, com lucro e fluxo de caixa com o saldo positivo.
O empresário
O empresário é o tipo de negociador que monta o projeto de negócio e o coloca em prática, assumindo riscos (prováveis frustações e motivação diante de desafios).
 Sabe identificar oportunidades em situação mais improváveis; a sua atuação limita-se a administrar a companhia da maneira em que ela está montada, atuando de forma conservadora e logo, não implicando riscos á empresa. 
 O empresário é sinônimo de cautela; ele consegue a empresa, porque a montou, comprou ou herdou, e sua atuação limita-se a administrar a companhia da maneira em que ela está montada.
 O Código Civil trata de empresários dos artigos 966 a 971. Considera-se empresário quem exerce, profissionalmente, atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza cientifica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento da empresa. 
 O empresário pode ser pessoa física ou jurídica.
 O Código Civil fala da obrigatoriedade da inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
 A inscrição do empresário deve ser feita mediante requerimento que contenha:
I- o seu nome, nacionalidade, domicilio, estado civil e, se casado, o regime de bens;
II- a firma com a respectiva assinatura autografa;
III- o capital;
IV- o objetivo e a sede da empresa.
 Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá o número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos.
Relatório dos Aspectos Legais da Empresa
Empresa - Entregadora e Transportadora XV de Novembro LTDA
Endereço - Rodovia BR101, KM 43 A,11 - Lado Sul 
Bairro - Nova Brasília
Cidade - Joinville / SC CEP 89213-125
CNPJ:57.519.696/0009-31
IE: 254.491.294
Porte/Tamanho – Empresa Ltda., de médio porte.
A empresa entrevistada atua no Segmento de Transporte Rodoviários. Conforme registro na Classificação Nacional de Atividades econômicas (CNAE) a empresa atua na seguinte área:
4930202 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional
Missão -Superar es expectativas dos clientes.
Valores - A melhoria contínua da eficácia de seus processos de gestão, incluindo a gestão da qualidade;
O respeito aos prazos de entrega negociados com o cliente;
A promoção do aperfeiçoamento de seus colaboradores através de qualificação apropriada;
Colaborar na preservação do meio ambiente;
Adquirir e utilizar os meios tecnológicos mais atuais para resultar em menores custos para nossos clientes.
Produtos/Serviços - Venda de serviços de transporte conforme CNAE.
Público alvo - Empresas do segmentos conforme descrito na atividade principal. Exemplo: indústria têxtil indústria automotiva, alimentício, siderúrgicas, fundições, etc.
Número de funcionários - Matriz, Santo André - SP: 50 funcionários
Filial, Santa Barbara D’Oeste - SP: 7 funcionários 
Filial, Joinville – SC: 5 funcionários
Filial, Alfenas – MG: 20 funcionários
Filial, Gravataí –RS: 5 funcionários
Contato da empresa - Liliane Chersoni
Cargo - Gerente de Suprimentos
Contato da equipe na empresa – Laura Kujaski.
Logomarca da empresa -
Principais particularidades de empresa e empresário.
Empresa
Empresa é aquilo que se empreende, empreendimento. Iniciativa de uma ou mais pessoas para exploração de um negócio. Também é sinônimo de companhia, organização ou sociedade.
Destina-se à produção e/ou comercialização de bens e serviços com vista, à obtenção de lucro. Existe para atender as necessidades da comunidade. Independentemente do tamanho, (micro, pequena, média ou grande), possui 4 áreas: produção, comercialização, finanças e recursos humanos.
Estrutura da empresa
- Produção e/ou prestação de bens e serviços
Produção - Transforma a matéria-prima em um produto acabado. Ouseja, o papel em caderno, a madeira em lápis.
Prestação de serviços - não desenvolve nem transforma matéria-prima em produto acabado, seu papel é somente prestar serviço à seus clientes.
Empresário
Empresário é a pessoa que assume responsabilidade moral e econômica sobre a empresa (ganhos e perdas). Ator social que tem por iniciativa gerar e dirigir os negócios, controlando indicadores e resultados.
A tarefa do empresário é a de identificar os objetivos da empresa e transformá-los em ação por meio do planejamento, organização, direção e controle dos esforços realizados em todas as áreas da empresa.
