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Simone Goyard-Fabre - Fundamentos Da Ordem Jurídica

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O que é o direito?
 jurisconsultos
modernos
inserção de preceitos
humanos
 
pensamento
clássico
problema agravado
nos tempos atuais
ambiguidade
essencial do
conceito de direito
preocupação em escapar da
equivocidade
genealogia da emancipação daesfera jurídica sob o ponto de vista
filosófico
3 ondas da
maturação
semântica
 
cientificidade
sistematização
Jean Bodin
direito identificado
pela razão
ideal de cientificidade
direito romano como referência
divisão:
racionalidade
tradição
tendências antagônicas:
sistematicidade
casuísmo
Hugo Grotius
 
espírito da
geometria
evidência
racional contra a
disputatio
escolástica
e vassalagem
teocrática
HIPÓTESE:
"mesmo se
Deus não
existir"
emancipação da
teologia
Galileu
Descartes
independência só é possível
por intermédio da razão humana
autonomia racional do direito
influências em Grotius
três acepções do direito
em Grotius
 
Hobbes
mantém a
referência
metajurídica
construtivismo
racional
primeira onda
não foi
vencedora
o dever-ser
em questão
autonomia em relação à moral
direito e moral
em Kant
 
interno
externo
moral
direito
Fichte
direito como
possibilitador
da coexistência
das liberdades
direito não precisa
da moral
equívocos
do positivismo
 jurídico
direito emancipado
da moral
contra o metajurídico
base do positivismo
teoria do direito
positivo
 
voluntarismo
decisionista
atitude
cientificista
determinismo
explicativo
contradição
positivista nas vertentes
sociologizante ou
historicista
direito é o não
direito
2 problemas
filosóficos do
positivismo
direito alheio ao justo
e ao ideal
direito absorvido pela
política
direito como mera
técnica gerencial
desencantamento
o positivismo é
antijurídico
 
imprecisão do
conceito de
direitos humanos
obsessão da
felicidade e
liberdade
filosofema chave
raízes no nominalismo
direitos do homem
metafísica do
indivíduo
eixo da modernidade
direito na natureza
de cada homem
hipótese
metodológica
do estado de
natureza
conotação
pessoalista do
direito
 
direitos
naturalmente
vinculados ao
sujeito
universalidade
direitos naturais
não têm
efetividade
 jurídica
Kant e a
revolução
copernicana do
direito
repúdio à dogmática
dos direitos subjetivos
presunções jurídicas
importância do
Estado na autentificaçãodos direitos
 
direito só é direito
por intermédio do
Estado
direitos mediados
pelo direito
direitos naturais
absorvidos pelo
direito positivo
direitos do homem
como direitos do
cidadão
os direitos
e o direito
teorias anarquizantes
Declaração de
1789
direitos-liberdades
oponíveis ao Estado
 
liberalismo
ético-político
a parte humana
ingovernável
direitos-liberdades
x
direitos-créditos
ideologia
socializante Estado devendo
direitos
direito como
dívida
obrigação de
assistência e
serviço
maior importância
ao aspecto
econômico e
social dos direitos
direito DE
x
direito A
antinomia entre
liberalismo e
socialismo
entretanto, um direito-liberdade
 já é um direito-crédito
todo direito, para ser direito
precisa ser assumido pelo
Estado
 
direitos-créditos
tendem à
absolutização
do direito
dois extremos
da natureza dos direitos
no direito
direito entre
os dois extremos
funcionalidade
recíproca
desesperança
não é força
relações institucionais
de ordem
anfibolia
 
multivalência
maleabilidade
diversidade
pluralidade
= polissemia
pluralismo
semântico
escolástica
Aristóteles
definição pragmática
= a função do direito
maleável por natureza
flexibilidade
 
problemática da
fundação do
direito
inversão do método
realidade e idealidade
pensadas juntas - de modo sintético
investigação sobre
as fundações
como o pensamento
sobre o direito se
produz para nós
PENSAR SOBRE
O DIREITO
pensar transcendentalmente
razão de ser do direito
 
clássica oposição
 jusnaturalismo
 juspositivismo
permanente ideia
de direito natural
 
impossibilidade da
neutralidade
axiológica
perseverança do
positivismo
postulam as
fundações do jurídico
evitar os dualismos
simplistas
 
conceito de direito
natural
MODERNIDADE> passagem da
cosmologia para a antropologia
Direito natural
CLÁSSICO
MODERNO
menos especulação
mais pragmatismo
 
cidade antiga
x
estado moderno
direito natural
<->
filosofia
physis
e
nomosnatureza
encoberta pelas
leis humanas
1ª tarefa da
filosofia
natureza como
autoridade
suprema ou
subordinada às
convenções
debate
essencial
quando surgem
as leis
 
importância da
escrita
lei como um desafio
à desordem e à
arbitrariedade
thesmos
nomos
isonomia
nomos divino
ambivalência:
civil e natural
ordem normativa (dever ser)
ordem positiva (ser)
leis escritas X
leis não escritas (cosmos)
insuficiências e limites
da lei escrita
 
plenitude
axiológica da lei
não escrita
ou a lei escrita é
imitação, ou é assumida
como frágil e imutável
Antígona, de
Sófocles
leis divinas
eternas e universais
moral e religião
acima da política
Interpretação de
Hegel
consciência ética
consciência político-jurídica
duas consciências de si
que recusam o reconhecimento
mútuo
duas essências do
espírito antigo
 
