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Aborto até o 1º trimestre e a posição do STF

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A atipicidade do aborto até o 1º trimestre da gestação e a posição do supremo tribunal federal
» Ana Luiza Rangel Nogueira
RESUMO: O presente artigo discorre sobre a decisão no HC 124306 julgado pelo Supremo Tribunal Federal em que citou uma possível mudança de entendimento da jurisprudência acerca da atipicidade do crime de aborto quando realizado até o 3º mês da gestação.
SUMÁRIO: 1. CONCEITO DE ABORTO 2. ESPÉCIES DE ABORTO 3. EXCEÇÕES A TIPIFICAÇÃO DO ABORTO 4. REQUISITOS PARA A ATIPICIDADE DO ABORTO ATÉ O 3º TRIMESTRE 5. DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS MULHERES 6. STATUS JURÍDICO DO EMBRIÃO DURANTE A FASE INICIAL DA GESTAÇÃO 7. CONCLUSÃO 8. REFERÊNCIAS 
Palavras chave: Aborto. Código Penal. Supremo Tribunal Federal. Princípio do impacto desproporcional. 
 
1.      CONCEITO DE ABORTO
Aborto é a interrupção da vida intrauterina, com a destruição do produto da concepção. Assim, tem-se como o termo inicial de quem pratica o aborto o início da gravidez. Desta forma, seria a partir da fecundação a partir do ponto de vista biológico. No entanto, na esfera jurídica, prevalece a posição de que a gestação tem inicio com a implantação do óvulo fecundado no endométrio.
Deve-se ressaltar que não tem importância jurídica para a tipificação do crime de aborto, se a gravidez é natural ou não (inseminação artificial). 
2.      ESPÉCIES DE ABORTO 
Com relação às espécies de aborto, segundo Rogério Sanches, existem:
1)      Aborto natural: interrupção espontânea da gravidez, normalmente causada por problemas de saúde da gestante.
2)      Aborto Acidental: decorrente de acidentes em geral e, por isso, em regra, atípico.
3)      Aborto Criminoso: tipificado nos Código Penal (CP)
4)      Aborto Legal ou permitido: previsto no art. 128 do CP, incluídas interpretações extensivas.
5)      Aborto Miserável ou econômico-social: praticado por razões de miséria, incapacidade financeira de sustentar uma vida futura;
6)      Aborto Eugenésio ou eugênico: praticado em face dos riscos comprovados de que o feto nasça com graves anomalias psíquicas ou físicas (exculpante não reconhecida pela nossa lei, exceto no caso dos abortos de fetos anencéfalos que a jurisprudência reconheceu sua possibilidade).
7)      Aborto Honoris Causa: praticado para interromper gravidez extraconjugal.
8)      Aborto Ovular: realizado até a 8ª semana de gestação.
9)      Aborto Embrionário: realizado até a 15ª semana de gestação.
10)  Aborto Fetal: praticado após a 15ª semana de gestação.
3.      EXCEÇÕES A TIPIFICAÇÃO DO ABORTO 
O art. 128 do Código Penal estabelece as possibilidades de aborto em que não há a tipificação do crime:
1)      Aborto necessário ou terapêutico: realizado para salvar a vida da gestante;
2)      Aborto humanitário, sentimental, ético ou piedoso: gravidez decorrente do crime de estupro e a gestante ou o representante, quando incapaz a gestante, consente com o aborto.
No entanto, o Supremo Tribunal de Justiça recentemente decidiu pela atipicidade de outros dois casos de aborto. São eles:
1)       Interrupção da gravidez de feto anencéfalo: através do julgamento da ADPF 54/DF, criou uma nova exceção nos casos de fetos com problemas físicos específicos (Plenário. ADPF 54/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 11 e 12/4/2012).
2)      Interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação: a 1ª Turma do STF, no julgamento do HC 124306, mencionou a possibilidade de se admitir a interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação provocado pela própria gestante (art. 124) ou com o seu consentimento (art. 126) também não seria crime (HC 124306/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/11/2016. Info 849).
4.      REQUISITOS PARA A ATIPICIDADE DO ABORTO ATÉ O 3º TRIMESTRE
De acordo com o decidido no HC 124306 citado, o Min. Roberto Barroso, decidiu que, para ser compatível com a Constituição, a criminalização do aborto deve se atentar a proteger um bem jurídico relevante, o comportamento incriminado não pode constituir exercício legítimo de um direito, bem como deverá haver proporcionalidade entre a ação praticada e a reação estatal. Desta forma, em não cumprindo qualquer desses requisitos, a tipificação do crime seria inconstitucional.
Assim, a prática do aborto até o 1º trimestre da gravidez pela gestante ou com seu consentimento não poderia ser tipificado como crime, já que o comportamento incriminado seria um exercício legítimo de um direito fundamental e, além disso, não haveria proporcionalidade entre a ação praticada e a reação estatal.
A tipificação do aborto ofende os direitos fundamentais das mulheres, com reflexos sobre a sua dignidade humana. A mulher que realiza um aborto, o faz por se encontrar diante de uma decisão trágica e não precisa que o Estado torne a sua vida ainda pior, processando-a criminalmente.
Desta forma, a mulher que pratica o aborto age de forma legítima, sendo também, por via de consequência, legítima a conduta do profissional de saúde que a viabiliza. Se assim não fosse entendido, a mulher teria que fazer o eventual aborto em clínicas clandestinas onde a salubridade é bem duvidosa ou, pior ainda, realizar o autoaborto através de medicamentos que tem um alto grau de risco à sua própria saúde, como por exemplo, pelo uso de Misoprostol, o qual originalmente foi criado para a prevenção e tratamento de úlceras por inibir a secreção gástrica, no entanto, o medicamento passou a ser usado como abortivo.
Dentre os efeitos colaterais do aborto por uso de Misoprostol estão: hemorragias, dores abdominais, sangramentos, distúrbios menstruais, náusea e vômitos, podendo ocorrer perda de fertilidade e até a morte da gestante. Caso o feto sobreviva, são grandes as chances de ele desenvolver lesões neurológicas ou malformações graves, como a Síndrome de Moebius.
5.      DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS MULHERES
De acordo com o Min. Roberto Barroso em seu voto, “os direitos fundamentais vinculam todos os Poderes estatais, representam uma abertura do sistema jurídico perante o sistema moral e funcionam como uma reserva mínima de justiça assegurada a todas as pessoas. Deles resultam certos deveres abstenção e de atuação por parte do Estado e da sociedade”.
No entanto, os direitos fundamentais estão sujeitos a limites imanentes e a restrições expressas. Além disso, é possível que entrem em conflito entre si, que deve ser resolvido através dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade.
Com relação especificamente à criminalização do aborto, tal fato atinge gravemente diversos direitos fundamentais das mulheres com reflexos inevitáveis da gestação sobre a dignidade humana.
Dentre os direitos garantidos ao ser humano pela Constituição da República, está o direito a liberdade e a privacidade. Dele podemos destacar a autonomia que engloba a liberdade de escolhas básicas e decisões morais sem influência do Estado e da Sociedade a que, especialmente as mulheres gozam com relação ao seu corpo.
Todo indivíduo deve ter assegurado um espaço legítimo de privacidade dentro do qual lhe caberá viver seus valores, interesses e desejos. Em se tratando do caso da criminalização do aborto, a mulher tem suprimida a autonomia de controlar o próprio corpo e de tomar as decisões a ele relacionadas, inclusive a de cessar ou não uma gravidez.
Não é razoável que o Estado imponha a uma mulher com poucas semanas de gravidez que leve a gestação até o fim contra sua vontade. Segundo o voto do Min. Luís Roberto Barroso: “Isso significaria considerar como se este útero estivesse a serviço da sociedade, e não de uma pessoa autônoma, no gozo de plena capacidade de ser, pensar e viver a própria vida.”.
A criminalização do aborto afeta tanto a integridade física quando psíquica da mulher. Com relação à primeira, o corpo da mulher naturalmente passará pelas transformações, riscos e consequências da gravidez. Já a integridade psíquica da mulher é afetada por ser obrigada a fazer renúncias, assumir obrigações para a vida toda e dedicação a um outro ser. Ter um filho por determinaçãodo direito penal constitui grave violação à integridade física e psíquica de uma mulher, e é justamente por conta disso que muitas mulheres preferem se submeter ao risco de responder criminalmente pelo crime de aborto do que gerar um filho não desejado.
