Buscar

Coletâneas de Artigos sobre Mapeamento de Processo Venki(6)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COLETÂNEA ADAPTADA DE ARTIGOS SOBRE 
MAPEAMENTO DE PROCESSOS VENKI1 
 
1 MAPEAMENTO DE PROCESSOS 
O mapeamento de processos objetiva determinar a forma em que os 
insumos recebidos de um fornecedor, são tratados e transformados em produtos 
que serão entregues aos clientes. A essa transformação, chamada de processo, 
são alocados recursos (financeiros, materiais, humanos, mercadológicos e 
tecnológicos) destinados promover essa transformação com efetividade 
(eficiência e eficácia), segundo Drucker (1954). 
A eficiência está ligada ao ato de se fazer certo a coisa, ou seja, na 
qualidade naquilo que se faz. Já a eficácia está ligada ao ato de ser fazer a coisa 
certa, ou seja, no atingimento de uma demanda apresentada pelo mercado. 
Na teoria da Administração por Objetivos proposta por Drucker (1954) 
esta combinação de eficiência e eficácia, pode ser chamada de efetividade ou 
como diz Deming (1986) em uma das suas 14 obrigações administrativas, a 
constância de propósito, o que garante a continuidade da empresa no seu campo 
de atuação de uma forma rentável e sustentada. 
Também pode-se destacar a importância da economicidade que está 
ligada ao conceito da eliminação constante e obsessiva do desperdício, prática 
esta introduzida no Japão com o surgimento do pensamento Lean. 
2 COMO FAZER MAPEAMENTO DE PROCESSOS LEAN2 
Não há como fazer mapeamento de processos sem antes se atentar para 
o fato de que este importante procedimento normalmente deve ser desenvolvido 
em dois momentos principais de um projeto BPM como um todo: 
 O mapeamento do projeto AS IS (como está agora). 
 O mapeamento do projeto TO BE (como deve ficar depois de 
melhorado). 
Parece bem claro que sem o devido diagnóstico da situação atual dos 
processos na organização, será muito difícil pensar em melhorias, dado que 
 
1 http://www.venki.com.br/blog/tag/mapeamento-de-processos/ 
2 http://www.venki.com.br/blog/como-fazer-mapeamento-processos-lean/ 
estas estarão baseadas exatamente nas eventuais falhas, erros, deficiências, 
gargalos e outras características do processo no presente que se pretende 
melhorar no futuro. 
Em outras palavras: Como fazer o mapeamento de processos TO BE, 
mais à frente, sem ter as corretas conclusões sobre o processo AS IS, retratando 
a realidade atual da empresa? 
Para que você possa entender melhor como fazer o mapeamento de 
processos, vamos apresentar a seguir algumas definições, informações e dicas 
sobre este assunto. Em seguida, vamos dar mais detalhes sobre uma importante 
abordagem de mapeamento de processos: o mapeamento de processos Lean. 
2.1 MAPEAMENTO DE PROCESSOS: COMO FAZER 
O primeiro fator importante que é preciso se ter em mente é não confundir 
diagrama de processos, mapa de processos e modelagem de processos. 
Cada um destes elementos tem funções e trata informações diferentes. 
Podemos até dizer que envolvem uma gradação na profundidade dessas 
informações, que poderíamos resumir assim: 
2.1.1 O Diagrama de Processos de Negócios 
Também chamado de diagrama de fluxo de processos, é uma das 
ferramentas gráficas mais tradicionais e usadas por profissionais de BPM. 
E o motivo é muito simples: sua intuitividade de interpretação e praticidade 
para ser elaborado e apresentado para diversos níveis hierárquicos da 
organização, quando desenvolvidos com os devidos cuidados. 
Não que seja uma tarefa simples e corriqueira. Pelo contrário, a 
elaboração de um diagrama de processos de negócios adequado e que 
realmente seja útil para o entendimento, mapeamento e posterior melhoria dos 
processos demanda muita atenção e conhecimento técnico. 