síntese:
declínio da
individualidade
antinomia
irresolúvel
physis como
limite à autoridade
da lei ou costume
relativismo de
Protágoras
nomoi como convenção,
artifício, contingente e relativo
o estado de natureza
entre os gregos
 
sofistas
superioridade da lei civil
civilidade
inteligência usada de
maneira útil
 justiça é conformidade
às regras/convenções
 
herança dos sofistas:
par nomos-physis
Sócrates e Platão:
subordinação à
natureza
a necessidade
aproxima os homens
"cidade das
necessidades"
relação entre a lei/convenção
e a lei/cósmica
natureza e
finalidade das leis
investigação baseada
na política cotidiana
mito da caverna
 
idealismo
platônico não
nega o mundo
filósofo-
legislador
união entre
saber e poder
governo da
inteligência
dever de governo
da inteligência
legislação como capacidade
e competência apoiadas
em uma ciência
legislar não é
privilégio, é dever
filósofo-rei deve
ser desinteressado
 
delibera sobre
fins e valor poder não é
potência, nem
tecnicistapoder não pode ser
objeto de disputa
leis com valor de
transcendência
finalidade tripla
da lei
pluralismos
querelantes
cidade dos
desejos
necessidade une;
desejo separa
lei sela a unidade
da Cidade
o político necessita
de um ordenamento
 jurídico
problema do Uno e do Múltiplo:
Estado X Sociedade
 jusnaturalismo clássico:
COMPARAÇÃO
Cidade ideal e ordem mundana
há paralelos entre as ordens
 
busca do
princípio da
harmonia
governo da
necessidade pela
razão lei natural
como modelo
para a lei civil
influência em
Jean Bodin
Platão impõe um padrão
de correção às leis -
devem impedir danos e divisões
legalidade ligada ao
 justo natural:
O QUE É JUSTO É LEGAL
 justiça não está no indivíduo,
somente na Cidade boa
 justiça não é aritmética ou
igualitária. ela é hierárquica
 justiça supõe a
desigualdade
cada qual com uma
função na totalidade
anti-individualismo
 
leis visam
o Todo
direito injusto
é uma contradição
lei degenerada
não é lei
competênciassegundo as
capacidades
regra de
equilíbrio
leis possuem virtude ética:
melhora o estado das coisas
lei dá ao indivíduo o
seu lugar certo na comunidade
legislação dá mostras na Cidade
da ordem que a funda
ordem é participaçãonointeligível eterno
lirismo axiológico da
apologia da lei
 
lei enquanto
intermediação
direito natural
como arquétipo
leis nunca serão
definitivas nem
perfeitas
a idealidade
impede a
arbitratiedade
idealidade é mais
real do que a
realidade da regra
positiva
síntese
Hegel
lei só tem sentido
na totalidade ética
visão organicista
da cidade
contra todas as
facções
separação política
como separação ontológica
natureza enquanto
paraíso político foiesquecida pelos modernos
críticas anglo-saxônicas
1920, 1933...
contexto do regime soviético
e facismo/nazismo
 
B. Russell
K. Popper
"sociedade
fechada"
mas o contexto
de Platão era
filosófico
influência emAristóteles
e Cícero
sociabilidade natural
politéia
Aristóteles
a "natureza das coisas"
natureza é matéria
e é forma ao mesmo tempo
a lei é por natureza
diferença entre
as artes e as leis
lei é sabedoria prática
- prudência (phronesis)
 
lei conforma-se à
ordem natural
das coisas
politeia como
"regime" de uma
Cidade
fundador da
ciência política
a virtude moral
desigualdade
natural como
 justificativa para
a não igualdade
de condições na
Cidade
 justo político é em parte
natural e em parte legal
leis civis são naturais,
mesmo que variem
entre as cidades
lei se particulariza
em decorrência das particularidades
da natureza
lei é IMANENTE à realidade
objetiva
leis são meios de concretização
da natureza
 
direito natural
integra o direito
político
natureza como
padrão
direito natural
não é ideal
caráter principial do
direito natural
antes das leis feitas, existem
relações de justiça possíveis
direito natural enquanto
dimensão substancial do ser
 
Cícero
falar sobre o
direito
estabelecer o
direito
ecletismo
lei enquanto
sensatez
natureza enquanto
antecedente de tudo
3 ideias-forças da tradição
 jusnaturalista clássica
contra o convencionalismo,
por não visar o bem-comum
ontologia: buscar o que convémà natureza do homem, dentro da
ordem do cosmos
política enquanto triunfo
da inteligência
 
naturalismo não é
empirismo nem
materialismo
grandes
filosofemas do
 jusnaturalismo
clássico
cristianismo substitui
o cosmologismo pelo
teologismo
direito natural
continua sendoa base
CRISTIANISMO
Agostinho
Aquino
criação de um modelo
sobrenatural da ordem justa
por ser racional, o homem deve
assumir o que lhes dita o direito
natural
busca do bem comum
contenção do direito positivo
e proteção contra arbitraridade
maior precisão semântica
do direito natural teológico
 
