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UNIDADE IV.V Amostragem em Conglomerados (1)

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Amostragem em Conglomerados
Universidade Federal de Rondônia
Departamento de Engenharia Florestal
Campus Rolim de Moura
INVENTÁRIO FLORESTAL
UNIDADE V – Processos de Amostragem
Prof. MSc. Karen Janones da Rocha
karenrocha@unir.br
4. Processos de Amostragem
4,1 Introdução
É a abordagem sobre um conjunto de
unidades amostrais
MÉTODO DE AMOSTRAGEM
PROCESSO DE AMOSTRAGEM
É a abordagem da população referente a
uma única unidade amostral
4. Processos de Amostragem
4.1 Introdução
PROCESSOS DE AMOSTRAGEM
 Amostragem Aleatória Simples
 Amostragem Estratificada
 Amostragem Sistemática
 Amostragem em dois estágios
 Amostragem em Conglomerados
 Amostragem Sistemática com múltiplos
estágios aleatórios
 Amostragem em Múltiplas Ocasiões
4. Processos de Amostragem
A amostragem em conglomerados é uma
variação da Amostragem em Dois Estágios
4.5 Amostragem em Conglomerados
O 2° estágio é sistematicamente organizado
dentro do 1° estágio de amostragem
4.5 Amostragem em Conglomerados
Pode ser classificado como amostragem
mista quanto a estrutura organizacional
4. Processos de Amostragem
É um processo que pode oferecer vantagem
substancial em precisão e custos, comparado com
a AAS, quando a população inventariada for
extensa e a variável de interesse apresentar
grande até razoável homogeneidade
4.5 Amostragem em Conglomerados
4. Processos de Amostragem
A sistematização das unidades secundárias
dentro das unidades primárias produz maior
redução de custos de amostragem, devido a
flexibilidade e facilidade operativa de localização,
instalação e medição
4.5 Amostragem em Conglomerados
Organização estrutural da Amostragem em Conglomerados
UNIDADES PRIMÁRIAS 
Organização estrutural da Amostragem em Conglomerados
UNIDADES PRIMÁRIAS 
UNIDADES SECUNDÁRIAS 
Organização estrutural da Amostragem em Conglomerados
UNIDADES PRIMÁRIAS 
UNIDADES SECUNDÁRIAS 
Organização estrutural da Amostragem em Conglomerados
4. Processos de Amostragem
Este processo de amostragem apresenta
uma redução sensível no custo do inventário,
porém o calculo do erro de amostragem sofre
uma pequena tendência, apesar dos
conglomerados serem sorteados inteiramente ao
acaso, devido as subunidades serem tomadas de
forma sistemática
4.5 Amostragem em Conglomerados
4. Processos de Amostragem
O processo oferece melhor controle do
trabalho de campo, pois as unidades de registro
são menores e oferece uma percepção de maior
quantidade de variabilidade da variável de
interesse, devido o conglomerado ser formado
por uma série de subunidades, as quais explicam
a variabilidade dentro do conglomerado
4.5 Amostragem em Conglomerados
4. Processos de Amostragem
Uma inconveniência deste processo é que as
unidades, dentro de um mesmo conglomerado,
tendem a ter valores parecidos em relação às
variáveis que estão sendo avaliadas
4.5 Amostragem em Conglomerados
Comparando a AAS com unidades de igual
tamanho as do conglomerados, este último
oferece um menor custo e maior variabilidade
4. Processos de Amostragem
Opta-se pela amostragem em
conglomerados quando o custo de obter
informações aumenta com o aumento da distancia
entre elementos ou quando a confecção da lista de
elementos de uma população apresenta um custo
muito alto para sua obtenção ou é impossível de
ser viabilizada
4.5 Amostragem em Conglomerados
4. Processos de Amostragem
Os conglomerados são organizados das mais
diversas formas, tamanhos e arranjo espacial
4.5.1 Forma e arranjo das subunidades
Já é tradição a aplicação desse processo de
amostragem nas condições de floresta tropical
intocada, Péllico Netto (1997) sugere uma
estrutura de conglomerado em forma de cruz com
quatro subunidades de ¼ de hectare cada
4. Processos de Amostragem
4.5.1 Forma e arranjo das subunidades
4. Processos de Amostragem
4.5.1 Forma e arranjo das subunidades
4.5.2 Notação
4. Processos de AmostragemNOTAÇÃO
N = número total potencial de conglomerados da
população
n = número de conglomerados amostrados
M = número de subunidades cabíveis no conglomerado
m = número de subunidades amostradas por
conglomerado
Xij = variável de interesse
Coeficiente de correlação intraconglomerados
O coeficiente de correlação intraconglomerados
é definido como o grau de similaridade entre
subunidades dentro dos conglomerados
4. Processos de Amostragem
4.5.3 Coeficiente de Correlação Intraconglomerados
Quanto mais próximas estiverem as
subunidades em um conglomerado, tanto mais
correlatas serão entre si
O coeficiente de correlação intraconglomerados
pode assumir valores entre 0 e 1
4. Processos de Amostragem
4.5.3 Coeficiente de Correlação Intraconglomerados
 Será igual a 0 (zero) quando a variância entre as subunidades
for nula, neste caso a variância total é explicada apenas pela
variância dentro dos conglomerados
 Será igual a 1 (um) quando a variância dentro dos
conglomerados for nula, neste caso a variância total é explicada
apenas pela variância entre dos conglomerados
22
2
de
e