Estes conceitos podem ser aplicados a qualquer tipo ou tamanho de organização, seja uma grande indústria, uma cadeia de supermercados, um ateliê de costura, um pequeno restaurante ou qualquer outra atividade econômica. Muitos acreditam que toda empresa deve ter uma grande estrutura para estar no mercado competindo com os concorrentes. Porém, isto não é verdade, existem empresas que são informais, de fundo de quintal, familiares, etc.
Direito Empresarial e sua Função Social
A Constituição de 1988 trouxe uma nova realidade social ao ordenamento jurídico brasileiro não somente por sua visão mais social, mas também pela forma de sua elaboração, como nos mostra José Afonso da Silva:
“É a Constituição Cidadã, na expressão de Ulysses Guimarães, Presidente da Assembleia Nacional Constituinte que a produziu, porque teve ampla participação popular em sua elaboração, e especialmente porque se volta decididamente para a plena realização da cidadania”.
Com relação ao direito privado, trouxe também a Carta-Magna grandes inovações, cabendo-nos ressaltar e explicitar três grandes pontos de mudança que influenciaram o Direito Civil nacional, por serem considerados as "vigas fundamentais" do direito privado.
O primeiro ponto diz respeito ao Direito de Família e ao Direito das Pessoas, muitas das mudanças sociais ocorridas no século, consignadas ou não nas leis especiais extravagantes, foram recepcionadas pelo texto constitucional.
Podemos destacar os princípios da dignidade da pessoa humana, da liberdade e da igualdade, como os mais importantes regentes das relações familiares e pessoais. 
Individualmente citamos como avanços na legislação constitucional a igualdade entre homem e mulher (CF art. 5º, I), igualdade dos filhos nascidos ou não do casamento e dos filhos adotivos (CF art. 227, §6º), reconhecimento da união estável (CF 226, §3º), reconhecimento das famílias mono parentais (CF art. 227, §4º), entre outras disposições constitucionais.
Assim, temos o fenômeno chamado constitucionalização do Direito Civil, no qual passa a Constituição Federal a estabelecer as linhas gerais do Direito Privado, como nos caso os direitos da pessoa e do direito de família, e mais à frente os contratos e o direito de propriedade, com uma visão humanista, privilegiando o ser ao invés do ter, pessoa ao invés da propriedade, estatuindo, no artigo 226, a família como base da sociedade, merecendo especial proteção do Estado. Acaba a visão paternalista da família, cabendo a todos os entes familiares iguais direitos e deveres.
Como segundo ponto temos os contratos, que durante a vigência do Código Civil de 1916 eram considerados formais, rígidos, invioláveis, inclusive face ao Estado ou a sociedade, sendo "lei entre as partes" e regidos pelo princípio "pacta sunt servanda".
Porém, com o advento da Constituição de 1988 deixam de ser admitidos os contratos que não atendam a sua função social, devendo estar de acordo com os princípios gerais da atividade econômica, contidos no artigo 170 e seguintes do referido diploma legal.
Destaca-se que a finalidade da ordem econômica é "assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social" (art. 170 caput), podendo ser a justiça social traduzida como a redução das desigualdades regionais e sociais, nos termos do artigo 3º e do inciso VII do artigo 170, ambos da Constituição de 1988. [68]
Sobre as relações contratuais, fundado no inciso V do artigo 170 da Constituição, nasce como grande aliado da sociedade o Código de Defesa do Consumidor, que vem tutelar as relações contratuais de consumo, estando prevista, inclusive, a negociação coletiva dos contratos entre fornecedores e consumidores, através de entidades representativas.
Prevalece nesse sentido o princípio de que os interesses e necessidades da coletividade se sobrepõem aos interesses individuais, devendo a propriedade, primariamente, atender à sua função social, sem perda do valor fundamental da pessoa humana, assunto a ser tratado mais adiante no presente trabalho.
Preceitua a Constituição, em alguns casos especiais, o sentido de função social, como a função social da propriedade imóvel urbana, no parágrafo 2º do artigo 182, e da propriedade imóvel rural, artigo 186, devendo ainda o direito de propriedade ser compatível com a preservação do meio-ambiente, conforme artigo 186, inciso II, e 225 e seguintes da Constituição.