o justo tem por base
a filosofia
direito não é uma
soma de convenções
participação
num horizonte
de idealidade
direito decorre da
capacidade de
inteligência
condenação dos
sofistas
 justiça não é
mera técnica
de discurso
convencionalismo provoca o
desaparecimento do sentido
direito como linguagem do
verdadeiro e do bem
cidade como lugar da
necessária interdependência
 jusnaturalismo clássico
traz um paradigma irrealizável,
mas de inesgotável força
delírios praxeopositivistas
dos modernos
mutações endógenas
provocaram a condenação da
teoria jusnaturalista
 
descoberta
metafísica do
homem
natureza das
coisas é
substituída
pela natureza
do homem antropologização
do jusnaturalismo -
modernização
Escoto e Occam
voluntarismo absoluto
glosadores
desarticulação da
"república cristã"
prevalência da positividade
da vontade humana em vez
da ordem das coisas
reabilitação da convenção
e do "artifício"
vontade/razão humana se exprimiam
por intermédio de deduções da
lei natural divina
 
a ordem jurídica
era estabelecida
pela lei
papel primordial
do homem
antropologia e
humanismo
Renascimento- transição
autores
hesitantes
ambiguidade e
indecisão conceitual
direito natural
ligado à
natureza humana
desnaturalização
por
antropologização
autoridade crescente do homem
direito fundamentado no
próprio homem
não se funda mais nas
harmonias naturais
poder racional do homem
razão humana coincide com a
vontade de Deus
filosofema moderno:
HUMANISMO
INDIVIDUALISMO
RACIONALISMO
 
3 ondas da
modernidade
autosuficiência
racionalista
Cartesianismo
metafísica
antropocêntrica
esclarecimento da
natureza humana
realismo de
Maquiavel
psicologia empírica sobre
o homem
intuição individualista de
Maquiavel
novo tipo de inteligibilidade
da ciência mecanicista
intuições > conceitos > análises
> sínteses sistemáticas
mundo ordenado segundo
as exigências da razão
problema da ordem jurídica
torna-se uma questão de filosofia
do conhecimento, em lugar da
finalidade ética
 
rigor
precisão
clareza sistema monolítico
de Hobbes
novos
instrumentos
conceituais
constituição
dos axiomas
básicos
individualismo
contra a ideia
de comunidade
realismo
analítico de
Hobbes
direito natural fruto de
uma ciência rigorosa
filosofia enquanto "ciência"
Leviatã com base em um
cálculo teleológico de interesses
soberano como único legislador
concepção legalitária
do direito
 
só o Estado
define o direito
é jurídico o que
se conforma à
lei civil
dupla
metamorfose
da filosofia
do direito fundamento nãoestá no horizonte
metafísico
está no poder
do Estado
soberano
resgate do
convencionalismo
dos sofistas
transformação do
conceito de
direito natural
direito natural
enquanto poder
do indivíduo de
usar de suas
capacidades para
sobreviver
direito natural da comunidade
substituído pelo
direito natural do indivíduo
início da corrente do
individualismo
Deus não é mais o
legislador imediato
fundamentos do direito na
racionalidade do homem-sujeito
início do direito natural
moderno
artificialismo e individualismo
como vetores da modernidade
 
 jusnaturalismo
moderno
reviravolta na
filosofia e na
concepção do
direito
convencionalismo
como fonte da
 juridicidade
metamorfose
antinaturalista
como princípio
do positivismo
jurídico
cálculos de
interesse da razão
razão construtiva
que disciplina a
autoridade de coerção
legicentrismo
estatal
divisão antigos X modernos
é especiosa e envolta numa
falsa clareza
várias compreensões sobre
o direito natural no pensamento
moderno
 
plurivocidade do
 jusnaturalismo
moderno
hipótese
metodológica
do estado de
natureza
direito-poder ou um
querer-viver que é igual
em todos
desprovido de juridicidade
necessidade de represar as pulsões
renúncia ao direito de natureza
instauração da paz e civilidade
Espinoza
direito de natureza como capacidade
de perseveração do ser em seu ser
em Espinoza, a natureza é Deus
 
necessitarismo
do direito de
natureza
necessidades
apetite, desejo
ontologianaturalistalegitimação está na
perseveração
estado conflituoso
do estado de
natureza
conatus para Hobbes e Espinoza
limites da intuição
positivista de Hobbes
 
impossibilidade
de eliminação
da lei da natureza
leis civis e da
natureza se
contém
mutuamente
não há
autolimitação
constitucional
eficácia da lei
precisa de um
valor
teleologia para cumprir
não se abre mão das exigências
da normatividade
 