ou
22
2
de
e
ss
s
r


É utilizado para avaliar o grau de
homogeneidade do volume ou da variável de interesse
do inventário
4. Processos de Amostragem
4.5.3 Coeficiente de Correlação Intraconglomerados
Quanto menor for o valor de p mais homogênea
será a floresta
 Se 0 ≤ p ≤ 0,4, enquadra as populações de absolutamente até
razoavelmente homogêneas, limite aceitável para o uso de
amostragem em Conglomerados. Se p maior que 0,4 é
recomendado o uso da Amostragem Estratificada
Otimização da estrutura dos conglomerados em
amostragem de florestas tropicais
Fundamentalmente deve-se levar em
consideração quatro aspectos:
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 Forma e tamanho das subunidades
 Número e distancia entre as subunidades
FORMA DAS SUBUNIDADES
É vasta a literatura sobre o assunto, onde os
mais variados argumentos são usados para justificar
as diferentes formas desta subunidades
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 As formas circulares as justificam pelo menor
perímetro em relação às outras formas (minimiza o
problema de árvores marginais)
 As formas retangulares abrangem maior número de
espécies na floresta tropical que as outras formas
FORMA DAS SUBUNIDADES
 U.A. com raios > 5 metros não são recomendadas, pois
dificulta a detecção das árvores marginais em florestas
tropicais
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 Formas retangulares apresentam problemas em
terrenos irregulares, a correção da declividade é difícil
e indispensável para evitar erros
 Existe ainda o problema relacionado ao tempo gasto na
instalação e medição das U.A.
TAMANHO DAS SUBUNIDADES
Muito já se conhece, porém uma solução
definitiva para o caso ainda não foi apresentada
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 O tamanho da subunidade é uma variável que exige a
consideração de todas as demais envolvidas na
amostragem em conglomerados
 Por esta razão a solução analítica para o problema não
é uma tarefa fácil
TAMANHO DAS SUBUNIDADES
 Sabe-se que existe uma estreita relação entre tamanho
das subunidades e o coeficiente de variação, as quais se
comportam como variáveis inversamente
proporcionais
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 Essa relação é descrita por uma curva exponencial, que
após ser linearizadapode ser solucionada pelo método
dos mínimos quadrados ordinários
TAMANHO DAS SUBUNIDADES
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
TAMANHO DAS SUBUNIDADES
 Observando tal relação pode-se imaginar que quanto
maior for a subunidade menor será o CV% e portanto
mais eficiente será a amostragem
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 Já quando se analisa o comportamento do tamanho em
relação a outras variáveis o resultado pode não ser o
mesmo
 A relação entre o p e a área da subunidade pode ser
ajustada por uma parábola
TAMANHO DAS SUBUNIDADES
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
Essas relações devem ser 
melhor estudas e a decisão 
deverá ser tomada em 
função do custo mínimo
NÚMERO DE SUBUNIDADES
A solução analítica para resolver essa questão foi
apresentada por Madow e Madow (1994):
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 Este valor depende do p para a população considerada.
Esta dependência vai afetar o custo total no final da
otimização. A melhor combinação destas variáveis estará
na dependência desta função resultante
NÚMERO DE SUBUNIDADES
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 Essa possibilidade de economizar tempo é
particularmente importante em áreas de difícil acesso,
onde a movimentação de uma U.A. para outra tem
muito mais efeito no progresso
 A relação do tempo improdutivo e das distâncias entre
as U.A. tem uma maior vantagem, porque a organização
do trabalho de campo e seu controle frequente se torna
mais fácil
DISTÂNCIA ENTRE AS SUBUNIDADES
Péllico Netto (1979) propôs uma solução
fundamentada nos componentes da variância total
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 É conhecido que para uma subunidade de tamanho
(A) a variância total permanece constante, porém as
variâncias entre e dentro dos conglomerados variam
em função da distância entre as subunidades
DISTÂNCIA ENTRE AS SUBUNIDADES
 Aumentando a distância, aumenta a variância dentro
e diminui consequentemente a variância entre
conglomerados
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 Esse comportamento é consequência do decréscimo
do coeficiente de correlação entre as subunidades,
quando aumenta a distância entre elas
DISTÂNCIA ENTRE AS SUBUNIDADES
 O aumento da variância dentro dos conglomerados,
entretanto, é assintótico no momento em que a
distância entre as subunidades liberam a correlação
entre elas, ou a torna mínima
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
 Tal conclusão levou Péllico Netto (1979) a propor a
solução analítica desta relação, usando o modelo
hiperbólico
DISTÂNCIA ENTRE AS SUBUNIDADES
4. Processos de Amostragem
4.5.4 Otimização da estrutura dos conglomerados
  