O fenômeno da interferência constitucional no Direito Civil causou grandes impactos ao Projeto de Código Civil, tanto que, após a promulgação da Constituição Federal em 1988, teve ele que ser adaptado às novas realidades, passando a abranger as mudanças impostas pelo novo texto constitucional, como as acima citadas.
A busca de uma fórmula para obtenção dos melhores resultados econômicos nos conduz à constatação de que os grandes fatores de sucesso empresarial se encontram na criação de uma rede suficientemente grande para ocupação do mercado (marketing e merchandising) e a criação de uma estrutura gerencial adequadamente hierarquizada. Tal tipo de organização só pode existir na grande empresa.
A evolução da grande empresa, na economia moderna, percorreu três etapas, das quais só a primeira acha-se hoje ultrapassada: organização unitária com divisões ou departamentos internos, o grupo societário e a rede empresarial.
A estrutura organizacional das empresas multinacionais era de um grupo societário de subordinação, com uma sociedade controladora e várias controladas. Com o desenvolvimento do fenômeno dito de “terceirização”, tem-se manifestado uma preferência marcante pela adoção do esquema dito “reticular”, em que a vinculação entre unidades empresariais já não se faz em termos de participação societária de capital, mas adota antes a forma de uma rede de contratos estáveis.
Sob o aspecto jurídico a novidade está no fato de que esses grupos societários conservam uma estrutura de controle societário externo, sob a forma contratual, com abandono da técnica de participação acionária. “Na rede grupal, a sociedade controladora, denominada broker, assume exclusivamente as funções de governo de um conjunto de outras empresas fornecedoras de componentes ou matérias-primas, fabricadoras dos produtos acabados, pesquisadoras de novos produtos e novos mercados, ou distribuidoras em diferentes mercados nacionais. É uma holding pura, sem participação no capital das controladas”.
Algumas universidades públicas brasileiras (USP, UFSCAR, UNESP, etc.) pesquisam novos produtos, através de convênios mantidos com iniciativa privada, de modo a favorecer a grande empresa (multinacional e nacional) atendendo ao mercado nacional e internacional, portanto, inserindo-se nessa rede grupal.
O substantivo functio, etimologicamente deriva do latim functìo, ónis 'trabalho, execução, término de desempenho', ligado ao v. dep. lat. fungor, fèris, functus sum, fungi 'cumprir, exercer, desempenhar'.
Usa-se o termo função para designar a finalidade legal de um instituto jurídico, ou seja, o bem ou valor em razão do qual existe, segundo a lei, esse conjunto estruturado de normas.
Esse conceito abstrato de função é sempre o interesse alheio, e não o do próprio titular do poder, mais precisamente o poder-dever que conduz a atividade empresarial, pois a atividade da empresa é uma atividade organizada que implica na organização do trabalho alheio; e, é de se reconhecer, no entanto, a existência de interesses egoísticos de determinadaspessoas (empresário e trabalhador), porém a atividade empresarial apresenta um interesse público e para isso a existência de uma disciplina jurídica da “atividade” e da disciplina de intervenção na atividade privada, que caracteriza o direito moderno.
O conceito de função social não faz a distinção necessária entre a definição de um direito e a subordinação de um bem. Os bens de uso pessoal do indivíduo, obviamente, não têm função social, sob pena de destruir-se o próprio direito subjetivo de ser proprietário destes bens, tendo em vista a impossibilidade de acumular ao mesmo tempo um direito com o atendimento de uma função social.
Também, verifica-se a dificuldade de determinar o conteúdo dos deveres positivos, decorrentes da função social do instituto jurídico. Porém, “sob o ponto de vista jurídico, o exercício de acordo com o bem comum é insuficiente para a caracterização da função social”.
As modernas ideias sobre a função social procuram responder a essas contradições existentes no conceito de função social. A doutrina tradicional faz a distinção entre bens móveis e imóveis. Esta distinção teria origem medieval e refletiria a organização vigente na Europa naquela época, em que os bens imóveis conferiam poder político. A classificação mais importante atualmente é a de bens de consumo e bens de produção, que se finda não na sua natureza ou consistência, mas na destinação que se lhes dê. Apenas os bens de produção deveriam exercer uma função social, que consiste no poder-dever de vincular a coisa a um objetivo determinado pelo interesse coletivo.