Na verdade, o diagrama de processo de negócio é um artefato gerado 
durante a análise de processos. E este é um ponto que causa muita confusão 
entre alguns profissionais da área: a diferença entre diagrama de processos de 
negócio (ou diagrama de fluxo de processos) e o modelo de processos. 
Para ajudar você a entender melhor essa diferença, antes de mostrarmos 
nosso passo a passo para construir um diagrama de fluxo de processos, vamos 
apresentamos a seguir as definições desses importantes conceitos de BPM. 
2.1.2 Definição de diagrama de processos de negócio 
Diagrama de processos de negócios é a representação mais simples e 
preliminar do processo. Serve para dar o início ao entendimento posterior e mais 
complexo do processo. Normalmente não apresenta exceções ou “problemas” 
que possam ocorrer durante o fluxo do processo. 
2.1.3 Definição de modelo de processo 
Muito mais abrangente e completa, esta representação deve contar com 
todas as informações necessárias para que o processo ocorra, como as 
condições de início e término do processo, as atividades e seus dados, regras, 
documentos, os participantes do processo, clientes e outros fatores importantes. 
Perceba que o diagrama de fluxo de processos é uma etapa anterior ao 
modelo de processos, usado para auxiliar em sua definição durante a análise de 
processo. Uma fase intermediária entre o diagrama de processos e o modelo é 
o chamado mapa de processo. 
2.1.4 Aprenda os 6 Passos Simples para um Diagrama de Processos de 
Negócios. 
Como você viu, esta é uma representação mais simples, que será 
detalhada depois, conforme se for caminhando para a modelagem do processo. 
I. Determine os componentes principais do processo: 
Neste passo é preciso deixar claro quais são as entradas do processo e 
suas saídas, assim como as atividades desenvolvidas. 
Entradas também são chamadas de inputs e podem ser recursos, 
informações e outros elemento que “alimentam” o processo. 
Da mesma forma, as saídas (outputs) são os produtos gerados pelo 
processo e também podem ser informações, decisões, autorizações, insumos 
para outros processos, partes de produtos, componentes, serviços, produtos 
finais etc. 
II. Ordene as atividades 
O diagrama de processo de negócio é um fluxo, portanto você precisa 
ordenar essas atividades. Faça uma lista em ordem cronológica. 
III. Escolha os símbolos corretos para cada atividade 
Existem diversas notações usadas para desenhar diagramas de fluxos de 
processos. Assim, indicando adequadamente cada tipo de atividade, usando a 
simbologia correta, ficará bem mais fácil de qualquer pessoa familiarizada com 
os símbolos entender o fluxo rapidamente. 
As notações vão desde as mais simples até a mais complexa, a notação 
BPMN 2.0. Se você é um iniciante, opte pelas notações simples, mas se você 
quer se aprofundar no assunto e fazer um trabalho mais completo, use a BPMN 
2.0. 
IV. Faça a conexão entre as atividades 
Para isso são usados conectores, normalmente flechas e linhas, 
pontilhadas ou não. 
V. Indique início e fim do processo 
Pode parecer trivial, mas indicar quando o processo começa e quando 
termina às vezes é esquecido por muitas pessoas. E esta é uma informação 
muito importante para definir limites para os donos do processo, gestores e 
supervisores. 
VI. Revise seu diagrama de processos de negócio 
Terminou de desenhar seu diagrama de fluxo de processos? Agora vai 
ficar fácil entender se é realmente assim que ele ocorre! Revise, reestude e 
certifique-se que sua representação gráfica do processo está mesmo adequada. 
Que achou deste passo a passo simples? Uma maneira de otimizar a 
construção de um diagrama de processos é usar ferramentas BPM que ajudarão 
a evoluir do diagrama de processos para o mapa de processos e dele para a 
modelagem. Além disso, boas ferramentas de BPM permitem incluir alertas, criar 
quadros de consulta e disponibilizar informações em tempo real quando o 
processo estiver em operação. 
