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Thomas Hobbes

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Thomas Hobbes
1. Origem 
Hobbes nasceu em 1588, filho de um vigário que abandonou os filhos aos cuidados de seu irmão, pois havia sido forçado a deixar o comando por causa de uma briga. 
Aos 4 anos de idade começou a ser educado na Igreja de Westpot, e mais tarde passou por mais duas escolas, em seguida aos 15 anos, para Oxford, mas tarde frequentou a universidade nesse mesmo lugar.
 
2. Trabalhos
Hobbes trabalhou como preceptor do futuro conde de Devonshire, William Cavendish, onde também se tornaram grande amigos. Durante uma viagem feita pelo dois, Hobbes verificou que a filosofia de Aristóteles não tinha a mesma influencia, isto se dava pelas pelas descobertas de Galileu e Kepler, que formularam as leis do movimento planetário.
Durante umas terceira viagem ao continente, Hobbes teve um encontro com o matemático e físico Mersenne, e ainda nesse viagem, encontrou com Galileu e Descartes, podendo assim esclarecer suas ideias sobre a Filosofia.
Com o pensamento de que a causa de tudo esta na diversidade do movimento, teve a ideia de escrever seu primeiro livro filosófico. “ Uma curta Abordagem a Respeito dos Primeiros Princípios”.
Em 1640, mudou-se para Paris, onde ficou cerca de onze anos. Procurou o Circulo de Mersenne, e escreveu “Objeções às ideias de Descartes “.
Em 1651, publicou sua melhor obra , o “Leviatã”. Tal livro teria desagradado o rei Carlos ll e a corte inglesa. 
Em 1666, Hobbes sentiu-se ameaçado, pois havia uma tentativa de aprovar no Parlamento, uma lei contra o ateísmo, sendo que a comissão deveria analisar “ o Leviatã. Alei não foi aprovada, mas ele nunca mais pode publicar algo sobre conduta humana. 
3. Suas ideias
Considerado como teórico do poder absolutista em vigor a Idade Moderna, para ele o Estado quem deveria ser a instituição fundamental para regular a relações humanas, segundo suas ideias o homem por si só impele a busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, podendo também agir de forma violenta e egoísta, isto movida pelas paixões. 
Outra teoria é se dois homens desejam a mesma coisa, eles se tornaram inimigos, a igualdade entre os homens gera ambição, descontentamento e guerra. A Paz só será possível quando todos renunciassem a liberdade que tem sobre si mesmo.
“Isso é mais do que consentimento ou concórdia, pois resume-se
numa verdadeira unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa,
realizada por um pacto de cada homem com todos os homens[...]
Esta é a geração daquele enorme Leviatã, ou antes, com toda
Reverencia daquele deus mortal, ao qual devemos, abaixo de Deus 
Imortal, nossa paz e defesa “[...]É nele que consiste a essência do 
Estado, que pode ser assim definida: Uma grande multidão institui a
uma pessoa, mediante pactos recíprocos uns aos outros, para em 
nome de cada um como autora, poder usar a força e os recursos de 
todos, da maneira que considerar conveniente, para assegurar a paz e
a defesa comum. O soberano é aquele que representa essa pessoa”.
(HOBBES,2003,p.130-1,31).
 
Estes seriam alguns dos princípios que justificariam os discursos do poder absolutista. Fica evidente que neste modelo de Estado que desconsiderava a liberdade individualista não haveria espaço para a democracia.

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