D
baDFsd
12
4. Processos de AmostragemResumindo...
 Capta melhor a distribuição de espécies nativas
 Áreas extensas
 Apresenta grande até razoável homogeneidade da
variável de interesse
4.5.5 Intensidade de amostragem
4. Processos de Amostragem
Intensidade Ideal de Amostragem
A existência de duas variáveis (n) e (m)
exigem duas equações e, portanto, a função de
custos é utilizada para compor, juntamente com a
variância da média, um sistema de equações
4.5.5 Intensidade de amostragem
4. Processos de Amostragem
a. Número ótimo de subunidades por conglomerado
b. Número de ótimo de conglomerados
r
r
C
C
m


1
2
1
C1 = custo médio de deslocamento
C2 = custo médio de medição
r = coeficiente de correlação
  11
2
22
 mr
mE
st
n x
a1) Média geral por subunidade
4.5.6 Estimadores
4. Processos de Amostragem
a2) Média das subunidades por conglomerado
a) Média nm
x
x
n
i
m
j
ij
 

1 1



m
j
ij
i
m
x
x
1
4. Processos de Amostragem
b) Variância total por subunidade
4.5.6 Estimadores
 
1)(
2
1 12




 
nm
xx
s
n
i
m
ij
x
j
ou
1)(
.
2
,
1,1
,
1,1
2
2















nm
mn
x
x
s
mn
ji
ijmn
ji
ij
x
Na amostragem em conglomerado é possível dividir a
variância total em dois componentes de variação, ou seja, ENTRE e
DENTRO dos conglomerados, podendo-se realizar uma análise de
variância para obter as estimativas isoladas desses dois
componentes da variância
222
dex sss 
4. Processos de Amostragemb) Variância total por subunidade
4.5.6 Estimadores
As estimativas são obtidas por meio de análise de
variância, cujos estimadores possuem as seguintes
esperanças matemáticas:
22)( edentre mssQME  2)( ddentro sQME 
 
 
2
2
1 1
1
d
n
i
m
iij
dentro s
mn
xx
QM 




 j
que é uma
estimativa sem
tendência de
2
dS
 
2
2
1
2
1
2
2
1
1
,
1;1
2
1
....
d
m
j
nj
m
j
j
m
j
j
mn
ji
ij
dentro s
mn
m
xxx
x
QM 







































ou
4. Processos de Amostragemb) Variância total por subunidade
4.5.6 Estimadores
que é uma estimativa
sem tendência de
 
