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Portifólio Microbiologia

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UNIVERSIDADE PAULISTA
PORTIFÓLIO – MICROBIOLOGIA E MICOLOGIA CLÍNICA
AULAS PRÁTICAS
Cláudia Corrêa Bressan RA C88058-2
Luiza Gimenes Leme RA C92343-5
Jundiaí
2018
Estudo de caso – Identificação de cocos gram positivos
CASO: Uma menina diabética de 12 anos e que faz uso contínuo de uma infusão subcutânea de insulina para controlar o diabetes desenvolveu febre (39,4ºC), pressão arterial baixa, dor abdominal e eritrodermia. Ela foi orientada a mudar o local de inserção da agulha, limpo com uma solução de iodo, a cada três dias. Entretanto, ela não mudava o local da injeção antes de 10 dias. Culturas do sangue foram negativas, e os abcessos locais de inserção não foram cultivados. Qual é a causa provável de seus sintomas?.
O possível agente causador seja o Staphylococcus aureus, é presente na pele do ser humano, na flora ou na microbiota, sendo um patógeno humano oportunista. Quando entra em contato com o meio interno do ser humano pode ser um dos causadores de infecções de pele.
Poderia ser o cateter o causador da infecção, porém se houvesse alguma contaminação em relação ao cateter ia ter que realizar a hemocultura, a mesma deu negativa, pois se ela estava com sintomas de febre o sistema imunológico identifica alguma invasão de um microrganismo independente do local, como ela possuía uma inflamação na pele não haveria uma infecção na corrente sanguínea, pois era apenas algo superficial na epiderme da pele.
O exame correto deveria ter realizado uma raspagem do local ou até mesmo uma biópsia.
Conclusão:
Concluímos que é extremamente necessário que o profissional saiba ter um olhar amplo sobre cada caso para saber a medida exata a ser tomada para que não haja perda de tempo e material, como neste caso que vimos na aula prática, se sabemos que esse agente é presente na pele, na flora ou na microbiota, devemos saber quais os exames corretos, neste caso a raspagem do local ou uma biópsia.
Testes realizados para identificar cocos gram positivos:
Teste de Coagulase: No ágar nutriente raspar com a alça de platina até juntar uma “massa” bacteriana e colocar no soro, misturar bem e colocar em banho-maria por 1 hora a 60ºC.
Teste da Catalase: Raspar novamente no ágar nutriente com a alça de platina e depositar numa lamina, colocar uma gota de água oxigenada (H2O2) em nosso experimento teve bolhas dando positivo para catalase.
Teste de DNAse: No ágar nutriente colocar uma gota de HCl em cima da massa, se hidrolisar o DNA ela produz DNAse, em nosso experimento deu positivo pois não ficou turvo.
Teste de Manitol: Utilizando a técnica de esgotamento se houver capacidade de fermentar o manitol e tolerância ao sal, à placa de petri estava com a cor de amarelo ouro dando positivo.
Conclusão:
Após estes testes realizados com a orientação da professora e seguindo passo a passo constatou que a bactéria do nosso experimento é a o Staphylococcus aureus, é conclusivo que para chegar ao resultado correto é de grande importância conhecer e seguir as técnicas adequadamente. 
Identificação de bacilos gram negativos
Iremos realizar testes em bactérias Enterobacteriaceae, presente na microbiota de animais homeotérmicos (que conseguem manter sua temperatura do corpo de forma constante), possui espécies patogênicas e fermentadoras de glicose.
Foram feitos cinco experimentos utilizando tubos de ensaio e diferentes tipos de meios de cultura, realizando os procedimentos sempre em volta do fogo, “abraçando” o fogo e sempre flambando antes e no final do procedimento a alça de platina.
Ágar Ureia: Em um tubo de ensaio com uma cor salmão e o meio em forma de rampa, flambamos tanto a alça de platina como a boca do tubo, pegamos uma pouco da amostra e realizamos estrias na rampa de baixo pra cima e em zig-zag, flambando novamente a boca do tubo.
Ágar MacConkey: Em uma placa de petri cor vermelha, flambamos a alça de platina coletamos a amostra e semeamos por esgotamento, fazendo zig-zag e sempre virando a placa.
Ágar de Citrato de Simmons: Um tubo de ensaio de cor verde e o meio em forma de rampa, coletamos uma amostra e fazendo estrias na rampa de baixo pra cima em zig-zag.
Ágar TSI (Tríplice Açúcar Ferroalaranjado): Um tubo de ensaio com meio em forma de rampa, coletando amostra e colocar em apenas um ponto e sem encostar no final do tubo quando for retirar a alça de platina realiza as estrias na rampa em forma de ziguezague.
Ágar Mole: Um tubo de ensaio com o meio de forma mole, coletar uma amostra e entrar e sair com a alça de platina em um único ponto e sem encostar-se ao vidro.