Essa concepção é mais razoável. Os bens de produção são as fontes de riqueza de uma sociedade, enquanto os bens de consumo são destinados para o uso do seu proprietário. Não há como exigir desses bens o atendimento de função social. Não produzem riquezas. Além disso, segundo a psicologia moderna, os bens de uma pessoa constituem a sua identidade.
A função social da propriedade coincide com a função social da empresa. “Aí, incidindo pronunciadamente sobre a propriedade dos bens de produção, é que se realiza a função social da propriedade. Por isso se expressa, em regra, já que os bens de produção são postos em dinamismo, no capitalismo, em regime de empresa, como função social da empresa”.
Nesse sentido, “foi considerando a empresa como tendo a função de produzir ou fazer circular bens e serviços numa economia de massa em que impera o consumismo, que se deu relevo à empresa, como atividade funcional, o que desloca seu titular do âmbito estrito dos direitos subjetivos, para encaminhá-lo para o direito-função ou poder-dever, fazendo-se presente sua responsabilidade para com os que se relacionam com a empresa (trabalhadores, credores, consumidores, o Estado, a comunidade etc.), no que se tentou de certa forma, dar conteúdo às formulações mais genéricas de função social (bem público, interesse geral etc.). Procurou-se, pois, obter, tecnicamente, maior precisão, levando-se em conta que a atividade desenvolvida pelo empresário tem como fim a realização de interesses que ultrapassam aqueles egoísticos do agente, e portanto gera um poder-dever do sujeito da atividade funcional”.
Aspectos legais da empresa
Legislação específica - Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Sindicato das Empresas de Transportes de cargas de São Paulo (SETESP).
Órgãos de Classe - Sindicato dos Transportes e Cargas Rodoviárias
Impostos Federais - Pago sobre o valor do faturamento IRPJ, PIS, CONFINS, CSLL INSS conforme tabela a tabela da Previdência Social abaixo:
Tabela Vigente - Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2013.
Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até 1.247,70 - 8%
De 1.247,71 até 2.079,50 - 9%
De 2.079,51 até 4.159,00 - 11%
Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de janeiro de 2013.
Impostos Federais:
PIS - 0.65%
COFINS - 3%
IRPJ - 1.2 %
CSLL - 1.08%
Imposto Estadual - ICMS.
Consideração ética para a comercialização dos serviços - A empresa possui um código de conduta, certificações ISO 9001:2008, certificação da polícia federal; regularidade de IBAMA; Exército Brasileiro; certificado IQ net; certificado ANTT; Licença de Fundação Estadual de Proteção Ambiental(FEPAM).
Restrições para comunicação - Não há restrições, além das comunicações habituais da atividade, a empresa conta também com rastreamento via satélite (equipe 24 horas) celulares; Nextel; Skype intranet; e-mails distintos.
Código de defesa do consumidor - Não existe um direito do consumidor especifica para área de transportes, por isso todos os direitos de quem contrata os serviços está no contrato que o cliente assina. Os serviços prestados para os clientes em carteira são realizados através de contratos entre as partes (empresa e cliente).
Função Social da Empresa
Responsabilidade Social é uma das preocupações da XV de Novembro.
Além de ser uma Organização que busca a excelência em serviços e a consolidação de sua posição social, gerar empregos primários e terceiros, ela sabe que é preciso que cada um cumpra seu papel na sociedade, independente de regimes e governos. Assim, sempre que possível, a XV de Novembro pratica Ações Sociais.
Em 2005, quando começou a contribuir com a FUNDAÇÃO ABRINQ, tornou-se uma empresa "amiga da criança".
Através da doação de transportes dos alimentos, a XV contribui com a instituição não-governamental e sem fins lucrativos AMIGOS DO BEM, cujo principal objetivo é contribuir para a erradicação da fome e da miséria por meio de ações educacionais e projetos autossustentáveis, favorecendo o desenvolvimento social da população carente do Sertão Nordestino 
Direito Cambiário 
A obrigação pode ser representada por diferentes instrumentos jurídicos: ato ilícito, ex. acidente de automóvel (cheque, nota promissória, termo de reconhecimento de culpa, sentença).