1
2
1





n
xxm
QM
n
i
i
entre
2
eS
A estimativa sem tendência da variância entre
conglomerados é dada por:
m
QMQM
s dentroentree

2
Assim, a estimativa da variância total resulta:
 
m
QMmQM
sss dentroentredex
1222 
4. Processos de Amostragem
c) Coeficiente de correlação intraconglomerados
4.5.6 Estimadores
22
2
de
e
ss
s
r


4. Processos de Amostragem
d) Variância da Média
4.5.6 Estimadores
nm
s
n
s
N
nN
s dex
22
2 


(população finita)
nm
s
n
s
s dex
22
2 
  11
2
2  mr
nm
s
s xx
(população infinita)
A variância da média é afetada pelo 
coeficiente de correlação !!!!!!
ou Inflação da variância da média
4. Processos de Amostragem
e) Erro Padrão da Média
4.5.6 Estimadores
2
xx ss 
f) Erro de Amostragem
- Erro Absoluto - Erro Relativo 
xa tsE 
100
x
ts
E xr 
Obs.: t(; nm – 1 g.l.)
g) Intervalo de Confiança para a Média
4. Processos de Amostragem
h) Intervalo de Confiança por hectare
  PtsxtsxIC xx  
em que: 
p
h
a
A
=F
     PFtsxFtsxIC xx  
i) Total da População xmNX **ˆ 
P = 95% de confiança
Cuidado!!! Não é fração de amostragem
É fator de conversão para hectare
4.5.6 Estimadores
4. Processos de Amostragem
j) Intervalo de Confiança para o Total
  PNmtsXXNmtsXIC xx  ˆˆ
P = 95% de confiança
IC determina os limites inferior e superior, dentro 
do qual espera-se encontrar, probabilisticamente, a 
valor paramétrico da variável estimada 
4.5.6 Estimadores
Exemplo 1 - Inventário Piloto
Inventariar a população de Pinus sp. de 45 ha
apresentada na Figura 3, por meio da amostragem em
conglomerados, admitindo um erro de amostragem máximo de
10% da média estimada, com 95% de confiabilidade.
O conglomerado utilizado é a cruz de malta e foi
estruturado sobre as unidades primárias da população tal como
mostra a Figura 3. De acordo com esta estrutura,cada
subunidade possui 1.000 m2 de superfície e o conglomerado 0,4
ha.
a b c d e f g h i j k l m n o
1 80 92 96 94 90 85 73 63 83 101 115 156 87 109 111
2 99 69 102 103 91 123 83 128 68 98 86 88 95 97 74
3 86 69 85 127 98 102 98 179 71 116 98 101 88 125 110 A
4 81 89 122 110 80 99 184 81 85 114 191 132 122 110 156
5 131 115 92 76 136 157 95 80 89 85 126 106 104 144 116
6 162 100 118 90 116 83 163 95 107 125 145 162 87 225 255
7 166 164 191 190 165 155 186 188 156 108 116 177 229 149 127
8 185 227 171 239 185 114 138 186 232 213 147 125 159 170 197 B
9 216 101 148 151 149 159 158 184 142 180 159 126 162 199 156
10 189 197 132 137 160 190 165 240 125 258 205 214 204 157 284
11 236 269 172 237 243 213 233 205 244 230 229 238 240 310 284
12 273 176 217 194 314 221 201 193 239 184 162 173 216 211 254
13 197 279 225 184 237 169 228 204 253 271 210 232 195 322 209 C
14 246 256 249 180 231 229 188 199 200 242 221 274 307 272 191
15 306 281 248 294 187 196 278 241 272 287 263 229 305 241 244
16 267 223 284 213 239 235 203 246 307 264 236 199 227 219 176
17 204 256 273 246 279 259 192 221 294 282 291 232 199 259 256
18 253 228 259 263 292 239 223 335 359 259 319 244 307 351 295 D
19 280 256 292 386 289 327 283 219 232 349 326 262 229 253 331
20 324 273 365 268 232 266 249 317 298 292 246 358 226 305 338
21 301 268 323 276 289 347 231 278 205 284 213 243 214 339 296
22 402 241 360 399 278 346 247 279 253 366 248 335 283 249 229
23 226 255 229 247 269 242 267 207 233 317 336 225 287 207 229 E
24 305 255 257 210 265 270 337 307 318 228 314 321 224 297 238
25 267 239 298 248 309 279 269 253 261 318 271 322 218 234 280
26 318 306 327 320 255 258 242 228 266 292 309 263 262 379 322
27 318 329 248 287 267 273 339 345 272 283 348 221 307 262 280
28 292 415 287 259 255 266 384 336 363 311 267 313 330 232 235 F
29 255 314 335 331 273 339 351 325 257 301 286 285 283 278 342
30 320 377 337 400 370 379 269 224 345 269 368 312 367 358 348
I II III
Figura 3 - Volume, em m3/ha, obtido por unidades de amostra de 0,1 ha, em um inventário
100% de um bosque Pinus sp (PELLICO NETTO e BRENA, 1997)
Exemplo 1 - Inventário Piloto
Considerando-se a inexistência de informações básicas
sobre a população, realizou-se um inventário piloto constituído
de 6 conglomerados (arbitrado), cujas unidades sorteadas foram
as seguintes:
Conglomerado
n Local
Volume das subunidades 
(m3/0,1ha)
I II III IV
1 IIA 6,3 11,6 8,0 10,2 9,025
2 IIB 9,5 21,3 24,0 11,4 16,55
3 IIIC 24,0 20,9 30,5 21,0 24,10
4 IID 24,6 25,9 31,7 23,9 26,525
5 IE 32,3 26,9 29,0 22,6 27,70
6 IIF 22,8 31,1 22,4 26,6 25,725
ix
a1) Média geral por subunidade
a2) Média das subunidades por conglomerado
ham 1,0/6042,21 3
ham 1,0/025,9 3 4
2,100,86,113,6
1