2.1.5 Mapas de Processos 
Enquanto o diagrama se restringe a informações sobre o fluxo e suas 
atividades, o mapa de processos é mais abrangente, incluindo tambémseus 
atores, os eventos, as regras e os resultados, entre outros, que detalharemos 
mais adiante. 
Como sugestão para a elaboração de mapa de processos podemos 
utilizar as ferramentas Bizagi e Heflo disponíveis em versões livres e completas 
nos sites de seus provedores e com amplo tutorial disponível no You Tube. 
2.1.6 Modelo de processos: 
O patamar mais avançado desta lista deve cobrir todo o processo, de 
forma completa, incluindo as informações sobre o negócio, as informações 
operacionais, as informações específicas do processo e as informações 
técnicas. 
2.2 MAPEAMENTO DE PROCESSOS: COMO FAZER UM MAPA 
COMPLETO: 
Como vimos, um dos objetivos do mapeamento de processos é dar uma 
base para que se possa evoluir ainda mais na coleta e aprofundamento das 
informações e se consiga produzir um bom modelo de processos. 
Para isso, não há como fazer mapeamento de processos sem indicar 
algumas informações básicas, porém muito importantes: 
 Entradas do processo. 
 Saídas do processo. 
 Papel do sistema que dá apoio a cada atividade. 
 Descrição pormenorizada dos procedimentos referentes a cada 
atividade. 
 Função dos agentes do processo. 
Neste contexto, é importante que fiquem bem claros os seguintes 
conceitos: 
Entradas: também chamadas de inputs, são os produtos necessários para 
que uma atividade se realize. Por exemplo: um e-mail com o pedido de um cliente 
ou um formulário com dados de informações e especificações de determinada 
peça a ser produzida. 
Saídas: também chamadas de outputs, são os produtos gerados em cada 
atividade e que serão entregues para que a próxima atividade possa ser 
realizada. Por exemplo: um e-mail confirmando ao cliente que seu pedido está 
em processamento ou outro e-mail solicitando a compra de determinados 
insumos pelo departamento de compras. 
É importante notar que cada tarefa, na maioria dos casos, não 
corresponde a um processo completo, mas são atividades que compõem o 
processo como um todo. Assim, apenas quando as atividades são ordenadas 
em uma sequência é que se forma um fluxo que retrata o processo, o que 
podemos chamar de mapa do processo se tiver todas as informações que 
comentamos acima. 
2.2.1 Mapeamento de Processos: Como Fazer a Coleta de Dados 
Uma das tarefas mais importantes ao se criar o mapa é colher as 
informações necessárias. E não há como fazer mapeamento de processos sem 
o auxílio dos profissionais diretamente envolvidos nele, principalmente aqueles 
mais experientes. 
Com esse objetivo, 4 são as técnicas mais usadas: 
a) Reuniões com os envolvidos no processo: Se bem conduzidas, podem 
ser rápidas, objetivas e já alinharem opiniões e expectativas entre os 
participantes. Faça mais de uma! 
b) Observação direta: Simplesmente observar os processos ocorrendo e 
anotar tudo que for importante. 
c) Entrevistas pessoais: Entreviste agentes do processo que possam dar 
informações relevantes. 
d) Questionários: Distribua formulários com questões pertinentes para 
conseguir mais informações de outros integrantes do processo de 
forma mais abrangentes e rápida. 
2.2.2 Como fazer mapeamento de processos Lean 
A abordagem de mapeamento de processos Lean tem seu foco no tempo. 