Destaca-se que o aborto também viola os direitos sexuais e reprodutivos da mulher tendo em vista que, após anos de opressão, a mulher finalmente conquistou a liberdade de decidir quando deseja ter filhos e se quer ter filhos, sem discriminação, coerção e violência. 
Desta forma, entendeu o Min. Luís Roberto Barroso no voto que “a criminalização do aborto afeta a capacidade de autodeterminação reprodutiva da mulher, ao retirar dela a possibilidade de decidir, sem coerção, sobre a maternidade, sendo obrigada pelo Estado a manter uma gestação indesejada.”.
Ademais, além de todos os direitos violados citados, há a violação da igualdade de gênero. Isso porque é a mulher que suporta o ônus integral da gravidez, tendo em vista que o homem não engravida, somente haveria igualdade plena se a ela for reconhecido o direito de decidir acerca da sua manutenção ou não. 
Ressalta-se que a criminalização do aborto atinge com mais gravidade as mulheres de camadas mais pobres, pois não têm acesso a médicos e clínicas particulares, nem podem se valer do sistema público de saúde para realizar o procedimento abortivo. Desta forma, há um impacto desproporcional sobre as mulheres pobres.
Assim, o Estado retira da mulher a possibilidade de procedimentos médicos seguros. Não raro, mulheres pobres precisam recorrer a clínicas clandestinas sem qualquer infraestrutura que lhes oferecem elevados riscos de lesões, mutilações e óbito. Ademais, essas mesmas mulheres pobres são as principais vítimas de autoabortos fracassados que trazem sérios riscos a suas vidas.
Desta forma, é evidentemente que a criminalização do aborto atinge o núcleo essencial dos direitos fundamentais das mulheres, bem como, viola a proporcionalidade já que ultrapassa os limites constitucionais toleráveis quanto à proteção da vida desse embrião. Ademais, como dito, as principais vítimas da criminalização do aborto são as gestantes pobres, caracterizando-se verdadeira discriminação social velada através de lei proposta pelo próprio Poder Legislativo.
6.      STATUS JURÍDICO DO EMBRIÃO DURANTE A FASE INICIAL DA GESTAÇÃO
A doutrina diverge, de forma que de um lado está quem sustenta que existe vida desde a concepção, desde que o espermatozoide fecunde o óvulo, dando origem à multiplicação das células. De outro lado, estão os que sustentam que antes da formação do sistema nervoso central e da presença de rudimentos de consciência – o que geralmente se dá após o terceiro mês da gestação – não é possível ainda falar-se em vida em sentido pleno.
Não há juridicamente uma solução para tal divergência dependendo sempre da religião ou escolha filosófica do intérprete.
No entanto, há consenso no que tange a necessidade do corpo da gestante para a subsistência do feto. Isso porque exista ou não vida a ser protegida independendo da corrente a ser seguida, não há duvidas de que esse embrião só subexiste dentro do corpo da gestante, eis que não é capaz de sobreviver autonomamente, pois não está integralmente formado.
7.      CONCLUSÃO
O direito penal deve ser utilizado apenas quando estritamente necessário, de modo que sua intervenção fique condicionada ao fracasso das demais esferas de controle de acordo com o princípio da intervenção mínima. Já de acordo com o princípio da lesividade, exige-se que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
O Supremo Tribunal Federal no habeas corpus 124.306 analisado entendeu que antes da formação do sistema nervoso central e da presença de rudimentos de consciência não há que se falar em vida em sentido pleno. Assim, não haveria bem jurídico a ser tutelado, já que não se trataria de uma vida até os três meses. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA SUA DECRETAÇÃO. INCONSTITUCIONALIDADE DA INCIDÊNCIA DO TIPO PENAL DO ABORTO NO CASO DE INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GESTAÇÃO NO PRIMEIRO TRIMESTRE. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO. 1. O habeas corpus não é cabível na hipótese. Todavia, é o caso de concessão da ordem de ofício, para o fim de desconstituir a prisão preventiva, com base em duas ordens de fundamentos. 2. Em primeiro lugar, não estão presentes os requisitos que legitimam a prisão cautelar, a saber: risco para a ordem pública, a ordem econômica, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal (CPP, art. 312). Os acusados são primários e com bons antecedentes, têm trabalho e residência fixa, têm comparecido aos atos de instrução e cumprirão pena em regime aberto, na hipótese de condenação. 3. Em segundo lugar, é preciso conferir interpretação conforme a Constituição aos próprios arts. 124 a 126 do Código Penal – que tipificam o crime de aborto – para excluir do seu âmbito de incidência a interrupção voluntária da gestação efetivada no primeiro trimestre. A criminalização, nessa hipótese, viola diversos direitos fundamentais da mulher, bem como o princípio da proporcionalidade. 4. A criminalização é incompatível com os seguintes direitos fundamentais: os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, que não pode ser obrigada pelo Estado a manter uma gestação indesejada; a autonomia da mulher, que deve conservar o direito de fazer suas escolhas existenciais; a integridade física e psíquica da gestante, que é quem sofre, no seu corpo e no seu psiquismo, os efeitos da gravidez; e a igualdade da mulher, já que homens não engravidam e, portanto, a equiparação plena de gênero depende de se respeitar a vontade da mulher nessa matéria. 5. A tudo isto se acrescenta o impacto da criminalização sobre as mulheres pobres. É que o tratamento como crime, dado pela lei penal brasileira, impede que estas mulheres, que não têm acesso a médicos e clínicas privadas, recorram ao sistema público de saúde para se submeterem aos procedimentos cabíveis. Como consequência, multiplicam-se os casos de automutilação, lesões graves e óbitos. 6. A tipificação penal viola, também, o princípio da proporcionalidade por motivos que se cumulam: (i) ela constitui medida de duvidosa adequação para proteger o bem jurídico que pretende tutelar (vida do nascituro), por não produzir impacto relevante sobre o número de abortos praticados no país, apenas impedindo que sejam feitos de modo seguro; (ii) é possível que o Estado evite a ocorrência de abortos por meios mais eficazes e menos lesivos do que a criminalização, tais como educação sexual, distribuição de contraceptivos e amparo à mulher que deseja ter o filho, mas se encontra em condições adversas; (iii) a medida é desproporcional em sentido estrito, por gerar custos sociais (problemas de saúde pública e mortes) superiores aos seus benefícios. 7. Anote-se, por derradeiro, que praticamente nenhum país democrático e desenvolvido do mundo trata a interrupção da gestação durante o primeiro trimestre como crime, aí incluídos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Canadá, França, Itália, Espanha, Portugal, Holanda e Austrália. 8. Deferimento da ordem de ofício, para afastar a prisão preventiva dos pacientes, estendendo-se a decisão aos corréus. 
Em que pese a decisão ter sido muito importante para o progresso do direito penal brasileiro e mostrar uma tendência de descriminalizar o aborto em geral até o 3º mês, deve-se ressaltar que o STF, através da sua 1ª Turma, a tomou através do controle difuso de constitucionalidade e, portanto, por ter sido analisada no caso concreto, não tem caráter vinculante para os demais órgãos do Poder Judiciário.  
Além disso, não houve a análise do mérito e o trancamento da ação penal por conta do aborto, mas tão somente a apreciação acerca da possibilidade de afastamento da prisão preventiva dos réus.
Desta forma, o Supremo Tribunal Federal agiu corretamente já que como a religião, as escolhas filosóficas ou as escolhas por razões pessoais do legislador interferemtão somente na sua própria esfera de coerção moral. Não há que se dizer em criminalização de condutas tão somente amorais. Embora o aborto possa ter caráter amoral para alguns, não seria suficiente para torná-lo criminoso. Deve imperar uma proporcionalidade entre os direitos fundamentais da mulher e do feto ainda sem sistema nervoso.
8.      REFERÊNCIAS
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de direito penal: parte especial. São Paulo: Atlas, 24ª ed., 2006.
Machado, Fabio. Os muitos riscos dos medicamentos abortivos, Disponível em: . Acesso em: 24/07/17.
SANCHES, Rogério Cunha. Manual de direito penal: parte especial. Bahia: JusPodivm, 2ª Ed.,2014
Barroso, Luis Roberto, Grandes transformações do direito contemporâneo e o pensamento de Robert Alexy, 2015. Disponível em: http://s.conjur.com.br/dl/palestra-barroso-alexy.pdf. Acesso em 25/07/17
Já passou da hora de descriminalizar.