Crédito = fundado em confiança + prazo. Juridicamente é o direito a uma prestação futura, fundado, essencialmente, na confiança e no prazo (Fazzio). Título de crédito represente e mobiliza esse direito (preenchidas certas condições)
Conceito de título de crédito – são documentos representativos de obrigações pecuniárias. 
Não se confundem com a própria obrigação, representam-na
Origem da obrigação representadas por título de crédito: 
a) extra cambial (ex. compra e venda, ato ilícito) ou 
b) exclusivamente cambial (ex. avalista)
De acordo com o site Administradores: “O novo Código Civil Brasileiro define como título de crédito o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, e que somente produz efeito quando preenche os requisitos da lei.
Os títulos de crédito contém no mínimo dois sujeitos envolvidos: o emitente (devedor) ou sacador e o beneficiário (credor). Em alguns casos, existe ainda a figura do sacado, um intermediário encarregado de pagar ao beneficiário o valor constante no título.
Os títulos de crédito são regulados pelo direito cambiário ou cambial. Segundo este ramo do direito, o crédito passa de um sujeito a outro facilmente, não estando vinculado a determinado negócio ou a exceções pessoais que um dos pólos possa ter contra o outro.
O título de crédito representa o direito de receber do credor e o dever de pagar do devedor, sendo autônomo da relação jurídica que lhe deu origem e, por essa razão, pode ser transferido livremente de um credor a outro, seja pela simples entrega (tradição), seja por assinatura de um possuidor em favor de outro (endosso).”
São produto de um longo processo histórico reconhecidos pelo direito, que os comerciantes desenvolveram e aprimoraram para a tutela do crédito comercial.
Cartularidade – a posse do título é fundamental para o exercício do direito nele representada, é documento necessário. A execução ou o pedido de falência fundado na impontualidade devem ser aparelhados com o título original – garante que o exequente é o credor, que não negociouo título.
Exceções: duplicatas execução sem a apresentação pelo credor (art. 15, §2º); evolução da informática possibilita o surgimento de créditos não cartularizados.
 Literalidade – o que não se encontra expresso no título não produz consequências nas relações jurídicos cambiais, ex. aval fora do título não é aval, pode ser fiança civil. Quitação deve constar do próprio título.
 Autonomia – as obrigações representadas por um mesmo título de crédito são independentes entre si, ex. título endossado cujo crédito do endossante é anulado (por vício redibitório da compra e venda), o emitente do título deverá honrá-lo perante o novo credor.
Vivante resume – “o direito mencionado no título é literal, porquanto ele existe segundo o teor do documento. Diz-se que o direito é autônomo, porque a posse de boa-fé enseja um direito próprio, que não pode ser limitado ou destruído pelas relações existentes entre precedentes possuidores e o devedor. Diz-se que o título é o documento necessário para exercitar o direito, porque o credor deve exibi-lo para exercitar todos os direitos que ele porta consigo e não se pode fazer qualquer mudança na posse do título sem anotá-la sobre o mesmo.”
Pelo princípio da abstração, o título de crédito se desvincula do negócio jurídico que lhe deu origem, isto é, questões relativas a esse negócio jurídico subjacente não têm o condão de afetar o cumprimento da obrigação do título de crédito. Não importa a origem do título, ele existe abstratamente, completamente desvinculado da relação inicial.  “Não se leva em conta a não ser o título, sendo irrelevante o que impôs sua emissão”
Tal princípio é uma decorrência do princípio da cartularidade ou incorporação, na medida em que o direito “incorporado” ao título de crédito existirá por si só, desvinculando da relação jurídica subjacente. Ele também decorre do princípio da literalidade, na medida em que o direito será definido pelo teor literal do título e não pelo negócio jurídico subjacente.