Grotius
não é um moderno
mas um pensador
de transição
Pufendorf
qualidade moral
como conteúdo
do direito natural
críticas a Hobbes e Espinoza
por não darem dimensão
moral ao direito natural
razão prescreve ações apenas
para os seres morais
superioridade da lei moral sobre a física
a todo direito corresponde um dever
 
direito natural
como exigência
moral
dever de igual
tratamento
remissão ao
transcendente
e divinoresistências à
modernidade
ideia tradicionalde lei natural
relações complexas
entre direito natural
e lei natural
diferença entre
leis da natureza (mundo físico) e
leis naturais (regras divinas de
governo do mundo)
Lei natural em Bodn
mais tarde, a lei natural gera
uma indecisão vertiginosa
lei natural em Grotius não
é reflexiva
 
diferença da lei
natural em
Hobbes e
Espinoza
em Hobbes,
é um teorema
Em Espinoza, o
necessarismo
estrutural do mundo
HOBBES
positivismo
ESPINOZA
naturalismo
Pufendorf
Cumberland
Locke
- outro perfil
Cumberland
lei natural
imposta por deus,
com valor eminente
e exemplarPufendorf
ordem racional do Criador
supre as deficiências da natureza
humana
relação entre direito natural
e lei natural
Locke
alia a modernidade à tradição da
lei divina
Burlamaqui
todos se afastam de Hobbes
reatam com o voluntarismo
divino
substituem a REVELAÇÃO
pela RAZÃO
Montesquieu
 
tudo manifesta
a "razão
primitiva" do
Deus Júpiter
também contrário
a Hobbes
regras não se
 justificam no poder
de decisão
dos homens
nenhuma lei humanapode ir contra os
ditames da Justiça
divina
razão não precisa da revelação
não há dualidade entre o
mundo natural e o humano
inseparabilidade entre
moral e direito
hesitações conceituais decorrem
da persistência da tradição
clássica
 
resistência metafísica
ao tratamento
geométrico do direito
natural
autonomia do
sujeito ainda não se
desligou da relação
com deus
incerteza semântica do
conceito de direito natural
autonomia da vontade humana
ainda não estava firmada enquanto
projeto
paradoxos do racionalismo
moderno
 
processo de
legalização do
direito
paradoxalmente,
pende para o
positivismo
indecisões do racionalismo
moderno
em síntese, formaram-se
dois jusnaturalismos
o confronto entre eles fornece
mais dificuldades do que
esclarecimentos
 
destino das
duas correntes
triunfo do
convencionalismo
 jusnaturalismo moderno
abriu caminho ao positivismo
as indecisões metodológicas provam
a necessidade de ser menos taxativo
com as interpretações
maior clareza do pensamento
sobre o direito
 
intenção de
unificação formal
menor realismo
privilegiando a
noção de lei
direito atrelado ao
aparelho estatal e
ao indivíduo
estatismo e
objetivismoculminam na
eliminação do
valor
maior desenvolvimento
do positivismo foi
no início do séc XX
premissa do positivismo
pluralidade dos positivismos
 
ideia-força:
prioridade do
direito positivo
assimilação do direito à lei estatal
esquemas de procedimentos para
o estabelecimento das regras
legislador atrelado ao procedimento
ênfase no componente formal
negação de qualquer pressuposto
material como obrigatório ao direito
 
aquisição
definitiva da
ciência do
direito tendência de
sistematização
características
do positivismo
reflexo do espírito
de época:
emancipação do
homem
simplismo do antagonismo entre
antigos e modernos
falsa simetria: o "contrapeso positivista"
não é a antítese do jusnaturalismo
arqueologia do positivismo jurídico
positivismo não seria a mera antítese
do direito natural
 
preparação
para o
positivismo
Hobbes
noção de
soberania
limites da intuição
positivista de Hobbes
não se supera a
necessidade das
leis da natureza
soberania não pode ser limitada ou
regulada
não rompe com o
a-historicismo
Hobbes conseguiu especificar
as exigências da forma e força
 jurídicas
profanação do universo jurídico
o jurídico é o jus civile
 
só o jus civile
introduz a
normatividade
revisão da
noção do justo
coação como o
critério do jurídico
direito privado
subsumido no
direito público
motivos da demora
na aceitação da
teoria de Hobbes
 
obsessão prática
mal-estar teórico
nomofilia das
assembleias
reolucionárias
interesse pelas
finalidades práticas
inflação
legislativa
Rousseau
importância da retidão formal da lei
nem jusnaturalista
nem juspositivista
leis como apoio aos
homens corrompidos
forçam o homem a ser
livre e justo
a lei é anterior à justiça
 
direito natural
continua a existir
mas precisa seguir
as vias da razão
organizadora do
Estado lei civil com
função dialética
inversão das
teses jusnaturalistas
leis civis é que tornam
as leis naturais
acessivas e efetivas
homem, antes de
mais nada, é
cidadão
forte civismo
racionalismo crítico de Rousseau
é substituído pelo dogmatismo e
ideologia militantista dos jacobinos
normatividade formal é substituída
pela busca de eficiência concreta
religião civil
intensa atividade jurídica no
pós Revolução Francesa
tendência objetivista que
levaria ao positivismo
 
o direito depois
da Revolução
exigem do legislador
uma vontade de
sistematicidade
finalidade
prática
função dos
Códigos
não é um
universalismo
abstrato e
metafísico
 juridicização do
sujeito de direito
implica uma atitude
objetivista
Declaração
dos direitos...
exemplo da
igualdade
igualdade já é um sonho
desde muito tempo
constituintes dão à igualdade
um estatuto jurídico objetivo
na Revolução, há a igualdade
NA e PELA lei
legalização da igualdade
lei deve emanar de todos e
valer para todos
tornar os homens iguais em direitos
significa proteger-lhes a liberdade
 