27
Responder
Norberto Moritz Koch
5 meses atrás
Deve ser da grávida e tão somente dela a decisão, até porque ninguém jamais vai conseguir saber o que ela esta passando e sentindo.
O direito é dela e qualquer intervenção externa configura apenas covarde agressão.
9
Rodrigo Magalhes
5 meses atrás
Norberto Moritz Koch,
Posso eu então ter o direito de matar minha avó, já que sofro bastante com as dificuldades de cuidar dela?
Caso sua resposta seja negativa, você é apenas um covarde que agride meu direito.
7
Isa Bel
5 meses atrás
Rodrigo, concordo contigo. Tudo hipocrisia pura para facilitar a vida de mulher e homem imprevidentes. Atos não terão mais consequências. Façam o q quiserem.
2
Norberto Moritz Koch
5 meses atrás
@rodrigomsgo
Pelo contexto que escrevi e levando em consideração sua resposta, aparentemente você engravidou de sua avó.
Você precisa decidir se vai abortar sua avó, se você vai ter parto comum ou cesariana. Já que sua avó é uma pessoa de idade e incrivelmente foi parar no seu útero, não recomendo o uso de fórceps.
Qualquer que seja sua decisão tem todo meu apoio.
10
Rodrigo Magalhes
5 meses atrás
Norberto Moritz Koch,
1) Considerando o tema em discussão, que é o aborto e a sua descriminalização;
2) Considerando que o aborto é um homicídio, mesmo que esteja definido como aborto no CP;
3) Considerando a sua verossímil capacidade de interpretar textos;
4) Considerando que até hoje ninguém deu à luz sua própria avó;
5) Considerando que até agora só falou besteiras:
Percebo pela sua resposta que você é ou burro ignorante,... ou é mal-intencionado mesmo.
Pois bem, torço para que seja o segundo.
4
Norberto Moritz Koch
5 meses atrás
@rodrigomsgo
Quem sabe se você estudar hermenêutica talvez consiga interpretar ironia.
4
Rodrigo Magalhes
5 meses atrás
Norberto Moritz Koch,
Parece mesmo é uma fuga sua.
Tenha coragem de admitir que você apoia a legalização do homicídio. Seja honesto.
Ou ao menos, diga por qual razão deve-se colocar o direito de matar acima do direito à vida.
3
Norberto Moritz Koch
5 meses atrás
@rodrigomsgo
Todas as vezes que escreve você coloca palavras suas como se fossem minhas.
O nome disso é sofismo, uma forma de enganação. Fora a agressão.
Essa é a última vez que perco tempo respondendo você.
2
Tony Wippich
5 meses atrás
Já passou da hora do STF parar de legislar!
2
José Roberto
5 meses atrás
Meu Deus...quanta besteira junta.
Não vamos descriminalizar o aborto. Pelo contrário, vamos endurecer as leis e aumentar a pena.
E sabe o que acontece?
As clinicas de fundo de quintal ficarão mais valorizadas, mais e mais mulheres irão morrer nas mãos de açougueiros enquanto os homens "cheios de querer e de direitos" tomam uma cervejinha esperando suas mulheres, namoradas, irmãs, saírem vivas e destruídas de tais clínicas.
Chega de homem dar palpites em gravidez, mesmo porque grande parte dos abortos se dá porque o tal "pai" não quer assumir o filho.
Quem não quiser abortar, não será obrigada e assim, cada mulher fica dona de seu ventre.
Difícil isso?
23
Responder
Philip Carvalho Ferreira Leite
5 meses atrás
Karaka, que raciocínio mais esquizofrênico... Seu texto não tem nenhum sentido kkkkkkkk
4
José Roberto
5 meses atrás
Bem, Philip, na ausência do seu raciocínio estou ganhando de 1 X 0 por simples omissão.
Como disse inicialmente...
9
Lincoln Setter
5 meses atrás
"Política de Respeito e Gentileza." Philip, faz uma leitura rápida e depois comenta em site jurídico de novo por favor.
2
José Roberto
5 meses atrás
Lincoln:
É interessante saber em que nível se baseiam as opiniões contrárias. O Philip não imagina, mas colaborou com o debate.
5
Cristina Maria Machado Maia
5 meses atrás
SR. José Roberto sugiro a leitura neste link https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/06/entenda-como-funcionaoaborto-no-brasileno-mundo.html.
Este assunto não se trata só de "eu sou contra" ou "eu sou a favor". Com estatísticas se pode ver que é um caminho que, ao permitir o aborto , evolui e o aborto em verdade diminui. Acontece que a autorização é o primeiro passo para regulamentar "o como", "o até quando pode", "o onde", "quem pode". Feito isto o próximo passo é reforçar os programas já existentes de Planejamento Familiar. Neste Planejamento sempre, SEMPRE, lembrar do papel do Y neste processo. As mulheres não podem mais serem as responsáveis únicas pela reprodução.
A mudança virá pela educação que é parte fundamental no planejamento familiar e nos processos reprodutivos e sexuais. Lembrar que neste contexto também se cuida da prevenção das DST.
Só um trecho do link para refletir:
"“Em toda a minha carreira, nunca vi chegar uma menina no hospital, falar que foi estuprada e pedir o aborto ao qual ela tem direito”, diz o obstetra Leonardo Valladão. Além do trauma causado por essa violência, são poucas as informações disponíveis e poucos os hospitais com uma equipe dedicada a aborto legal.
Como o médico não é obrigado a fazer o procedimento, caso ele seja pessoalmente contra, a paciente pode ficar sem opções. “Um médico pode se negar, mas há exceções. A primeira é em casos de emergência. Você não pode dizer que não vai atender um atropelado porque você não gosta de atender atropelados. A segunda, se não houver outro médico para realizar o procedimento. Se só há um único médico no local, o direito do paciente se sobrepõe ao direito de objeção de consciência”, explica o obstetra Jefferson Drezett.
O estigma é tanto que mesmo em casos de estupro de vulnerável a vítima sofre preconceito. A história de uma menina de nove anos que foi abusada pelo padrasto e engravidou em 2009 em Recife é emblemática: ela conseguiu abortar depois de muito debate e envolvimento judicial, mas foi automaticamente excomungada pela Igreja Católica, assim como os médicos que fizeram o procedimento.
3
José Roberto
5 meses atrás
Dra. Cristina:
Certamente esse não é o forum para discutir com a amplitude que requer um assunto como o aborto.
Me limito a combater o machismo extremado e fazer ver os direitos individuais de decidir, colocando a mulher como centro das atenções e não das acusações.
Coloco o futuro da sociedade em que vivemos, com base nas experiências do agora, momento que considero conturbado pelo encontro violento da nova liberdade com velhas culturas.
Muito a ouvir e ponderar. Muito de responsabilidade e compreensão esperam pelas decisões a serem tomadas.
5
José Roberto
5 meses atrás
Só que existe uma sociedade em pleno funcionamento que está se lixando para pactos.
Proibir é jogar na ilegalidade.
Não reduzirá um único aborto mas fará mais vítimas entre as mulheres.
Ceder agora e educar para o futuro.
Não existem saídas românticas.
8
Rafael Guimarães
5 meses atrás
"Chega de homem dar palpites em gravidez". Esta é uma das frases mais toscas que se repete no tema do aborto. Primeiro, o homem tem todo o direito do mundo de se manifestar sobre uma questão; segundo, METADE dos fetos abortados são meninos, portanto o aborto também atinge o homem, no sentidode impedir o nascimento de pessoas do sexo masculino; terceiro, a outra metade dos abortos, como é óbvio, mata fetos do sexo feminino, portanto o aborto é CONTRA a mulher não nascida.Por último, é supremamente idiota argumentar que a mulher é "dona do seu ventre", argumento que finge esquecer que o aborto recai sobre o feto, não sobre o ventre da mulher. Nada como dar palpites sobre o aborto após nascer, né?
2
Isa Bel
4 meses atrás
Rafael Guimarães, parabéns. Concordo contudo q disse. O dia q a mulher fizer o filho sozinha, ela q venha dizer q homem não tem o direito de palpitar.
