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ARTIGO DANIELLE

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A INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR 
POSSIBILIDADES E DESAFIOS DE APRENDIZAGEM
SANTOS
2017
RESUMO
A concepção desse trabalho assume a perspectiva de que a educação inclusiva é um processo em andamento, o objetivo é expor os grandes desafios e limitações sofridos pelos profissionais da área da educação, na busca de aprimoramento acadêmico. O trabalho dirigiu o olhar para os entraves e os avanços para se trabalhar adequadamente com crianças inclusivas, deixando notável a dificuldade que os educadores encontram para suprir as novas expectativas e exigências. A complexidade do tema deixa claro que o caminho é árduo, porém possível.  
Palavra-Chave: Inclusão; Desafios, Formação.
INTRODUÇÃO
Segundo Mendes (2002) os movimentos e a política educacional no Brasil, vêm encaminhando o atendimento escolar numa concepção de Educação para todos. Entretanto, apenas oferecer a entrada não é suficiente para assegurar a estabilidade e a qualificação do ensino indicado aos alunos nas escolas, principalmente os que possuem necessidades especiais.
No âmbito da formação dos profissionais já engajados em sistemas de ensino, é preciso ultrapassar o que vem sendo promovido, ou seja, a realização de encontros formativos que se encerram na mera defesa da educação como direito de todos, ou que informam os princípios filosóficos e políticos da inclusão escolar e suas prerrogativas legais. É preciso promover sua continuidade, com aprofundamento das reflexões e da formulação de proposições para construir alternativas de escolarização para todos [...] (MANTOAN, p. 103).  
O trabalho apresenta uma visão panorâmica sobre as possibilidades e desafios encontrados pelos educadores para trabalharem com crianças inclusivas. Atualmente a inclusão de alunos com deficiências na rede regular de ensino tem causado debates e polêmicas entre muitos especialistas, professores e as famílias que esperam melhor qualidade de ensino para seus filhos.
Valorizar as possibilidades na construção de um trabalho eficaz, com auxílio de toda equipe escolar, e da comunidade, é fundamental para alcançar o êxito na prática docente mostrando que os desafios existem, porém há modos de superá-los.
Freitas (2006) diz que é essencial que o educador medite sua formação atuando em uma escola que seja para todos. Visando um desempenho que se adeque a sua prática pedagógica trabalhando didaticamente, promovendo assim um aprendizado significativo para todos do grupo.
Para que verdadeiramente se estabeleça uma educação de qualidade para todos, é fundamental a participação ativa do professor. O êxito de sua atividade é determinado pelas suas condições de trabalho, formação, competência pedagógica, habilidades e avaliações periódicas das estratégias metodológicas utilizadas. Todos esses elementos devem ser levados em consideração para o sucesso da inclusão (FACION, 2009, p. 147).
A pesquisa foi baseada no estudo da inclusão em escolas regulares, observando o movimento da mesma, as transformações dos sistemas de educação como a gestão, por meio do cumprimento da legislação, da formação dos professores e das possibilidades através de recursos como didática, métodos de ensino para o desenvolvimento e estimulação dos alunos, visando a sala como um todo, dando possibilidade tanto para o professor, como para a instituição de ensino de assegurar o direito da criança, do jovem e adulto a ter acesso e permanência no ensino regular.
 
DESENVOLVIMENTO
Para garantir o acesso e a permanência das crianças em idade escolar no sistema de educação básica as legislações tem se mostrado avançadas. A Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional 9394/96 (LDBEN), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), dentre outros tipos de resoluções e decretos asseguram esse direito.
Segundo as diretrizes, a educação é um direito conquistado para todos, e deve ser oferecido gratuitamente para os alunos da rede pública, levando em consideração as limitações e necessidades de cada criança.
Porém, infelizmente, na realidade não é o que se vê. Para Sanches (2005) é importante ressaltar que a busca do aperfeiçoamento do sistema de educação a favor do aluno com deficiência no Brasil, está muito mais existente no papel do que na prática.
De acordo com as necessidades que encontramos nas escolas públicas é notável a falta de investimento não só nos processos de inclusão, mas também em sistemas educacionais (SANCHES, 2005).
 Mendes (2002) diz que o movimento pela inclusão esta interligado com a formação de uma sociedade onde todos participam, onde todas as pessoas conquistem seus direitos de cidadãos, sendo aceita a diversidade e seus reconhecimentos políticos. 
[...] todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade [...] dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que lhes assegure uma educação efetiva [...] (MENDES 2012 apud SANCHES, 2005, p 46).