Na verdade, em diminuir o tempo que transcorre entre as atividades. Para isso, 
são analisados e tentam-se eliminar 7 tipos de desperdícios muito comuns em 
alguns processos: 
a) Defeitos: se os produtos forem produzidos sem defeitos, não terão que 
ser reparados ou mesmo refeitos, diminuindo-se a perda de tempo. 
b) Talentos desperdiçados: as pessoas que trabalham diretamente com 
os processos, muitas vezes tem excelentes ideias de ganho de tempo 
e eficiência. É preciso usar esse talento sempre! 
c) Espera: um tradicional fator de perda de tempo, ter que esperar que a 
tarefa anterior termine para iniciar a próxima, mesmo já tendo 
terminado o que deveria ter sido feito em sua tarefa. É um dos 
desperdícios que o mapeamento de processos Lean tenta encontrar e 
solucionar. 
d) Transporte: diminuir ao máximo as distâncias transportadas (e o 
tempo!), principalmente nas etapas internas dos processos. Isso se faz 
remodelando layouts de instalações e os locais de estocagem e 
entrega, por exemplo. 
e) Movimento: na mesma linha, outro fator bastante abordado em um 
mapeamento de processos Lean é a realização de um estudo 
ergonômico e de deslocamento, para que tudo esteja à mão dos 
operadores. 
f) Inventário: Saber exatamente a quantidade necessária das entradas e 
saídas, evitando excesso de estoques ou espaços ociosos em 
armazéns. Muitas vezes o que falta é informação atualizada… 
g) Processamento extra: é comum, depois de um mapeamento Lean, se 
perceber que algumas tarefas eram desnecessárias. Por exemplo: 
fotografar cada pessoa que entra em um prédio comercial durante o 
processo de entrada na portaria, quando, muitas vezes, essas 
pessoas já estão cadastradas no sistema e tem fotos recentes. 
Como você viu, o mapeamento de processos Lean tem o objetivo de 
diminuir o ciclo de tempo em cada processo, permitindo mais produtividade, 
produzindo-se mais em um tempo menor! 
3 POR QUE WORKFLOW É IMPORTANTE PARA SEUS NEGÓCIOS? 
VEJA 10 RAZÕES3 
Tudo que a gente faz, tem uma maneira correta de ser realizada. Por 
exemplo: você já viu um aficionado fazendo churrasco? 
 
3 http://www.venki.com.br/blog/porque-workflow-e-importante/ 
Olha (se é que você mesmo não um churrasqueiro de mão cheia), esse 
processo envolve diversas técnicas, procedimentos e regras que não podem ser 
negligenciadas, sob o risco de se comer carne dura, insossa ou fria. 
Normalmente, os preparativos incluem compras nos fornecedores certos, 
o uso de utensílios adequados, carvão de qualidade e as churrasqueiras devem 
obedecer determinas especificações. 
Tudo começa com alguns dias de antecedência, e algumas carnes têm 
seu preparo iniciado no dia anterior, marinadas, temperadas e manipuladas das 
mais diversas formas. 
No fundo, preparar um bom churrasco não deixa se der um processo, um 
fluxo de tarefas que precisa ser seguido à risca para dar certo.Isto é: existe um 
workflow para fazer churrasco. 
E se um workflow é tão importante na hora de preparar carnes na brasa, 
por que não seria para o seu negócio? 
Confira este vídeo de animação muito divertido que mostra toda 
importância de se seguir corretamente o processo na hora de preparar seu 
churrasco: https://youtu.be/O7VEuS0ohmg. 
3.1 O QUE É WORKFLOW? 
Mas, afinal, você já parou para se perguntar: por que workflow é 
importante para sua organização? Ou quais suas diferenças e possíveis 
vantagens em comparação a uma forma menos estruturada de organizar uma 
empresa? Vamos começar rememorando esse conceito. 
Ok, você já pode até estar cansado de ouvir falar em workflow, mas, você 
sabe, exatamente, o que esse termo significa? 
Workflow é uma expressão de origem inglesa, que, se traduzida 
literalmente, significa “fluxo de trabalho”. 
Esse termo é utilizado para nomear um conjunto de ferramentas ou 
métodos que irão servir para automatizar os processos de uma empresa. 
