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1
Capa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS 
ESTRUTURAIS II: 
MADEIRA E AÇO 
 
MÓDULO 2  
TÓPICO 1   
PROFESSOR Dr. LEANDRO DUSSARRAT BRITO 
Engenheiro Civil | Doutor em Engenharia de Estruturas 
  
 
     
 
2
 
INTRODUÇÃO 
 
Este  tópico  relacionado  às propriedades de  resistência e  rigidez da madeira e  classificação  geral 
para uso na construção civil tem como objetivo principal, uma revisão na abordagem do estudo de classes 
de  resistência  de  algumas  espécies  de  madeiras  nativas  do  Brasil  e  de  espécies  madeiras  de  florestas 
plantadas em manejos de ciclo de reflorestamento, selecionando‐as em função de seu emprego através da 
sistematização de classificação de grupo de uso na construção civil.  
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
3
 
MÓDULO II – FUNDAMENTOS EM ESTRUTURAS DE 
MADEIRA 
 
Tópico 1 – Propriedades de resistência e rigidez da madeira e classificação 
geral para uso na construção civil 
1.1	Principais	propriedades	de	resistência	e	rigidez	da	madeira		
 
Recorda‐se que as propriedades de resistência e rigidez da madeira são  influenciadas pela disposição dos 
elementos anatômicos responsáveis pela resistência mecânica, que são principalmente as  fibras, no caso 
das dicotiledôneas, e os  traqueídes, no caso das coníferas.   Assim, as tabelas que seguem na sequência, 
apresentam  as  descrições  sobre  as  principais  propriedades  de  resistência  e  rigidez  da  madeira  , 
fundamentais para o estudo da concepção estrutural aplicada em projetos de arquitetura em estruturas de 
madeira. 
1.1.1	Direções	Principais	da	madeira	
 
 
  
 
     
 
4
1.1.2	Propriedades	de	resistência	em	relação	às	fibras	da	madeira	
 
 
  
 
     
 
5
 
 
 
 
  
 
     
 
6
 
 
 
 
  
 
     
 
7
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
8
 
1.2	 Aspectos	 gerais	 sobre	 as	 propriedades	 da	 madeira	 para	 projetos	
estruturais	
 
As  propriedades  da  madeira  são  condicionadas  por  sua  estrutura  anatômica,  devendo  distinguir‐se  os 
valores  correspondentes  à  tração  dos  correspondentes  à  compressão,  bem  como  os  valores 
correspondentes à direção paralela às fibras dos correspondentes à direção normal às fibras. 
A  caracterização mecânica  das madeiras  para  projeto  de  estruturas  deve  seguir  os métodos  de  ensaio 
especificados no anexo B da NBR7190:1997 (em vigor). 
 
1.2.1	Densidade	
Define‐se o  termo prático  “densidade básica” da madeira  como  sendo  a massa  específica  convencional 
obtida pelo quociente da massa seca pelo volume saturado. 
A massa  seca  é  determinada mantendo‐se  os  corpos‐de‐prova  em  estufa  a  103°C  até  que  a massa  do 
corpo‐de‐prova permaneça constante. O volume saturado é determinado em corpos‐de‐prova submersos 
em água até atingirem peso constante. 
 
1.2.2	Resistência	
A resistência é a aptidão da matéria suportar tensões. 
A  resistência é determinada convencionalmente pela máxima  tensão que pode ser aplicada a corpos‐de‐
prova  isentos  de  defeitos  do  material  considerado,  até  o  aparecimento  de  fenômenos  particulares  de 
comportamento além dos quais há restrição de emprego do material em elementos estruturais.  
 
Figura:  Exemplos  de  padronização  de  corpos  de  prova  isentos  de  defeito  para  ensaios  de  compressão 
paralela as fibras. 
 
  
 
     
 
9
 
 
De modo geral estes fenômenos são os de ruptura ou de deformação específica excessiva. 
 
Os efeitos da duração do carregamento e da umidade do meio ambiente são considerados por meio dos 
coeficientes de modificação Kmod, adiante especificados. Onde os efeitos da duração do carregamento e 
da  umidade  do  meio  ambiente  sobre  a  resistência  são  considerados  por  meio  dos  coeficientes  de 
modificação kmod,1 e kmod,2. 
 
1.2.3	Rigidez	
 
A  rigidez dos materiais é medida pelo  valor médio do módulo de elasticidade, determinado na  fase de 
comportamento elástico‐linear. 
 
O  módulo  de  elasticidade  Ew0  na  direção  paralela  às  fibras  é  determinado  no  ensaio  de  compressão 
paralela às fibras e o módulo de elasticidade Ew90 na direção normal às fibras é determinado no ensaio de 
compressão normal às fibras. 
Na falta de determinação experimental específica, permite‐se adotar: 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
10
1.2.4	Umidade	
 
O projeto das estruturas de madeira deve ser feito admitindo‐se uma das classes de umidade especificadas 
na tabela 7 da ABNT NBR 7190:1997 (em vigor). 
As classes de umidade têm por finalidade ajustar as propriedades de resistência e de rigidez da madeira em 
função  das  condições  ambientais  onde  permanecerão  as  estruturas.  Estas  classes  também  podem  ser 
utilizadas para a escolha de métodos de tratamentos preservativos das madeiras estabelecidos no anexo E. 
Tabela 7 da ABNT NBR 7190:1997 (em vigor): Classes de umidade 
  
1.3	Caracterização	para	madeira	serrada	estrutural	
1.3.1	Caracterização	completa	para	madeira	serrada		
 
Esta caracterização é recomendada para espécies de madeira não conhecidas, e consiste da determinação 
das seguintes propriedades:  
 
 
     
 
 
 
 
 
 
Nota: Todos os procedimentos para a realização dos ensaios de classificação estão descritos no Anexo E da 
NBR 7190:1997 (em vigor). 
 
1.3.2	Caracterização	mínima	para	madeira	serrada	
 
Esta caracterização é recomendada para espécies de madeira pouco conhecidas, e consiste da 
determinação das seguintes propriedades:   
 
 
  
 
     
 
11
 
 
 
1.3.3	Caracterização	mínima	de	espécies	pouco	conhecidas		
 
Para cada lote de madeira não superior a 12 m³, com teor de umidade a 12%, deve‐se extrair uma amostra 
mínima de “12 corpos‐de‐prova”. 
 
1.3.4	Caracterização	simplificada	de	madeira	serrada		
 
Para  espécies  de  madeira  usuais  pode‐se  fazer  a  classificação  simplificada  a  partir  dos  ensaios  de 
compressão  paralela  às  fibras,  adotando‐se  as  seguintes  relações  para  os  valores  característicos  das 
resistências:  
 
  
  
1.3.5	Caracterização	simplificada	
  
Para cada lote de madeira não superior a 12 m³, com teor de umidade a 12%, deve‐se extrair uma amostra 
mínima de “6 corpos‐de‐prova”. 
 
 
1.4	 Valores	 médios	 das	 propriedades	 de	 algumas	 madeiras	 de	
florestamento	e	nativas	do	BRASIL	
 
Neste item estão apresentados os valores médios das propriedades de rigidez e resistência de algumas 
madeiras nativas e de florestamento indicados no Anexo E da ABNT NBR 7190: 1997.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
12
Tabela E.1 da ABNT NBR 7190:1997 (em vigor): Valores médios de madeiras dicotiledôneas nativas e de 
florestamento 
  
Tabela E.2 da ABNT NBR 7190:1997 (em vigor): Valores médios de madeiras dicotiledôneas nativas e de 
florestamento 
  
 
     
 
13
  
 
 
  
 
     
 
14
Tabela E.3 da ABNT NBR 7190:1997 (em vigor): Valores médios de madeiras coníferas nativas e de 
florestamento
  
 
 
 
1.5	Classes	de	resistência	das	madeiras	
	
Visando a padronização das propriedades da madeira, a norma adota o conceito de classes de resistência, 
propiciando, assim, a utilização de várias espécies com propriedades similares em um mesmo projeto.  
Para  isto,  o  lote  de madeira  deve  ter  sido  classificado  e  o  revendedor  deve  apresentar  certificados  de 
laboratórios idôneos,que comprovem as propriedades do lote dentro de uma das classes de resistência. 
As  classes  de  resistência  das  madeiras  têm  por  objetivo  o  emprego  de  madeiras  com  propriedades 
padronizadas, orientando a escolha do material para elaboração de projetos estruturais. 
O enquadramento de peças de madeira nas classes de resistência especificadas nas tabelas 8 e 9 da ABNT 
NBR 7190:1997 (em vigor). 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
15
Tabela 8 da ABNT NBR 7190:1997 (em vigor): Classes de resistência das coníferas 
 
 
Tabela 9 da ABNT NBR 7190:1997 (em vigor): Classes de resistência das dicotiledôneas (folhosas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
16
1.6	VALORES	REPRESENTATIVOS	DAS	PROPRIEDADES	DA	MADEIRA		
 
No caso da utilização de uma espécie em particular, com a sua identificação correta, e não sendo possível a 
classificação do lote para a obtenção das propriedades, pode‐se utilizar os valores médios apresentados na 
tabela de propriedades de algumas espécies de madeira da NBR 7190:1997 (em vigor).  
 