Gotti (1998) defende que a inclusão não é algo repentino, na qual os objetivos sejam alcançados de um dia para outro. É um caminho árduo, porém, alcançável. Para obter êxito nessa caminhada é importante que a família, comunidade e equipe escolar tenham consciência de que todos têm direito à cidadania.
[...] a mesma criança que percebe que uma determinada personagem esta usando chapéu na página 4 e não está usando chapéu na página 5 certamente percebe que há colegas maiores ou menores que ela, que usam cadeira de rodas, que têm a cor de pele diferente, que falam línguas diferentes, que comemoram feriados diferentes ou vêm de famílias não-tradicionais (SAPON-SHEVIN e STAINBACK, 1999 p. 288).
A escola inclusiva foi criada para que todos os alunos possam se sentir respeitados, reconhecidos e valorizados, de acordo com seus potenciais, desenvolvendo um currículo e estratégias de ensino que possa abordar as necessidades de todos igualitariamente, não havendo a exclusão dos mesmos (SAPON-SHEVIN e STAINBACK, 1999).
De acordo com Stainback S., Stainback W. (1999) a adequação curricular vem como objetivo adaptar os currículos para adequá-los a turmas inclusivas. Embora seja importante história e geografia etc. não é apenas essa habilidade necessária para a educação inclusiva.
A intenção do currículo como mostra Stainback e Stainback (1999) não é definir alguns alunos como bem-sucedidos e outros como fixadores cada um aprende no seu tempo. Um aprende através de suas origens, interesses e habilidades.
Stainback et al (1999), afirma que há um grande aumento de alunos sendo integrados no ensino regular que anteriormente eram exclusos. Mas, não basta que sejam apenas inseridos em escolas regulares, eles necessitam ser incluídos como membros reais da classe.
[...] Para muito alunos, um objetivo pode ser aprender a escrever cartas para um amigo. Mas, para outros, um objetivo mais adequado poderia ser ditar uma carta em um gravador ou expandir as opções de vocabulário da comunicação para comunicar-se com os amigos. (STAINBACK et al, 1999 p.241).
Mesmo que os objetivos educacionais para todos os alunos possam continuar os mesmos, é necessário que os objetivos específicos da aprendizagem sejam trabalhados, se necessário, de forma individualizada, e essa tarefa fica sob a responsabilidade de professores despreparados para lidarem com essa situação.
Um dos grandes desafios enfrentados pelos educadores é o despreparo e a falta de suporte para lidar com alunos com necessidades especiais, uma vez que a inclusão exige umaatenção redobrada, pois apesar da educação inclusiva ser uma maneira de mostrar democratização no ambiente escolar e também uma forma de demonstração da aceitação das diferenças e individualidade de cada um, não vendo essas diferenças como um obstáculo e sim como atributo, é importante que essa união do ensino regular para com a educação inclusiva seja constantemente investigada com o intuito de responder as expectativas esperadas. (LEVY e FACION, 2009).
O professor é diariamente desafiado a corresponder às novas expectativas projetadas sobre ele, apesar da carência de recursos materiais, das limitações das renovações pedagógicas e da escassez de material didático, componentes de um quadro gerado pela crise econômica e pelos cortes orçamentais. Quanto aos professores que atuam com os alunos com necessidades educativas especiais, os problemas se intensificam (ESTEVE, 2005 apud LEVY p. 143).
Desta forma o educador não é visto mais como um mero auxiliador, o mesmo vem ampliando cada vez mais o seu modelo mediador do processo de ensino aprendizagem do aluno, são inúmeras as expectativas sobre ele, isso tudo requer uma dedicação mais ampla no processo pedagógico, o professor caminha  em busca  de novos meios para união entre escola e comunidade, procura romper as barreiras e trabalha para criar condições e estratégias que tornem o método  de ensino mais acessível, busca maneiras que possam tornar uma aprendizagem mais significativa e acolhedora para todos (LEVY e FACION, 2009)
O universo educacional contemporâneo exige o reconhecimento e estima as diferenças do ser humano, requerendo dos profissionais diferentes maneiras de educar e educar de acordo com as necessidades individuais dos alunos (PRIETO e ARANTES, 2006).
A oferta de uma formação que possibilite aos professores analisar, acompanhar e contribuir para o aprimoramento dos processos regulares de escolarização, no sentido de que possam dar conta das mais diversas diferenças existentes entre seus alunos (GLAT e NOGUEIRA, 2002, p.25).
Os educadores precisam estar devidamente preparados para adotar as atuais competências que englobe além de instrução pedagógica, científica e cultural um desempenho diferenciado dirigido à particularidade dos alunos tão importante quanto os conteúdos ensinados na grade curricular (CASTRO e FACION, 2009).