Assim, tarefas, informações, dados e as atividades desempenhadas por 
seus colaboradores irão seguir um fluxo adequado para que os resultados 
esperados sejam alcançados. Para isso, o uso da tecnologia é decisivo, já que, 
através de softwares, a automatização dos processos da rotina de seus negócios 
será muito mais eficiente. Veja um exemplo na figura 1: 
FIGURA 1 – FLUXOGRAMA DE UM PROCESSO DE VENDAS 
 
FONTE - http://www.venki.com.br/blog/porque-workflow-e-importante/ 
3.2 WORKFLOW E BPM (BUSINESS PROCESS MANAGEMENT) 
Se você está por dentro das inovações de tecnologia no ambiente 
empresarial, está familiarizado com as funcionalidades e relevância doBusiness 
Process Management (BPM). 
Também conhecido por sua tradução – Gerenciamento de Processos de 
Negócio – o BPM deve ser levado em consideração quando o assunto são 
ferramentas de workflow. 
O BPM, na realidade, é um sistema com funções mais amplas do que o 
workflow, já que não apenas modela e redesenha os processos, mas também 
os automatiza, fornecendo um painel de controle com informações em tempo 
real sobre o desempenho dos processos. 
Assim, sob esse viés de modelagem, controle e acompanhamento, vale a 
pena compreender o workflow relacionando-o com esse contexto mais 
abrangente, como uma das funções do BPM (o Business Process Management). 
Por que workflow é importante? 
Agora que você já compreendeu um pouco melhor o que é esse termo, 
provavelmente está se perguntando: por que workflow é importante para a minha 
empresa? 
Para conseguir chegar a algumas respostas, é preciso fazer uma 
comparação entre modelos estruturais de empresas menos organizadas e 
aquelas que adotam ferramentas de workflow. 
Para isso, vamos conferir alguns pontos. 
1- Envolvimento dos colaboradores 
O workflow em uma organização que funciona através de uma estrutura 
menos organizada geralmente é indefinido, ou apenas estabelecido por meio da 
arquitetura de TI. 
Ou seja, é insuficiente para manter padrões e permitir seu 
acompanhamento. 
Já em uma empresa que conta com as ferramentas adequadas, o 
workflow representa um ponto que pode ser melhorado através do uso de 
softwares. 
Utilizando a notação BPMN, por exemplo, o workflow é desenhado e 
padronizado através de sistemas e processos de negócios definidos por seus 
funcionários. 
Ou seja, dessa maneira, o trabalho estará sendo estabelecido por meio 
do envolvimento das próprias pessoas que irão executar as tarefas necessárias. 
2- Estrutura dos processos 
Em uma empresa mais tradicional, observa-se uma estrutura baseada na 
hierarquia e na verticalização. 
E a divisão de tarefas é pautada levando em consideração os diferentes 
departamentos, cargos e funções de cada um dos colaboradores. 
Mas, na prática, sabemos que é impossível que cada área funcione como 
“uma ilha” – é preciso uma integração eficiente entre elas. 
E esse fator será muito bem considerado pelas ferramentas de workflow. 
Uma empresa que adota ferramentas de workflow se mostra alinhada em 
torno dos processos de negócios a serem realizados, nas atividades e no 
conhecimento dos profissionais. 
Dessa forma, as equipes terão suas responsabilidades estabelecidas de 
maneira prévia, já na etapa de desenho dos processos. 
Assim, não será preciso que os colaboradores fiquem “negociando” quem 
faz o que com os times de outros setores. 
Na verdade, atuarão com muito mais sintonia entre as partes envolvidas, 
pois todos sabem exatamente o que se espera dele e o que os demais devem 
fazer. 
Mas, atenção: a divisão de tarefas entre setores e departamentos não 
deixará de existir com uma boa estruturação de workflow, nem perderá sua 
relevância. 
Os profissionais terão suas responsabilidades alinhadas de acordo com a 
realização de cada processo e com os recursos disponíveis na empresa, mas 
não apenas dentro de seu próprio departamento. 