1
Janson Matos
5 meses atrás
Manter tipificado tal ato é privilegiar uma expectativa de vida e de sujeito de direito à vontade de uma mulher já viva.
Já passa da hora de analisar tal ponto.
20
Responder
Pamella Ribeiro
5 meses atrás
Pontualíssimo na observação.
6
Rafael Guimarães
5 meses atrás
O feto só é uma "expectativa de vida" na sua imaginação. O feto é um indivíduo vivo da espécie humana, havendo até uma especialidade médica para cuidar da saúde e bem-estar do mesmo, a medicina fetal. Todo abortista, sem exceção, faz uma ginástica mental para excluir o feto da espécie humana e assim ficar mais tranquilo para matá-lo. O abortismo é uma espécie de deformação cognitiva, na qual a pessoa não consegue enxergar a humanidade alheia
2
Isa Bel
4 meses atrás
Verdade Rafael. Chega de hipocrisia. Aborteiras e abortistas querem a liberação? Mas sejam decentes e honestos em dizer q sabem q é um ser vivo, humano, com direito à proteção e q eles não ligam em matá-los para satisfazer a irresponsável q tem vontade de transar sem se preocupar com proteção.
1
Guibson Moreira
5 meses atrás
Quero ver qual a feitiçaria/mandinga/zanga jurídica o STF vai fazer para atropelar o pacto de São José da Costa Rica onde é claro o respeito a vida desde sua concepção. Vale citar ainda a natureza supralegal do pacto e sua equiparação a norma constitucional por versar sobre direito fundamental. Por ser assunto claramente inconstitucional, isso não deveria estar nem sendo pautado pelo STF, veja lá audiência pública para colher opiniões de grupos da sociedade sedentos pelo assasinato de infantes baseados no direito [de matar] da mãe de dispor sobre seu corpo.
14
Responder
José Jivaldo Lima
5 meses atrás
Parabéns pelas claras, incisivas, devidas e corajosas palavras em meio tão sedento de sangue inocente!!!
2
Philip Carvalho Ferreira Leite
5 meses atrás
Desculpa aeh manuh, mas o Pacto não fala isso aí que você disse não... Ao garantir o direito à vida, o pacto abrange as milhares de mulheres que morrem em decorrência de política pública que atenda essas mulheres...
10
Carlos Cochinski
5 meses atrás
A teoria adotada em nosso ordenamento é naturalista e nao concepcionista, a lei põe a salvo os direitos do nascituro, porém este nao deve se sobrepor ao direito da mulher.
6
Lincoln Setter
5 meses atrás
"Artigo 4. Direito à vida
1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente." (fonte: pacto citado)
------------------------------------------------------------------------------
O questionamento é pontual, devendo ocorrer o debate de quando a vida efetivamente começa (concepção) e ter por objetivo estabelecer um ponto específico.
3
Carlos Cochinski
5 meses atrás
há que se falar então na Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (CIPD), realizada em 1994, conhecida como Conferência do Cairo, e a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em 1995, em Pequim, idem.
1
Estefania Drechsler
5 meses atrás
@guibsonmoreira
O pacto sitado é uma Convenção Americana de Direitos Humanos, pois bem como sabemos, o aborto é legal em todos os Estados Unidos da América, Cuba, Porto Rico e Guiana, México.
Então acredito que defender a criminalização do aborto, baseado em um pacto, que inclusive não é cumprido por todos os países americanos, é demais.
Ahh no Brasil praticasse mais aborto, que no EUA onde é legal, ou seja não muda nada, criminalizar.
Mudaria se as pessoas que tanto defendem a criminalização do aborto, utilizassem de seus métodos de persuasão para Educar os jovens, as mulheres em situação de risco, os homens em idade fértil a evitarem a gravidez, usar seus métodos para persuadirem as mulheres a continuar a gravidez e deixar a criança para adoção, persuadir mais pessoas adotarem, persuadir o Governo a liberar os métodos de vasectomia e laqueadura para qualquer homem/mulher sem necessidade de cota de filhos.
E claro aproveitasse seus métodos de persuasão para conscientizar as pessoas dos demais itens desse pacto, porque infelizmente está faltando o respeito aos demais 81 artigos de tal convenção.
5
Isa Bel
5 meses atrás
Guibson, esse poveco só cita o Pacto de São José da Costa Rica, quando convém salvar bandido. No direito de inocentes à vida, ng liga para pacto algum.
1
Marina Diniz
5 meses atrás
Guibson Moreira as mesmas "feitiçaria/mandinga/zanga jurídica" que eles fazem todos os dias ao descumprirem PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA, DA COSTA POBRE, DA COSTA DA CORRUPÇÃO, DA COSTA DA HIPOCRISIA E Todos Direitos Fundamentais da nossa "CARTA MAIOR" CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que existem somente no papel e só para interesse próprio ou para quem tem dinheiro, começa por aí a mandinga, como vc mesmo fala...No Paizeco chamado Brasil, vale quem tem dinheiro ou vc já viu alguma madame rica ou filha de rico ser nem mencionadas em casos de aborto? Pois eu e acredito que ninguém, nunca viu isso por aqui...quando fazem matérias sobre esse caso a mídia sensacionalista só mostra as mulheres pobres, das favelas, periferias, negras etc, etc...sendo que o número de aborto entre as ricas é extremamente maior que a população pobre, mas claro isso ninguém sabe, porque o Paizeco não cumprem em nada essa tal de Carta Da Costa Rica como vc mesmo falou, pois não tratam todos iguais perante a Lei, como tbm tem "NOS PACTOS DE TODAS AS COSTAS, RICA, POBRE etc...como mencionei anteriormente. O direito à igualdade, de que todos são iguais perante as Leis e a discriminação por poder aquisitivo diferenciado e todos os Direitos Fundamentais da CF e de todos Pactos das COSTAS, passou longe e mandou lembrança.
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Isa Bel
4 meses atrás
Lincoln, o pacto só é lembrado, citado e usado para proteger direito de bandidos. Infelizmente para o feto, embrião ou bebê, ele não cometeu crime algum, só deu azar de ser concebido por uma mulher q não quer se previnir ao transar, mas tb não quer engravidar.
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Eduardo Sefer PRO
5 meses atrás
Mais importante que essa questão: Cabe ao STF legislar?
Me recordo que o PSOL intentou essa via por ter fracassado na proposta legislativa.
Ou seja, essa ADIN nada mais é que a tentativa de contornar a democracia. É um atentado contra a própria democracia.
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Carlos Cochinski
5 meses atrás
Data máxima vênia, não vislumbro o STF legislando no presente caso, apenas declarando a inconstitucionalidade parcial dos crimes em comento, pois não se estabelece o momento inicial da vida, que, cientificamente falando, ocorre no terceiro mês, quando o córtex cerebral se forma, dando origens aos pensamentos e sentimentos. do contrario não há vida, assim perde-se o objeto tutelado.
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Rodrigo Schmidt
5 meses atrás
Ao STF não cabe legislar, mas cabe declarar inconstitucionalidade onde há, sem olvidar que é uma corte judiciária democrática.
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Eduardo Sefer PRO
5 meses atrás
Sim, o STF estará legislando neste caso, sem a menor sombra de dúvida.
A CF não traz em seu bojo o momento em que a vida se torna juridicamente relevante. Contudo, o CC, norma infra-constitucional, o faz:
"Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro."
Ou seja, desde a concepção, o que está para nascer tem seus direitosresguardados - e sua mera existência deve ser tutelada.
"Vida", cientificamente falando, ocorre a partir do momento em que há processos de transformação energética química ordenada numa estrutura celular (aka: metabolismo).
A questão do tubo neural diz respeito tão somente à resposta elétrica a estímulos. O tubo neural nada mais é que o SNC em formação.