Impacto pelos Princípios do Direito Cambiário na Empresa Entrevistada 
A empresa entrevistada é impactada pelo Direito Cambiário de forma positiva, pois pode contar com serviços de grande utilidade para o administrador. Como exemplo: Para a organização nas obrigações, como títulos a pagar, onde na Literalidade, deve estar contido no título de crédito de maneira de fácil compreensão:
quem é o credor; quem é o devedor; quanto é o valor total; se há aval; se há endosso e qual o vencimento. Oque auxilia na programação dos pagamentos de títulos.
 Pela cartularidade, por não precisar mais ter apenas títulos de credito expressos mas também eletrônicos;
 Também é impactada por poder emitir títulos de crédito e nota promissória.
Quais as consequências geradas em razão da elevada carga tributária exigida no Brasil na empresa entrevistada
Quanto as consequências da alta carga tributária é algo que a muito tempo impacta nas contratações de mais pessoas, melhores salários e condições de trabalho. Além disso temos que considerar a falta de competitividade de nossos serviços e/ou produto, temos exemplos de carga saindo da China que chega no Brasil com valor ao consumidor menor do que se tivéssemos fabricado o produto internamente.
Perceba que nesse exemplo estamos falando de uma logística internacional e ainda assim o produto chega no Brasil com menor custo ao consumidor.
O novo Direito Empresarial, com ênfase na função social e na capacidade contributiva, é coerente e adequado a atualidade?
No início tínhamos a ideia de que os indivíduos deveriam contribuir na medida dos benefícios que recebiam do estado. Agora, é aceito o entendimento de que os indivíduos devem contribuir não por sua vontade mais por imposição do estado, que sendo gestor do interesse público, subordinando-os.
A importância na determinação de um critério para realização dessas discriminações é realizada por parte do legislador no momento de definir quem comporá a relação jurídica com o estado é de suma importância. O legislador tem o dever de oferecer aos cidadãos condições para uma vida digna, sendo que muitos dos direitos fundamentais são oferecidos através dos serviços públicos, para qual o estado necessita de recursos para disponibilizá-lo, a forma para arrecadar tais recursos é a cobrança de tributos ocorre que esse poder de tributar do estado encontra limites, limites estes previsto na própria constituição. 
Na constituição brasileira, o legislador nos apresenta de forma explicita de como será apurado a possibilidade do cidadão, ou seja, como que será determinado se este terá ou não capacidade para suportar o seu quinhão na divisão dos tributos.
 Atualmente o princípio da capacidade contributiva está expresso na constituição federal que determina que sempre possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. Apesar de constar a expressão capacidade econômica está se referindo à capacidade contributiva.
O Brasil é um estado democrático de direito, que possui como fundamentos a dignidade da pessoa humana, a busca por uma justiça fiscal consiste num grande passo a ser dado para solução de problemas grave no país como a desigualdade social e a concentração de renda.
A constituição federal, no seu artigo 3º inciso I, nos indica aonde devemos chegar, ou seja, qual o objetivo dessa nação que é uma construção de uma sociedade livre, justa e solidaria, e também nos mostra o caminho a ser seguido através das suas normas, se ainda não chegamos lá, nos resta ver se ao menos estamos no caminho certo ou se não estamos nos desviando. Essa verificação cabe ao direito tributário pode ser feito através da constatação do respeito e aplicabilidade pelo legislador e pelo judiciário de importantes princípios constitucionais, entre os quais estão os princípios da igualdade e capacidade contributiva. Apesar de existirem outros princípios que também representam direitos e garantias do contribuinte, o estudo do princípio da capacidade contributiva é relevante em razão de que na determinação de todas as normas tributaria o legislador deverá utilizar um critério para realizar escolhas, ou seja, para que a tributação incida sobre determinado fato ou pessoa não deverá realizar alguma forma de discriminação. Se todos são iguais perante a lei, como que a tributação poder recair somente sobre parte da sociedade sem que o valor superior da igualdade e da justiça não sejam feridos. 
A constituição brasileira é classificada como uma constituição rígida, ou seja, as normas constitucionais legitimam toda ordem jurídica, com isso qualquer norma somente será válida se respeitar os mandamentos constitucionais, é ela a lei fundamental do estado.