superação do
Antigo Regime "civilizar" o
direito natural
indivíduo torna-se
cidadão humanismo jurídico
enquanto civismo
o sujeito de direito
não é o indivíduo,
simplesmente
qualificação objetiva
do indivíduo
indivíduo não se
confunde com o
sujeito de direito
simplificação
chamar de
"individualismo
 jurídico"
TODO DIREITO DO SUJEITO
É UM CRÉDITO JUNTO AO ESTADO
apropriação do direito privado
pelo direito público
TODO direito é concedido pelo Estado
ao indivíduo
o que é o direito objetivo?
a efetividade do direito é um
dos traços mais marcantes do
positivismo
o direito dos sujeitos só depende
da instância normativa do Estado
 
apropriação do fato
pelo direito
direito não nasce
dos fatos
confere aos fatos
a juridicidade
direito nasce do
próprio direito
HEGEL
exclui o transjurídico
e o metafísico
o racional é real e o real é racional
direito não pode ser isolado
da filosofia
preocupação com o
conceito de Estado
preocupação com a alienação
do homem moderno
 
gravidade da
alienação depende
do grau de
liberdade política
alienação e
infelicidade
infelicidade
é contingente
destino dos homens
é ligado à
positividade empírica
o espírito
objetivo o espírito
através do direito
liberdade que se
faz "universal
concreto"
tomada de consciência
necessita do Estado
Estado enquanto
totalidade organizada
realização efetiva do conceito de
direito, sem recorrer ao direito
natural
a Constituição
os "poderes públicos"
 
só a lei confere
determinação
ao direito
direito é
positivo
pela forma
e conteúdo
direito encontra sua verdade
na positividade formal da lei
e na efetividade nos casos concretos
o que é legal é a fonte do
conhecimento do direito
interesse de Hegel pelo Código
civil francês
 jurisdição é quem revela
verdadeiramente o direito
 
individualização
do direito
questão central da
positividade do
direito
ausência de ordem
 jurídica é despotismo
A. Kojève
diferenças entre ordem
 jurídica e política
 
o homem se faz
homem
nem toda lei é
um direito
 justiça não é
uma ideia
natural
 justiça brota daluta antropogênica
"justiça de
equivalência!
a lei é a própria essência
da instituição estatal moderna
 
positivismo repetindo
Hegel
sintomas
do
positivismo
imprecisão
sobre o que é
o positivismo
diferença entre
"dogmática jurídica"
e "doutrina" positivistapositivismo, em sentido estrito,
seria o estudo do direito positivo
introdução de elementos externos
acabam inserindo conteúdo
ideológico ou axiológico
3 incertezas que minam o
positivimos
1) pretende-se a-filosófico
2) rebaixa o direito às condições
que o motivaram, negando o
caráter especificamente jurídico
do direito
3) racionalidade exacerbada
leva a uma sistematização rígida
e sem vida
 
contradições
dos dualismos
impasse assumiu feições de crise
Nietzsche
Husserl
 
refundação humanista
do direito
fragilidade da ideia de
modernidade
 
afastar-se da
metafísica
razão
instrumental
novas premissas
>>
constitucionalismo
ressurgimento: O QUE É O
DIREITO?
3 TENDÊNCIAS QUE LEVAM À
ENCRUZILHADA:
neoconstitucionalismo
sociologismo redutor
ontologia jurídica
encruzilhada de tendências
busca de um "núcleo
de certeza" do direito
 
centralidade do
constitucionalismo
 
ideia mestra >>
supremacia
constitucional
sistematicidade
racionalidade
normatividade
importância na
época da
Rev. Francesa
exemplaridade do direito romano
relações entre o direito
privado e o público
 
sistematicidade
diferente de
espírito de
sistema
princípios
gerais
inteligibilidade
afasta
incertezas
sistematicidade se
personifica no código
lógica substancial
fenomenalidade
 jurídica
 
homogeneidade
e unidade lógica
centralismo
estado
moderno
lógica formal e
autorreferencial
validade da legalidade
formalismo
sistema
autocriador
 
Estado =
direito
perspectivas:
fenomenalista
e
cognitivista
direito
positivo
ciência do direito
Kelsen
modelo estrutural
 
articulação
sistêmica
hierarquização
e
funcionalidade
lei de composição
criação é aplicação
aplicação é criação
pan-normativismo
critério objetivo:
ausência de contradição
 
constitucionalismo
e racionalização
exigências de
metodologia
 jurídica
Hobbes
racionalização
e coercitividade
revolução e paixão
político-jurisladora
 
legitimidade da
força constituinte
ESTADO DO
CÁLCULO
Constituição como fundamento
do público e do privado
Assembleias revolucionárias
francesas e a centralidade
da constituição
 
fixação das
competências
institucionais
limitação ao
poder
investidura
Estado de
direito
Kant
"republicanismo" kantiano
direito
X
moral
não há direito de resistência
 
