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Lombalgia João Pedro Galvão Maira Boganhi Paulo Pancieri Neto Definição: Lombalgia: dor em região lombar Lombociatalgia: dor em região lombar e no trajeto do nervo ciático introdução e Epidemiologia Incidência muito alta: 60 a 90% dos indivíduos apresentam o sintoma de dor lombar em algum período da sua vida; Responsável por impacto físico, emocional, social e econômico; Lombalgia é uma das causas mais freqüentes de ausência no trabalho e dor cronica. Inicio entre 25 e 30 anos nos homens e 35 e 40 anos nas mulheres; Recorrência em 90% dos pacientes; Anatomia Fatores de risco -Fatores ocupacionais: sobrecarga pelo peso levantamento de peso exposição ao estresse vibratório. -Falta de atividades físicas -Má postura -Fraqueza de musculatura abdominal -Obesidade -Ansiedade -Depressão Classificação Causa Duração Classificação>causa Inespecifica(associado compressao radicular ou estenose do canal da medula lombar) - 85% - Secundaria a: -doenças infeciciosas -crescimento tumoral -deformidade anatomica Estenose de canal medular Compressão radicular Classificação>duração Aguda: início súbito e duração menor que 6 semanas Subaguda: duração de 6 a 12 semanas Crônica: duração de mais que 12 semanas Recorrente: reaparece após período assintomático. Avaliação da lombalgia Anamnese adequada Início e evolução dos sintomas Descrição detalhada da dor Hábitos do paciente ISDA História familiar Fatores psicossociais Obs:Como a dor lombar pode ser referida de outros órgãos e sistemas como as originárias do trato gastrointestinal e cardiovascular, a investigação sobre diversos aparelhos, história familiar e pessoal devem ser rotineiramente pesquisadas. Exame físico Inpeção: postura, atitude, mobilidade, movimentos, desvio, contratura, atrofia muscular, rigidez muscular, força, escoliose, lordose, flexão da coluna lombar, extensão da coluna lombar, obesidade; Pesquisar pontos-gatilho miofasciais; Palpar as apófises espinhosas e transversas, as proeminências ósseas e as articulações sacroilíacas; Verificar o grau de rigidez e de espasmo da musculatura vertebral; Sinal de Lasegue: é geralmente considerada positiva quando a dor se irradia, ou se exacerba, no trajeto do dermátomo, quando a elevação do membro inferior faz um ângulo de 35 a 70 graus com o plano horizontal. Sua positividade comprova compressão radicular. Localizar a dor relacionada à raiz envolvida nas regiões L1: crista ilíaca e quadril L2: região inguinal L3: região anterior da coxa L4: região anterior da coxa e medial da panturrilha L5: nádega e lateral do tornozelo S1: nádega e posterior da coxa Principais acometimentos entre L4-L5 e L5-S1. Exames de imagem A maioria dos pacientes com lombalgia sem sinais de alarme, dor ciática ou claudicação possui achados inespecíficos nos exames de imagem. Dessa forma, a radiografia simples de coluna ou a ressonância nuclear magnética não melhoram o resultado clínico ou reduzem o custo do tratamento. A dificuldade de correlação entre achados inespecíficos com a queixa clínica do doente podem resultar em intervenções desnecessárias. tratamento O objetivo do tratamento do doente com lombalgia é o alívio da dor e melhora funcional, com retorno às atividades profissionais e recreativas. A abordagem do doente com lombalgia deve ser multiprofissional. Deve incluir médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e serviço social. Tratamento -Atividades físicas -Fisioterapia -Analgesia >AINES(Ibuprofeno 400 a 600mg/dose – 8/8h por 2 semanas) obs: associação com relaxantes musculares é indicado em caso de refratariedade aos AINES como monoterapia. Não há evidencias do benefícios do uso de opioides para o tratamento da lombalgia aguda. >Cirurgia para refratariedade ao tratamento clínico. Bibliografia -Rached RA, Rosa CD, Alfieri FM et al. Lombalgia Inespecífica Crônica: Reabilitação. AMB: Projeto Diretrizes, 2012. -Lazaretti LT, Teixeira W GJ. Como diagnosticar e tratar lombalgia. Moreira Jr. Editora,2012
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