A realização de ensaios de laboratório para a determinação das propriedades da madeira fornece, a partir 
da análise estatística dos resultados, valores médios dessas propriedades (Xm).  
 
Para a utilização destas propriedades em cálculos de estruturas de madeira estes devem ser transformados 
em valores característicos (Xk), para, na sequência, serem obtidos os valores de cálculo (Xd).  
 
A obtenção de valores característicos para resistência de espécies de madeira já investigadas por 
laboratórios idôneos, é feita a partir dos valores médios dos ensaios pela seguinte relação:   
 
  
Os dados apresentados nas figuras das tabelas que seguem, indicam valores médios de fc0, para estimativa 
da  classe  de  resistência  de  algumas  espécies  de madeira  nativa  ou  de madeira  de  florestas  plantadas, 
indicadas no Anexo E da ABNT NBR 7190:1997 (em vigor), transformados em valores característicos (fc0,k), 
podendo‐se verificar o enquadramento em suas referentes classes de resistência prescritas nesta mesma 
norma.  
 
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
32,60 22,82 20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinus bahamensis
Conífera
Madeira de florestamento
Pinus caribea var.bahamensis
  
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
35,40 24,78 20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinus caribea
Conífera
Madeira de florestamento
rg/
Pin
k/i
20
.jp
http://www.woodsolution
s.com.au/Wood-
Species/caribbean-pine
http://www.timber.net.au
/index.php/species-listed-
by-botanical-name/pinus-
caribaea.html
Pinus caribea var. caribea
  
  
 
     
 
17
Pinus Ellioti
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Nome científico:
Pinus elliottii Engelm., Pinaceae.
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Conífera
Madeira de florestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
40,40 28,28 25
Aspecto 
Face Tangencial
Pinus elliottii var. elliottii
 
Aspecto
Face Radial
c
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Nome científico:
Pinus elliottii Engelm., Pinaceae.
Pinus Ellioti
Fonte: NBR 7190; IPT
Conífera
Madeira de florestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
40,40 28,28 25
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
c
a Pinus elliottii var. elliottii
 
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Fotomacrografia (10x)
Nome científico:
Manilkara spp., Sapotaceae.
Aspecto
AnatômicoPinus Ellioti
Fonte: NBR 7190; IPT
Conífera
Madeira de florestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
40,40 28,28 25
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinus elliottii var. elliottii
 
Construção civil: 
•Leve interna, estrutural: ripas; partes secundárias 
de estruturas 
•Leve interna, utilidade geral: 
cordões; guarnições; rodapés; forros; lambris 
•Uso temporário: 
fôrmas para concreto; pontaletes; andaimes
Mobiliário: 
•Utilidade geral: móveis estandar; partes internas 
de móveis inclusive daqueles decorativos
Pinus Ellioti
Fonte: IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
http://www.ipt.br/inform
acoes_madeiras3.php?ma
deira=7
Uso
  
  
 
     
 
18
Pinus Ellioti
Fonte: IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
http://www.ipt.br/inform
acoes_madeiras3.php?ma
deira=7
Durabilidade natural: observações feitas pelo IPT
complementadas por ensaios de laboratório,
permitem considerar esta Madeira como
susceptível ao ataque de fungos (emboloradores,
manchadores e apodrecedores), cupins, brocas-de-
Madeira e perfuradores marinhos.
Tratabilidade: o pinus-eliote é fácil de
tratar. (IPT,1989b)
 
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a Madeira de pinus-eliote é fácil
de ser trabalhada. É fácil de desdobrar, aplainar,
desenrolar, lixar, tornear, furar, fixar, colar e
permite bom acabamento. (IPT,1989b)
Secagem: a Madeira é fácil de secar. (IPT,1989b)
Pinus Ellioti
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
 
Pinho do Paraná
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Conífera
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
40,90 28,63 25
Aspecto 
Face Tangencial
Araucaria angustifolia
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Conífera
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
40,90 28,63 25
Pinho do Paraná AspectoFace Radial
Araucaria angustifolia
 
  
 
     
 
19
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Conífera
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
40,90 28,63 25
Pinho do Paraná
Fotomacrografia (10x)
Aspecto
Anatômico
Araucaria angustifolia
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinho do Paraná
Construção civil: 
•Leve interna, estrutural: ripas; partes secundárias 
de estruturas 
•Leve interna, utilidade geral: cordões; guarnições
rodapés; forros; lambris 
•Uso temporário: pontaletes; andaimes; fôrmas 
para concreto 
Mobiliário: 
•Utilidade geral: móveis estandar; partes internas 
de móveis inclusive daqueles decorativos
http://www.ipt.br/inform
acoes_madeiras/18.htm
Fonte: IPT
Uso
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinho do Paraná
http://www.ipt.br/inform
acoes_madeiras/18.htm
Fonte: IPT
Durabilidade natural: a Madeira de pinho-do-paraná, em ensaio de laboratório, demonstrou ter
baixa resistência ao apodrecimento e ao ataque
de cupins-de-Madeira-seca (IPT,1989a) A
Madeira é muito susceptível aos fungos
causadores da mancha azul, cupins e
perfuradores marinhos. Ocasionalmente podem
ocorrer danos causados por brocas do grupo dos
curculionídeos. O alburno não é susceptível às
brocas de Madeiras do gênero Lyctus (Berni et
al.,1979)
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinho do Paraná
http://www.ipt.br/inform
acoes_madeiras/18.htm
Fonte: IPT
Tratabilidade: a Madeira de pinho-do-paraná, em
ensaios de laboratório, quando submetida à
impregnação sob pressão,
demonstrou ter alta permeabilidade às soluções
preservantes (IPT,1989a)
  
  
 
     
 
20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinho do Paraná
http://www.ipt.br/inform
acoes_madeiras/18.htm
Fonte: IPT
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a Madeira de pinho-do-paraná é fácil de
ser trabalhada com ferramentas manuais ou máquinas.
Se ocorrer Madeira de compressão, pode haver distorção
durante o aplainamento. Fácil de colar e aceita bem
acabamentos superficiais (Jankowsky,1990) .É fácil de
desdobrar, aplainar e colar permitindo bom
acabamento. (IPT,1989b)
Secagem: a secagem ao ar é difícil por apresentar
tendência à torção e rachaduras. O processo de secagem
em estufa deve ser controlado cuidadosamente, para que
se possa obter Madeira de qualidade. (Jankowsky,1990)  
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
42,30 29,61 25
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinus hondurensis 
Conífera
Madeira de florestamento
rasil.c
teca
Im
ag
em
 n
ão
 e
nc
on
tr
ad
a
Pinus caribea var.hondurensis
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
43,60 30,52 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinus oocarpa 
Conífera
Madeira de florestamento
owebcanad
ood_scans/
ocarpa--
http://rarewoodsandvene
ers.com/files/5214/3493/
3285/Pinus_oocarpa_Ooc
arpa_Pine_Central_and_S
outh_America.jpg
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
Pinus oocarpa shiede
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
44,40 31,08 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Pinus taeda 
Conífera
Madeira de florestamento
sandvene
14/3493/
da_Lobloll
a.jpg
Im
ag
em
 n
ão
 e
nc
on
tr
ad
a
Pinus taeda L.
  