Constituição
e coação
autoridade
incondicional
da Constituição
independência
eidética do
direito
o sistema é
logicamente
coercitivo
constitucionalismo como
topologia do direito positivo
constitucionalismo no período
pós-revolucionário
preocupação dos juristas
é processual
constituição como
norma fundamental
 
expressão da
vontade nacional
manifestação da
racionalidadeprática
atos legislativos
são atos normativos
coação como critério
do direito
não têm conotação
axiológica
dever-ser
x
ser
 
não é boa em si,
nem verdadeira
ou falsa
vocação
instrumental
e diretiva neutralidade ética
do normativismo
constitucionalista
validade não
é valor
filosofia do direito
articulada com uma
teoria do Estado
existência e validade
formalizadas nas competências
normatividade é
geográfica
Carré de
Malberg
Kelsen
Estado = Direito
 
impossibilidade lógica
de separação conceitual
entre estado e direito
soberania é
normatividade
especificidade de uma organização
é seu caráter coativo
todo Estado é um
Estado de(do) direito
inovação da concepção
kelseniana
rompimento com a tradição
contra a metafísica
 
contra o positivismo
estrito
contra
 jusnaturalismo
x
 juspositivismo
monismo
sem reservas
controle de
constitucionalidade
autocriação
criação é aplicação
aplicação é criação
pan-normativismo
exclusão das contradições,
conflitos e lacunas
hipótese
lógic-transcendental
norma fundamental
não é a constituição positiva
 
não elimina a
supraconstitucionalidade
problema da ordem
internacional
aplicação
e especificação do
sentido do texto
problema da
interpretação
discricionariedade
em Kelsen
revisão da
constituição
 
flexibilidade não
é instabilidade
impossibilidade de
formalização total
fabilidade
elasticidade limitada
autonomia interpretativa
é estreita
proibição do
"governo dos juízes"
 
revisão constitucional
é prevista pela
própria constituição
eclipse da razão
superação da legalidade
 
abertura do sistema
pragmatismo
intervenção externa
crise dos órgãos
habilitados
 
abertura para
o contexto
social
inflação
legislativa
piora
na qualidade
do direito
obrigatoriedade e
efetividade em
decréscimo
diluição do
efeito
normativo
multiplicação
leva à
particularização
aumento da
política
instabilidade
leva à
desordem
 
crise do princípio
de legalidade
concorrência
entre os
poderes
tendência geral
de instabilidade
reformismo
permanente
estratégia
pragmática
ética da discussão
ou negociação
"leis experimentais"
invasão do direito
pelos fatos
direito mais
dúctil e flexível
 
duas lógicas em
tensão:
constitucionalismo
e
pragmatismo
influência
crescente da
sociologia
impossibilidade
de redução
ao mero
formal
Gény
escola do
direito livre
dinamismo davida
o dado e o
construído
o "construído"
 
o "dado"
norma
determinada
pelo social
"Natur der
Sache"
Duguit
dogma da
soberania
 
erro do
individualismo
liberal
indivíduo
inserido
na sociedade
influência de
Comte e
Durkheim
teoria do
direito
social
hábitos sociais
fazem a norma
tomar
consciência
papel do
estado
não há separação
do público e
privado
 
crença na
consciência
coletiva
fé
sociológica
pretensão
crítica
positivismo
sociológico
 
rejeição ao
constitucionalismo
formalista
Hauriou
teoria da
instituição
ideia do
consentimento
críticas ao
objetivismo
e subjetivismo
as instituições é
que criam as
regras
 
vitalismo
social
oposição à
autonomia da
vontade como
fonte
estado como
coorporação
papel
secundário das
leis
 
Gurvitch
experiência
 jurídica como
a base
pluralismo
de fontes
fundamento do
caráter
obrigatório
o direito não
cria o direito
autoridade
+
eficiência
insuficiência
das fontes
tradicionais
fontes primárias
e secundárias
fontes
espontâneas e
estratificadas
 
visão dualista
das fontes
a fonte das
fontes
pluralismo
dos fatos
normativos3e
o direito
é social
força da
união social
privilégio à
dinâmica social
direito deve
buscar a
realidade
 
contra
metafísica
dogmatismo
formalismo
falsos
dualismos
Roscoe
Pound
encolhimento
da dogmática
vocação
funcional das
regras
realismo e
pragmatismo
 
fundamento
do direito
ataque
filosófico ao
racionalismo
libertar o direito
do domínio
estatal
anti-racionalismo
anti-humanismo
tendência
reducionista
sociedade contra
o Estado
precariedade de
uma filosofia do
direito marxista
 
direito como
superestrutura infraestrutura
burguesa
ilusão
legalista
mentira da
liberdade e
igualdade
formal
 instrumento
de opressão
alienação
radicalismo
morte do
direito
Pasukanis
instrumento
da classe
dominante
 
direito é um
não-direito
relação
econômica
é a fonte
desavenças
e litígios
caracterizam
o direito
Althusser
inexistência do
direito
fraude do
formalismo do
direito
 
direito não é
autônomo
E. Bloch
direito natural
princípio de
esperança
HISTORICISMO
Burke
tradição
e história
movimentocontra-
revolucionário
conservadorismo
romântico
 
contra o
individualismo
igualitário
Burke
direito da
nação se
funda na
história
herança
inalienável
legado natural
da história
contra o
construtivismo
geométrico e
racionalista
reabilitação da
vox populi
tradição e
costume
dificuldades
internas da
posição de Burke
conservadorismo
teológico
 
defesa da
sabedoria
prática
contra a
especulação
abertura para
o historicismo
influência na
Alemanha
romantismo
alemão contra o
'Esclarecimento'
HugoPuchta
Savigny
Savigny Hugo
continuidade
histórica do direito
direito romano
como base
Escola do Direito
Histórico
crítica a Thibault
contra a
codificação
francesa
direito positivo é
UM momento de
um povo
não é organicista e
vivo
 