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Isa Bel
5 meses atrás
Disse tudo Eduardo. Na hora de cobrar o possível 'papai' alimentos gravídicos, reserva de herança, dinheirinho, a concepção vale, e a sementinha já é um ser humano rico em direitos. Na hora da criatura imprevidente resolver que não quer o filho q gerou espontaneamente, por vontade dela pois foi impreidente e ng obrigou-a a ser, aí já não é humano. Ou uma coisa, ou outra. Se o embrião, feto e bebê não são seres humanos, com direito à dignidade da pessoa humana em não ser abatido feito animal, enquanto está em desenvolvimento e precisa de proteção, ele tb não é humano na hora de cobrarem responsabilidade dos possíveis pais. Até parir, a mulher q se vire com o fruto do ventre dela. E digo mais, TODO pai poderá decidir se está preparado ou não para ser pai, obrigando a mulher a abortar se não quiser filhos naquele momento, ou, se ela insistir em tê-los, ele estará legalmente isento de qq responsabilidade, pois optou pelo aborto q será legal. Vamos ser justos com todos? Aprovem o aborto, cobrem de toda a sociedade a irresponsabilidade de dois indivíduos, mas ajustem as leis para que se confirme que o embrião, feto e bebê não é gente. Qq homem pode decidir q não quer ser pai e a mulher q aborte ou se vire, e não há direitos e nem expectativa de direitos até nascer.
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Carlos Cochinski
5 meses atrás
então o STF tem que voltar atrás, quando decidiu sobre o aborto de anencéfalos, ja que algo sem cérebro é pessoa, quanta contradição amigo!
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Isa Bel
5 meses atrás
Algo sem cérebro? A pessoa nasceu com uma deficiência, uma doença q a fará morrer, mas não é menos pessoa q nenhuma outra, como as milhares que nascem com doenças e acabam morrendo. Aliás, revendo meus conceitos, acho q ela é mais pessoa q algumas q dizem q bebês, pq nasceram com deficiência, não são pessoas.
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Eduardo Cereda
5 meses atrás
Aborto é CRIME e assim deve permanecer.
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Philip Carvalho Ferreira Leite
5 meses atrás
Opinar sobre algo tão fundamental pra sociedade sem ter o mínimo de conhecimento sobre o assunto deveria ser crime também! ;/
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Isa Bel
5 meses atrás
Tb acho. Aborto é crime em qq situação. Não obstante, em algumas já aprovaram o abate de seres vivos em desenvolvimento, sem direito à defesa. Já estaria bom, mas não, querem mais. Querem a permissão para abater seres vivos, inocentes, indefesos, em desenvolvimento em qq situação: quando a mulherzinha e homenzinho não se previnem como deveria ser OBRIGAÇÃO de quem não quer filhos, e camisinha aliada a contraceptivos femininos são infalíveis, cada um faz sua parte na prevenção (além de livrar essa galera das doenças), querem a permissão para o q eu chamo de contracepção tardia: a sujeita não queria o filho, mas não aguentou não transar quando não podia pois estava desprevinida (ah, o cio), então, ela fará a contracepção tardia: mata o fruto no ventre dela como se não fosse um ser vivo. Mas vá destruir um ovo de tartaruguinha para ver o q te acontece. O único animal que quer a licitude em matar suas crias, com aprovação de todos e dinheiro público (obrigando todos a participarem dessa nojeira, mesmo não querendo), é o tal ser racional, q chamam de 'humano'.
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Danilo Maia
5 meses atrás
Quanta hipocrisia...rs!!
Podemos observar que a maioria dos comentários são feitos por homens.
Mas vejam bem:
"Só existe aquela mulher que faz o aborto, porque existe aquele homem que não assume a paternidade"!!
Porque criminalizar apenas a mulher se não existe punição para o homem que faz o filho!!!
Mulher não faz filho sozinha e não há que se falar em desinformação quanto a prevenção por parte dos homens!
E quando a assunto é pensão alimentícia ou alimentos gravídicos, a grande maioria dos homens querem escorregar da responsabilidade.
E ainda dizem que a mulher quer viver administrando dinheiro alheio, são preguiçosas...etc
Lembrando também, que todo ser humano é único, o nível de inteligência e consciência são diferentes.
Não existe a hipótese de informar e querer que todos assimilem.
Dizer que a informação está aí para todas e que basta seguir, fechar as pernas, segurar a perereca louca.....tudo isso vale para os homens também!
Cadeia para os homens que fazem filhos e não assumem!!!
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Isa Bel
4 meses atrás
Existe sim Danilo. Basta a mulher, pelo menos, saber quem é o pai, nome, endereço, q dá cadeia para ele se não assumir e pagar. Mas, precisa pelo menos se preocupar com a qualidade antes de 'se deitar' com alguém sem proteção.
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Cristina Furuta
5 meses atrás
Penso que o aborto deve ser descriminalizado no Brasil em consonância com o que já ocorre em todo o mundo. Na América Latina o Brasil é um dos poucos países que ainda criminaliza. A mulher, principalmente aquela hipossuficiente é a mais atingida pela criminalização. As outras, com condições financeiras já realizam viagem ao exterior para se submeter ao aborto legalmente. Vivemos em um país que não dispõe nem dos medicamentos mais básicos à população, quem dera a oferta de camisinhas e anticoncepcionais ou pilulas do dia seguinte de facil acesso. A problemática do aborto começa por ai. Para que o Estado pudesse se manter criminalizando deveria haver mais politicas publicas voltadas às mulheres para que estas realmente pudessem prevenir a gravidez (sim, muitas não sabem, não tem acesso ou não podem comprar tais medicamentos). Conseguir uma cirurgia de laqueadura então.... demora anos! Assim como o homem, a mulher deve ter direito de decidir, e não ter a obrigação de assumir sozinha o ônus de uma gravidez indesejada. Ressalto, as mulheres com dinheiro já abortam de forma segura em países onde o aborto é legalizado. Porque aquelas, menos privilegiadas não podem também ter poder de decisão?
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Ingrid Nunes PRO
5 meses atrás
Desculpa mas qualquer posto de bairro disponibiliza camisinha, e também estes métodos de evitar a gravidez, como injeção e remédios na farmácia, não são de difícil acesso assim, não nos dias de hoje, é simples não faça sexo sem proteção, a criança não tem culpa e nem pediu para vir, é imaturidade e tem que ser criminalizada sim essa conduta!!
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Edu Rc
5 meses atrás
Você acha que o SUS, que não atende nem mesmo o que é emergencial, vai dar conta de fazer aborto?
Além do mais, QUALQUER posto de saúde consegue-se dezenas de camisinha de graça. Há milhares de propaganda falando sobre uso de camisinha, não é falta de informação, mas de responsabilidade.
"Assim como o homem, a mulher deve ter direito de decidir, e não ter a obrigação de assumir sozinha o ônus de uma gravidez indesejada."
-> Recorra à Justiça e o pagamento da pensão será obrigatório pelo homem. Mas caso seja o aborto permitido, como ficará em caso de conflito, caso a mulher queira a criança e o homem não? Ao homem caberá meramente ao pagamento de pensão?
"Ressalto, as mulheres com dinheiro já abortam de forma segura em países onde o aborto é legalizado. Porque aquelas, menos privilegiadas não podem também ter poder de decisão?"
-> Oras, como se isto mudasse o fato de continuar a ser proibido e crime no Brasil caso a rica faça aborto em solo nacional. Como se feito aqui no Brasil a rica não respondesse... Olhando por este lado, eu quero colocar meus filhos em escola britânica e não tenho dinheiro, devo obrigar o Estado a me dar isto, afinal, filhos de rico estudam em Londres, o meu não pode porque?
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Philip Carvalho Ferreira Leite
5 meses atrás
Finalmente alguém com uma observação clara e argumentativa... ufa, voltei a acreditar na humanidade.
Cristina Maria Machado Maia
5 meses atrás
Um resumo bom do tema, bem leve já que li os mais pesados ("medicamente"falando).
https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/06/entenda-como-funcionaoaborto-no-brasileno-mundo.html
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Lincoln Setter
5 meses atrás
Não entendi muito bem essa parte do "assim como o homem", até parece que não é chamado na justiça para reconhecer paternidade e preso se não pagar pensão.
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Os métodos anticoncepcionais não são 100% seguros, então, né, por favor...
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Isa Bel
5 meses atrás
Lincoln, são sim. Alie camisinha (obrigação do ser masculino), com anticoncepcional ou outro método (obrigação feminina) e terá 100% de efetividade. Mas, para isso, vc precisa ter cérebro e pensar e se previnir antecipadamente ao ato. Precisa entender que se não estiver previnida (o) naquela hora, não deve transar, pois não é um animal no cio, é um ser racional e pensante, que sabe q toda ação tem uma consequência q é responsabilidade de quem faz a ação. E não vir depois chorar querendo obrigar milhões de contribuintes, entre eles pessoas q consideram o abate do ser vivo inocente (pq aborto é abate do próprio filho) a pagar, bancar e concordar com essa prática q é uma das coisas mais abomináveis que eu posso pensar: um ser vivo, inocente, dependente, ao invés de ser protegido por aquela q é a pessoa mais especial na vida dele, é justamente abatido feito um animal sarnento, por ela.