 
  
 
     
 
21
Eucalipto
Grandis
Aspecto 
Face Tangencial
Eucalyptus gran
dis W. Hill ex 
Maiden., Myrtac
eae.
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
40,30 28,21 20
Fonte: NBR 7190; IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Eucalyptus grandis
 
Aspecto
Face Radial
Eucalyptus gran
dis W. Hill ex 
Maiden., Myrtac
eae.
Eucalipto
Grandis
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
40,30 28,21 20
Fonte: NBR 7190; IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Eucalyptus grandis
 
Aspecto
Anatômico
Eucalyptus gran
dis W. Hill ex 
Maiden., Myrtac
eae.
Eucalipto
Grandis
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
40,30 28,21 20
Fonte: NBR 7190; IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Fotomacrografia (10x)
Eucalyptus grandis
 
Eucalipto Grandis
Fonte: IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Construção civil: 
•Leve interna, estrutural: ripas; partes; secundárias de 
estruturas 
•Leve interna, utilidade geral: cordões; guarnições; 
rodapés; forros; lambris 
•Uso temporário: pontaletes; andaimes 
Assoalhos: tábuas; tacos; parquetes
Mobiliário: 
•Utilidade geral: móveis estandar; partes internas de 
móveis inclusive daqueles decorativos
Uso
  
  
 
     
 
22
Fonte: IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Durabilidade natural: madeira considerada com
moderada durabilidade aos fungos apodrecedores
e cupins (Silva,2001) e com baixa durabilidade
aos fungos de podridão mole e cupins-de-solo
(Nasutitermes sp.).
Tratabilidade: o cerne é difícil de ser tratado,
entretanto, o alburno é permeável.
Eucalipto Grandis
 
Fonte: IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto Grandis
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: Madeira excelente para serraria, no
entanto, requer o uso de técnicas apropriadas de
desdobro para minimizar os efeitos das tensões de
crescimento. Apresenta boas características de
aplainamento, lixamento, torneamento, furação e
acabamento. (IPT,1997)
Secagem: em geral, as madeiras de espécies de
eucalipto são consideradas como difíceis de secar,
podendo ocorrer defeitos como colapso, empenamentos
e rachas. É recomendável a secagem ao ar, ou o uso de
pré-secador, antes da secagem em estufa.  
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
31,50 22,05 20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Cedro doce
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Im
ag
em
 n
ão
 e
nc
on
tr
ad
a
Cedrella spper.c
ku
 
Aspecto 
Face TangencialCedro amargo
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
39,00 27,30 20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Cedrella odorata
  
  
 
     
 
23
Aspecto
Face Radial
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
39,00 27,30 20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Cedro amargo
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Cedrella odorata
 
Aspecto
Anatômico
Nome 
científico: Cedrela spp., M
eliaceae.
Outros nomes 
populares: cedro-amargo, 
cedro-amargoso, cedro-
batata, cedro-branco, 
cedro-cheiroso, cedro-do-
amazonas, cedro-manso, 
cedro-rosa, cedro-
verdadeiro, cedro-
vermelho.
Nomes 
internacionais: acajou 
femelle, ceder, cedes, 
cedo clavel (Colômbia), 
cedre acajou (Guiana 
Francesa), 
cedro (ATIBT,1982), cedro 
amargo (Panamá), cedro 
amarillo (Venezuela), 
cedro blaco, cedro caoba, 
cedro colorado (Peru), 
cedro de 
castilla (Equador), cedro 
hembra (Rep. 
Dominicana), cedro 
macho (Cuba), cedro 
oloroso, cedro real (El 
Salvador), cedro-
rosa (Suriname), 
cigarbox (Estados 
Unidos), cóbano (Costa 
Rica), culche (México),kurana (Guiana), 
redceder, south american 
cedar (BSI,1991), spanish 
cedar (Estados Unidos; 
Inglaterra).
Ocorrência:
• Brasil: Amazônia, Acre, 
Amapá, Amazonas, Bahia, 
Espírito Santo, Mato 
Grosso, Minas Gerais, 
Pará, Rondônia, Santa 
Catarina, São Paulo.
• Outros países: América 
Central, Argentina, 
Bolívia, Equador, Guiana, 
Guiana Francesa, 
Paraguai, Peru, Suriname.
nform
htm
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Cedro amargo
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
39,00 27,30 20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
form
tm
Fotomacrografia (10x)
Cedrella odorata
 
Construção civil: 
•Leve em esquadrias: portas; venezianas; caixilhos
•Leve interna, decorativa: lambris; painéis; forros; 
molduras; guarnições
Mobiliário: móveis finos; móveis decorativos de 
Alta qualidade 
Cedro amargo
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
Uso
 
Cedro amargo
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
Durabilidade natural: a madeira de cedro apresenta
durabilidade moderada ao ataque de organismos
xilófagos (fungos e insetos). (IPT,1989a) Existe
variação quanto a durabilidade do cerne, algumas
espécies são resistentes ao ataque de cupins
subterrâneos e cupins-de-madeira-seca, outras
espécies (por exemplo Cedrela fissilis) são muito
susceptíveis ao ataque por esses organismos.
Apresenta baixa resistência ao ataque de xilófagos
marinhos. (Chudnoff,1979; Berni et al.,1979) Estudo
realizado pela (SUDAM/IPT,1981) verificou que a
durabilidade desta madeira é inferior a 12 anos de
serviço em contato com o solo.   
  
 
     
 
24
Cedro amargo
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
Tratabilidade: o cerne apresenta baixa
permeabilidade às soluções preservativas. O
alburno é permeável (Berni et al.,1979;
Chudnoff,1979; IPT,1989a)
 
Cedro amargo
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a madeira de cedro é fácil de plainar,
serrar, lixar, furar, pregar, colar e tornear. Apresenta bom
acabamento, em alguns casos pode ocorrer exudação de
resina. (Berni et al.,1979; Chudnoff,1979;
Jankowsky,1990; IPT,1989b)
Secagem: a secagem ao ar é rápida com pouca ocorrência
de defeitos. A secagem em estufa é fácil, não ocorrendo
empenamentos e rachaduras (Jankowsky,1990)
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
42,70 29,89 20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto
Umbra
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
Eucalyptus umbra
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Aspecto 
Face Tangencial
Angico vermelho
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
41,80 29,26 20
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Parapiptadenia rigida
  
  
 
     
 
25
Aspecto
Face Radial
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Angico vermelho
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
41,80 29,26 20
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Parapiptadenia rigida
 
Aspecto
Anatômico
Angico vermelho
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
41,80 29,26 20
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fotomacrografia (10x)
Parapiptadenia rigida
 
Construção civil: 
•Pesada externa: esteios; postes; mourões; estacas; 
dormentes ferroviários
•Pesada interna: vigas; caibros 
•Leve em esquadrias: batentes 
•Leve interna, estrutural: partes secundárias de 
estruturas 
Assoalhos: tacos; tábuas; parquetes 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Angico vermelho
Fonte: IPT, 1983; IPT, 1989a; IPT, 1989b.
Uso
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Angico vermelho
Fonte: IPT, 1983; IPT, 1989a; IPT, 1989b.
Durabilidade natural: Alta durabilidade
natural. (Jankowsky,1990) . Em observações
práticas, é considerada muito resistente ao
apodrecimento. (IPT,1989a)
Tratabilidade: apresenta baixa permeabilidade às
soluções preservativas quando submetida à
impregnação sob pressão. (IPT,1989a)
  
  
 
     
 
26
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Angico vermelho
Fonte: IPT, 1983; IPT, 1989a; IPT, 1989b.
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: A madeira de angico-vermelho
é considerada de trabalhabilidade média a difícil
em todas as operações com máquinas.
(Jankowsky,1990)
Secagem: A secagem é classificada como lenta e
difícil, com a ocorrência de rachaduras e
empenamentos. (Jankowsky,1990)
 
Peroba rosa Aspecto Face Tangencial
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
42,50 29,75 20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Aspidosperma polyneuron
 
Aspecto
Face Radial
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
42,50 29,75 20
Peroba rosa
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Aspidosperma polyneuron
 
Aspecto
Anatômico
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Peroba rosa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
42,50 29,75 20
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Fotomacrografia (10x)
Aspidosperma polyneuron
  
  
 
     
 
27
Construção civil: 
•Pesada externa: dormentes ferroviários; cruzetas 
•Pesada interna: tesouras; arcos; vigas; caibros 
•Leve em esquadrias: batentes; portas; janelas; 
venezianas 
Assoalhos: tábuas; tacos; parquetes 
Mobiliário: móveis rústicos; carteiras escolares
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Peroba rosa
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Uso
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Peroba rosa
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Durabilidade natural: As informações disponíveis na
literatura são controversas em relação à durabilidade
natural do cerne de peroba-rosa.Observações feitas peloIPT em exame de estruturas de cobertura,
complementadas por ensaios de laboratório, permitem
considerar esta Madeira como de moderada resistência aos
cupins e com baixa a moderada resistência aos fungos
apodrecedores. A peroba-rosa é susceptível ao ataque de
perfuradores marinhos. (Lopez,1982)
Tratabilidade: Apresenta baixa permeabilidade às soluções
preservantes. (IPT,1989a)
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Peroba rosa
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: A Madeira de peroba-rosa é
moderadamente fácil de ser trabalhada, porém
pode apresentar certa dificuldade quando ocorre
grã revessa. Permite bom acabamento e é fácil de
colar. (Chudnoff,1979)
Secagem: Na secagem em estufa, a ocorrência de
rachas é baixa, entretanto, podem ocorrer
empenamentos. (Chudnoff,1979)
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
37,80 26,46 20
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Quarubarana
Dicotiledônea 
Madeira Nativae
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
n
4
  