Segundo a concepção de Freire (2011), ensinar é muito mais que uma transmissão de saberes, é um exercício da autonomia, liberdade e dedicação ao trabalho. Para Freire o aluno e professor são simultaneamente sujeitos igualitários da aprendizagem, onde ambos têm a capacidade de ensinar através de suas bagagens e competências individuais, havendo uma troca de saberes.
Se na experiência de minha formação, que deve ser permanente, começo por aceitar que o formador é o sujeito em relação a quem me considero o objeto, que ele é o objeto, que ele é o sujeito que me forma e eu, o objeto por ele formado, ‘’me considero como um paciente que recebe os conhecimentos- conteúdos- acumulados pelo sujeito que sabe e não são a mim transferidos”. Nesta forma de compreender e de viver o processo formador, eu, objeto agora, terei a possibilidade, amanhã, de me tornar o falso sujeito da formação do futuro objeto de meu ato formador. É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. É neste sentido que ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado (FREIRE, 2011 p. 24-25).
Atualmente, com essa valorização à diversidade humana, é necessário que seja constantemente atualizado à variedade de formas para aprendizado. Para que isso ocorra no âmbito escolar professores e demais agentes educativos devem estar preparados a essa mudança de valores, tendo uma prática diferenciada e conhecimento científico, pedagógico, social e cultural voltado ás características de cada aluno (CASTRO e FACION, 2009).
[...] indispensável uma reforma na formação dos professores que precisam aprender a identificar e atender às necessidades especiais de aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos portadores ou não de deficiências (GOFFREDO 1999 p. 68).
Mesmo com o percurso longo a ser trilhado o que se espera é que as barreiras sejam rompidas e que a escola e o seu educador se adeque ao aluno ao invés de buscar que os autistas e demais inclusos se adequem aos demais (PRIETO e ARANTES, 2006).
Entendemos, assim, que a formação atual do professor não deve apenas restringir-se a uma mera atualização científica dos conteúdos formais da pedagogia e da didática, mas sim, propor-se a criar espaços de participação e reflexão para que esse profissional aprenda a adaptar-se à nova realidade da inclusão, bem como a lidar com isso e com suas próprias incertezas sobre sua profissão (CASTRO e FACION, 2009 p.170).
Dentro desse contexto, com as novas exigências do sistema de educação, e a atenção mais especial para os assuntos da educação inclusiva, os profissionais da educação criam excessivamente expectativas com relação ao seu trabalho pedagógico, o profissional começa a idealizar a concretização de todos os seus objetivos, começando assim uma jornada exaustiva de trabalho e cobranças a si próprio. Ao longo do tempo, nota-se que nem todas as suas expectativas foram supridas e que parte de suas metas não foram alcançadas.
Ocorre então uma decepção muito grande, a não concretização dos seus objetivos e expectativas, gera a esses profissionais uma enorme tristeza e frustração.
Portanto fica claro que o processo de implantação da educação inclusiva exige arrojo e coragem, mas também prudência e sensatez, tanto na ação educativa quanto nos estudos e nas investigações. Sem os devidos ajustes, pode torna-se fonte equivocadas de atitudes (...) (LEVY e FACION, 2009 p. 146).
Gomes, et al (2006) afirma que partindo desses resultados a experiência de frustração, exaustão e estresse no professor deve ser vista como uma ameaça ao bem-estar, autoestima e ao seu próprio valor, contudo pode-se levar ao aparecimento e desenvolvimento de sentimentos impresumíveis, como a do desagrado e insatisfação e a falta de motivação que, na prática, torna-se visível pela diminuição da qualidade das atividades desenvolvidas por estes professores na sala de aula.
A consequência desta situação pode acabar por transformar em efeitos indesejáveis no rendimento acadêmico dos alunos, uma vez que os desafios e dificuldades sofridas pelos professores refletem-se na qualidade das suas práticas pedagógicas e potência profissional, enfraquecendo assim a eficácia da aprendizagem dos estudantes.
Essas situações vividas pelos professores resultam em diversos tipos de reações de caráter emocional, cognitivo, comportamental e fisiológico, isto significa que dois educadores perante a mesma condição causadora de mal-estar, isto é, vivenciando comportamentos de indisciplina de um aluno na sala de aula, podem oferecer respostas com características diferentes, pois leva-se em consideração o tipo de suportes e recursos disponíveis que cada um têm para lidar com esses desafios e dificuldades. 
A utilização de bons materiais didáticos admite que educadores e educandos sejam capazes de realizar um bom trabalho em sala de aula, afastando a insegurança do professor e consequentemente a indisciplina do aluno, uma vez que cada um terá meios de exercer seu “papel”, o de ensinar e aprender. São ferramentas essenciais que vão auxiliar ambos a desenvolver um trabalho pedagógico produtivo, resultando em participação da criança em quaisquer atividades, consentindo uma maior interação social com os outros alunos de sua turma.