x 4*6
6,26...6,113,6 
 nm
x
x
n
i
m
j
ij
 

1 1



m
j
ij
i
m
x
x
1
Exemplo 1 - Inventário Piloto
b) Variância total por subunidade
 
1
1 1
2
2




 
nm
xx
s
n
i
m
j
ij
x
14*6
5896,1441


 23 1,0/6778,62 ham
ou por meio da análise de variância
 
 1
2
1 1




 
mn
xx
QM
n
i
m
iij
dentro
j
 146
1325,368


 23 1,0/4518,20 ham
 
1
2
1





n
xxm
QM
n
i
i
entre
16
3643,268*4


 23 1,0/6914,214 ham
Exemplo 1 - Inventário Piloto
b) Variância total por subunidade
ou por meio da análise de variância 4
4518,206914,214 

m
QMQM
s dentroentree

2
 232 1,0/5599,48 hamse  222
dex sss  4518,205599,48   232 1,0/0117,69 hamsx 
Exemplo 1 - Inventário Piloto
c) Coeficiente de correlação intraconglomerado
22
2
de
e
ss
s
r


4518,205599,48
5599,48


70,0
O coeficiente de correlação é superior a 0,4;
indicando que a população não é homogênea ou
razoavelmente homogênea. Portanto, a amostragem em
conglomerados não é recomendada para esta população
Exemplo 1 - Inventário Piloto
Intensidade de amostragem
  11
2
22
 mr
mE
st
n x
t(0,05; 5) = 2,571
  147,01
42,1604
0117,69571,2
2
2
n
7675,75 
t(0,05; 75) = 1,995
  147,01
42,1604
0117,69995,1
2
2
n
4661,45 
Exemplo 1 - Inventário Piloto
Exemplo 2 - Inventário Piloto
No inventário de uma área de floresta tropical com 4.000 ha
localizada no Amapá, realizou-se inicialmente um inventário piloto,
por meio da amostragem em conglomerados, utilizando-se como
unidade amostral a cruz de malta.
A partir dos dados de volumes comerciais obtidos com casca
acima de 30,0 cm de DAP, mostrados a seguir, calcular a intensidade
de amostragem necessária para estimar os parâmetros da
população, admitindo-se um erro de amostragem máximo de 10%
da média, com 95% de probabilidade de confiança.
Conglomerado 
n
Volume das subunidades (m3/0,25 ha)
I II III IV
1 84,70 78,20 63,00 88,50 78,60
2 70,10 65,40 59,60 58,10 63,30
3 75,60 77,70 66,10 43,50 65,73
4 81,30 38,70 62,80 31,10 53,48
5 99,50 47,00 82,10 77,40 76,50
6 97,30 66,10 57,40 113,90 83,68
7 70,20 43,50 48,30 69,30 57,83
8 81,70 68,80 22,60 78,20 62,83
9 60,90 71,40 75,20 81,10 72,15
10 67,30 90,50 72,60 67,10 74,38
11 75,40 88,50 104,60 105,50 93,50
12 71,00 57,00 79,30 71,80 69,78