  
 
     
 
28
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
48,00 33,60 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto Camaldulensis
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a http://www.cifap.utad.pt
/eucalyptus_camaldulensi
s.htm
http://www.cifap.utad.pt
/eucalyptus_camaldulensi
s_01.jpeg
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
48,90 34,23 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto Dunnii
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
r.hawaii.
es/Dalber
tml
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
51,80 36,26 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto Cloeziana
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
dsolution
t/a4b33
a5-
olution
http://rarewoodsandvene
ers.com/files/4214/3474/
1709/Eucalyptus_cloezian
a_Gympie_Queensland_A
ustralia.jpg
estal.co
agens-  
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
48,30 33,81 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto maidene 
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
  
  
 
     
 
29
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
53,90 37,73 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto Triantha 
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
46,00 32,20 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto Urophylla 
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
vene
474/
ndis
anta
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
56,50 39,55 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Louro Preto 
Dicotiledônea
Madeira Nativa 
s.net
2/09
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
Aspecto
Lamina
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
54,90 38,43 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto Microcorys 
Dicotiledônea 
Madeira de florestamentoo
r
  
  
 
     
 
30
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
51,60 36,12 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto Propinqua 
Dicotiledônea 
Madeira de florestamentoutione7eb
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://www.timberfloorin
gcanberra.com.au/timber-
species/grey-gum/
 
Aspecto 
Face TangencialEucalipto
Saligna
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
46,80 32,76 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de Reflorestamento
Fonte: NBR 7190; IPT
Eucalyptus saligna
 
Aspecto
Face RadialEucalipto
Saligna
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
46,80 32,76 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de Reflorestamento
Fonte: NBR 7190; IPT
Eucalyptus saligna
 
Aspecto
Anatômico
Fotomacrografia (10x)
Eucalipto
Saligna
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
46,80 32,76 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de Reflorestamento
Fonte: NBR 7190; IPT
Eucalyptus saligna
  
  
 
     
 
31
Construção civil: 
•Pesada externa: postes; mourões; cruzetas
•Pesada interna: caibros; vigas 
•Leve interna, estrutural: ripas 
Assoalhos: tacos
Mobiliário: 
•Utilidade geral: móveis estandar; partes internas 
de móveis inclusive daqueles decorativos
Eucalipto Saligna
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Uso
 
Eucalipto Saligna
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Durabilidade natural: Cerne considerado de
moderada a baixa resistência aos organismos
xilófagos.
Tratabilidade: cerne impermeável às soluções
preservativas mesmo quando submetida à
impregnação sob pressão, porém o alburno é fácil
de tratar.
 
Eucalipto Saligna
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: A madeira de eucalipto-saligna
é considerada fácil de ser desdobrada quando
utilizados os métodos adequados. É fácil de ser
trabalhada em operações de usinagem
(torneamento, furação e lixamento). Apresenta
bom acabamento. (IPT,1989b)
Secagem: A secagem é classificada como rápida
com a ocorrência de rachaduras e
empenamentos. (IPT,1989b)
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
56,00 39,20 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Casca Grossa 
Dicotiledônea 
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
con
tr
ad
a
http://www.hdlaminados.
com.br/produtos-nac-
lamina-de-goiabao-
escuro.php?menu=produt
os
http://lesdrevmebel.ru/S
pecies/V/Vochysia_spp.jp
g
http://cipem.org.br/catal
ogo/paginas/quaruba.htm
l
http://cipem.org.br/catal
ogo/fotos/Quaruba_Radia
l.jpg
  
  
 
     
 
32
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
54,80 38,36 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Castelo 
Dicotiledônea 
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://www.woodveneer4
u.co.uk/images/Sheets/B
OXWOOD-Brazilian-
crown-cut.jpg
http://www.woodveneer4
u.co.uk/BoxwoodWoodVe
neer.html
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
52,00 36,40 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Canafístula 
Dicotiledônea 
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://article.sapub.org/1
0.5923.j.ijme.20150501.0
1.html
http://www.manuscriptsy
stem.com/author/paperlis
t.aspx
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
50,50 35,35 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Angelim Araroba 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
picaltimbe
s/species_
aps/Total
psis%20a
psis%20a
ITTO.jpg
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
48,10 33,67 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Branquilho 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://liveedge1.com/wp-
content/uploads/2014/10
/Amarillion-300x200.jpg
  
  
 
     
 
33
Cupiúba Aspecto Face Tangencial
w.ipt.br/inform
iras/11.htm
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
54,40 38,00 30
Goupia glabra Aubl.
 
Aspecto
Face Radial
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Cupiúba
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
54,40 38,00 30
Goupia glabra Aubl.
 
Aspecto
Anatômico
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Cupiúba
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
54,40 38,00 30
Fotomacrografia (10x)
Goupia glabra Aubl.
 
Construção civil: 
•Pesada externa: postes; pontes; mourões; cruzetas; 
esteios; escoras 
•Pesada interna: vigas; caibros 
•Leve interna, estrutural: ripas; partes secundárias 
de estruturas
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Cupiúba
Fonte: (IPT,1989a)
Uso
  
  
 
     
 
34
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Cupiúba
Fonte: (IPT,1989a)
Durabilidade natural: em ensaios de laboratório a
madeira de cupiúba demonstrou ter alta resistência ao
ataque de organismos xilófagos (fungos e cupins).
Apresenta resistência a fungos apodrecedores
(podridão branca e parda) e cupins-de-madeira-seca,
entretanto não é resistente aos xilófagos
marinhos. (Chudnoff,1979; IBAMA,1997a)
Tratabilidade: o cerne e o alburno apresentam
moderada permeabilidade às soluções
preservativas hidrossolúvel (CCA).
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Cupiúba
Fonte: (IPT,1989a)
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a madeira de cupiúba é fácil de
trabalhar com ferramentas manuais ou com máquinas.
É fácil de serrar, aplainar, tornear, colar e parafusar. O
uso de pregos sem furação pode provocar rachaduras.
Recebe bom
acabamento.
Secagem: a secagem ao ar é lenta, sem a ocorrência
de sérios defeitos como rachaduras ou empenamentos.
Na secagem em estufa apresenta ligeira incidência de
defeitos. (Jankowsky,1990)
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
47,30 33,11 30
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Eucalipto Alba 
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
62,40 43,00 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Guarucaia 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Aspecto 
Face Tangencial
Peltophorum vogelianum Benth.
  
  
 
     
 
35
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
62,40 43,00 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Guarucaia 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Aspecto 
Face Radial
Peltophorum vogelianum Benth.
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
62,40 43,00 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Guarucaia 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Aspecto
Anatômico
Fotomacrografia (10x)
Peltophorum vogelianum Benth.
 
Construção civil: 
•Pesada externa: mourões; cruzetas; dormentes 
ferroviários 
•Pesada interna: caibros; vigas 
•Leve em esquadrias: batentes
•Leve interna, estrutural: ripas 
Assoalhos: parquetes; tacos
Mobiliário: estruturas de móveis 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Guarucaia 
Fonte: (IPT,1983)
Uso
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Guarucaia 
Fonte: (IPT,1989a)
Durabilidade natural: A madeira de guarucaia, em
ensaios de laboratório, demonstrou ter resistência
moderada ao apodrecimento. (IPT,1989a)
Tratabilidade: Baixa permeabilidade às soluções
preservativas, mesmo sob pressão. (IPT,1989a)
  
  
 
     
 
36
Ipê Aspecto Face Tangencial
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
76,00 53,20 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Tabebuia serratifolia
 
Aspecto
Face RadialIpê
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
76,00 53,20 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Tabebuiaserratifolia
Nome 
científico: Tabebuia spp.,
Bignoniaceae.
Observação: a Madeira de 
ipê pertence ao grupo de 
espécies do 
gênero Tabebuia que 
produzem Madeiras 
pesadas, duras, de 
coloração pardo-
acastanhada, com seus 
vasos obstruídos por 
ipeína (substância de cor 
amarela-esverdeada). 
Dentre essas espécies, 
pode-se 
mencionar Tabebuia 
ochraceae (Cham.) 
Bureau, Tabebuia 
impetiginosa (Mart. ex 
DC.) Standl., Tabebuia 
longifolia (Bureau) Standl. 
e Tabebuia 
serratifolia (Vahl.) 
Nichols.
Essas Madeiras, recebem 
nomes vulgares típicos em 
suas regiões de 
ocorrência, como pau-
d´arco, da Amazônia até o 
sul da Bahia; ipê, ipê-
amarelo e ipê-roxo, nas 
regiões Sul e Sudeste; e 
piúna, piúna-amarela e 
piúna-roxa, em Mato 
Grosso e Goiás.
Como essas Madeiras são 
semelhantes nas suas 
características e no 
comércio têm o mesmo 
valor; nesta ficha são 
tratadas em conjunto, 
sendo mencionada a 
espécie, quando 
pertinente.
Outros nomes 
populares: ipê-amarelo, 
ipê-do-cerrado, ipê-pardo, 
ipê-preto, ipê-roxo, ipê-
tabaco, ipê-una, ipeúva, 
Aspecto
AnatômicoIpê
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
76,00 53,20 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Fotomacrografia (10x)
Tabebuia serratifolia
 