Com isso, as habilidades dos colaboradores também serão organizadas 
levando em consideração os objetivos a serem alcançados pelo negócio como 
um todo. 
Quando se estrutura uma empresa colocando em destaque o trabalho que 
precisa ser feito, é bem mais fácil encontrar uma combinação entre as 
habilidades dos profissionais e o workflow. 
O resultado? As atividades podem fluir melhor, com maior eficiência e 
integração. 
3- Estabelecimento de responsabilidades 
Como é decidido o que cada profissional deve fazer em sua organização? 
Dentro de uma empresa tradicional, as responsabilidades de cada 
colaborador em cada processo costumam ser definidas ao longo das camadas 
hierárquicas dos cargos existentes. 
O vice-presidente decide o que será feito pelos diretores, que 
estabelecem as funções dos supervisores e assim por diante. 
Esse caminho segue obedecendo a ordem vertical das funções e cargos. 
É possível perceber que essa opção normalmente envolve certa falta de 
agilidade, e, até mesmo, custos desnecessários, gerados pelo excesso de 
burocracia, engessamento e morosidade. 
Por isso, é muito importante “enxugar” algumas dessas etapas 
excessivas, definindo com mais agilidade as funções dos colaboradores em cada 
processo. 
Assim, com ferramentas de workflow, o os donos dos processos podem 
definir as diretrizes para designar as diferentes responsabilidades entre a equipe. 
4- Quebrar barreiras 
Em uma empresa menos estruturada, é muito frequente a ocorrência de 
casos em que colaboradores de um setor não compartilham dados e informações 
a outros. 
Essa falha pode ser bastante prejudicial e até mesmo atrapalhar o bom 
funcionamento da organização como um todo. 
E isso costuma ocorrer devido a falhas dos gestores na hora de definir 
limites, o que se torna um dos problemas mais comuns e que dificultam o 
desempenho adequado das empresas. 
Afinal, é preciso compreender que, para conseguir detectar e atender às 
necessidades dos clientes, é preciso ter acesso ao maior número possível de 
informações dentro da empresa, para desenhar os processos que mais agregam 
valor. 
E mais: os processos irão envolver, além de diferentes setores da 
empresa, também sujeitos externos à ela, como parceiros, fornecedores e 
demais stakeholders. 
E por que o workflow é importante nesse contexto? 
Porque algumas de suas ferramentas operam justamente por meio de 
limites bem definidos. 
Como consequência, cada um saberá o que pode (e deve) compartilhar. 
Os processos da sua empresa terão melhores resultados na hora de 
atender às necessidades de seu mercado. 
5- Compartilhar conhecimento 
Como foi percebido no item anterior, compartilhar dados necessários pode 
ser verdadeiramente decisivo a qualquer empresa. 
Em modelos menos automatizados, é muito comum a concentração de 
informações nas mãos daqueles colaboradores com cargos mais altos ou que 
desejam reter poder. 
Esse é um erro frequente que pode minar a construção e execução de 
estratégias eficientes. 
Ao se preocupar em estruturar bem o workflow de sua empresa através 
de ferramentas, esse é um dos fatores que irão sofrer modificações importantes. 
Assim, as informações passarão a ser devidamente documentadas e 
compartilhadas com quem precise delas. 
Há muito mais transparência dentro da empresa e em seus processos. 
6- Mensurar performance 
Um passo muito importante para toda empresa é conseguir acompanhar 
e mensurar sua performance em todos os seus processos. 
Afinal, dessa forma será possível reconhecer acertos e detectar as falhas 
que deverão ser melhoradas. 
Em um modelo sem ferramentas de workflow, as organizações fazem 
essa compilação de dados a nível de cada departamento, frequentemente por 
meio de KPIs aferidos manualmente. 
Essa, porém, pode ser uma alternativa que demorada e muito restrita, 
incapaz de proporcionar uma visão ampla dos resultados da empresa. 