direito histórico
é natural e
positivo
Puchta Volksgeist
necessidade
histórica
superior
irracionalismo
romântico
contra o
direito natural
crítica de
Hegel
história
mediada pelo
pensamento
necessidade da
filosofia
historicismo não
compreende a
racionalidade do
desenvolvimento
histórico
 
sensibilidade à
vida concreta
e à
particularidade filosofia
"da terra"
princípios
objetivos
de explicação
direito surge
na história
exclui a
explicação
metafísica
crítica de
Popper
relativismo e
mobilismo das
culturas
significado
filosófico:
crítica à
racionalidade
dos modernos
"direitos
históricos"
ideologia
militante
Hayek
 
método
explicativo e
redutor axiomaempirista
hermenêutica
alemã
existencialismo
heterogeneidade
metodológica
halo de
indecisão
prisão
intelectual
duas críticas
ao historicismo
 jurídico K. Popper
legalidade
imanente que
prediz o futuro
pobre
método
dupla ilusão
história não
tem leis
contradição
do profetismo
negação da
inventividade
e criatividade
abertura para
ideologias
totalitárias
Leo Strauss
não faz
distinção
entre fatos e
valoresnão-filosofia
 
rejeição da
transcendência
do normativo
ciência
determinista
do mutável
provisoriedade
do historicismo
dissolução da
filosofia
abolição da
teleologia e
axiologia
norma é mero
controle
tribunal da
história
dessubstanciali
zação do
mundo
vitalismo: em
nome da vida,
contra a
legalidade e o
direito
tirania do
normativo
valorização da
diferença
crítica
nietzschiana do
estado moderno
 
auge da crítica
à razão
triunfo do
niilismo
contra a
corrosão da
vida
direito é uma
forma demorte
direito penal
como lição de
moral do
ressentimento
direito civil tem
obsessão pela
economia
vontade de
poder é
vontade de
morte
Foucault
historiografia
genealógica
 
forças são o
acaso da luta
eventualidade
do acontecimento
dois modelos
de poder
Estado não
é o centro do
poder
Estado se
exprime em
termos de
forças
disciplina e
vigilância
normalização
do cotidiano, o
cerne do direito
toda lei é
repressão
caricatura
extrema do
direito
positivismo
foucaultiano
 
toda concepção
 jurídica é
insensata
terror que
acompanha
o racionalismo
direito como
forma de
poder
contra as
potências da
vida Estado
como novo
ídolo
"positivismo
feliz"
direito deve
ser destruído
poder e
contrapoder
força da
resistência e
dissidência
instrumentos
de análise das
humanas
caricatura do
universo
 jurídico
 
direito é feito
de não-direito
Habermas
mais críticas
que
construtivas
testemunhos
da crise da
metafísica da
subjetividade
racionalização
como algo
pernicioso
direito como
razãoinstrumental
antiracionalismo
vingativo
 
Revolução
do cálculo
engano da fé
racionalista
ideologia de
robô
exagero
tecnicista
exacerbação
do direito
gerou sua
hipertrofia
contradições
da racionalidade
filosofia
reativa:
devolver o
direito à vida
relativismo
como temor do
normativo
novo niilismo
 
a "era do
vazio"
pós-
modernidade
traição dos
intelectuais
erosão da
razão
denúncia dos
efeitos perversos
da racionalidade
volta aos
fundamentos
 
Heidegger
esquecimento
do Ser
ruptura com a
racionalização
afasta o
conceito para
reencontrar o
Ser
 
Condição:
crítica da
modernidadedesconstrução
primado do
cogito sobre
o real
não é o resgate
da metafísica
ontológica
clássica
sujeito pensante
não é o
princípio de todas
as cpoisas
retorno à
ontologia
dificuldades
conceituais
sobre a
ontologia
3 orientações
ontológicas:
- objetivismo
- subjetivismo
- posição
intermediária
 
Villey e
Dworkin
Luhmann
direito é
imanente às
coisas
denúncia
contra o
postulado
kelseniano
volta à Roma
O Ser é o
lugar do direito
individualismo
como doença
moderna
movimento
inflacionista do
individualismo
 
necessidade
de resgate do
realismo
4 erros
modernos individualismocontra a
sociabilidade
fé racionalista
contra a
equidade humanismo
voluntarista
utilitarismo
dogma
humanista da
modernidadehomem comoo fim do direito
relações
 jurídicas
vertigens
idealistas recuperar as
virtudes do
realismo
renúncia ao
positivismo
 jurídico
recuperação
do direito
natural retirado
da natureza e
não da razão
autêntico
naturalismo
relações entre
os homens, as
coisas e os
animais
renúncia ao
antropocentrism
o
o direito está
fora do homem
 
naturalismo
aristotélico
ordem dos
fins
resgate da
noção de
 justiça em
Aristóteles
o justo não
está na
consciência
 justo tem
uma
dimensão
objetiva
direito in re
 
escutar as
leis naturais
direito é
prudência
direito romano
foi uma ciência
autônoma
direito existe
previamente
às regras
direito é uma
coisa e não
poder sobre as
coisas
individualismo
é narcisismo
senso profundode ontologia
dos romanos
ordem natural
cósmica: o
direito nas
coisas
 