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Edu Rc
5 meses atrás
A Lei já é clara sobre o tema. Se os ministros do STF acham que deve mudar, que façam o certo: candidatem-se,
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Responder
Philip Carvalho Ferreira Leite
5 meses atrás
A Lei não é clara não viu...
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Brena Luiza Goes Peres
5 meses atrás
Sou a favor da descriminalização. Ter uma criança não é simplesmente dar a luz, vai muito alem disso! Envolve estrutura familiar, educação, saúde entre outras diversas necessidades, ou seja, não basta ser simplesmente a "favor da vida", falsos moralistas.
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Edu Rc
5 meses atrás
Transar não pode ser apenas prazer é preciso lembrar das consequências e das responsabilidades.
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José Roberto
5 meses atrás
Uma coisa é o que gostaríamos que fosse e outra, o que podemos fazer acontecer.
Seria ótimo que toda criança viesse ao mundo em uma família unida, cercada de amor e tendo acesso igualitário à educação e a saúde.
Seria bom que a humanidade entendesse que sexo não é diversão (isso acabaria com muitos outros problemas) e que filho é responsabilidade. Acho essa posição indiscutível.
Só que não cabe no mundo de hoje e mulheres morrem todos os dias vítimas de clínicas clandestinas e assim, são dois a morrer. Se não podemos salvar duas vidas, salvemos uma. As condições que levam uma mulher a ir em busca do aborto, tem como causa uma sociedade da qual todos fazemos parte. Mudemos essa sociedade antes de simplesmente apontar o dedo em direção a outros.
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Lincoln Setter
5 meses atrás
"Transar não pode ser apenas prazer" Uhmmm gente olha só tem um fiscal de foda aqui.
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Cristina Maria Machado Maia
5 meses atrás
Sr. Edu Rc. Não é assim simples. O assunto é complexo. Vou contar uma história:
Gestante resolve fazer cesárea agendada em clínica particular para também fazer laqueadura de trompas. Entendido que não pretendia mais ter filhos. Cerca de 5 meses após o parto é surpreendida com a descoberta que está grávida de 3 meses!!!!!! Acusa a equipe do parto de ter deixado de fazer a laqueadura. Vive o dilema triste para as mulheres de levar ou não a gestação adiante. Faltou responsabilidade?????? Faltou ação pró ativa para evitar a gestação??? Não. Portanto esta variável da responsabilidade não é um elemento fixo. O estupro , nenhuma mulher quer mas e quando é estupro marital????? Resulta em gravidez indesejada, este marido estuprador tem o direito de opinar????? Enfim nenhuma menina de 9 anos pediu sexo e muito menos entende o que é estar grávida. Assim só o Planejamento familiar, a educação em reprodução e sexualidade pode resolver definitivamente como na Holanda com o menor índice de aborto no mundo e lá pode fazer aborto até a 22 semana!!!!!
Por fim para quem milita neste tema é assustador o que acontece, a quantidade de mulheres pobres que morrem em clínicas clandestinas, deixando orfãos. Ainda pior as sequelas que atingem todas , ricas e pobres, com consequências extremamente custosas financeiramente e socialmente falando.
Veja o link https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/06/entenda-como-funcionaoaborto-no-brasileno-mundo.html
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Rafael Guimarães
5 meses atrás
Ou seja, se dá trabalho, vamos matar.
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Rayan Biava
5 meses atrás
Questões interessantes:
Se a mulher escolhe transar, é obrigada a gestar?
Se o corpo é da mulher deve o Estado ter ingerência sobre as suas escolhas?
Se o feto não escolhe ser concebido, pode ser condenado a não nascer? Ou a viver sem amparo?
Se o feto foi gerado em conjunto (homem e mulher), pode a mulher decidir não seguir com a gestação sozinha?
Se o homem participou da concepção, deve ser obrigado a se sujeitar ao arbítrio da mulher em não querer seguir com a gestação? Ou tem o direito de ver seu filho nascer?
Se a mulher quiser gestar, pode o homem querer abortar? O direito é recíproco?
Sendo escolha apenas da mulher, será ainda assim obrigado ao homem amparar a criança ou não terá o status de "pai"?
Devem haver muitas outras questões que surgirão com a análise desse tema que pode mudar nosso status quo, mas por enquanto pensei nessas. Se tiverem outras, compartilhem.
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Philip Carvalho Ferreira Leite
5 meses atrás
Essa é a única interessante (na minha opinião): "Se o corpo é da mulher deve o Estado ter ingerência sobre as suas escolhas?"
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Cristina Maria Machado Maia
5 meses atrás
Mas são perguntas que se respondem se democráticamente discutimos o tema. Com razões científicas , culturais, financeiras, sociais, até mesmo religiosas. O que importa é que se discuta, que haja diálogo. Posso ser a favor de uma questão das que você fez e não ser de outra. Só vou saber e aprender com o debate, sempre com o amparo das estatísticas sobre o tema. A matemática ainda é uma ciência exata, não permite contestação.
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Isa Bel
5 meses atrás
Rayan a resposta é simples: quando a mulher quer levar adiante a gravidez, aciona o homem e ele é obrigado a pagar, por lei, com risco de ser preso. Inclusive, na gravidez, ela pode pleitear alimentos gravídicos. Então, se liberada a festa do caqui louco: transo sem prevenção, eu e o macho, como animais nos cio, não estamos nem aí, e eu engravido. Então, decido ter o filho. Mas o macho q eu escolhi para transar não quer. Poxa, mas olha o problema: foi aprovado o aborto sem limites pq a mulher pode decidir q não era a hora de ser mãe, apesar de não evitar a gravidez. Bom, por isonomia, esse direito será estendido ao pai, q pode decidir q não quer ser pai naquele momento, então, ou a mulher aborta, ou se vira com a criança, pois a lei isentará o pai de qq responsabilidade já q ele invocou o direito legal dele ao aborto. Simples assim. SE liberarem a festa do caqui com dinheiro do contribuinte (todos, até aqueles para quem isso é um pecado mortal e uma abominação, será obrigado a participar pagando), o pai terá direito a exigir o aborto ou a isenção da responsabilidade, quando não quiser ser pai. O q acontece, é q seria discriminatório só a mãe pode decidir quando quer ou não ter filhos, e ao homem haver a obrigação de aceitar mesmo não querendo. Liberar o aborto é dar direito aos dois participantes indecentes, pai e mãe, de solicitá-lo.
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Daniel Lima
5 meses atrás
Chega a ser engraçado homem querendo dar palpite sobre a descriminalização do aborto, mostrando-se totalmente desfavorável.
Com todo respeito galera, quantos homens "abortam" diversos filhos, abandonando a mãe e a deixando para cuidar do filho sozinho? Tendo que lidar com todas complicações da gravidez (que não são poucas), sem ter uma saída a não ser as inúmeras clínicas clandestinas, sem qualquer regulamentação, em uma evidente afronta à saúde da pública e, especialmente, da mulher?Isso sem falar que somente quem é prejudicado nessa situação são as mulheres de baixa renda, porque não é novidade que quem tem dinheiro, dirige-se facilmente para o exterior e realiza o procedimento de aborto sem qualquer risco.
Então "machadara", vamos colocar a mão na consciência e ter um pouco de empatia com as mulheres, enquanto nós ainda somos livres para poder "abortar" (com o simples pagamento de uma pensão, que quase sempre é insuficiente para ajudar a criança), que elas tenham este mesmo direito.
#DescriminalizeJá
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Responder
Edu Rc
5 meses atrás
Vamos por partes...
A gravidez é resultado de DUAS pessoas e AMBAS devem assumir as consequências da gravidez. O homem que resolver fugir (ou abortar nas letras do comentarista) da responsabilidade pode ser obrigado a pagar a pensão por força da Justiça.
"Ah, mas e se não for encontrado?"
-> AMBAS precisam ser responsáveis e isto inclui a mulher na hora de transar. Se o homem tem a possibilidade de ser covarde (pode colocar outro adjetivo pior, não me importo) e fugir, acho que cabe a mulher escolher melhor com quem divide a vida íntima. A criança é que não pode ser morta por uma mãe que resolveu transar com um completo estranho.