Por outro lado, com algumas ferramentas de workflow, como o BPM, por 
exemplo, as performances de toda a empresa são registradas e monitoradas em 
tempo real. 
Você passa a ter uma visão integrada, considerando o processo como um 
todo. 
Isso torna possível mensurar resultados de uma maneira muito mais 
completa e ágil. 
7- Colocar em prática melhorias 
E, após monitorar e mensurar a performance, normalmente chega o 
momento de colocar em prática as oportunidades de melhorias detectadas. 
Em modelos pouco estruturados, essa etapa é segmentada em vários 
projetos de melhoria voltados a solucionar problemas isolados, além de serem 
muito pautados em conceitos de Qualidade. 
Por outrolado, ao contar com um BPM, as mudanças são implantadas de 
modo a aperfeiçoar a cadeia de processos como um todo, e de maneira 
ininterrupta. 
O objetivo final é conseguir garantir a melhor experiência aos seus 
clientes, por meio de processos que sempre agreguem valor a solução oferecida 
a eles. 
8- Melhorar a experiência do cliente 
Em uma empresa de organização mais tradicional, a forma de lidar com 
seus clientes é muito pautada em um caráter “inside out”. 
Ou seja, ela oferece ao mercado o produto ou serviço que espera que os 
clientes comprem. 
Essa é uma estratégia muito antiquada, afinal, todos reconhecem a 
importância das empresas se moldarem aos desejos e necessidades de seus 
clientes, e não o contrário. 
Ao utilizar o workflow e suas ferramentas, será adotado o modelo mais 
adequado para a sobrevivência de seus negócios: o “outside in”. 
Segundo ele, a empresa irá se organizar para atender às demandas de 
seu mercado. 
Assim, a organização atuará de maneira a tentar atender as expectativas 
de seus clientes, buscando sempre gerar a melhor experiência possível a eles. 
9- Compliance 
O modelo mais tradicional de compliance se baseia, frequentemente, no 
chamado Procedimento Operacional Padrão (POP). 
O POP, é, basicamente, um documento que irá fornecer instruções para 
que as operações sejam devidamente desempenhadas, como regras, 
sequências, descrição de procedimentos, etc. 
É como se fosse um roteiro para garantir que tudo será executado da 
maneira previamente planejada e, assim, evitar possíveis desvios do padrão 
considerado. 
Entretanto, essa é uma opção bastante difícil de se criar e, ainda, de se 
manter. 
Mas ao utilizar ferramentas de workflow é possível contar com a 
tecnologia de criação de mapas de processos que contenham os padrões de 
compliance estabelecidos. 
Além de fornecer essas regras, um sistema BPM, por exemplo, pode 
ainda adicionar pontos adicionais de melhora para aumentar as performances. 
10- Criação de estratégias 
Por que workflow é importante para a criação de estratégias em uma 
empresa? 
Porque através de suas ferramentas, os gestores serão capazes de 
compreender de maneira mais ampla a realidade de seus negócios e o 
andamento de seus processos. 
Assim, ao buscar a integração com um sistema de gestão, as ferramentas 
de melhoria de workflow são também capazes de ajudar a colocar em prática as 
estratégias desenhadas. 
Cria-se uma espécie de relação circular. 
Ou seja, ao mesmo tempo em que essas ferramentas auxiliam a construir 
estratégias mais eficazes, também influenciam para que sejam alcançados os 
resultados esperados. 
3.3 POR QUE WORKFLOW É IMPORTANTE AFINAL? 
 É possível perceber que os chamados modelos tradicionais das 
estruturas organizacionais têm se tornado cada vez menos eficientes nos dias 
atuais. 
Em contrapartida, as respostas à questão de “por que workflow é 
importante?” se tornam cada vez mais evidentes. 
Se você deseja melhorar a performance de seus negócios e manter bons 
resultados, é necessário adotar formas de automatizar processos e se preocupar 
em criar workflows cada vez mais eficientes.

Continue navegando