13 61,80 100,90 69,40 61,00 73,28
14 116,90 91,00 36,90 57,30 75,53
15 56,00 22,90 94,80 130,20 75,98
16 68,20 32,50 68,20 58,60 56,88
17 55,40 61,30 76,30 40,00 58,25
18 55,00 63,00 56,80 36,80 52,90
19 78,80 59,60 68,10 46,80 63,33
20 33,60 44,40 34,10 79,60 47,93
21 48,80 26,60 67,50 51,00 48,48
22 82,40 61,80 23,40 60,20 56,95
23 69,80 49,50 53,90 0,00 43,30
24 58,40 61,50 45,50 50,20 53,90
25 27,40 63,60 69,40 60,80 55,30
ix
a1) Média geral por subunidade
a2) Média das subunidades por conglomerado
ham 25,0/5480,64 3
ham 25,0/6,78 3 4
5,880,632,787,84
1

x 4*25
8,60...2,787,84 

nm
x
x
n
i
m
j
ij
 

1 1



m
j
ij
i
m
x
x
1
Exemplo 2 - Inventário Piloto
b) Variância total por subunidade
 
1
1 1
2
2




 
nm
xx
s
n
i
m
j
ij
x
14*25
8296,47265


 23 25,0/4326,477 ham
ou por meio da análise de variância
 
 1
2
1 1




 
mn
xx
QM
n
i
m
iij
dentro
j
 1425
855,32443


 23 25,0/5847,432 ham
 
1
2
1





n
xxm
QM
n
i
i
entre
125
4937,3705*4


 23 25,0/5823,617 ham
Exemplo 2 - Inventário Piloto
b) Variância total por subunidade
ou por meio da análise de variância 4
5847,4325823,617 

m
QMQM
s dentroentree

2
 232 25,0/2494,46 hamse  222
dex SSS  5847,4322494,46   232 25,0/8341,478 hamSx 
Exemplo 2 - Inventário Piloto
c) Coeficiente de correlação intraconglomerado
22
2
de
e
ss
s
r


5847.4322494,46
2494,46


0966,0
O coeficiente de correlação é inferior a 0,4;
indicando que a população é homogênea ou
razoavelmente homogênea. Portanto, a amostragem em
conglomerados é recomendada para esta população
Exemplo 2 - Inventário Piloto
Intensidade de amostragem
  11
2
22
 mr
mE
st
n x
t(0,05; 24) = 2,064
  140966,01
44548,6
8341,478064,2
2
2
n
167871,15 n
t(0,05; 15) = 2,131
  140966,01
44548,6
8341,478131,2
2
2
n
178286,16 n
Exemplo 2 - Inventário Piloto
Intensidade de amostragem  11
2
22
 mr
mE
st
n x
t(0,05; 16) = 2,120
  140966,01
44548,6
8341,47812,2
2
2
n
176553,16 n
Exemplo 2 - Inventário Piloto
Portanto, são necessários apenas 17 conglomerados
para se obter a precisão desejada. Como a amostra
preliminar possui 25 unidades, o inventário piloto passa a
definitivo
d) Variância da Média
Exemplo 2 - Inventário Definitivo
  11
2
2  mr
nm
s
s xx
  140966,01
4*25
8341,478