"A caminha furou o remédio não funcionou"
-> Vamos voltar ao tema RESPONSABILIDADE? Se a proteção falhou, a responsabilidade é obrigatória.
Esta pergunta NINGUÉM me responde e gostaria que você respondesse: Caso o homem queira o aborto e a mulher não, o homem está livre de pagar pensão? Ou ao homem cabe apenas o pagamento da pensão?
A rica que faz aborto, comete crime IGUAL a pobre. Pode ser presa IGUAL à pobre... Agora pergunto: você acha que a pobre que faz aborto clandestino hoje, fará onde o aborto? No SUS que não atende nem mesmo a quem precisa de ter a vida salva? Que não atende nem mesmo as pessoas que chegam de EMERGÊNCIA para ser atendido? Você acha que este SUS falido irá fazer aborto como uma rica hoje faz às escondidas? Sério mesmo que você acha isto? Ou ela irá conseguir um financiamento para ir a uma clínica?
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José Roberto
5 meses atrás
Edu
Você já tocou no assunto pensão por diversas vezes quando o foco é o aborto.
Eu vou perguntar: Estando o homem isento de pagar pensão no caso que você propõe, o que muda na sua visão sobre o aborto?
Imagine que inicie-se um outro movimento, o movimento a favor do aborto obrigatório.
Seria uma agressão fazer uma mulher que deseja o filho abortar?
pois é...a mesma agressão sofre a mulher que não deseja o filho naquele momento. Uma invasão de privacidade como nenhuma outra. A privacidade do próprio corpo. Certo ou errado, não cabe a ninguém mais do que a mulher decidir se quer ou não ter um filho. Homem nenhum vai passar por uma gravidez indesejada e portanto, não tem direito a opinar. A única coisa que lhe cabe em um feto, é a cessão de um espermatozoide, que convenhamos, desperdiça milhões todos os dias.
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Estefania Drechsler
5 meses atrás
@ziha
Você por acaso, acredita que assumir a responsabilidade de um filho é equivalente a pagar um valor mensal de mais ou menos R$ 300,00.
E que a questão do aborto se resume se o homem vai ou não pagar a pensão?
A RESPONSABILIDADE de um filho vai além de um misero valor mensal, ela envolve amor, carinho, sacrifício, devoção, entre outras coisas mais.
Pagar uma pensão não está nem perto de ser responsável por um filho, muito menos colocar no mundo uma criança indesejada, mal amada, mal tratada, espancada entre outras atrocidades que vemos por aqui.
Responsabilidade é levantar a noite, é levar a escola, sentar fazer o dever, é segurar a mão, é amar incondicionalmente, e muitas pessoas sabem disso e não se sentem preparadas para tal.
No Brasil temos uma super população, ruas cheias de crianças pedintes, de moleques, de trombadinhas, mas ninguém lembra que eles são filhos ''não planejados'', indesejados, quantos menores cometendo crimes bárbaros, porque seus pais NÃO são responsáveis pelos filhos que colocaram no mundo.
A questão do aborto é de saúde pública, o aborto continuará a ser cometido, agora nos resta pensar se é justo somente a mãe pobre, pague pelo crime, é justo que todos nós paguemos pelos procedimentos médicos, resultantes do aborto mal feito.
É justo com nós, que as pessoas continuem colocando filhos no mundo sem condição de criá-los e nós paguemos isso com nossa carteira, carro, dignidade e vida.
Botar um filho no mundo é o que citastes, gerar um filho e criá-lo é muito mais do que imaginas, crianças postas no mundo mesmo em famílias ricas, se tornam delinquentes.
Então reflita primeiro a diferença de botar um filho no mundo e de criar um filho para conviver no mundo, em sociedade.
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Rodrigo Magalhes
5 meses atrás
Daniel Lima,
Seja coerente, não palpite então.
Não venha com fascismos. Deixe os homens falarem sobre o aborto.
Se você não quer falar, então não fale.
Pois então, se eu bem entendi, você deve saber aonde estão essas inúmeras clínicas clandestinas, já que disse que elas existem.
Deveria você responder pela Omissão de Socorro, art. 135
Então, Danielcharada, coloque a mão na consciência e tenha um pouco de empatia pelas mulheres e por seus filhos, enquanto nós ainda somos livres para poder "importar".
#ChegaDeHomicídio
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Rodrigo Magalhes
5 meses atrás
Edu Rc,
Bem colocado.
Observe que é comum fugir de perguntas importantes.
O argumento deles?
Reduzidos ao desperdício de espermatozoides.
Tragicamente cômico e bizarro.
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Rodrigo Magalhes
5 meses atrás
Estefania Drechsler,
Você não sabe o que significa amor, carinho, sacrifício, devoção, e outras coisas mais.
Para você, amor parece ser aquele negócio chamado indiferença e covardia.
Quem ama não mata.
Quem ama dá sua vida.
Isso é o básico do Amor.
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Isa Bel
5 meses atrás
Ué, pq o pai não participa? Já temos a autofecundação feminina? O pai não pode dizer que não quer ser pai mesmo se a mulher quiser, ou q quer ser mesmo q a mulher não queira? O papel q os aborteiros querem para o homem na sociedade é apenas de doador de esperma e pagador de pensão? Não pode participar das decisões sobre colocar ao filho 'acidental' no mundo ou não? Como os senhores são engraçados.
2
Isa Bel
5 meses atrás
Quanto a não ser encontrado, como a criatura sai liberando geral, sem proteção, para um homem q mal conhece, não sabe nome, endereço, nada? Nesse caso, ficar grávida foi uma benção, pq poderia ficar seriamente doente. Afronta à saúde pública é querer desperdiçar tempo e dinheiro q são ítens escassos na saúde pública, com a irresponsabilidade privada de pessoas, homens e mulheres. Q sejam responsabilizados pelas ações. Todo mundo sabe que toda ação tem uma consequência e é obrigação de quem age, arcar com elas.
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Estefania Drechsler
5 meses atrás
@Rodrigo Magalhes
''Para você, amor parece ser aquele negócio chamado indiferença e covardia.''
Indiferença é você colocar um filho no mundo para ele sofrer, passar fome, miséria, ficar largado na rua, deixar ser abusado sexualmente pelos ''padrastos''.
Covardia é largar um bebê no lixo para morrer de fome e frio, largar num saco dentro do rio, espancar um bebê.
Sei muito bem o que é amar um filho e toda a responsabilidade que possuímos ao colocar um ser humano no mundo e por isso sei que pessoas que não sabem o que é isso não deveriam colocar seres humanos no mundo.
Agora abortar é apenas o ato de tirar um feto, uma expectativa de vida, onde não sabemos se a gravidez irá vingar.
Não é a mesma coisa de deixar um bebê em casa sozinho para sair pra balada, queimar uma criança com um cigarro ou outras coisas mais que ''papais amorosos'' fazem com seus filhos indesejados, afinal não é matar, é só torturar, e segundo você isso é amar afinal deu a vida.
Aborto é realizado em um feto, não em uma criança, tem diferenças, o feto não possui ligação cerebral, não tem sentimentos, não sente dor, não tem nada ali a não ser uma mera expectativa de vida.
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Rafael Guimarães
5 mesesatrás
"Chega a ser engraçado homem querendo dar palpite sobre a descriminalização do aborto, mostrando-se totalmente desfavorável.". Ou seja, para você a mulher engravida sem a participação do homem, né?
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Danilo Maia
5 meses atrás
“Ter ou não ter um filho se situa dentro dessa esfera de escolhas existenciais que uma mulher tem que ter o direito de escolher. Uma mulher não é um útero a serviço da sociedade, que deve deixar uma gravidez crescer contra a sua vontade. Porque isso seria a sua funcionalização, seria você violar a autonomia, transformar essa mulher em um meio para a realização de fins que não são os dela, caso ela não esteja desejando ter o filho”.
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Marina Diniz
5 meses atrás
Isso mesmo Danilo Maia, concordo plenamente com você !
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Rafael Guimarães
5 meses atrás
Argumentação absolutamente estúpida do ministro Barroso. Não pode haver "autonomia" ou "esfera de escolhas existenciais" em relação à vida de uma terceira pessoa.