A utilização de recursos que provoquem a relação e dinamização do procedimento de ensino e aprendizagem auxilia os professores e instituições de ensino a crescerem, transformando informações em aprendizado.Segundo Cerqueira e Ferreira (1996), os recursos didáticos são recursos utilizados com maior ou menor frequência durante as aulas, no desenvolvimento de estudos ou atividades práticas, independente das técnicas aplicadas.
Dessa forma, a utilização de recursos didáticos deve servir como meio de facilitar, incentivar e possibilitar a mediação. 
Ministrar a compra ou confecção desses materiais é uma maneira da instituição de ensino proporcionar progresso na recepção e gerar processos de aprendizagem em semelhança de condições.
Expandir os potenciais do aluno com necessidades educacionais especiais (NEEs) é um dos maiores obstáculos do trabalho do educador na sala de aula. Porém, mesmo com insuficiência de recursos, é possível apresentar opções para receber às peculiaridades dos alunos adaptando os materiais pedagógicos. 
A utilização dos mesmos, admite que os educandos sejam capazes de realizar perguntas, expressar sentimentos e terem maior participação em quaisquer atividades, consentindo uma maior interação social com os outros alunos da sala de aula. 
Competência didática não significa domínio de técnicas objetivas, autônoma na sua eficácia. Significa dominar os sentidos da prática educativa numa sociedade historicamente determinada, significa capacidade de utilizar de recursos aptos a tornarem fecundos os conteúdos formadores, propiciando condições para que os elementos mediadores da aprendizagem convirjam para os objetivos essenciais da educação (SEVERINO, 1996 p. 69). 
O educador aprende diariamente com os obstáculos do cotidiano, não obtendo nenhuma fórmula pronta e sim a construindo.
 
CONCLUSÃO
O objetivo deste trabalho foi ressaltar os desafios e as limitações vividas pelo professor que trabalham com crianças com deficiências. Buscando salientar que há possibilidades para trabalhar com inclusão em rede de ensino regular, apesar de toda barreira e limitações que há nas escolas.
A ausência de formação dos educadores deixa claro o despreparo desses profissionais para trabalhar com alunos de inclusão no ensino regular, havendo barreiras em âmbito escolar devido à falta de infraestrutura e falta de capacitação para se trabalhar com determinados alunos. Vindo a ocasionar muitas vezes doenças psicológicas para os profissionais devido à sobrecarga de trabalho.
O professor se sente despreparado e incapaz de lidar com determinadas situações.
É dever do Estado proporcionar uma formação continuada e dar subsídio aos profissionais da área da educação, para se tornarem aptos e seguros para exercer seu trabalho de acordo com as diversidades em sala de aula abrangendo a todos os alunos, levando em consideração as habilidades e competências de cada aluno.
A inclusão escolar é vista em muitos lugares como mero ambiente de socialização, mas atualmente, tem sido buscado mudanças para que haja uma real inclusão, unindo a socialização, aprimorando e potencial de cada aluno, desenvolvendo suas habilidades, sendo respeitados como membros ativo da sociedade, com direitos e deveres como qualquer cidadão.
Existem métodos, estratégias, didáticas para ser mediador desse ensino- aprendizado, implantando bons materiais didáticos para o auxílio e bom desempenho das crianças com deficiência.
Deve haver interesse em buscar novas maneiras de conhecer e assimilar técnicas educacionais dentro da escola, para que reflita na sociedade de forma positiva. Os professores devem buscar estratégias de ensino aprendizagem, adequando o currículo, oferecendo assim atividades que propiciem um aprendizado significativo para todos.
Nesse sentido o educador assume o papel de mediador do desenvolvimento dos alunos, elaborando suas atividades de acordo com os conhecimentos prévios, interesses e potencialidades individuais dos alunos.
Podendo trabalhar inclusão de forma mais segura e compreendendo melhor a criança, atingindo com êxito o trabalho docente com crianças deficientes e demais do grupo.
 O caminho é difícil, ainda são necessárias transformações políticas, no sistema de ensino vigente e na preparação dos profissionais, mas a participação ativa dos educadores, dos pais e da sociedade proporciona aos indivíduos com deficiências um ensino adequado construindo uma educação democrática, que atenda à totalidade.
 
BIBLIOGRAFIA
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CERQUEIRA, J. B.; FERREIRA, E. de M. B. Recursos didáticos na Educação Especial. 1996. 
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MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. 
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