prática social
Levando os
Direitos à
Sério
ontologia
objetivista
dim, já
contra Hart
regra de
reconheciment
o
positivismo
sociológico
há princípios
por trás das
regras
tudo ou nada
princípios
possuem
outra
estrutura
 
hard cases
interpretativismo
consenso
estabelecido
comportamento
do juiz
teoria
narrativista
contra o
convencionalis
mo e opragmatismo
the right
answer
processo
interpretativo
complexo
 
integridade
do direito
resolução:
lacunas
hard cases
princípios
introduzem a
dimensão
moral
político
x
 jurídico
 
 juiz
Hércules
contraponto
discreto ao
Iluminismo
paradigma
hermenêutico
da prática à
teoria
problemas
epistemológic
s
reducionismo
ópio do
consenso
 
despreocupação
filosófica
diferenciação
funcional
subsistemas
autonomos
o que o direito
define como
direito
 
autogeração
sistêmica
direito como
sistema
normativo
fechado
diferenças
de Kelsen
sistema
substituiu a
autoridade
política
 
o justo é um
critério interno
do direito
o direito no pensamento
o espírito
como o topos
do direito
 
regras possuem
natureza
puramente
psíquica
direito não
é uma coisa
tecido ideal
conceito do
pensamento
não há
fenomenalidad
e
ontologia
particular
mundo
inteligível
atos de
linguagem
 
necessidadeda
interpretação
concepção
expressiva
necessidade
da
especificidade
científica do
direito
 
renúncia de
Kelsen ao
logicismo
ciência
x
direito
atos de
vontade
voluntarismo
kelseniano
definição
estipulativa
decisão
 
definição do
direito
definição
metodológica
modelização
e significação
influência
estruturalista
teoria dos
sistemasbusca da
inteligência das
estruturas
base está
na crença
papel do
homem
direito feito
pelo homem
não se esgota
no formalismo
 
positivismo
institucionalista
relação entre a
regra e o valor
textura aberta
 
proposta de um
positivismo
enfraquecido
teoria analítica com fundamento
normativista
a textura
aberta não
oferece
nenhum núcleo
de certeza
 
texto e conteúdode regra
 
insuficiência do
racionalismo
Rawls
 
panlogismo
ou
empirismo
uma outra
filosofia do
direito
Hegel
Husserl
Hegel e o
método
dialético
 
complexidade
do método
dialético
atitude
fenomenológica
de Husserl
 
ruptura com a
dialética e
fenomenologia
retorno a Kant
critério
teleológico da
Crit da
Faculdade de
Julgar
reflexão sobre a
legitimação
 
filosofia do
direito X
ciência do
direito
critério
antidogmático
da Crit. da
Razão Pura
 
tudo no
direito é
relação
dialética expõe
a dinâmica
obscura do
direito
compreender o
direito é
compreender
a si mesmo
O que é uma
coisa?
 
falta
subjetividade
à coisa
centralidade do
homem
espírito
subjetivo e
objetivo
início do trato
 jurídico
mutação da
coisa
colocar-se do
lado das
coisas
início da
realização da
liberdade da
pessoa
 
a propriedade
coisa ganha
finalidade
transferência
do querer
sentido e
dependência
processo de
animação
a coisa é
interpretação
as não-coisas
troca dialética
do sujeito e
objeto
 
 jogo dos
contrários e o
domínio das
contradições
prosseguimento
sintético
lógica hegeliana
do direito
 
recusa do
direito
natural
só há direito
positivo
condições de
possibilidade
da existência
exterior da
liberdade
estatuto
 jurídico
símbolo da
vida do
espírito
a coisa
 jurídica é
cultura
 
a segunda
natureza do
espírito
a relação é
a essência
constitutiva
do direito
visão dialética
da vida social
eliminação dos
dualismos
 
problema da
Rev. Francesa
tarefa da
filosofia
função do
direito é a
comunhão
Adorno e
Horkheimer
autodestruição
da razão
 
instrumentalização
pela tecnocracia e
pela burocracia
 
sentimento de
crise
terceira via
fim dos
dualismos
 
desvelamento
 
ontologia
 jurídica da
promessa momentos da
análise
fenomenológi
ca
1. momento
da redução
 
2. momento
3. momento
 
essência do
direito está em
sua estrutura
apriorística
estrutura do
pensamento
o direito
a priori
função
transcendental
vocação do
direito positivo
 
carátr enigmático do ego
transcendental
 
descreve, mas
não explica
 
introdução
comunicação
 
Crítica da Faculdade
de Julgar
 juízo
reflexivo
como
fundamentar
a vida ética?
 
filsofia prática
normativismo
crítico
volta da filosofiaprática
teoria da
ação
fatos capitais
de nossa época
problemas de justificação e de
legitimação - validade
teoria do sentido
dos enunciados
 
método
reflexivo
viragem
linguística
formação
pública da
vontade
omissão da
fundação
 
erro liberal
comunidade de
comunicação
pressuposição
factum da razão
prática
fundamento
último
falibilismo
crítica a Apel
 
intercompreensão
 
direito privado
 
direito público
 
direito cosmopolita

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