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Anderson Ferreira
5 meses atrás
Nenhum crime deve ser descriminalizado. Principalmente aqueles que afrontam o direito à vida. Comecemos pelos fetos, depois os anencéfalos, os criminosos, inválidos, os que estão em coma, e finalmente os não ativos, pois não servem para nada. É a coisificação da vida humana, movido pelo egoísmo e narcisismo.
É o fim dos tempos.
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Oswaldo Vieira Guimaraes
5 meses atrás
28-03-2018.
O aborto significa a destruição de um ser que não é o da mulher. Quando o espermatozoide penetra o óvulo, há a concepção. Neste ato temo um novo ser humano, não podendo a mulher, nem ninguém destruí-lo, salvo naqueles casos previstos na lei. O que melhor compra este raciocínio é a figura da inseminação artificial, a inseminação in vitro e a famosa barrida de aluguel. Nesta hipótese é uma terceira pessoa (mulher) que empresta seu útero para que nele seja depositado um óvulo que não é seu, fecundado por um espermatozoide. Neste caso aconteceu que um novo ser recém fecundado penetra em um útero que não é o útero de onde veio o óvulo. Se adotarmos este conceito que o próprio STF permitiu, é o caso de se afirmar: a mulher que cedeu seu útero pode então abortar este feto até as 12 semanas depois de fecundado e que não pertence à mulher que emprestou o útero? Este exemplo, entendo eu, é suficiente para derrubar a tese que possibilita o aborto a qualquer momento após a fecundação. Concluo então que a pessoa (mãe, médico ou quem quer que seja) que abortou praticou crime contra um ser totalmente indefeso.
Oswaldo Vieira Guimaraes
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Maria Gomes
5 meses atrás
Deve ser descriminalizado e tratado como Saúde Pública. O Estado precisa amparar as mulheres/gestantes assim não perderam suas vidas em clinicas clandestinas.
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Monyza Muniz de Sousa
5 meses atrás
O Aborto já é uma questão de saúde pública. O SUS não dá conta de atender dignamente as gestantes em trabalho de parto, imagina as abortantes! Descriminalizar pode causar um efeito dominó na saúde pública, será que nossa população terá um bom comportamento, moral e ética para lidar com sua própria prevenção? Ou o descaso se instalará, abrindo precedentes para um grande número de gestações indesejadas (aumento significativo do aborto) cominado com doenças sexualmente transmissíveis?
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José Roberto
5 meses atrás
Bem, se o SUS não der conta de dores de cabeça, o que faremos? Assumimos a dor como parte da vida?
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Anna Rodrigues
5 meses atrás
Não deve ser criminalizado.
Uma mulher não pode ser obrigada a gerar um filho se não quiser, isso é absurdo, pensamento arcaico.
Sempre escuto pessoas falando "ah é só dar pra adoção". Você acha que uma pessoa que rala pra construir uma carreira, estabilidade financeira vai querer para tudo pra geral um filho pra doar?
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Responder
Isa Bel
5 meses atrás
Se essa pessoa ralou, tem estabilidade financeira, tem carreira, ela é estudada, esclarecida e não justifica a desculpinha esfarrapada q engravidou por acidente. Sabe muito bem como evitar um filho e é obrigação fazer. Agora, dá sem se previnir, no cio, engravida, e depois vem com essa q quer o direito de abater o filho pq não pensou q transar sem proteção engravidava?
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Rafael Guimarães
5 meses atrás
Uma mulher não pode ser obrigada a gerar um filho ou uma mulher está proibida de matar um filho? A questão do aborto diz respeito à segunda hipótese, não à primeira.
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Lincoln Setter
5 meses atrás
Engraçado é ver militante anti aborto pregando pena capital, aplicada pelo estado ainda! KKKKKKK
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Responder
Rodrigo Magalhes
5 meses atrás
Lincoln,
Engraçado é ver alguém confundir um bebê inocente que não merece morrer com um assassino psicopata vagabundo que merece.
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José Roberto
5 meses atrás
É caso de se perguntar, Lincoln, a algumas pessoas que de forma agressiva falam em sangue e em salvar vidas, quantas vidas elas tem salvo nos últimos anos, ajudando famílias e recolhendo crianças das ruas.
Essas mesmas pessoas, falam em obrigação dos pais, mas esquecem que não precisa estar empregado, ter residência, ter condições de criar, inclusive as de cunho educacional, para se gerar filhos.
Falantes, falantes, falantes. Apenas isso e nada mais. No fundo, defendem a causa própria.
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Lincoln Setter
5 meses atrás
"Falantes, falantes, falantes. Apenas isso e nada mais. No fundo, defendem a causa própria." Extamente.
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Lincoln Setter
5 meses atrás
Engraçado é ver o pensamento raso e que não ultrapassa a esquina de que, uma mãe que quer abortar não cria a criança, não da amor, comida, atenção e educação acaba por gerar um assassino psicopata. Isso ai é aborto com alguns passos a mais, só isso.
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Isa Bel
5 meses atrás
Pois é. Vcs querem pena de morte, sem julgamento e sem crime, e sem direito à defesa, ao filho em desenvolvimento de uma mulher de péssimo caráter (por ser abortista). Eu, já prefiro condenar a morte quem é capaz, pode se defender, pode escolher fazer ou não coisas erradas, terá um julgamento e direito à defesa. A diferença está aí. Acho q fica bem clara.
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Rafael Guimarães
5 meses atrás
Engraçado é ver militante pró-aborto contra a pena capital.
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F.A Dos Santos Sousa
5 meses atrás
cá estava eu pensando: "muitas gastam pra conceber e não conseguem; outras economizam o valor do preservativo, engravidam e querem matar". Que coisa, né? As primeiras seriam ótimas mães, as últimas o que seriam?
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Responder
Rodrigo Magalhes
5 meses atrás
F.A Dos Santos Sousa
Perfeito.
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Isa Bel
5 meses atrás
Se fosse justo, abortou, tira o útero pq não dá para confiar uma criança às mãos de uma mulher capaz de ter matado o próprio filho enquanto ainda estava indefeso, desenvolvento dentro dela. Nenhuma mulher é obrigada a ter filhos, mas, se os gerar, matá-los é uma das abominações mais cruéis q consigo pensar. Se uma mulher é capaz de fazer isso com o filho, Deus me livre de chegar perto dela, pq o q ela não faria ao meu, ou a mim?
Sim, o STF estará legislando neste caso, sem a menor sombra de dúvida.
A CF não traz em seu bojo o momento em que a vida se torna juridicamente relevante. Contudo, o CC, norma infra-constitucional, o faz:
"Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro."
Ou seja, desde a concepção, o que está para nascer tem seus direitos resguardados - e sua mera existência deve ser tutelada.
"Vida", cientificamente falando, ocorre a partir do momento em que há processos de transformação energética química ordenada numa estrutura celular (aka: metabolismo).
A questão do tubo neural diz respeito tão somente à resposta elétrica a estímulos. O tubo neural nada mais é que o SNC em formação.
Xxxxx
Disse tudo Eduardo. Na hora de cobrar o possível 'papai' alimentos gravídicos, reserva de herança, dinheirinho, a concepção vale, e a sementinha já é um ser humano rico em direitos. Na hora da criatura imprevidente resolver que não quer o filho q gerouespontaneamente, por vontade dela pois foi impreidente e ng obrigou-a a ser, aí já não é humano. Ou uma coisa, ou outra. Se o embrião, feto e bebê não são seres humanos, com direito à dignidade da pessoa humana em não ser abatido feito animal, enquanto está em desenvolvimento e precisa de proteção, ele tb não é humano na hora de cobrarem responsabilidade dos possíveis pais. Até parir, a mulher q se vire com o fruto do ventre dela. E digo mais, TODO pai poderá decidir se está preparado ou não para ser pai, obrigando a mulher a abortar se não quiser filhos naquele momento, ou, se ela insistir em tê-los, ele estará legalmente isento de qq responsabilidade, pois optou pelo aborto q será legal. Vamos ser justos com todos? Aprovem o aborto, cobrem de toda a sociedade a irresponsabilidade de dois indivíduos, mas ajustem as leis para que se confirme que o embrião, feto e bebê não é gente. Qq homem pode decidir q não quer ser pai e a mulher q aborte ou se vire, e não há direitos e nem expectativa de direitos até nascer.

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