 232 25,0/1760,6 hamsx 1 – f = 1 – 25/4000 = 0,99 > 0,98  população infinita
e) Erro Padrão da Média
2
xx ss  1760,6 ham 25,0/4851,2 3
f) Erro de Amostragem
- Erro Absoluto - Erro Relativo
100
x
ts
E xr 
xa tsE 
 4851,2987,1aE hamEa 25,0/9379,4
3
100
5480,64
9379,4
rE
%6499,7rE
Exemplo 2 - Inventário Definitivo
t(0,05; 99) = 1,987
g) Intervalo de Confiança para a Média
h) Intervalo de Confiança por hectare
  PtsxtsxIC xx  
em que: 
p
h
a
A
=F
     PFtsxFtsxIC xx  P = 95% de confiança   %9525,0/4859,6925,0/6101,59
33  hamhamIC 
  %95/9436,277/4404,238 33  hamhamIC Exemplo 2 - Inventário Definitivo
h) Total da População xmNX **ˆ 
h) Intervalo de Confiança para o Total
  PNmtsXXNmtsXIC xx  ˆˆ
P = 95% de confiança
  5480,6444000ˆ X 300,768.032.1ˆ mX 
  %954,774.111.16,761.953 33  mXmIC
Exemplo 2 - Inventário Definitivo
Recapitulando ....
1. Uma empresa florestal realizou um inventário em uma
floresta na Amazônia com área de 2.500 ha,
empregando o processo de Amostragem em
Conglomerados. Na população foram estabelecidos 15
conglomerados em Cruz de Malta com área de 1 ha,
cada um composto por 4 sub-unidades de 0,25 ha. Após
as medições de diâmetro à altura do peito, a empresa
processou os dados do inventário e obteve os volumes
apresentados na tabela a seguir.
Para a realização da análise estatística foi admitido
um limite de erro de 10% e 95% de nível de probabilidade.
4. Processos de Amostragem
Recapitulando ....
a. Conclua sobre os Erros de Amostragem e os Intervalos de
Confiança. Faça recomendações caso seja necessário.
4. Processos de Amostragem
Conglomerado
UNIDADE SECUNDÁRIA 
(m3/0,25ha)
I II III IV
1 12,9 13,9 11,3 12,0
2 12,0 13,2 11,2 11,6
3 9,2 8,0 10,0 7,4
4 16,5 16,8 20,5 18,8
5 9,2 7,3 10,1 8,8
6 11,0 10,0 7,2 11,0
7 16,9 14,0 12,4 12,2
8 12,3 13,8 14,5 15,0
9 12,9 12,0 11,6 13,4
10 14,3 11,7 11,3 14,0
11 14,1 12,0 13,8 11,5
12 6,3 6,0 7,3 9,5
13 11,1 10,0 9,7 9,5
14 11,9 10,9 14,8 7,3
15 9,4 7,0 6,0 8,0
Revisão bibliográfica
CAMPOS, J, C, C, e LEITE, H, G, Mensuração Florestal: Perguntas e Respostas,
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Ed, UFV, 2013, 605p,
PÉLLICO NETTO, S,; BRENA, D, Inventário florestal, Curitiba: Universidade Federal
do Paraná, 1997, 316 p,
QUEIROZ, W, T, Amostragem em Inventário Florestal, Universidade Federal Rural da
Amazônia, UFRA, Belém, AM, 2012, 441p,
NOTAS DE AULA DE INVENTÁRIO FLORESTAL DO PROFESSOR CYRO M,C,
FAVALESSA, UFMT,
SANQUETTA, C, R,; WATZLAWICK, L, F,; DALLA CÔRTE, A,; FERNANDES, L, A, V,
Inventários florestais: planejamento e execução, Curitiba, 2009, 271 p,
SCOLFORO, J, R, S,; MELLO, J, M, Inventário Florestal, Textos Acadêmicos, Lavras,
UFLA/FAEPE, 2006, 561p,
SOARES, C, P, B,; PAULA NETO, F,; SOUZA, A, L, Dendrometria e Inventário Florestal,
Viçosa, UFV, 2009, 272p,
4. Processos de Amostragem
Amostragem em Conglomerados
Universidade Federal de Rondônia
Departamento de Engenharia Florestal
Campus Rolim de Moura
INVENTÁRIO FLORESTAL
UNIDADE V – Processos de Amostragem
Prof. MSc. Karen Janones da Rocha
karenrocha@unir.br

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