Isolamento de bactérias gram negativas não fermentadoras 
Coletamos terra aos arredores da faculdade com o foco de isolar Pseudômonas, colocamos esta amostra em um tubo com uma solução fisiológica e agitamos para homogeneizar um pouco. Após esta mistura fazemos uma semeadura, utilizando alça de platina, em semeamos em cinco meios de cultura diferentes sendo eles: Ágar TSA (Triptona de Soja), ágar Mueller Hinton, ágar cetrimide, ágar citrato de Simmons e ágar mole.
No ágar TSA e no ágar Mueller Hinton realizamos uma semeadura total com estrias em zig-zag, no ágar Cetremide foi semeadura por esgotamento com o mesmo movimento em zig-zag e girando o meio de cultura, ágar citrato de Simmons fizemos estrias na superfície da rampa com estrias em zig-zag e de baixo para cima e o ágar mole com uma picada única sem realização de movimento zig-zag. Depois de realizados todos os procedimentos foram guardados os meios de cultura em uma estufa para a identificação dos resultados na próxima aula.
Resultados do isolamento de bactérias gram negativas não fermentadoras
Seguindo os resultados junto com a professora, os primeiros meios de cultura que vimos foram o ágar TSA e Muller Hinton por serem meios ricos e não seletivos houve crescimento em ambos, porém há possibilidade de ser qualquer tipo de bactéria.
Conclusão:
O ágar cetrimide ele é seletivo para as espécies das Pseudômonas, em nossos experimentos a placa de petri ficou como se fosse ramos de árvores resultando positivo para presença de Pseudômonas.
No ágar de citrato de Simmons é para identificar se a amostra consegue utilizar o citrato como uma fonte de carbono, realizando assim a troca de coloração do meio de cultura de verde para azul. Em nosso experimento houve uma troca de coloração no início da rampa, concluímos com auxilio do professor que o resultado foi negativo, porém pode não ter tido uma quantidade necessária de microrganismos para o crescimento. 
O último meio que analisamos foi o ágar mole para identificar se a bactéria é móvel ou imóvel, no laboratório tivemos diferentes resultados, nosso experimento deu positivo.
Investigação de bacilos gram positivos e anaeróbios
Nesta aula o foco é encontrar através dos meios de culturas efetuados o Bacillus cereus, sendo o maior causador de intoxicação alimentar e o Clostridium. Na aula anterior foi pedido amostras de massas de pastel ou de pão, com isso foi pesado 5g e colocado num erlenmeyer contendo 250 ml de água peptonada para diluição da amostra, logo em seguida da diluição com uma pipeta Pasteur pegamos 1 ml da solução mãe e transferimos para o primeiro tubo de ensaio.
Os tubos de ensaio já possuíam 9 ml de uma solução e foi acrescentado 1ml da solução mãe, foi homogeneizado e deste primeiro tubo foi retirado 1ml para colocar no próximo tubo fazendo os mesmos procedimentos até o terceiro tubo, no terceiro tubo coletamos uma amostra utilizando SWAB e em volta do bico de Bunsen semeamos em duas placas de petri, TSA para identificação de Bacillus e SPS para Clostridium.
As placas foram para uma incubadora a 37ºC e uma estufa, o Bacillus em estufa bacteriológica e o Clostridium em estufa bacteriológica de anaerobiose ambas por 48 horas, colocadas na geladeira para estimular a esporulação ou seja a criação de esporos para realizarmos na próxima aula coloração para identificação dos esporos. 
Resultados de bacilos gram positivos e anaeróbios
A primeira placa a ver osresultados foi a SPS, a placa por ser seletiva para Clostridium houve crescimento de apenas um ponto não havia outras colônias, porém pode ser qualquer tipo de Clostridium. A placa TSA para o Bacillus não houve nenhum crescimento em nosso experimento, para realizar a coloração para ver esporos utilizamos de outros colegas para fazer a coloração.
Para fazer a coloração colocamos água na lâmina e coletamos com uma alça de platina já flambada uma amostra na placa TSA e realizamos um esfregaço na lâmina, esperamos secar e passamos a lâmina rapidamente para fixar o esfregaço. Com a lâmina próxima ao fogo colocamos o verde malaquita sempre que secava colocávamos mais até dar os 3 min, lavamos a lâmina com água corrente e tiramos o excesso do corante voltamos à lâmina para perto do bico de Bunsen para secar, colocamos o corante de safralina por 1 min lavando novamente e indo para microscopia.
Conclusão:
Na microscopia constatamos apenas a presença de leveduras, não havia nenhum esporo.
Conclusão: uma visão geral
Sem dúvidas, a microbiologia é uma ciência essencial, o que até então era desconhecido ao olho nu e ao entendimento humano hoje é conhecido e entendido graças à microbiologia. Ao decorrer da humanidade centenas de vidas foram dizimadas em épocas diferentes, hoje a humanidade caminha com passos cada vez maiores em relação a novas descobertas e soluções. 
Nessas aulas práticas aprendemos técnicas simples e algumas mais complexas, mas de grande importância para a formação do profissional farmacêutico que este pode atuar na área de análises clínicas e sem dúvidas foi muito bem proveitoso e valioso, fica aqui um singelo agradecimento para a Professora Draª Cláudia Moura, o nosso muito obrigado.

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