Construção civil: 
•Pesada externa: pontes; dormentes ferroviários; 
cruzetas; defensas 
•Pesada interna: vigas; caibros 
•Leve em esquadrias: portas; janelas; batentes 
•Leve interna, decorativa: guarnições; rodapés; 
forros; lambris 
Assoalhos: tábuas; tacos; parquetes; degraus de 
escada 
Mobiliário: partes decorativas de móveis de Alta 
qualidade
Ipê
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
Uso
  
  
 
     
 
37
Ipê
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
Durabilidade natural: a Madeira de ipê, em ensaios de
laboratório, demonstrou ser de alta resistência ao ataque
de organismos xilófagos (fungos e cupins) (Berni et
al.,1979; Brazolin & Tomazello,1999)
Em experimento realizado em ambiente marinho foi
moderadamente atacada por organismos
perfuradores (Lopez,1982).
Em observações práticas, é considerada muito resistente
ao apodrecimento (IPT,1989a)
Tratabilidade: em tratamento sob pressão demonstrou
ser impermeável às soluções preservantes (IPT,1989a)
 
Ipê
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
Trabalhabilidade: a Madeira de ipê é moderadamente
difícil de trabalhar, principalmente com ferramentas
manuais que perdem rapidamente a afiação. Recebe
bom acabamento. São relatados problemas de
colagem (Jankowsky,1990). O aplainamento é regular,
é fácil de lixar e excelente para pregar e
parafusar (IBAMA,1997a)
Secagem: a secagem ao ar é de média a rápida e
apresenta pequenos problemas de rachaduras e
empenamentos. A secagem artificial (em estufa) pode
agravar a incidência de defeitos (Jankowsky,1990)
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
78,40 54,88 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Garapa Roraima 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://www.mohr.com.br
/images/garapa-gd.jpg
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
71,40 49,00 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Guaiçara 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
  
  
 
     
 
38
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
79,50 55,65 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Angelim ferro 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
ogflorest
as.av
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://www.ecologflorest
al.com.br/madeiras.av
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
69,90 48,93 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Oiticica amarela 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://rarewoodsandvene
ers.com/files/7014/3473/
5638/Clarisia_racemosa_
Quariuba_or_Turupay_Net
herlands.jpg
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
79,50 55,65 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Tatajuba 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
.ipt.br/ipt/are
/lmpd/madei
/img/Zoom_T
gencial_75.jp
Aspecto 
Face Tangencial
 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
79,50 55,65 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Tatajuba 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
/ipt/are
/madei
Zoom_T
l_75.jp
Aspecto
Face Radial
/ipt/are
/madei
Zoom_T
.jpg
http://www.ipt.br/inform
acoes_madeiras3.php?ma
deira=50
  
  
 
     
 
39
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
79,50 55,65 40
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Tatajuba 
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
.ipt.br/ipt/are
/lmpd/madei
/img/Zoom_T
gencial_75.jp
pt.br/inform
as3.php?ma
Aspecto
Anatômico
Fotomacrografia (10x)
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Tatajuba 
•Pesada externa: dormentes ferroviários; cruzetas; 
estacas; defensas 
•Pesada interna: tesouras; vigas; caibros; 
•Leve em esquadrias: batentes; janelas 
•Leve interna, decorativa: painéis; lambris; forros 
Assoalhos: tábuas; tacos; parquetes 
Mobiliário: móveis decorativos de Alta qualidade
Fonte: (IPT,1989a)
Uso
 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Tatajuba 
Fonte: (IPT,1989a)
Durabilidade natural: O cerne é resistente ao ataque de
fungos de podridão-branca e parda. (IBAMA,1997a)
Considerada moderadamente resistente ao ataque de
perfuradores marinhos e, em contato com o solo, pode
apresentar vida útil superior a 25 anos. (Berni et
al.,1979)
Tratabilidade: A Madeira de tatajuba é difícil de ser
tratada com soluções preservantes, mesmo em processo
sob pressão. (IBAMA,1997a)
 
Maçaranduba
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
http://www.ipt.br/ipt/areas/ctfloresta/lmpd/madeiras/consulta/
img/Zoom_Macaranduba_Tangencial_75.jpg
Aspecto 
Face Tangencial Nome científico:
Manilkara spp., Sapotaceae.
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat BritoValores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
82,90 58,03 40
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
  
  
 
     
 
40
http://www.ipt.br/ipt/areas/ctfloresta/lmpd/madeiras
/consulta/img/Zoom_Macaranduba_Radial_75.jpg
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Nome científico:
Manilkara spp., Sapotaceae.
Aspecto
Face RadialMaçaranduba
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
82,90 58,03 40
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
 
Aspecto
Anatômico
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Nome científico:
Manilkara spp., Sapotaceae.
http://www.ipt.br/informacoes
_madeiras/4.htm
Maçaranduba
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
82,90 58,03 40
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Fotomacrografia (10x)
 
Maçaranduba
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Construção civil: 
•Pesada externa: dormentes ferroviários; cruzetas; 
estacas; defensas 
•Pesada interna: tesouras; vigas; caibros
•Leve em esquadrias: batentes; janelas; 
•Leve interna, decorativa: painéis; lambris; forros 
Assoalhos: tábuas; tacos; parquetes 
Mobiliário: Alta qualidade em móveis decorativos
 
Mandioqueira Aspecto Face Tangencial
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
71,00 49,98 40
  
  
 
     
 
41
Aspecto
Face RadialMandioqueira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
71,00 49,98 40
 
Aspecto
AnatômicoMandioqueira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
71,00 49,98 40
Fotomacrografia (10x)
 
Mandioqueira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Construção civil: 
•Leve interna, estrutural: ripas; partes secundárias 
de estruturas 
•Leve interna, utilidade geral: forros; guarnições; 
cordões; rodapés 
•Uso temporário: fôrmas para concreto; pontaletes; 
andaimes
Mobiliário: móveis estandar; partes internas de 
móveis inclusive daqueles decorativos
Uso
 
Mandioqueira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Durabilidade natural: a Madeira de mandioqueira
apresenta baixa resistência ao ataque de organismos
xilófagos. (IPT,1989a)
Apresenta resistência moderada ao ataque de cupins-
de-Madeira-seca. (Chudnoff,1979)
Para (Berni et al.,1979) esta Madeira é considerada
moderadamente susceptível ao ataque de térmitas e
susceptível aos perfuradores marinhos.
Tratabilidade: a Madeira de mandioqueira deve ser
moderadamente permeável às soluções preservantes
quando submetida a tratamento sob
pressão. (IPT,1989a)
  
  
 
     
 
42
Mandioqueira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a Madeira de mandioqueira é
moderadamente dura ao corte, com ferramentas
manuais ou mecânicas, devido à presença de sílica
nas células do raio.
Apresenta um bom acabamento, boa colagem e é fácil
de tornear, porém com tendência para apresentar
superfície felpuda. (Jankowsky,1990)
Secagem: a Madeira de mandioqueira seca bem ao ar
livre, sem apresentar defeitos. A secagem artificial
deve ser cuidadosa. (Jankowsky,1990)
 
Eucalipto Punctata
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
78,50 54,95 40
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://oribatidafinland.my
species.info/zh-
hans/%E8%A2%AB%E5
%AD%90%E6%A4%8D
%E7%89%A9/eucalyptus
-punctata
 
Cafearana
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
59,10 41,37 40I
m
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://www.tropicaltimber.in
fo/wp-
content/uploads/species_ima
ges/Photomaps/Totalphotos/
Andira%20spp/Andira%20sp
p_WMAR_ITTO.jpg
http://www.woodsourcin
g.com/species/woodsourc
ing.com-Andira.jpg
https://www.trada.co.uk/
images/tsg/125/Andira%
20spp.jpg
Andira spp
Catiúba
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
83,80 58,66 40
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://rarewoodsandvene
ers.com/files/6414/3499/
2696/Qualea_paraensis_
Mandioqueria_or_Gronfoel
oe_Brazil.jpg
 
  
 
     
 
43
Eucalipto Maculata
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
63,50 44,45 40Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://www.remade.com.
br/images/MadeirasExotic
as/724.jpg
ap.utad.pt
culata_01.
 