No preâmbulo da constituição brasileira temos os valores supremos da preservação dos direitos sociais e individuais, a liberdade e da segurança, do bem estar do desenvolvimento, da igualdade e da justiça, estabelecendo assim, os direitos fundamentais, direitos estes dos quais são definidos os princípios estruturantes, tanto nos princípios formais quanto os materiais.
Em razão do Brasil ser um estado de direito a preocupação não é apenas a não intervenção estatal, mais sim alcançar uma sociedade livre, justa e solidaria. É nesta busca por uma sociedade livre justa e solidaria a constituição regula minuciosamente a matéria financeira, pois apresenta a criação do sistema tributário nacional, determina os limites ao puder de tributar, a apresenta o princípios financeiros básicos, executa a partilha dos tributos e das arrecadações tributárias e ainda disciplina a fiscalização e execução do orçamento público.
O sistema constitucional tributário possui característica que outros sistemas de países ocidentais não possuem, pois o sistema tributário de tais países apresenta um número reduzido de normas tributaria apresentando para o legislador infraconstitucional a missão de modelar o sistema enquanto que no sistema brasileiro a matéria tributária é amplamente tratada, restado pouca mobilidade parao legislador ordinário. 
É necessário que a lei tenha anteriormente discriminado essa conduta ou situação, ou seja, a função da lei consiste em dispensar tratamentos desiguais. Essa discriminação é necessária e válida, mais por outro lado, deve se analisar quais são as discriminações que não são cabíveis juridicamente ou quando é vedado a lei estabelecer discriminações. A lei não deve ser fonte de privilegio ou perseguições, mais instrumento regulador da vida social que necessita tratar equitativamente todos os cidadãos.
Percebe que estas preocupações em evitar que normas tributárias representem privilégios para poucos tem fundamento. É proibida a concessões de vantagens tributárias fundadas em privilégios de pessoas ou categorias de pessoas. Com o advento da república, foi se o tempo entre nós, em que as normas tributárias podiam ser editadas em proveitos das classes dominantes, até porque, nela, foram extintos os títulos de monarquia, os privilégios de nascimentos e os foros de nobreza, “todos são iguais perante a lei”.
CONCLUSÃO
Após um estudo minucioso das quatro etapas que compõem este trabalho, definimos os conceitos do Direito Empresarial e as questões legais que envolvem uma empresa no Brasil, utilizamos a empresa Entregadora e Transportadora XV de Novembro LTDA como amostra de nossa pesquisa, analisando-a em seus vários aspectos, desde sua constituição. Como já era esperado, verificamos o alto custo de manter uma empresa no Brasil, geramos perguntas e respostas sobre Legislação Tributária e suas consequências. Procuramos discutir os posicionamentos contraditórios existentes nas aplicações das leis e impostos, as características e finalidades, apontando a sua aplicabilidade no ordenamento da empresa analisada, e verificando seus fundamentos e implicações.
Observando dessa maneira os principais aspectos metodológicos procurando indicar os principais conceitos. Conseguimos realizar e identificar as operações o planejamento e os projetos e serviços realizados pela empresa que justifiquem os lucros obtidos. 
Dessa forma podemos firmar a ideia de que a empresa que busca cumprir com suas obrigações sempre terá o exercício da sua atividade de prestação de serviço com excelência dentro dos aspectos do novo Direito Empresarial. Atualmente a empresa exerce indiscutivelmente, importante função econômica na sociedade, pois é considerada a prestação de serviços sua principal atividade econômica organizada e planejada para a execução de seus serviços de transportadora
Ficou claro para o grupo que após debatermos e analisarmos como ficaria o conceito do surgimento da teoria de empresa perante a nossa prestadora de serviços. O sujeito do direito comercial é o empresário – pessoa física ou jurídica – que exerce atividade econômica organizada, não importando a natureza dessa atividade. 
Enfim, foi um trabalho enriquecedor que nos ensinou muito sobre Direito Empresarial.
BIBLIOGRAFIA
http://jus.com.br/artigos/13999/principio-da-capacidade-contributiva…Acesso em 20/10/2013
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/titulo-de-credito-o-que-e/30178/
 http://jus.com.br/artigos/6967/funcao-social-da-empresa/2#ixzz2kjtUEWxT
PLT 372, Direito Empresarial e Tributário – 2 Edição

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