Eucalipto Paniculata
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
72,70 50,89 40
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a http://www.remade.com.
br/madeiras-
exoticas/725/madeiras-
australianas-e-
exoticas/eucalipto-
paniculata
Angelim pedra
verdadeiro
Nome 
científico: Dinizia excelsa
Ducke, Leguminosae.
Outros nomes 
populares: angelim, 
angelim-falso, angelim-
ferro, angelim-pedra, 
angelim-pedra-
verdadeiro, faveira-
carvão, faveira-dura, 
faveira-ferro, faveira-
grande.
Nomes 
internacionais: angelim 
pedra (ATIBT,1982), 
faveira preta, kuraru, 
parakwa (Guiana).
Ocorrência:
• Brasil: Amazônia, Acre, 
Amapá, Amazonas, Pará, 
Rondônia.
• Outros países: Guiana, 
Guiana Francesa, 
Suriname.
Aspecto 
Face Tangencial
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPTDicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
76,70 53,69 40
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Aspecto
Face RadialAngelim pedra
verdadeiro
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
76,70 53,69 40
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
 
  
 
     
 
44
Aspecto
AnatômicoAngelim pedra
verdadeiro
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
76,70 53,69 40
Rev. NBR 
7190:2011
Classe C50
Fotomacrografia (10x)
  
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Aspecto 
Face Tangencial
Nome científico:
/ipt/are
d/madei
Zoom_
ngencial
Angelim Pedra
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
59,80 41,86 40
 
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Aspecto
Face Radial
Nome científico:
pt/are
madei
oom_
l_75.j
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Angelim Pedra
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
59,80 41,86 40
 
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Aspecto
Anatômico
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Angelim Pedra
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
59,80 41,86 40
Fotomacrografia (10x)
 
  
 
     
 
45
Construção civil: 
•Pesada interna: vigas; caibros 
•Leve em esquadrias: portas; venezianas; caixilhos 
•Leve interna, decorativa: forros; lambris 
•Leve interna, estrutural: partes secundárias de 
estruturas; ripas 
•Uso temporário: fôrmas para concreto; pontaletes; 
andaimes
Mobiliário: utilidade geral em móveis estandar 
Angelim Pedra
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Uso
  
Durabilidade natural: Madeira durável a muito
durável em relação a fungos apodrecedores;
moderadamente resistente a brocas marinhas e
resistente a cupins-de-madeira-seca.
(IBAMA,1997a; SUDAM/IPT,1981)
Tratabilidade: o cerne é difícil de preservar e o
alburno é muito fácil de preservar, em processo sob
pressão com CCA (hidrossolúvel). (IBAMA,1997a)
Angelim Pedra
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT  
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a madeira de angelim-pedra é fácil de
ser trabalhada. Acabamento de regular a bom na plaina,
torno e broca. (IBAMA,1997a) É moderadamente fácil
de serrar e aplainar; é fácil de pregar, parafusar e
permite acabamento satisfatório. (INPA,1991)
Secagem: a secagem é muito rápida em estufa,
apresentando pequena tendência a torcimento e
arqueamento. (IBAMA,1997a)
A secagem ao ar livre é moderadamente
difícil. (Jankowsky,1990)
Angelim Pedra
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT  
Eucalipto
Citriodoranform
htm
Aspecto 
Face Tangencial
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de Reflorestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
62,00 43,40 40
Fonte: NBR 7190; IPT  
  
 
     
 
46
Aspecto
Face RadialEucalipto
Citriodora
Dicotiledônea 
Madeira de Reflorestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
62,00 43,40 40
Fonte: NBR 7190; IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
  
Aspecto
AnatômicoEucalipto
Citriodora
Dicotiledônea 
Madeira de Reflorestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
62,00 43,40 40
Fonte: NBR 7190; IPT
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fotomacrografia (10x)
 
Construção civil: 
•Pesada externa: postes; cruzetas; dormentes 
ferroviários; mourões 
•Pesada interna: vigas; caibros 
Assoalhos: tacos; 
Mobiliário: utilidade geral em móveis estandar 
Eucalipto Citriodora
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989b)
Uso
 
Eucalipto Citriodora
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989b)
Durabilidade natural: Madeira suscetível à ação
cupins e xilófagos marinhos. (Berni et al.,1979;
Lopez,1982)
Tratabilidade: o cerne é difícil de ser tratado,
entretanto, o alburno é permeável. (Berni et
al.,1979; Silva,2001)
 
  
 
     
 
47
Eucalipto Tereticornis
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira de florestamento
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
57,70 40,39 40
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://www.woodsolution
s.com.au/Wood-
Species/forest-red-gum
 
Jatobá
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
93,30 65,31 60
Aspecto 
Face Tangencial
 
Aspecto
Face RadialJatobá
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
93,30 65,31 60
 
Aspecto
AnatômicoJatobá
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
93,30 65,31 60
Fotomacrografia (10x)
 
  
 
     
 
48
Jatobá
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Construção civil: 
•Pesada externa: dormentes ferroviários; cruzetas 
•Pesada interna: vigas; caibros; tesouras 
•Leve em esquadrias: portas; janelas; batentes 
•Leve interna, decorativa: guarnições; rodapés; 
painéis; forros; lambris 
Assoalhos: tábuas; tacos; parquetes; degraus de 
escada 
Mobiliário: Alta qualidade em móveis finos
Uso
 
Jatobá
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeiraNotas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Durabilidade natural: a espécie Hymenaea courbarilL.
é considerada altamente resistente aos térmitas e
fungos de podridão branca e parda, mas susceptível
aos perfuradores marinhos. (Berni et al.,1979)
Tratabilidade: o cerne de jatobá, quando submetido à
impregnação sob pressão, demonstrou ser
impermeável às soluções preservativas. (IPT,1989a)
 
Jatobá
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a Madeira de jatobá é
moderadamente fácil de trabalhar, pode ser
aplainada, colada, parafusada e pregada sem
problemas. Apresenta resistência para tornear e
faquear. O acabamento é bom. Aceitapintura, verniz
e lustre. (Jankowsky,1990)
Secagem: a Madeira seca ao ar com poucas
deformações. Observa-se a presença de rachaduras e
empenamentos quando a secagem é muito
rápida. (Jankowsky,1990)
  
Sucupira
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Aspecto 
Face Tangencial
Nome científico:
Bowdichia spp., Legumin
osae.
Diplotropis
spp., Leguminosae.
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
95,20 66,64 60
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
  
  
 
     
 
49
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Aspecto
Face Radial
Nome científico:
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Sucupira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
95,20 66,64 60
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
 
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Aspecto
Anatômico
http://www.ipt.br/informacoes
_madeiras/6.htm
Sucupira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
95,20 66,64 60
Fonte: NBR 7190; IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Fotomacrografia (10x)
 
Sucupira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Construção civil: 
•Pesada externa: pontes; dormentes ferroviários; 
cruzetas; estacas 
•Pesada interna: tesouras; vigas; caibros 
•Leve em esquadrias: batentes; janelas 
•Leve interna, decorativa: painéis; lambris; forros 
Assoalhos: tábuas; tacos; parquetes
Mobiliário: Alta qualidade em móveis decorativos 
Uso
 
Sucupira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
DURABILIDADE / TRATAMENTO
Durabilidade natural: a Madeira de sucupira, em ensaio
de laboratório, demonstrou ser resistente ao ataque de
organismos xilófagos (fungos e cupins). (IPT,1989a)
A espécie Diplotropis purpureaé considerada resistente
aos cupins e susceptível ao ataque de perfuradores
marinhos. O alburno não é resistente ao ataque de
brocas-de-Madeira do gênero Lyctus.
Tratabilidade: O alburno é fácil de ser preservado e o
cerne é impermeável ao CCA, mesmo em tratamento
sob pressão. (IBAMA,1997a)
  
  
 
     
 
50
Champagne
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Valores 
Médios
fc0
(Mpa)
NBR 7190
0,7.fc0
(Mpa)
Classe
fc0,k
(Mpa)
93,20 65,24 60
Im
ag
em
 n
ão
 e
n
co
n
tr
ad
a
http://www.madesilva.co
m.br/produto.html
  
 
Na  sequência  são  apresentados  aspectos  visuais  de  outras  espécies  de  madeira,  que  ainda  não  foram 
caracterizadas, portanto não disponibilizadas no enquadramento do Anexo E da ABNT NBR 7190:1997. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
51
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Aspecto 
Face Tangencial
Nome científico:
/are
adei
m_
75.j
Cedrinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Fo
Aspecto
Face Radial
No
http://www.ipt.br/ipt/are
as/ctfloresta/lmpd/madei
ras/consulta/img/Zoom_
Cedrinho_Radial_75.jpg
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Cedrinho
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
 
Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a)
Aspecto
Anatômico
/inform
0.htm
Cedrinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Fotomacrografia (10x)
Cedrinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Construção civil: 
•Leve em esquadrias: portas; venezianas; caixilhos 
•Leve interna, estrutural: ripas 
•Leve interna, utilidade geral: lambris; molduras; 
guarnições; forros 
•Uso temporário: andaimes; fôrmas para concreto; 
pontaletes 
Mobiliário: utilidade geral em móveis estandar; 
partes internas de móveis inclusive daqueles 
decorativos 
Uso
 
Cedrinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
Durabilidade natural: a Madeira de cedrinho
apresenta baixa durabilidade ao ataque de
organismos xilófagos (fungos e insetos).
(IPT,1989a)
Tratabilidade: o cerne e o alburno são
moderadamente fáceis de preservar em processos
sob pressão. (IBDF,1981)
Cedrinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: IPT
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: a Madeira de cedrinho é fácil de
aplainar, serrar e lixar, mas apresenta superfície
de acabamento ruim (felpuda). (IBAMA,1997a)
Secagem: a secagem ao ar é fácil e sem a
ocorrência significativa de defeitos. A secagem em
estufa também é rápida, mas em condições muito
drásticas podem ocorrer empenamentos,
rachaduras e endurecimento superficial.
(Jankowsky,1990)
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
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Peroba de campos
“Perobinha”
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
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Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Aspecto 
Face Tangencial
Peroba de campos
“Perobinha”
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Aspecto
Face Radial
 
Peroba de campos
“Perobinha”
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Aspecto
Anatômico
Fotomacrografia (10x)
Construção civil: 
•Pesada interna: vigas; caibros 
•Leve interna, decorativa: lambris; forros; painéis; 
rodapés
•Leve interna, estrutural: ripas
Assoalhos: tábuas; tacos 
Mobiliário: móveis finos
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
Peroba de campos
“Perobinha”
UsoDurabilidade natural: Em observações práticas, é
considerada de durabilidade satisfatória quando
em condições favoráveis ao apodrecimento.
(IPT,1989a)
Tratabilidade: apresenta baixa permeabilidade às
soluções preservativas, mesmo quando submetida
à impregnação sob pressão, devido à obstrução
dos vasos. (IPT,1989a)
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
Peroba de campos
“Perobinha”
CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO
Trabalhabilidade: A madeira de peroba-de-campos
pelas suas características é considerada de
trabalhabilidade fácil. (IPT,1989a)
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Fonte: (IPT,1989a)
Peroba de campos
“Perobinha”
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
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Roxinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Aspecto 
Face TangencialDicotiledônea 
Madeira Nativa
Peltogyne spp.
Roxinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Aspecto
Face RadialDicotiledônea 
Madeira Nativa
Peltogyne spp.
 
Roxinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Aspecto
Anatômico
Fotomacrografia (10x)Dicotiledônea 
Madeira Nativa
Peltogyne spp.
Roxinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Construção civil: 
•Pesada externa: dormentes ferroviários; cruzetas; 
esteios; estacas 
•Pesada interna: tesouras; vigas; caibros 
•Leve em esquadrias: portas; janelas; batentes 
•Leve interna, decorativa: painéis; forros; lambris 
Assoalhos: tábuas; tacos; parquetes
Mobiliário: Alta qualidade em móveis decorativos 
Uso
 
Roxinho
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Durabilidade natural: a Madeira de pau-roxo é
considerada de alta resistência ao ataque de
organismos xilófagos (fungos apodrecedores e
cupins-de-Madeira-seca).
Apresenta baixa resistência a organismos xilófagos
marinhos (Berni et al.,1979; IBAMA,1997a;
IPT,1989a; Jesus et al.,1998)
Tratabilidade: apresenta baixa permeabilidade a
soluções preservantes (IPT,1989a; Berni et
al.,1979) O cerne é impermeável ao tratamento com
CCA, mesmo em processo sob pressão
(IBAMA,1997a)
Uso
  
 
 
Na  sequência  são  apresentados  algumas  características  de  aspectos  visuais  de  laminas,  usuais  para 
revestimentos, principalmente em acabamentos de peças de mobiliários e decoração. 
 
  
 
     
 
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Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Laminas usuais para 
revestimentos
Aspecto Visual
Pau Paraíso 
(Brasil)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
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Louro Faia Lavado 
(Brasil)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Louro Faia 
(Brasil)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Pau Ferro 
(Brasil)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Pau Brasil 
(Brasil)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
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Imbuia Pomolé 
(Brasil)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
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Pinho de Riga 
(Alemanha; Finlândia)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
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Abdul Espelhado 
(Europa)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
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Abdul Rendado 
(Europa)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
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Rádica de Vavona 
(Europa)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Sapeli Pomeli 
(Europa)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Nogueira 
(Europa)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Ébano 
(Europa)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Carvalho Liso 
(EUA)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
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Olho de Passarinho 
(EUA)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Raiz de Nogueira 
(EUA)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Identificação
• Vulgar  Pinho do Paraná
• Botânica  Araucaria angustifolia
• Botânica tecnológica  exame de lâminas no 
microscópio
Laurel Rosa 
(Chile)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Marcore 
(África)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
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Bubinga 
(África)
Aspecto 
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
 
Zebrano 
(África)
Aspecto
Lamina
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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Alder, American Red | Alnus rubra
USA
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
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http://www.wo
odsolutions.com.
au/Wood-
Species/Hardwo
od-Species/
 
Ash, American
USA
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
Ash, Crow’s | Flindersia australis
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies de madeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
http://www.w
oodsolutions.co
m.au/Wood-
Species/crows-
ash
  
  
 
     
 
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Referências Bibliográficas
ABNT NBR 7190:1997. Projeto de Estruturas
de Madeira. Rio de Janeiro, 1997.
NAHUZ, A. R. et al. Catálogo de madeiras
brasileiras para a construção civil. Instituto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
IPT. ISBN 978-85-09-00175-9.
http://www.remade.com.br/revista-madeira
Estruturas de Madeira
Informações sobre algumas espécies demadeira
Notas de Aula 1°S2018
Prof. Dr. Leandro Dussarrat Brito
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
58
 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 
 
EXERCÍCIO RESOLVIDO 1.MÓDULO 2 | TÓPICO 1  
 
Conforme o  valor médio de  resistência  à  compressão paralela  às  fibras  (fc0,m) para o Pinus bahamensis, 
apresentado na Tabela E.1. da NBR 7190:1997, obter seu valor característico (fc0,k) aproximado e enquadrá‐
lo na Classe de Resistência corresponde. 
Resolução: 
1º Passo: Da Tabela E.1. da ABNT NBR 7190: 1997  se extrai o valor médio de  resistência à  compressão 
paralela  às  fibras  (fc0,m)  correspondente  a  cada  espécie  de  madeira  conífera,  conforme  é  inserido  na 
segunda coluna da tabela abaixo. 
2º Passo: Para obter o valor característico (fc0,k) aproximado de resistência à compressão paralela às fibras, 
basta determinar a seguinte relação:  
mc0,kc0, f 0,70 f   
32,60Mpa 0,70 f kc0,   
2,82Mpa2 f kc0,   
3º  Passo:  Portanto,  por  aproximação,  sempre  a  favor  da  segurança,  temos  que  a  espécie  do  Pinus 
bahamensis informada na NBR 7190:1997 se enquadra na Classe de Resistência C20.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
59
 
EXERCÍCIO RESOLVIDO 2.MÓDULO 2 | TÓPICO 1  
Sabendo‐se  que  na  classificação  da  resistência  dos  materiais,  as  madeiras,  em  geral,  apresentam 
características  físicas  anisotrópicas  e  suas  propriedades  de  resistência  e  elasticidade  são  influenciadas 
diretamente  pela  disposição  de  seus  elementos  anatômicos  constituintes,  responsáveis  pela  resistência 
mecânica,  que  são  principalmente  as  fibras,  no  caso  das  dicotiledôneas,  e  os  traqueídes,  no  caso  das 
coníferas. Em geral, dentre as três direções principais da madeira, avalie as afirmações a seguir e 
assinale a alternativa correta.  
(a) a direção normal às fibras apresenta maior resistência mecânica. 
(b) a direção paralela às fibras apresenta maior resistência mecânica. 
(c) a direção tangencial apresenta maior resistência mecânica. 
(d) Nenhuma alternativa está correta. 
(e) Apenas as alternativas (a) e (c) estão corretas. 
 
COMENTÁRIO: 
Resposta  (b)  é  a  alternativa  correta,  pois  em  função  da  disposição  dos  elementos  anatômicos 
constituintes  da madeira,  a  direção  longitudinal,  ou  seja,  axial  ao  longo  do  comprimento  das  peças  de 
madeira é coincidente com a orientação natural das fibras, e é denominada direção paralela (0°) às fibras, 
sendo está naturalmente a direção que apresenta valores maiores de  resistência e de  rigidez. Para  isto, 
basta  lembrar  que  quando  a  peça  é  solicitada  por  compressão  paralela  às  fibras,  as  forças  agem 
paralelamente à direção dos elementos anatômicos responsáveis pela  resistência, a confere uma grande 
resistência à madeira. Ao passo que para o caso de solicitação por compressão normal às fibras, a madeira 
apresenta valores de resistência menores que os de compressão paralela, pois a força é aplicada na direção 
normal ao comprimento das fibras, ou dos traqueídes, provocando um esmagamento da madeira. A figura 
abaixo  ilustra  através de  canudos de bebidas, uma  simulação das  características de  comportamento da 
madeira quando solicitada  respectivamente à compressão paralela  (0°) ou normal  (90°) às  fibras, ou dos 
traqueídes. 
 
Figura. Comportamento da madeira na compressão. Fonte: Adaptada de RITTER (1990) 
 
 
  
 
     
 
60
EXERCÍCIO RESOLVIDO 3.MÓDULO 2 | TÓPICO 1  
Conforme  representação  na  figura  abaixo,  analisando  a  deformada  na  região  central  de  uma  viga 
biapoiada composta por duas lamelas coladas MLC, avalie as afirmações a seguir e assinale a alternativa 
correta.  
(a) a peça de madeira está sendo submetida a um ensaio de compressão normal às fibras. 
(b) a peça de madeira está sendo submetida a um ensaio tração normal as fibras. 
(c) a peça de madeira está sendo submetida a um ensaio flexão simples. 
(d) a peça de madeira está sendo submetida a um ensaio de compressão paralela às fibras. 
(e) apenas as alternativas (a) e (b) estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMENTÁRIO: 
Resposta  (c)  é  a  alternativa  correta, pois  a  figura  representa  claramente o efeito da deformada que 
ocorre na região central de uma viga biapoiada de madeira sendo solicitada à flexão simples, onde nessa 
região  central  ocorrem  três  tipos  de  esforços  internos  que  se  subdividem  em  resultantes  e  tensões 
internas,  sendo  que,  conforme  ilustra  a  figura,  na  região  superior  extrema  surgem  tensões  máximas 
oriundas de compressão paralela às fibras; no eixo central tende ao cisalhamento horizontal; e na região 
inferior extrema ocorrem as tensões máximas oriundas de tração paralela às fibras. Além disso, as regiões 
de  apoio  (que  não  estão  representadas  nesta  figura)  podem  estar  susceptíveis  ao  esmagamento  nas 
extremidades da madeira por compressão normal às fibras.  
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
61
EXERCÍCIO RESOLVIDO 4.MÓDULO 2 | TÓPICO 1  
Avalie as afirmações e assinale a alternativa correta. Recorda‐se de que um grande número de agentes 
ambientais  tem  o  potencial  de  reduzir  a  performance  da  madeira  ao  longo  do  tempo  de  uma 
determinada estrutura, desde a fase de projeto, pode‐se garantir uma durabilidade adequada em uma 
determinada estrutura de madeira usando a combinação dos seguintes fatores:  
I.  Dimensionamento  adequado  dos  elementos  estruturais  em  conformidade  com  a  NBR  7190; 
Detalhamento  inadequado  em  projeto;  Caracterização  do  Material  e  Classificação  Estrutural; 
Execução com controle tecnológico; Tratamento preservante (Impregnação e Superficial); Inspeção 
periódica, manutenção preventiva e reparos... 
II. Caracterização do Material e Classificação Estrutural. 
III. Tratamento preservativo por impregnação em autoclave e tratamento superficial com aplicação 
de pinturas com no mínimo três demãos de stain. 
IV. Dimensionamento adequado dos elementos estruturais em  conformidade  com a NBR 7190 e 
detalhamento adequado em projeto. 
V. Execução com controle tecnológico 
VI. Inspeção periódica, manutenção preventiva e reparos... 
VII. É impossível garantir uma durabilidade adequada em uma determinada estrutura de madeira. 
 
  É correto o que se afirma em: 
  (a) I e VII, apenas. 
  (b) I apenas. 
  (c) VII apenas. 
  (d) II; III; IV; V e VI, apenas. 
(e) Nenhuma alternativa está correta. 
   
 
COMENTÁRIO: 
Resposta  (d) é a alternativa  correta, pois desde a  fase de projeto, pode‐se garantir uma durabilidade 
adequada  em  uma  determinada  estrutura  de  madeira  usando  a  combinação  dos  fatores  descritos 
sucintamente nos II; III; IV; V e VI, conforme já foi abordado neste curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
62
EXERCÍCIO RESOLVIDO 5.MÓDULO 2 | TÓPICO 1  
Recorda‐se que as árvores mais utilizadas na construção civil podem ser basicamente classificadas 
em  coníferas  e  folhosas  (dicotiledôneas).  Sob  aspectos  visuais  apresentados  nas  divisões  das 
camadas em cortes transversais realizados em troncos de madeira, avalie as afirmações a seguir.  
I. As camadas de anéis anuais de crescimento primavera/verão nas coníferas são menos densas. 
II. As camadas de anéis anuais de crescimento outono/inverno nas coníferas são mais densas. 
III. As camadas de anéis anuais de crescimento primavera/verão nas coníferas são mais densas. 
IV.  As  camadas  de  anéis  anuais  de  crescimento  outono/inverno  nas  coníferas  são  menos 
densas. 
V Em geral, nas folhosas (dicotiledôneas) a camada do cerne é mais densa do que a camada do 
alburno. 
VI  Geralmente,  nas  folhosas  (dicotiledôneas)  a  camada  do  alburno  é  mais  densa  doque  a 
camada do cerne. 
  É correto o que se afirma em: 
  (a) III; IV e VI, apenas. 
  (b) III e IV, apenas. 
  (c) I, II e V, apenas. 
  (d) IV e VI, apenas. 
(e) Nenhuma alternativa está correta. 
 
COMENTÁRIO: 
Resposta  (c) é  a  alternativa  correta, O CERNE, mais expressivo visualmente nas madeiras Folhosas 
(Dicotiledôneas),  por  se  tratar  de  uma  camada  mais  densa  da  madeira,  apresenta  maior 
resistência mecânica que o ALBURNO. A característica visual expressiva nas distinções entre essas 
camadas pode ser observada na figura abaixo. 
 
Figura.  Estrutura  Macroscópica  das  divisões  das  camadas  mais  pronunciadas  nas  Folhosas 
(Dicotiledôneas): o Alburo (menos denso); e o Cerne (mais denso). Fonte: Adaptada de CALIL JR.; 
DIAS; ROCCO LAHR (2003). 
 
No ponto de vista macroscópico nas coníferas, por serem provenientes de regiões em que as 
diferenças  entre  as  temperaturas  nas  estações  do  ano  são  bem  mais  pronunciadas,  são  mais 
  
 
     
 
63
visíveis  as  diferenças  nas  colorações  das  divisões  das  camadas  dos  anéis  de  crescimento: 
primavera/verão  (menos  densas);  e  outono  inverno  (mais  densas).  A  característica  visual  nas 
distinções das camadas dos anéis de crescimento pode ser observada na figura abaixo. 
 
Figura.  Estrutura  Macroscópica  das  divisões  das  camadas,  dos  anéis  anuais  de  crescimento  mais 
pronunciados  nas  coníferas:  primavera/verão  (menos  densas);  e  outono  inverno  (mais  densas).  Fonte: 
Adaptada de Miller (1999). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
     
 
64
 
PROPOSTA DE PESQUISA 
 
Com  base  nos  temas  apresentados  na  área  sobre  as  Madeiras  e  suas  aplicações  como  Material  de 
Construção  e  na  Engenharia  de  Estruturas,  abordados  aqui  neste  tópico,  pesquise  em  referências 
bibliográficas, sobre as propriedades de resistência e rigidez da madeira e suas aplicações, como elemento 
estrutural.  
Com a realização de pesquisas bibliográficas, você estará de maneira eficiente ampliado seu conhecimento 
em aplicações teóricas conceituais, fundamentais para a percepção da importância do conhecimento e da 
utilização das Madeiras e suas aplicações como Material de Construção e na Engenharia de Estruturas, em 
aplicações sustentáveis na área Tecnológica da Construção civil.  
 
 
 
 
 
'Recomendações: 
Para  a  boa  compreensão  dos  conceitos  fundamentais  nessa  disciplina, 
mantenha seus estudos sempre em dia.

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